A série de reportagens “Santa Maria: desenvolvimento desordenado e alternativas sustentáveis” traz o olhar e a preocupação com os rumos de uma cidade que se desenvolve desordenadamente. Ela foi produzida por acadêmicos do curso de jornalismo do Centro Universitário Franciscano, dentro da disciplina de Jornalismo Especializado II, que traz como proposta aprofundar a apuração de temáticas sobre ciência, desenvolvimento e cidadania.
As reportagens mostram uma Santa Maria que cresce e sofre com problemas típicos das grandes cidades, mas que também tem espaço para experimentar saídas sustentáveis.
As reportagens das duplas Ariéli Ziegler e Franciele Farias e de Adriély Escouto e Renata Medina se complementam ao tratarem do caos no trânsito, da dificuldade de buscar soluções alternativas e evidenciando que, ainda assim, há quem insista em transitar de modo menos agressivo ao ambiente e ao convívio com o outro.
A cidade sofre também com as 189 toneladas de resíduos que produz diariamente e com um sistema de coleta pouco satisfatório. Santa Maria “ganhou” um aterro sanitário, o “lixão da Caturrita”, explorado de modo empresarial. No entanto, a cidade está longe de conhecer como realmente funciona o aterro, e mais longe ainda de ter uma população educada ambientalmente. É o que discute a reportagem de Tiéle Abreu, Laura Gross e Thaís Hoerlle.
Por outro lado, Santa Maria é uma área de pesquisas e descobertas paleontológicas. Daiane Spiazzi e Rodrigo Lorenzi mergulham no campo, buscando explicar porque não se pode reduzir o conhecimento apenas aos populares dinossauros, e convidam o leitor a um passeio no tempo.
A cidade também é alvo de alternativas bem sucedidas. É o que se pode constatar na reportagem de Naiôn Cursino, Roger Bolzan e Robson Roatti Brilhante que foram buscar iniciativas de reaproveitamento das águas.
Aos internautas leitores da ACS, uma boa viagem por Santa Maria.