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Última noite de palestra no 12º Fórum de Comunicação

A palestra de Atílio Alencar encerrou o 12º Forum da Comunicação. Foto: Pedro Pellegrini - Laboratório Fotografia e Memória.
A palestra de Atílio Alencar encerrou o 12º Forum da Comunicação. Foto: Pedro Pellegrini – Laboratório Fotografia e Memória.

A palestra da última noite do 12º Fórum de Comunicação versou sobre o tema dos movimentos sociais e a mobilização via internet e foi ministrada pelo produtor cultural Atílio Alencar.  Informal, Alencar pediu para não se pronunciar diante do microfone para que, assim, todos pudessem sentir-se mais à vontade no debate de um assunto tão atual.

O palestrante situou historicamente o contexto que deu origem aos movimentos sociais acionados pela internet, refletindo sobre as manifestações ocorridas em junho de 2013 no Brasil e o papel da mídia tradicional e da mídia livre nesses cenários. Para ele, a  forma como a mídia tradicional transmite e repercute os movimentos sociais, se vale de  modos operantes que, geralmente, tendem a criminalizar as ações coletivas, abordando-as de um ponto de vista negativo. “O mês de junho de 2013, foi uma mostra de que a mídia começou do jeito mais convencional ao chamar os manifestantes de vândalos. Mais a diante, perceberam que perdiam popularidade com essa abordagem. Então, a mídia corporativa reverteu o discurso e tentou neutralizar as pautas”, observa ele. Em contraposição, a mídia livre – que na opinião dele se difere da chamada mídia independente – é orgânica nas coberturas porque narra de dentro do acontecimento. Isto é um marco no modo de fazer jornalismo, enfatiza.

O produtor alertou  ainda para o lugar das redes sociais no cotidiano dos usuários. “Tudo o que você falar nas redes sociais, em algum lugar estará arquivado”. Por outro lado, enfatiza que o problema não é a ferramenta usada e sim o como ela é usada.

Contundente, Alencar provocou questionamentos pertinentes e provocou o interesse dos alunos e professores, referentes às suas perspectivas expostas.

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A palestra de Atílio Alencar encerrou o 12º Forum da Comunicação. Foto: Pedro Pellegrini - Laboratório Fotografia e Memória.
A palestra de Atílio Alencar encerrou o 12º Forum da Comunicação. Foto: Pedro Pellegrini – Laboratório Fotografia e Memória.

A palestra da última noite do 12º Fórum de Comunicação versou sobre o tema dos movimentos sociais e a mobilização via internet e foi ministrada pelo produtor cultural Atílio Alencar.  Informal, Alencar pediu para não se pronunciar diante do microfone para que, assim, todos pudessem sentir-se mais à vontade no debate de um assunto tão atual.

O palestrante situou historicamente o contexto que deu origem aos movimentos sociais acionados pela internet, refletindo sobre as manifestações ocorridas em junho de 2013 no Brasil e o papel da mídia tradicional e da mídia livre nesses cenários. Para ele, a  forma como a mídia tradicional transmite e repercute os movimentos sociais, se vale de  modos operantes que, geralmente, tendem a criminalizar as ações coletivas, abordando-as de um ponto de vista negativo. “O mês de junho de 2013, foi uma mostra de que a mídia começou do jeito mais convencional ao chamar os manifestantes de vândalos. Mais a diante, perceberam que perdiam popularidade com essa abordagem. Então, a mídia corporativa reverteu o discurso e tentou neutralizar as pautas”, observa ele. Em contraposição, a mídia livre – que na opinião dele se difere da chamada mídia independente – é orgânica nas coberturas porque narra de dentro do acontecimento. Isto é um marco no modo de fazer jornalismo, enfatiza.

O produtor alertou  ainda para o lugar das redes sociais no cotidiano dos usuários. “Tudo o que você falar nas redes sociais, em algum lugar estará arquivado”. Por outro lado, enfatiza que o problema não é a ferramenta usada e sim o como ela é usada.

Contundente, Alencar provocou questionamentos pertinentes e provocou o interesse dos alunos e professores, referentes às suas perspectivas expostas.