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Bruna Germani

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Atraso e lágrimas. Foto: Eveline Grunspan. Laboratório de Fotografia e Memória.
.Foto: Eveline Grunspan. Laboratório de Fotografia e Memória.

No Conjunto III do Centro Universitário Franciscano houve apenas uma candidata atrasada. Devido ao trânsito, Andressa dos Santos, auxiliar de educação infantil, chegou após o horário marcado para a realização da prova, ao vir do bairro Camobi. A vestibulanda prestaria prova para o curso de pedagogia. “Estou decepcionada por não chegar a tempo” frustra-se Andressa, 23 anos.

Movimento calmo na entrada do Conjunto II , na rua Silva Jardim. Foto: Eveline Gruspan. Laboratório de Fotografia e Memória.
Movimento calmo na entrada do Conjunto II , na rua Silva Jardim. Foto: Eveline Gruspan. Laboratório de Fotografia e Memória.

O movimento estava calmo na entrada do conjunto II, à rua Silva Jardim no início desta manhã.

O técnico em mecânica, Thomas Oliveira Sanfelice, tenta pela segunda vez realizar a prova. Nesta edição do vestibular vai tentar vaga no curso de história, mas diz que não teve uma  preparação exclusiva para a busca da aprovação. “Acredito que a prova vai ser, relativamente, fácil”, despreocupa-se o estudante de 24 anos.

Já Pedro Trost, 18 anos, é estreante em vestibulares e teve um ano de preparação. O jovem busca uma vaga no curso de engenharia de materiais e se passar no concurso espera gostar do curso. “Quero muito me identificar com o que eu escolhi e também acho que a prova estará difícil em razão do curso de medicina”, afirma.

O estudante Miguel Foggiato, também candidato para o curso de engenharia, concorda com Trost na afirmação de que a prova estará mais difícil devido à seleção dos vestibulandos de medicina. “É o primeiro ano que tento e quero, caso passar, que as aulas sejam exigentes”, declara Foggiato de 16 anos.

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Construção da capela universitária no Campus III do Centro Universitário Franciscano. Foto: Ticiana Leal – Laboratório de Fotografia e Memória.

A capela universitária, que comportará 430 lugares sentados, é a nova construção no Conjunto III do Centro Universitário Franciscano. Segundo a Pró-reitora de Planejamento, Irmã Inancir Pederiva, a expectativa para a conclusão da obra de 2391m² é 27 abril de 2015, data em que a instituição comemora seus 60 anos.

Desde 2011, o projeto da capela estava sendo pensado e em 2013 começou a se concretizar a obra, que contempla também uma área coberta para lazer, convivência, eventos e momentos culturais e, ainda, a garagem no subsolo. Uma passarela que ligará os prédios 13 ao 16 para proteger os estudantes em dias de chuva e muito calor, também está sendo erguida.

A construção da capela possui dois objetivos, conforme a irmã Inacir. O primeiro é possuir um espaço próprio para a realização das celebrações eucarísticas, momentos de orações, missas festivas dos cursos e datas festivas do estabelecimento de ensino. O outro é ampliar a área de convivência dos acadêmicos. “Os cursos que quiserem fazer uma celebração eucarística terão o lugar disponível e depois podem sair pra confraternizar”, confirma a irmã.

A arquitetura do oratório mantém as bases da identidade religiosa, cujos vitrais confeccionados em São Leopoldo foram idealizados pela professora Salete M. Marchi e sua equipe. “Gostaria que ficasse pronta para o aniversário de 60 anos da unifra, no próximo dia 27 de abril . Faremos de tudo para que esteja finalizado até lá”, garante a pró-reitora.

Alunos e professores estão na expectativa para conhecer as instalações da construção. A área do térreo da obra será destinada à imprensa já na cobertura do vestibular de Verão, no próximo dia 02 de dezembro.

 

O projeto “Reciclagem de embalagens plásticas na calçada ecológica” é uma iniciativa de sustentabilidade e está disponível para visitação no Pavilhão da Inovação e Empreendedorismo durante a Multifeira de Santa Maria , a Feisma 2014, que acontece de 1º a 9 de novembro no Centro Desportivo Municipal.

Segundo a Secretaria de Comunicação e Programação Institucional, a pedra da calçada é feita de um material antiderrapante, combinado a areia, brita e plástico derretido a 450° C. Os estudantes indicam que o custo do material seria de R$ 0,35 o quilo, enquanto o mesmo peso em cimento custa R$ 2,90. As pedras seriam produzidas no formato da letra “L”, para que a água da chuva possa escorrer diretamente ao solo, ao contrário das calçadas comuns. Isso também faria com que as árvores pudessem crescer normalmente, ao contrário do que acontece hoje, quando as raízes danificam o pavimento urbano.

As alunas do curso Técnico em Administração do Senac Santa Maria, Ana Elisa Vieira e Patrícia Curtis, contam que a ideia da calçada surgiu depois que o grupo assistiu a uma reportagem norte-americana sobre asfaltos feitos de pneus reciclados. Os primeiros testes foram feitos com garrafas PET e canudinhos, mas as sacolas plásticas foram adotadas para a produção da calçada.

. “O que falta, na verdade, é dar educação ambiental às pessoas. Alguns jogam lixo na rua sem pensar onde ele vai parar depois”, diz Patrícia. A calçada ecológica está à procura de patrocinadores, pois para pôr o projeto em prática o custo é alto.

desing de modaComeçam hoje as inscrições (vão até o dia 30) para o primeiro Momento Acadêmico do Design de Moda que acontecerá no sábado, dia 1º novembro.

A Coordenadora Geral, Maria da Graça Portela Lisbôa garante que “o encontro será de aprendizado, reflexões sobre a moda e interações com os alunos e palestrantes”. Moda e identidade, moda e gênero e recorte da moda atual na Itália serão alguns dos temas abordados no encontro. Para finalizar, haverá uma “mesa redonda” com profissionais do mercado santa-mariense, com a mediação da professora Daniela Hinerasky.

O evento será realizado no Salão Acústico, campus III do Centro Universitário Franciscano. As inscrições custam R$ 10. Mais informações no link.

Acompanhe a programação:

Manhã
9h – Abertura e palestra: “Moda, Memória, Identidade” – com Renata Fratton/SENAC
Coordenação: Profª. Maria da Graça Portela Lisbôa – Centro Universitário Franciscano

10h30min às 10h45min – Intervalo

10h45min – Palestra: “Não se nasce com um gênero, nos vestimos para ter um”, com a profª. Dra. Nikelen Witter – Centro Universitário Franciscano
Coordenação: Profª. Daniela Aline Hinerasky – Centro Universitário Franciscano

12h – INTERVALO PARA ALMOÇO – Almoço por adesão a R$ 6,00 na Cantina da UNIFRA – Prédio16

Tarde
14h – Palestra: “Recortes da Moda” – Prof.ª Drª. Daniela Aline Hinerasky – Centro Universitário Franciscano
Coordenação: Profª. Elza Hirata – Centro Universitário Franciscano

15h15min às 15h45min – Intervalo

15h45min – Mesa-redonda: “Moda e Mercado”
Integrantes:
Profª. Renata Fratton – Professora SENAC/RS
Paula Pfeifer – Escritora e Blogueira – Santa Maria/RS
Raul Dotto – Proprietário e Diretor Criativo da Cabra-Montez
Celso Lago – Proprietário da Práxis Active Sports – Santa Maria/RS
Fátima Pozzebon – Proprietária da Rocka – Santa Maria/RS

Coordenação: Profa. Daniela Hinerasky – Centro Universitário Franciscano

17h – Encerramento – Profª. Maria da Graça Portela Lisbôa – Coordenadora do Curso Superior de Tecnologia em Design de Moda

Ação da Rádio Atlântida. Foto: Eveline Grunspan - Laboratório de Fotografia e Memória.
Patrícia Mota e a ação da Rádio Atlântida. Foto: Eveline Grunspan – Laboratório de Fotografia e Memória.

A Rádio Atlântida elaborou para a 4ª Mostra das Profissões uma ação para divulgar o curso de Medicina. Foram distribuídas máscaras em diferentes modelos –  coelho, linguinha e boca de palhaço – todos com sorrisos.
A executiva de eventos da Rádio Atlântida, Patricia Mota, explica: “foi uma ideia de colocar o sorriso nos profissionais da área da saúde, porque passam a maior parte do tempo das consultas com máscara e não vemos os sorrisos dos médicos”, explica.
Segundo Patricia, essa ideia já vem acontecendo em outros hospitais do país, então trouxeram para Santa Maria também. A ação é para o curso de Medicina e para os outros cursos da área de saúde. Mas todas as outras que não têm relação com a saúde e  que quiserem pegar as máscaras, podem ficar à vontade. “Colocamos as máscaras à disposição do público geral”, divulga.
A médica e coordenadora do curso de Medicina, Leris Bonfanti Haeffner, esclarece que para ela a máscara possui dois sentidos: “o da proteção, que você usa para se proteger e proteger o próximo e, também, o sentido dos médicos da alegria tem que ser levado para os médicos também”.

 

Montagem da 4ª Mostra das Profissões do Centro Universitário Franciscano. Foto: Eveline Grunspan - Laboratório de Fotografia e Memória.
Montagem da 4ª Mostra das Profissões do Centro Universitário Franciscano. Foto: Eveline Grunspan – Laboratório de Fotografia e Memória.

Amanhã, 17 de outubro, começa a 4ª edição da Mostra das Profissões que acontecerá no campus III do Centro Universitário Franciscano. Hoje, 16, começou a montagem dos estandes no pátio e prédio do campus.

A Mostra abre a partir das 9h às 20h para que todos possam conhecer a instituição e acompanhar as atrações preparadas pelos cursos para receber os alunos que farão parte da instituição futuramente.

“Conheço pessoas que já vieram para a Mostra outros anos e disseram que estava muito bom. Espero que este ano supere as expectativas”, elogia Joiciellen da Silva, acadêmica de Design de produto.

A novidade deste ano é a Experiência Universitária, um programa de visitações pela Unifr que acontece antes da Mostra. A passagem dos alunos foi voltada para estudantes do ensino médio de cursinhos preparatórios pré-vestibulares e ocorreu no período de 22 de setembro a 03 de outubro.

Mais informações no site!

O dia do professor comemorado hoje, 15 de outubro, é um dia de excelência. Professores ajudam a desenvolver habilidades e têm  maior papel social no exercício de suas profissões. O professor deixou de ser visto como o detentor de saber e foi reconhecido como um mediador que proporciona a circulação do conhecimento dentro da sala de aula.

A criação desta data, segundo o Wikipédia, é em virtude de D. Pedro I, em 1827, ter decretado que toda vila, cidade ou lugarejo do Brasil, criasse as primeiras escolas primárias do país, que foram chamadas de “Escolas de Primeiras Letras”, através do decreto federal 52.682\63.

Algumas professoras do Centro Universitário Franciscano deram seus depoimentos referentes às suas escolhas de profissão e o contemplar o ensino:

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Círia Moro – professora do curso Design. Foto: Ticiana Leal – Laboratório de Fotografia e Memória.

“Gosto de ensinar, minha formação foi em artes plásticas na Universidade Federal de Santa Maria e desde nova tive gosto pelo ensino. Me preparei para isso, fiz curso de bacharelado, fiz licenciatura e mestrado pensando que um dia eu poderia passar o conhecimento que eu tenho para outras pessoas. E é maravilhoso ver que um aluno entende ou que tenha essa percepção de quando ajudamos. Ainda mais eu que trabalho com disciplinas que fazem parte da sensibilização, com criatividade. É um ganho quando percebemos que o aluno aprender o que transmitimos”, considera Círia Moro, professora do curso de design.

Símbolo do curso Serviço Social.

“Queria fazer serviço social, foi toda uma escolha. Acredito que seja influência do tempo de infância, porque meus professores do ensino fundamental ou primário (como era na época) foram pessoas que me marcaram profundamente. Sempre tive muita facilidade de relacionamento, sempre gostei muito de trabalhar com pessoas e desde os 19 anos ministro aulas. Ao ver os alunos aprenderam o que transmito me deixa muito feliz, mas também muito frustrada. Hoje vejo que as coisas estão mudando tão rapidamente que o aluno não tem mais consciência do que é serem alunos, eles não tem comprometimento. Amo o que faço, mas confesso que me sinto frustrada de ver esse descomprometimento, a facilidade com o que tudo acontece”, desabafa Nice de Neves Miranda, professora do curso serviço social.

 

Luciana Carvalho - professora do curso Jornalismo. Foto: Ticiana Leal - Laboratório de Fotografia e Memória.
Luciana Carvalho – professora do curso Jornalismo. Foto: Ticiana Leal – Laboratório de Fotografia e Memória.

“Primeiro queria ser jornalista pela escolha racional, mas no ensino médio fiz magistério. Meu pai incentivou muito a ser professora, porque eu já iria ter uma profissão caso não pudesse pagar a faculdade e pudesse trabalhar. Fiz, então, o magistério, estagiei, mas nunca tinha trabalhado como professora. Vim para Santa Maria, fiz vestibular para jornalismo e passei. Na faculdade descobri a pesquisa e tinha vontade de fazer parte da docência. Fui para o mercado, trabalhei, mas nunca esqueci essa vontade. O tempo foi passando e eu não tinha oportunidade, não tinha tempo porque o mercado absorve e quando fui para São Gabriel e fiquei mais perto daqui de novo, sempre ficava em contato com antigos professores da faculdade para saber quando que ia ter mestrado em comunicação em Santa Maria. Quando abriu, fiz a seleção a primeira vez e não passei e segui trabalhando. Em 2009 surgiu a oportunidade de eu fazer como aluna especial no mestrado e fiquei mais próxima a realização do sonho de dar aula. Queria sair do mestrado e ministrar aulas de imediato, mas não deu e segui no mercado. Quando abriu vagas para seleção de professores na unifra, eu passei e se realizou o que eu queria. Ensinar é um aprendizado também. Jornalismo é uma das únicas profissões, claro que todas, mas a comunicação não tem como fugir, tem que estudar, por mais que tu continue com aquela disciplina por um tempo, cada semestre e alunos são diferentes e o mundo está mudando”, conta Luciana Carvalho, professora do curso jornalismo.

Maria Suzeti Velozo Mesquita - professora do curso Design de Moda. Foto: Ticiana Leal - Laboratório de Fotografia e Memória.
Maria Suzeti Velozo Mesquita – professora do curso Design de Moda. Foto: Ticiana Leal – Laboratório de Fotografia e Memória.

“Minhas experiências como professora foram sempre felizes e gratificantes. Sou professora em função da minha formação de moda. Entrei no segundo semestre e trabalho com modelagem e gosto da minha escolha. Toda vez que venho dar aula, venho feliz. Uma das características que é interessante é ‘cada dia é diferente do outro’ , porque são muitas pessoas, alunos de várias idades, muitos jovens, profissionais também e isso nos desacomoda. Encontramos universos diferentes com esses alunos e é enriquecedor. Programamos o conteúdo de aula, mas o interessante mesmo é o não saber o que vai acontecer durante a aula. Transmiti-los informações também é um aprendizado. As coisas que eu proponho  ou vai ser montado, isso também é uma busca pelo aprimoramento de como passar esse conhecimento. Me dou conta de que devo ser sempre melhor nesse aspecto de aprimorar que é diferente do fazer”, explica Maria Suzeti Velozo Mesquita, professora do curso design de moda.

 

DSC_0011Empreendedorismo foi o tema da palestra da primeira noite, 1º de outubro, do XVIII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE). O bate-papo foi conduzido pelo administrador Lissandro Dorneles Dalla Nora. O palestrante dialogou com estudantes de diversas áreas e os encaminharam definições de “ideias”.

Nora define empreendedor como elaborador de ideias, “criar algo que não existe ou algo que dê rentabilidade”. “Precisamos que os brasileiros e os alunos que estão na faculdade gerem novas oportunidades, tenham ideias, pensem nas possibilidades de ter o próprio negócio que empreendam e modifique a realidade econômica e social”, explica o administrador.

No início, a internet era vista, pelo administrador, como um problema que mais atrapalhava do que ajudava. “Hoje nos novos negócios percebe-se que a internet é um dos maiores aliados e quebra barreiras de possibilidade de estarmos inseridos no mundo de uma forma geral, captar e abduzir informações e testar se as ideias tem mercado. A internet é uma das grandes aliadas dos novos empreendedores”, garante Nora.

Divulgação do XVIII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE).
Divulgação do XVIII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE).

Amanhã começa o XVIII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE) cujo tema é: Ciência e interação pela vida.

A realização do evento será no Centro Universitário Franciscano, no campus I, II e III, nos dias 1, 2 e 3 de outubro. Os objetivos da cerimônia é proporcionar discussões e compartilhamento de experiências em torno do tema e integrar as ações desenvolvidas em Ensino, Pesquisa e Extensão no âmbito acadêmico e na comunidade.

Acompanhe a programação do SEPE.