
Irlanda, um país acolhedor
Sempre quis ter uma grande aventura na minha vida. Cada viagem que eu fazia, voltava e sentia um gostinho quero mais. Após conhecer uma boa parte do mundo apenas pela Internet, escolhi a Irlanda para passar
Sempre quis ter uma grande aventura na minha vida. Cada viagem que eu fazia, voltava e sentia um gostinho quero mais. Após conhecer uma boa parte do mundo apenas pela Internet, escolhi a Irlanda para passar
A chuva do último final de semana foi tão forte, que teve momentos de queda de granizo, que destruíram residências. Em algumas regiões, houve falta de energia elétrica que se estendeu por cerca de 8 horas. Os
A paquistanesa Malala Yousafzai de 17 anos, que foi baleada com um tiro na cabeça, em 2012 por extremistas Talibãs quando lutava contra o governo que rejeita a educação feminina, e o indiano Kailash Satyarthi de
Você já pensou em viver fora do país? Conheça as histórias de brasileiros que já viveram em outros países para estudar, trabalhar ou simplesmente vivenciar uma cultura diferente
Certamente, um dos lugares onde Deus passa férias. Na parte Sul, terreno plano; na parte Norte, magníficos penhascos rochosos. Beleza, por todo lado. Os pinheiros e os ciprestes , imponentes, contornam ruas,estradas e envolvem algumas margens deste
Meteora, que em grego significa rochas supensas ou colunas do céu, é o segundo maior complexo de mosteiros da Grécia. O maior mesmo é o Monte Athos, que vi de longe uma vez, sem poder entrar,
Estando, certa vez, numa ilha, entrei na catedral porque vi pessoas produzidíssimas ali entrando e logo pensei : é casamento! Era, sim, um casamento, que se me tornou inesquecível . Foi a noiva e o noivo
Houve um tempo em que as moças diziam , com muito orgulho e vaidade , que não sabiam fazer nem arroz. Tal afirmação era chiquésima, um indicativo de fineza e riqueza. Equivalia dizer nunca precisei cozinhar pois minha família tem
Cerca de 15 % da população mundial acredita que o mundo vai acabar enquanto ainda estiverem vivas e 10 % acham que o calendário maia pode significar que isso ocorrerá em 2012, de acordo com uma
Denomina-se Recôncavo Baiano a área que se localiza em torno da Bahia de Todos os Santos e onde estão, entre outras, as cidades de que tanto gosto: Cachoeira, São Félix, Sâo Francisco do Conde e Itaparica.
A Agência CentralSul de Notícias faz parte do Laboratório de Jornalismo Impresso e Online do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN) em Santa Maria/RS (Brasil).
Sempre quis ter uma grande aventura na minha vida. Cada viagem que eu fazia, voltava e sentia um gostinho quero mais. Após conhecer uma boa parte do mundo apenas pela Internet, escolhi a Irlanda para passar as minhas férias de janeiro e fevereiro de 2015. O plano era o seguinte: fazer aulas de inglês por quatro semanas em Dublin, capital irlandesa e, ainda, conhecer a belíssima Barcelona, na Espanha, na minha última semana no Velho Continente.
O dia mais importante das minhas férias chegou – o dia do embarque. Tive a real noção da grandeza da viagem quando meu pai me deixou no aeroporto e caiu a ficha de que eu ia me virar sozinho por cinco semanas em um lugar completamente diferente.
Após passar por todo o caos dos aeroportos, enfim estava em Dublin. Cheguei à cidade bem desorientado, apesar de ter horas de pesquisa sobre o povo irlandês na bagagem. Os primeiros dias foram de total estranhamento com a mão direita do trânsito, a língua e os dialetos, o fuso horário e o frio em pleno janeiro.
Aos poucos tudo ia se ajeitando e eu me acostumando com todas as adversidades. O povo irlandês é muito simpático com as pessoas que vão visitar o país. É comum o povo nativo ajudar turistas com alguma dificuldade. No país há pessoas de diferentes nacionalidades, não somente brasileiros em busca de melhores condições de vida. Um exemplo disso é a escola onde estudei e dividia a sala de aula com colegas franceses, italianos, mexicanos e coreanos.
As quatro semanas passaram muito rápidas. Como estudava na parte da manhã, era comum eu desbravar a cidade em longas caminhadas na parte da tarde, ou conhecer pequenos povoados ao redor da capital irlandesa. Nos finais de semana eu viajava para lugares mais longes, como por exemplo, o interior da Inglaterra, onde um amigo meu estava morando, ou até mesmo viagens de trem dentro do território da Irlanda.
Quando eu vi, já estava de partida novamente e agora o destino era Barcelona. Combinei com um amigo de visitar a capital catalã por uma semana e desbravar tudo que ela melhor oferece. A cidade é conhecida como centro do design e arquitetura, pessoas como Pablo Picasso e Antoni Gaudí e muito outros artistas moravam e deixaram seu legado na cidade. Além disso, há uma deliciosa gastronomia mediterrânea, incríveis bares e passeios pelas ruas e pelo passado da cidade catalã.
Ao todo foram 35 dias fora de casa e com a certeza que vivi a maior aventura da minha vida. O aprendizado, não somente de línguas diferentes, mas de vivência com culturas diferentes é inestimável. Fiz grandes amizades que me ajudaram em momentos difíceis e com as quais ainda mantenho contato. Voltei para casa com a certeza de que preciso viajar mais, muito mais.
A chuva do último final de semana foi tão forte, que teve momentos de queda de granizo, que destruíram residências. Em algumas regiões, houve falta de energia elétrica que se estendeu por cerca de 8 horas. Os moradores do centro do Estado enfrentaram uma das maiores tormentas já vistas, causando medo na população. As cidades mais atingidas foram Santiago, Jaguari, Júlio de Castilhos, Panambi e Tupanciretã, cidade na qual o número de casas destruídas pelo vento já passa dos 350.
Na zona urbana de Tupanciretã, dezenas de postes de energia e de árvores centenárias foram arrancadas pela raiz. Até a entrada do hospital da cidade ficou interrompida devido à queda das árvores. O coordenador da Defesa Civil, Gustavo Simões Lírio afirmou que o vento forte da madrugada de domingo durou cerca de 40 minutos e as rajadas mais forte chegaram a 100km/h. “Parecia um cenário de guerra por que todos os cantos da cidade foram afetados com o temporal, nenhum lugar escapou”, enfatizou.
Os lugares mais atingidos do município foram o posto da Brigada Militar, um galpão do sindicato rural e a Sede Campeira do CTG Tapera Velha. Segundo a prefeitura, a cidade toda ficou sem luz durante aproximadamente 8 horas. No interior, várias árvores interromperam as estradas, impossibilitando as aulas nas escolas rurais. O prefeito Carlos Augusto Brum de Souza decretou situação de emergência devido à falta de materiais de construção para reconstruir os locais atingidos.
Em Júlio de Castilhos, ainda nessa manhã de segunda-feira (20) grande parte das residências estavam sem luz e sem água. Em função disso, a Secretaria de Educação da cidade resolveu cancelar as aulas diante a situação de emergência encontrada. De acordo com a Secretaria de Assistência Social da cidade, a região próxima ao Instituto Federal Farroupilha e ao Jóquei Clube também foram bastante atingidos, assim como o centro da cidade.
Por Carolina Busatto Teixeira para a disciplina de Jornalismo Online
A paquistanesa Malala Yousafzai de 17 anos, que foi baleada com um tiro na cabeça, em 2012 por extremistas Talibãs quando lutava contra o governo que rejeita a educação feminina, e o indiano Kailash Satyarthi de 60 anos ativista dos direitos humanos ganharam o prêmio Nobel da paz de 2014. Ambos lutam por educação e igualdade para todos.
A adolescente foi a pessoa mais jovem a receber o prêmio Nobel nos 114 anos de história da premiação. Malala também é autora do livro “Eu sou Malala” que conta a sua história e tudo o que ela passou para defender sua liberdade e as lutas contra o machismo de uma sociedade autoritária e extremamente retrógrada.
Kailash Satyarthi fundou a Bachpan Bachao Andolan (Movimento Salve a Infância) em 1980 e agiu para proteger os direitos das 80.000 crianças. Satyarthi destacou o trabalho infantil como uma questão de direitos humanos, bem como uma questão de bem-estar e causa de caridade. O indiano já ganhou outros prêmios pelo trabalho desempenhado em defesa dos direitos humanos em 2007 ganhou medalha de ouro do senado italiano, também em 2007 foi reconhecido na lista de heróis agindo para o final do dia da escravatura moderna.
Fazer intercâmbio aumentou 15% em relação ao ano passado. As oportunidades estão cada vez mais acessíveis. Pesquisa divulgada em uma feira realizada em Brasília no mês de março mostra que, neste ano de 2014, cerca de 230 mil brasileiros vão estudar fora do país. O intercâmbio se popularizou entre os jovens. As mulheres entre 20 e 30 anos são as que mais procuram esta modalidade. As facilidades de pagamento e preços baixos são os atrativos neste universo de quem pensa em ampliar seus horizontes com vistas ao trabalho, ao aperfeiçoamento de algum idioma ou às trocas culturais. A língua preferencial é o inglês e os destinos procurados pela maioria dos intercambistas são os EUA, Canadá, Reino Unido, Espanha e Austrália.
A equipe da disciplina de Redação Multimídia debruçou-se sobre esta realidade e traz, nesta reportagem especial, um panorama sobre o tema. Confira!
Certamente, um dos lugares onde Deus passa férias. Na parte Sul, terreno plano; na parte Norte, magníficos penhascos rochosos. Beleza, por todo lado. Os pinheiros e os ciprestes , imponentes, contornam ruas,estradas e envolvem algumas margens deste lago. Agora, já no mês de abril, veem-se muitas flores, em especial graciosas tulipas e multicoloridos amores-perfeitos. Lindo,lindo!
Garda é o maior dos lagos italianos – maior do que Como e Maggiore. Tem a largura máxima de 17 quilômetros e o comprimento máximo e 51 quilômetros. Sua superfície alcança 370 quilômetros quadrados e sua profundidade chega a 346 metros. Seu perímetro e de 158 quilômetros. Em todo ele, a cor da água é linda.
O Lago de Garda limita-se com três regiões: Lombardia, a oeste e sul; Trentino, ao norte; e Veneto, ao sul e a leste. Muitas e belas cidades estão localizadas às margens do lago e são interligadas principalmente por rotas de barcos e ferryboats. Elas também podem ser acessadas por estradas rodoviárias e, ainda, duas – Desenzano e Peschiera – por ferrovias.(…)
A temperatura local é excelente. Uma cadeia e montanhas protege Garda dos ventos do norte. No inverno, a temperatura media oscila entre 12º e 14ºC ; no verão, entre 24º e 26º. Essas condições climáticas permitem a existência de grande variedade e plantas, sendo a região conhecida como Jardim Botânico da Europa.
As cidades mais visitadas são Desenzano, Peschiera di Garda, Sirmione, Bardolino, Lazise, Salo, Gardone, Malcesine, Garda, Torri del Benaco, Limone Sul Garda e Riva del Garda.
Matéria publicada com a autorização da autora. Texto completo no blog Correndo Mundo.
Por Aldema MacKinney, diretamente da Itália.
Meteora, que em grego significa rochas supensas ou colunas do céu, é o segundo maior complexo de mosteiros da Grécia. O maior mesmo é o Monte Athos, que vi de longe uma vez, sem poder entrar, já que nele não se admitem nem animais fêmeas.
Meteora permite visitas nos seis mosteiros habitados, cinco masculinos e um feminino. Houve um tempo em que havia ali vinte e quatro mosteiros. Os seis que ainda existem são: Megalos Meteoros – Grande Meteoro ou Mosteiro da Transfiguração; Varlaam ; Agio Stephanos – Santo Estêvão; Agia Triada – Santíssima Trindade; São Nicolau Anapafsas; e Roussanou.
Os horários de visita aos Mosteiros têm variações para cada um deles, bem como variações para diferentes estações do ano. Ao planejar as visitas é preciso estar atento também aos dias da semana, porque todos eles fecham durante um dia, mas em dias diferentes. Roussanou, por exemplo, permanece fechado às quartas-feiras; enquanto São Nicolau fecha às sextas. O Mosteiro da Transfiguração, um dos mais bonitos, fecha às terças-feiras. Todos cobram uma entrada de 3 euros.
O acesso aos Mosteiros era feito por escadas rudimentares, atadas umas nas outras. Para receber alimentos e objetos, usavam uma rede que era lançada e puxada pelos monjes. Mais tarde, surgiram os guindastes. Em 1920, foram construídas escadas de acesso. Agora, já há boas estradas até perto deles, sem livrar-nos, entretanto, das escadarias que parecem sem fim. Penso que chegar aos seis Mosteiros, deve dar direito a terreno de esquina no céu. Não foi desta vez que ganhei meu terreninho! Desisti no terceiro.
Os Mosteiros de Meteora, Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, estão localizados na Grécia Central, em rochedos de arenito que ficam a nordeste da planície da Tessalia, perto do rio Peneios e dos montes Pindo. O maior pico em que está um mosteiro tem 550 metros; o menor, 305 metros. Mesmo sem os mosteiros, o lugar seria impressionante por sua grandiosidade e beleza. Kastraki, o povoado mais próximo de Meteora, tem 2 252 habitantes – foi o que me informou , com muita convicção, um habitante da localidade .
Li que os monges consideram as rochas como sua morada e crêem que elas conjugam Acrópolis e Santa Sofia; Helenismo e Romanismo. Tessalia é uma das regiões da Grécia povoada desde a Antiguidade, tendo sido referida como região que tomou parte na guerra de Troia. Acredito eu, portanto, que a região participou da entrega do primeiro presente grego! Não se sabe, exatamente, em que momento começaram a surgir, nessa região, os monastérios. Certo é que, no século XI, monges e eremitas já se haviam instalados em grutas e pequenas celas nas montanhas.
Como o número de monjes aumentava , criaram a Ermita de Stagae, primeira organização sistemática dos que ali viviam. Foi no século XIV, entretanto, que os príncipes sérvios, senhores de Tessalia, decidiram acordar privilégios à Ermita. Por esta época, chega Athanasios, vindo do Monte Athos, edifica o primeiro monastério e batiza a rocha com o nome de Meteora – suspensa no ar. Athanasios estabelece também as regras dos mosteiros em atendimento online conformidade com os rituais do Monte Athos.
Em 1990, festejaram-se os 600 anos de fundação dos Mosteiros de Meteora, um lugar não só de recolhimento, mas também de produção artística e literária. Parece-me que só não imaginavam o quanto de turismo iriam produzir mais tarde. Muitos turistas chegam, o tempo todo, a Meteora. Vêm em motos, bicicletas, cavalos, carros, ônibus ou caminhando. Percorrem estradinhas bonitas, agradáveis e com perfume de mato. Visitam logo o interior dos mosteiros. Para entrar neles,no entanto, é preciso usar roupas adequadas – e essa adequação é bem rígida, nada de transparências, saias curtas, calças apertadas.
Quando fomos ao mosteiro das monjas, por conta da minha calça justa, precisei usar uma dessas saias longas que estão na foto acima. Valeu. O mosteiro é lindo – e esse é fácil de chegar – tem ícones de rara beleza, um museu interessante e uma lojinha com belas reproduções e artesanato bem original. Durante a ocupação turca, os mosteiros – todos eles – mantiveram viva a cultura helênica e suas tradições. Dizem que eles não foram somente centros religiosos, foram ainda centros acadêmicos e artísticos.
É provável que, sem os mosteiros, a cultura helênica teria ficado muito enfraquecida, e a Grécia moderna, por essa razão, teria pouco conhecimento de suas raízes e história, sendo um reflexo do império otomano. Os mosteiros atraíram não somente pessoas profundamente religiosos, mas também os filósofos, poetas, pintores e pensadores gregos.
Kalabaka, com mais de mil anos, é hoje um encanto de cidadezinha, muito limpa e cuidada. Com menos de dez mil habitantes, arquitetura bonita, muitas cafeterias, restaurantes, hoteis – de luxuosos a muito simples – vive do turismo e da produção de pequenas propriedades. Descobri que sábado era dia de feira na cidade. Reservamos, então, esse dia para estar lá. Fomos caminhando desde o povoado de Kastraki já que apenas dois km separam as duas localidade. Encantou-me o mercado, variado, interessante, grande e com muita gente. Pareceu-me que toda a cidade estava lá. Um dia perfeito para ver a cultura local. (…)
Saí de Meteora sensibilizada com o que conhecera – e agradecida por ter conhecido um lugar tão especial como esse – um lugar de paz e beleza; de silêncio e de sons naturais. Eu me perguntava como aquelas construções tinham sido feitas, assim, emparelhadas com os rochedos. Lembrei-me, então, da lenda que diz ter o monge pioneiro contado com a ajuda de uma águia para chegar mais perto de Deus. E preferi não pensar mais …
Matéria publicada com autorização. A edição completa pode ser lida no blog da autora.
Por Aldema Menine MacKinney
Estando, certa vez, numa ilha, entrei na catedral porque vi pessoas produzidíssimas ali entrando e logo pensei : é casamento! Era, sim, um casamento, que se me tornou inesquecível . Foi a noiva e o noivo mais feios que vi. Muito feios mesmo. Localizei uma senhora , que pensei ter cara de mãe da noiva, e pedi para fazer umas fotos. E era , de fato, a mãe da noiva. Muito simpática e feliz , autorizou-me a fotografar. Limitei-me,entretanto, a fotografar o altar, os noivos de costa e os bonitos pacotinhos de arroz. Quando terminou a solenidade, fui convidada pela mesma senhora a ir à festa. Aceitei, claro.
A pedido dela, alguém da família levou-me no carro. Uma recepção fantástica, comida excelente e local muito bem decorado. Gostei mesmo. Horas depois, retornei ao hotel, quando já estava até achando bonitos os noivos.
Acompanhei , em Varanasi, no norte da Índia, um noivo que ia pelas ruas, num cavalo branco devidamente adornado, acompanhado de muitas pessoas e de muito barulho. Vi também duas noivas, que eram irmãs e estavam com vestidos iguais – ambos de seda pura, bordados com fios de ouro. São os chamados tecidos eternos, todos de rara beleza. Casamentos na Índia têm rituais diferentes de acordo com a região, a condição sóciocultural, a crença e a etnia. Encantaram-me as mãos de uma noiva, delicada e trabalhosamente desenhada com henna.O desenho dura , em média, uma semana. Além da beleza, contém símbolos de fertilidade, prosperidade, paz e felicidade. A mãe e as irmãs também usam esse grafismo, que se constitui em manifestação de uma arte milenar, denominada mehndi. Penso que esse respeito as tradições ajuda a construir vivências mais duradouras e harmônicas.
Fui a um casamento, em Kosice, na Slovakia, onde se passou algo particular interessante. Quando os noivos estavam entrarando no salão da festa, pessoas jogaram , na frente deles, pratos brancos de porcelana que se espatifaram. Imediatamente o noivo recebeu uma vassoura, e a noiva, uma pazinha. Ele passou a varrer, e ela, com a pazinha, a juntar os pedaços.Terminada essa tarefa conjunta, os noivos abraçaram-se, sendo aplaudidos pelos convidados. Trata-se de um ritual para trazer boa sorte e evidenciar a solidariedade e o companheirismo na solução de problemas cotidianos. Na hora, pensei que muitos relacionamentos poderiam ser salvos com esse exercício cotidiano de juntar os cacos.
Em lugares fotogênicos, muitas vezes encontrei recém-casados, acompanhados de fotógrafos e cinegrafistas, registrando o acontecimento. Lembro-me bem de vê-los pelas ruas de Florença, Verona ou Veneza, pela galeria de Milano, por Paris, Catânia, Barcelona, Budapest, Praga e tantas outras cidades. Às vezes, familiares iam juntos; outras vezes, os noivos iam sozinhos. Tradicionalmente, as noivas usam branco.Já, entretanto, encontrei noiva usando vermelho e, em outra cidade, uma usando preto – com véu preto também. Estranhissima!
Por Aldema Menini McKinney (texto e fotos).
Publicado com autorização prévia. Leia o texto completo no Correndo Mundo, blog da autora.
Houve um tempo em que as moças diziam , com muito orgulho e vaidade , que não sabiam fazer nem arroz. Tal afirmação era chiquésima, um indicativo de fineza e riqueza. Equivalia dizer nunca precisei cozinhar pois minha família tem quem faça esse trabalho. Burguesice plena! Mesmo na minha geração de moça dos anos sessenta, eu ouvi amigas minhas falarem assim. Criada no campo e oriunda de família que valorizava o trabalho acima de tudo, cedo aprendi a fazer alguns pratos salgados e algumas sobremesas.
Ao longo da minha vida, desenvolvi o gosto pela culinária e somei aprendizados. Desisti dos doces; gosto mesmo das panelas.
Segredos para preparar deliciosas massas italianas me foram ensinados na Itália, principalmente por Lídia Marzoto e Cosimo Pesaro. Na referência a esses mestres, o meu agradecimento a todos.Grandes amigos fizeram a diferença no meu aprendizado. Eroni Carus, em Alegrete, foi o primeiro a me ensinar segredos culinários. Com ele aprendi pratos típicos gaúchos. Com Ronaldo Mota, em Santa Maria, aprendi deliciosos pratos árabes. Rolando Solis Estrada ensinou-me a preparação de muitos pratos e o gosto por fazê-los cuidadosamente.
No cotidiano, para cozinhar bem, acredito que não preciso saber fazer, por exemplo, pato laqueado. Cozinhar bem inclui saber fazer comidinhas caseiras, do dia a dia, bem gostosas e caprichadas.(…)
Não costumo ir a restaurantes internacionais – uma vez só, em cada país , já me basta. Gosto de ir onde vão as pessoas da localidade. Até hoje , tive poucas dificuldades na alimentação durante viagens. A principal delas decorre do fato de eu não comer, por exemplo, carne de cordeiro, de cavalo e de caças. A dificuldade com carne de caças aparecia nas minhas temporadas entre povos indígenas na Amazônia; de cavalo, em restaurantes italianos em que ela eram oferecidas como especialidade da casa; de cordeiro, no Rio Grande do Sul e em países muçulmanos.
Leia o texto completo no site da autora.
Por Aldema MacKinney
Cerca de 15 % da população mundial acredita que o mundo vai acabar enquanto ainda estiverem vivas e 10 % acham que o calendário maia pode significar que isso ocorrerá em 2012, de acordo com uma nova pesquisa. As respostas da pesquisa com 16.262 pessoas em mais de 20 países variaram bastante, sendo que apenas seis por cento dos franceses acreditam em um Armageddon enquanto estiverem vivos, contra 22 por cento na Turquia e nos Estados Unidos e um pouco menos na África do Sul e Argentina.
Como explicamos aqui, o final do nosso planeta estaria programado para esse 21 de dezembro. O calendário maia foi esculpido em uma pedra calcária com martelo e cinzel. No entanto, foi comprovado que o artefato está incompleto, como explicou o José Luis Romero, subdiretor do Instituto Nacional de Antropologia e História.
A data do apocalipse maia coincide com a chegada de um suposto senhor dos céus com o encerramento do ciclo numérico do calendário. A carência de dados presentes no artefato acabou por gerar superstições que são impossíveis de serem comprovadas cientificamente.
Apesar da notícia de que o mundo continua, alguns supersticiosos levaram muito a sério o mito criado. Alguns exemplos curiosos que ganharam repercussão na mídia demonstram que o assunto ainda tem muito o que render.
– Lu Zhenhai investiu cerca de US$ 160,5 mil (R$ 334 mil). Ele teme que sua casa seja submersa por uma enchente do fim do mundo.
– O “profeta” Luis Pereira dos Santos, 43 anos, ex-zelador e ex-católico contraria os maias e diz que há quatro anos recebeu mensagem de um anjo avisando que o mundo iria acabar no dia 12 de outubro
– A empresa Atlas comercializa “bunkers” de diversos tamanhos para o suposto fim do mundo de 2012.
Se você está lendo esta matéria é porque, certamente, nada aconteceu. Comemore e continue!
Por Daniel de Moura Pinto
A histórica Cachoeira – referência de baianidade – merece uma visita, não só pela presença do barroco na arquitetura, pois reúne o segundo maior conjunto arquitetônico desse estilo na Bahia ,como também pela religiosidade, culinária e produção artística. Com maioria de afrodescendentes na sua população, faz síntese de catolicismo e candomblé nos seus rituais.
A Irmandade da Boa Morte atrai visitantes nacionais e estrangeiros, numa das maiores festas anuais do interior baiano.