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Elizabeth Lima

Elizabeth Lima

O Centro Universitário Franciscano está com inscrições abertas para o vestibular de verão 2018 até o dia 3 de novembro, mas o próximo dia 11 de outubro é a data final para pagar a taxa de inscrição com desconto. Até essa data pode-se pagar R$ 60,00, posteriormente o valor da inscrição será de R$ 100,00.

Lembrando que estão sendo ofertadas 1.355 vagas em 32 cursos de graduação e a prova será no dia 27 de novembro, no período da tarde.

Tainan em estúdio.

Tocando violão e cantando no calçadão da Praça Saldanha Marinho há dois anos , o músico Tainan Guazina, é conhecido como o menino do calçadão. Ele tem 25 anos e cursa bacharelado em Música e Tecnologia UFSM e conversou com a ACS. Sobre suas influências musicais, Tainan cita primeiramente  o cantor Irlandes Glen Hansard que também começou tocando nas ruas, além de artistas mais conhecidos, como Ed Sheeran, Bruno Mars, Adele, cujas musicas compõem seus repertório.

No ano de 2016, o músico começou uma campanha pela internet para arrecadar fundos e comprar equipamentos que o ajudariam na faculdade e também a gravar seu primeiro álbum chamado “Calçadão”. As pessoas aderiram e ele conseguiu o valor necessário . Atualmente o álbum está sendo  gravando com os produtores Leandro Carvalho e Diego Zanini do Loop Studio Santa Maria, com o término das gravações está previsto para dezembro próximo. Recentemente, Tainan fez duas edições “Do calçadão à Vila Belga” onde tocou todo o repertorio de seus dois anos de rua, contando com   participações de amigos músicos, cujos trabalhos admira.

Ele também tem conquistado um grande número de views tocando no centro da cidade, o que  antes não conseguia nas redes sociais porque não postava nada em nenhuma página. Hoje possui a página  Tainan Guazina https://www.facebook.com/contatotainanguazina/ que abriga o projeto ativo  chamado #PEQUENASCANÇÕES. São videos reduzidos de músicas,  postados de segunda a sexta, e nos quais ele canta músicas de um artista por semana.Com três semanas de projeto, a página já ruma para as primeiras 1000 curtidas. Em breve, Tainan irá começar dois projetos exclusivos no calcadão, ainda não divulgados oficialmente e que também estarão em seu canal no Youtube.

Desde às 07 horas da manhã da última segunda-feira, dia 18, alunos ocuparam a frente do prédio da antiga reitoria da Universidade Federal de Santa Maria, na rua Floriano Peixoto, 1184. O motivo da mobilização foi um ataque racista ocorrido na sala do Diretório Livre do Direito (Diretório Acadêmico do Direito da UFSM). Frases como “Fora Negrada” e “O lugar de vocês é no tronco” foram escritas junto aos nomes de dois alunos afrodescendentes do curso de Direito.

Manifestação contra o racismo em frente à antiga reitoria da UFSM. Foto: Juliano Duarte/LabFEM

Não foi o primeiro caso deste tipo de agressão no local. No mês de agosto apareceram símbolos suásticas nazistas, que motivaram outro ato de repúdio e denúncia por parte do diretório e, também, da professora Rosane Leal do grupo de Direito Institucional. No entanto, nada foi descoberto até o momento.

A estudante Isabella Gutierres, 19 anos, que cursa o 4º semestre de Direito, uma das organizadoras do movimento, afirmou que diante deste novo acontecimento foi decidido tomar atitudes mais drásticas. Sendo assim, o protesto tem o objetivo de reunir estudantes afros de todos os cursos da instituição para impedir que o delito caia no esquecimento.

Isabella ainda disse que o sentimento é de “espanto por alguém se sentir confortável em fazer uma coisa assim em uma universidade federal”. E complementou, expressando que o sentimento dentre os alunos é de medo e que tomaram tais atitudes como ameaça.

Utilizando de panfletagem, intervenções artísticas, faixas, e até mesmo passando em salas de aulas de outros cursos – onde foram apoiados pelos professores-, os alunos queriam chamar a atenção e juntar forças para continuar denunciando, mobilizando e cobrando justiça.

Houve também um “trancaço” de uma hora na rua Floriano, onde de 15 em 15 minutos, carros eram liberados. Os organizadores contam que no inicio os motoristas se mostravam impacientes, mas que depois da panfletagem e conversas as reações mudavam completamente. Tudo ocorreu de maneira pacifica. Muitos passantes também paravam, pediam para tirar fotos e declararam apoio ao movimento.

Camila Cassiano Dias, 23 anos, no 9° semestre de Direito, também da organização, garantiu que suas exigências são estruturais e buscam demarcar o espaço dentro da instituição. Dentre elas estão uma melhor preparação dos professores para tratar o racismo, a possibilidade de cotas no Pós- Direito e, principalmente, a expulsão do culpado pelas manifestações racistas, quando for descoberto. O caso foi reportado à policia que já estava monitorando a situação desde o aparecimento das suásticas.

 

Realidade virtual e games são atração no stand da Unifra. Fotos: Jessica Marian, LabFeM.

O stand da Unifra localizado no shopping praça nova tem atraído um público bastante variado e empolgado com a possibilidade de estar mais próximo da instituição. É o que conta a turismóloga Tayná Dalcin que divide com as colegas Jamylle Lima, assessora de comunicação, e Laíse Chaves responsável pelo eventos culturais da Unifra o trabalho no Stand. Foi a direção do shopping quem fez a proposta para a instituição  participar e que, após negociações, aceitou e convocou o curso de Arquitetura e Urbanismo  para a confecção do espaço planejado e montado em 15 dias, utilizando apenas materiais sustentáveis como madeira de reflorestamento.
O local que ficará aberto durante todo o mês de setembro, com possibilidade de permanecer também em outubro, tem recebido visitantes entusiasmados, professores oferecendo ajuda, pais de alunos, ex-alunos e inúmeras pessoas da comunidade em geral, que vem parabenizar a instituição pela conquista de se tornar Universidade. Segundo Tayná, isso supera todas as expectativas e torna possível perceber o quão respeitada e considerada a Unifra é dentro do cenário de Santa Maria. Dentre os visitantes vestibulandos os focos das visitas tem sido informações sobre o vestibular e também sobre os novos cursos ofertados, em especial, 0 de Radiologia.
No espaço pode-se encontrar materiais e trabalhos produzidos por estudantes de vários cursos. Tais materiais passam por rodízios todas as quintas-feiras, sendo substituídos por outros. Existe também um game de realidade simulada em que os visitantes podem “caminhar” por um dos conjuntos da instituição e testar seus conhecimentos nos cursos disponibilizados, além de um óculos de realidade virtual através dos quais se pode percorrer os espaços do Conjunto I da universidade.
A partir do próximo sábado, dia 16, alunos dos cursos de Fisioterapia,Medicina, Psicologia, entre outros irão até o local e farão algumas ações surpresa de integração com os presentes. O horário de funcionamento é das 10h às 22h.

A marcha pela educação pública que estava programada para acontecer na tarde de hoje, dia 14, a partir das 16 h, na praça Saldanha Marinho, foi adiada em função do mau tempo. A informação foi divulgada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) ao declarar também que uma nova data será marcada e que mais informações irão chegar a qualquer momento.

A marcha foi organizada como uma parceria entre DCE, , União Estadual dos Estudantes (UEE Livre) , Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS) , Associação dos Servidores da UFSM (ASSUFSM), Sindical dos Docentes da UFSM(SEDUFSM), cursos pré-vestibulares e os coletivos estudantis devido ao dia de mobilização nacional por direitos e contra os retrocessos.

Na próxima sexta-feira, dia 15, a UFSM recebe o “Seminário Educação Sem Machismo”

O evento que ocorrerá das 8:00h ás 11:00h é um projeto da  Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa com instituições ao combate ao machismo e a promoção da igualdade.

Tendo como público alvo os docentes, esse seminário terá como objetivo principal incentivar e preparar os presentes para que realizem oficinas e aulas com as temáticas machismo e desigualdades de gênero, afim de desconstruir estereótipos e fomentar o empoderamento desde a infância, garantindo a equidade no ambiente de ensino e o respeito ás escolhas de cada um.

O seminário terá como palestrantes a Professora do Centro de Educação da UFSM, Valeska Fortes de Oliveira, a representante do  Diretório Central de Estudantes (DCE),  Laila Toledo, e a deputada Manuela d’Ávila que também é Procuradora Especial da Mulher da Assembleia Legislativa e organizadora original do evento.

A entrada é gratuita.

Iniciam na próxima sexta-feira, dia 08, o XV ENEC – VII ELAC 2017  (Encontro Nacional e Latino-americano de Estudantes de Comunicação). O evento que terá três dias de duração ocorrerá na da Sede UNAM (Universidade Nacional de Misiones) da cidade de Posadas, na Argentina e terá como titulo “AMÉRICA LATINA ATÉ A RAIZ”

 A abertura será dia 08, ás 14:00 com um Painel Central de duas horas de duração, com o título “Comunicação na tríplice-fronteira – Poder e violência dos meios de comunicação: Golpe midiático na América Latina. Regulações e legislações do quadro de meios de comunicação.”

No sábado, 09, ás 10:00 da manhã,  ocorrerá o painel de educação e comunicação com lançamento da campanha Nacional pela Educação Pública.

Durante os três dias o evento contará com mesas simultâneas trazendo temas como; mundo do trabalho, de experiencias estudantis, além de apresentação de projetos de extensão, e oficinas de produção jornalística.

No domingo, 10, ocorre ás 11:00, o Painel Central- “O comunicador como articulador social: A disputa pelo perfil profissional de nossa disciplina. Do ser técnico ao ser articulador na comunicação. Comunicação para o desenvolvimento e planejamento. De que precisam as organizações dos comunicadores sociais?”

O encerramento está programado para ás 15:00 do domingo.

Público assiste ao filme exibido
Foto: Juliano Dutra

A AFAB e  Espaço Nise da silveira realizaram na tarde de hoje, 31, mais uma edição do CineMental, evento que ocorre na sala 315 do Antigo Hospital Universitário, na última quinta de cada mês. O filme escolhido para essa tarde foi “Hoje eu quero voltar sozinho”.
O estudante Igor Sastro Nunes, 20 anos, que cursa o 5 semestre de Serviço Social na UFSM e é um dos organizadores do projeto,contou um pouco sobre seu surgimento e organização.

ACS – O que exatamente é a AFAB e qual seu propósito?
Igor- É uma extensão da UFSM que já funciona há vinte anos, e serve como  espaço de acolhimento pra pessoas que tem algum tipo de sofrimento psíquico. Nela se desenvolvem um grupo terapêutico, familiar, além do grupo de cinema.

ACS – E o espaço Nise da Silveira?
Igor–  É uma extensão da AFAB que nasceu para articular com a rede de saúde mental de Santa Maria e expandir a AFAB. Criado há dois anos é o promotor do CineMental.

ACS –Como surgiu o projeto CineMental?
Igor– A psiquiatra do HUSM, Marta Helena Noal sempre teve essa vontade de trabalhar com cinema e saúde mental, e certo dia em conversa comigo e com o psicólogo Dione Lemos ela comentou a ideia e pensamos em idealizar o CineMental, posteriormente a psicóloga Letícia Chagas se juntou ao projeto.

ACS – Quantos filmes já foram exibidos?
Igor- Já exibimos dezessete filmes.

ACS – Qual é a média de público?
Igor- Varia entre 12 e 30 pessoas, mas já tivemos público de 60 pessoas.

ACS – E a escolha do filme de hoje “Hoje eu quero voltar sozinho”, como foi?
Igor– Esse filme foi indicação minha, por conta do mês da diversidade em que os espaços em geral tem debatido essa temática.

ACS- E como ele se encaixa no espaço?
Igor- Questão da deficiência ligada á sexualidade e a saúde mental, pensando na saúde mental LGBT e da população com deficiência.

ACS – Como foi a recepção ao filme?
Igor- Muito boa, as pessoas que trabalham na área são muito abertas em relação aos temas.

ACS – E depois da exibição de cada filme?
Igor- Após o filme, realizamos um debate, em cima do tema, as pessoas falam se já passaram por algo assim, se conheceram alguém e o que acham do tema. A partir dos filmes o público expressa suas vivências.

ACS – E quais são os efeitos observados após essas exibições?
Igor- Efeitos positivos, pois os filmes se tornam uma ferramenta de debates dando abertura para as pessoas com dificuldades de se expressar.

ACS – Quando será a próxima sessão?
Igor- Será no dia 28/09, trazendo reflexões com relação ao Setembro Amarelo (campanha de conscientização a prevenção do suicídio).

ACS – Qual filme será exibido?
Igor- Amy. Um documentário sobre a cantora Amy Winehouse, para debatermos a questão do suicídio.

A obra de Clarice será debatida nesta sexta-feira em evento promovido pela Atos, cultura e clínica em psicanálise

A ATOS, cultura e clínica em Psicanálise  realiza  dois encontros literários com apresentação de obras da escritora Clarice Lispector na programação deste ano.

O primeiro encontro acontecerá amanhã, 01/09, sexta-feira, às 19 horas e trará a obra Água-Viva (1973), que será analisada por Sílvia Raimundi Ferreira, psicanalista e membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA).

Já o segundo encontro está programado para o mês de outubro, dia 20, sexta-feira, também às 19 horas, quando será discutido o conto “Restos de carnaval”, texto de 1971, que compõe o livro “Felicidade Clandestina” .  É o último encontro literário deste ano, e terá a participação de Luciano Mattuella, também psicanalista e  membro da APPOA.

Ambos encontros serão realizados no Salu´s Casa Café na Rua Barão do Triunfo, 1613. O valor de inscrições para um evento é de R$30,00 e, para os dois encontros, R$50,00. As inscrições estão sendo realizadas pelo email da ATOS: atospsicanalise@gmail.com. As vagas são limitadas.

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O professor Iacã durante a palestra

A sala de Conferências do prédio 17, no Conjunto III da Unifra, foi palco de uma roda de conversas sobre o tema “Clínica de Território” no último dia 29, terça-feira das 13:30 ás 16:30, e contou com a presença de mais de 250 pessoas.

A organizadora do evento, Ligia Castegnaro Trevisan, professora nos cursos de psicologia e medicina do Centro Universitário Franciscano,  explica tratar-se de um evento teórico-prático.  A aula inaugural do curso de psicologia na parte da manhã e, no turno da tarde, a roda de conversa, dirigida não só para os alunos da instituição, mas também para os funcionários da saúde da cidade de Santa Maria, Alegrete, Mata e São Sepé, além de alunos da UFSM, FISMA.

Segundo Ligia, a proposta do evento é refletir sobre outras possibilidades do fazer da clínica, falar sobre o cuidado em saúde para além de saber do especialista. A professora, habituada a levar os acadêmicos para estágios fora da Unifra, percebeu a necessidade de abrir as portas da instituição às pessoas que estão na clínica, trabalhando em saúde, para refletir sobre esse exercício a partir do olhar da universidade. Ela acredita que, como universidade, pode-se proporcionar  a troca de aprendizado entre os serviços de saúde e universidade.

Palestra

A palestra ficou a cargo do professor Iacã Machado Macerata, da Universidade Federal Fluminense. Ele é psicólogo graduado pela PUC-RS, com doutorado em psicologia com evidência em estudos da relatividade, clínica e política. Iacã iniciou seus trabalhos com pessoas em situação de rua em 2004, como estagiário na prefeitura de Porto Alegre, no extinto Programa de Atenção Integral da criança e do adolescente (PAICA-RUA). Ele também atuou como psicólogo do Ação e Rua Porto Alegre, para crianças e adolescentes em situação de rua, e foi o coordenador da primeira equipe de consultório na rua do Rio de Janeiro.

Iacã ressalta que o objetivo principal de sua palestra enfatizada  nos Desafios Políticas no Cenário Contemporâneo nas Políticas Públicas Brasileiras, é “apresentar desafios e possibilidades de trabalho de psicologia e de saúde em geral nas políticas públicas brasileiras, especialmente no que diz respeito ao cuidado e, também, fomentar a defesa e a afirmação de serviços públicos de saúde e seguridade social, bem como a curiosidade para a criação de novas tecnologias na clínica da psicologia.”

O professor exibiu o documento técnico sobre o cuidado em saúde na atenção básica para população em situação de rua, abrigado no Acervo Digital Nacional de Humanização sob a denominação POP Rua no diretório Humaniza-SUS. Tal documento é fruto de sua pesquisa de doutorado, e foi criado em coautoria com uma equipe de saúde em geral, que atua também nas ruas.