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Santa Maria, RS, Brazil

Pelo Mundo

Intercâmbio para todas as ocasiões

Você já pensou em viver fora do país? Conheça as histórias de brasileiros que já viveram em outros países para estudar, trabalhar ou simplesmente vivenciar uma cultura diferente

O lugar onde Deus passa férias

Certamente, um dos lugares onde Deus passa férias. Na parte Sul, terreno plano; na parte Norte, magníficos penhascos rochosos. Beleza, por todo lado. Os pinheiros e os ciprestes , imponentes, contornam ruas,estradas e envolvem algumas margens deste

Os mosteiros de Meteora

Meteora, que em grego significa rochas supensas ou colunas do céu, é o segundo maior complexo de mosteiros da Grécia. O maior mesmo é o Monte Athos, que vi de longe uma vez, sem poder entrar,

“Até que a morte os separe?”

Estando, certa vez, numa ilha, entrei na catedral porque vi  pessoas produzidíssimas ali entrando e logo pensei : é casamento! Era, sim, um casamento, que se me tornou inesquecível . Foi a noiva e o noivo

Buon Appetito!

Houve um tempo em que as moças diziam , com muito orgulho e vaidade , que não sabiam fazer nem arroz. Tal afirmação era chiquésima, um indicativo de fineza e riqueza. Equivalia dizer nunca precisei cozinhar pois minha família tem

O mundo continua, as curiosidades sobre o fim também

Cerca de 15 %  da população mundial acredita que o mundo vai acabar enquanto ainda estiverem vivas e 10 %  acham que o calendário maia pode significar que isso ocorrerá em 2012, de acordo com uma

…Bahia que não me sai do pensamento…

Denomina-se Recôncavo Baiano a área que se localiza em torno da Bahia de Todos os Santos e onde estão, entre outras, as cidades de que tanto gosto: Cachoeira, São Félix, Sâo Francisco do Conde e Itaparica.

Descobrir o Chile pelo deserto do Atacama

O Vale da Lua foi nossa primeira visita ainda na tarde de nossa chegada ao Deserto de Atacama. Primeira visita; primeira surpresa; primeiro deslumbramento. Localizado na Cordilheira do Sal, a 13 km de San Pedro, o

Descobrindo o Atacama

O Chile não está dividido em estados. Divide-se em 15 regiões, representadas por números romanos e cortadas, sequencialmente, de norte a sul. O Deserto de Atacama, com  2440 m acima do nível do mar , é

Cahokia: a Cidade do Sol

Por Aldema Mckinney* Minha imagem de Illinois estava presa à imagem dos campos planos e das grandes lavouras de milho e soja, que , diariamente, vejo nas proximidades de Paxton. Viajar para o Sul desse estado – depois

Fazer intercâmbio aumentou 1­­­­­­­­­­­­5% em relação ao ano passado. As oportunidades estão cada vez mais acessíveis. Pesquisa divulgada em uma feira realizada em Brasília no mês de março mostra que, neste ano de 2014, cerca de 230 mil brasileiros vão estudar fora do país. O intercâmbio se popularizou entre os jovens. As mulheres entre 20 e 30 anos são as que mais procuram esta modalidade. As facilidades de pagamento e preços baixos são os atrativos neste universo de quem pensa em ampliar seus horizontes com vistas ao trabalho, ao aperfeiçoamento de algum idioma ou às trocas culturais. A língua preferencial é o inglês e os destinos procurados pela maioria dos intercambistas são os EUA, Canadá, Reino Unido, Espanha e Austrália.

A equipe da disciplina de Redação Multimídia debruçou-se sobre esta realidade e traz, nesta reportagem especial, um panorama sobre o tema. Confira!

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Lago di Garda, Itália. Fotos: Aldema MacKinney

Certamente, um dos lugares onde Deus passa férias. Na parte Sul, terreno plano; na parte Norte, magníficos penhascos rochosos. Beleza, por todo lado. Os pinheiros e os ciprestes , imponentes, contornam ruas,estradas e envolvem algumas margens deste lago. Agora, já no mês de abril, veem-se muitas flores, em especial graciosas tulipas e multicoloridos amores-perfeitos. Lindo,lindo!

Desenzano vista de Sirmione.

Garda  é o maior dos lagos italianos – maior do que Como e Maggiore. Tem a largura máxima de 17 quilômetros e o comprimento máximo e 51 quilômetros. Sua superfície alcança 370 quilômetros quadrados e sua profundidade chega a 346 metros. Seu perímetro e de 158 quilômetros. Em todo ele, a cor da água é linda.

Profusão de cores na região di Garda.

O Lago de Garda limita-se com três regiões: Lombardia, a oeste e sul; Trentino, ao norte; e Veneto, ao sul e a leste. Muitas e belas cidades estão localizadas às margens do lago e são interligadas principalmente por rotas de barcos e ferryboats. Elas também podem ser acessadas por estradas rodoviárias e, ainda, duas – Desenzano e Peschiera – por ferrovias.(…)

A temperatura local é excelente. Uma cadeia e montanhas protege Garda dos ventos do norte. No inverno, a temperatura media oscila entre 12º e 14ºC ; no verão, entre 24º e 26º. Essas condições climáticas permitem a existência de grande variedade e plantas, sendo a região conhecida como Jardim Botânico da Europa.

As cidades mais visitadas são Desenzano, Peschiera di Garda, Sirmione, Bardolino, Lazise, Salo, Gardone, Malcesine, Garda, Torri del Benaco, Limone Sul Garda e Riva del Garda.

Matéria publicada com a autorização da autora. Texto completo no blog Correndo Mundo.

Por Aldema MacKinney, diretamente da Itália.

Mosteiro na região de Meteora. Fotos: Aldema MacKinney.

Meteora, que em grego significa rochas supensas ou colunas do céu, é o segundo maior complexo de mosteiros da Grécia. O maior mesmo é o Monte Athos, que vi de longe uma vez, sem poder entrar, já que nele não se admitem nem animais fêmeas.

Meteora permite visitas nos seis mosteiros habitados, cinco masculinos e um feminino. Houve um tempo em que havia ali vinte e quatro mosteiros. Os seis que ainda existem são: Megalos Meteoros – Grande Meteoro ou Mosteiro da Transfiguração; Varlaam ; Agio Stephanos – Santo Estêvão; Agia Triada – Santíssima Trindade; São Nicolau Anapafsas; e Roussanou.

Os horários de visita aos Mosteiros têm variações para cada um deles,  bem como variações para diferentes estações do ano. Ao planejar as visitas é preciso estar atento também aos dias da semana, porque todos eles fecham durante um  dia, mas em dias diferentes. Roussanou, por exemplo, permanece fechado às quartas-feiras; enquanto São Nicolau fecha às sextas. O Mosteiro da Transfiguração, um dos mais bonitos, fecha às terças-feiras. Todos cobram uma entrada de 3 euros.

O acesso aos Mosteiros era feito por escadas rudimentares, atadas umas nas outras. Para receber alimentos e objetos, usavam uma  rede  que era lançada e puxada pelos monjes. Mais tarde, surgiram os  guindastes. Em 1920, foram construídas escadas de acesso. Agora, já há boas estradas até perto deles, sem livrar-nos, entretanto, das escadarias que parecem sem fim. Penso que chegar aos seis Mosteiros, deve dar direito a terreno de esquina no céu. Não foi desta vez que ganhei meu terreninho! Desisti no terceiro.

Mosteiro mais próximo de Kastraki.

Os Mosteiros de Meteora, Patrimônio da Humanidade pela UNESCO,  estão localizados na Grécia Central, em rochedos de arenito que ficam  a nordeste da planície da Tessalia, perto do rio Peneios e dos montes Pindo. O maior pico em que está um mosteiro tem 550 metros; o menor, 305 metros. Mesmo sem os mosteiros, o lugar seria impressionante por sua grandiosidade e beleza. Kastraki, o povoado mais próximo de Meteora, tem 2 252 habitantes – foi o que me informou , com muita convicção, um habitante da localidade .

Li que os monges consideram as rochas como sua morada e crêem que elas conjugam  Acrópolis e  Santa Sofia; Helenismo e Romanismo.  Tessalia é uma das regiões da Grécia povoada desde a Antiguidade, tendo sido referida como região que tomou parte na guerra de Troia. Acredito eu, portanto, que a região participou da entrega do primeiro presente grego! Não se  sabe, exatamente, em que momento começaram a surgir, nessa região, os monastérios. Certo é que, no século XI, monges e eremitas já se haviam instalados em grutas e pequenas celas nas montanhas.

Como o número de monjes aumentava , criaram a Ermita de Stagae, primeira organização sistemática dos que ali viviam. Foi no século XIV, entretanto, que os príncipes sérvios, senhores de Tessalia, decidiram acordar privilégios à Ermita. Por esta época, chega Athanasios, vindo do Monte Athos, edifica o primeiro monastério e batiza a rocha com o nome de Meteora – suspensa no ar. Athanasios estabelece também as regras dos mosteiros em atendimento online conformidade com os rituais do Monte Athos.

Em 1990, festejaram-se os 600 anos de fundação dos Mosteiros de Meteora, um lugar não só de recolhimento, mas também de produção artística e literária. Parece-me que só não imaginavam o quanto de turismo iriam produzir mais tarde. Muitos turistas chegam, o tempo todo, a Meteora. Vêm em motos, bicicletas, cavalos, carros, ônibus ou caminhando. Percorrem estradinhas bonitas, agradáveis e com perfume de mato. Visitam logo o interior dos mosteiros. Para entrar neles,no entanto, é preciso usar roupas adequadas – e essa adequação é bem rígida, nada de transparências, saias curtas, calças apertadas.

Quando fomos ao  mosteiro das monjas, por conta da minha calça justa, precisei usar uma dessas saias longas que estão na foto acima. Valeu. O mosteiro é lindo – e esse é fácil de chegar – tem ícones de rara beleza, um museu interessante e uma lojinha com belas reproduções e artesanato bem original. Durante a ocupação turca, os mosteiros – todos eles –  mantiveram viva a cultura helênica e suas tradições. Dizem que eles não foram somente centros religiosos, foram ainda centros  acadêmicos e artísticos.

Mosteiro das monjas.

É provável que, sem os mosteiros, a cultura helênica teria ficado muito enfraquecida, e a Grécia moderna, por essa razão,  teria  pouco conhecimento de suas raízes e história, sendo  um reflexo do império otomano. Os mosteiros atraíram  não somente pessoas profundamente religiosos, mas também os filósofos, poetas, pintores e pensadores gregos.

Kalabaka, com mais de mil anos, é hoje um encanto de cidadezinha, muito limpa e cuidada. Com menos de dez mil habitantes, arquitetura bonita, muitas cafeterias, restaurantes, hoteis – de luxuosos a muito simples – vive do turismo e da produção de pequenas propriedades. Descobri que  sábado era dia de feira na cidade. Reservamos, então, esse dia para estar lá. Fomos caminhando desde o povoado de Kastraki  já que apenas dois km separam as duas localidade. Encantou-me o mercado, variado, interessante, grande e com muita gente. Pareceu-me que toda a cidade estava lá. Um dia perfeito para ver a cultura local. (…)

Saí de Meteora sensibilizada com o que conhecera – e agradecida por ter conhecido um lugar tão especial como esse – um lugar de paz e beleza; de silêncio e de sons naturais.  Eu me perguntava como aquelas construções tinham sido feitas, assim, emparelhadas com os rochedos. Lembrei-me, então, da lenda que diz ter o monge pioneiro contado com a ajuda de uma águia para chegar mais perto de Deus. E preferi não pensar mais …

Matéria publicada com autorização. A edição completa pode ser lida no blog da autora.

Por Aldema Menine MacKinney

"Chuva" de arroz nos noivos, tradição no mundo todo.

Estando, certa vez, numa ilha, entrei na catedral porque vi  pessoas produzidíssimas ali entrando e logo pensei : é casamento! Era, sim, um casamento, que se me tornou inesquecível . Foi a noiva e o noivo mais feios que vi. Muito feios mesmo. Localizei uma senhora , que pensei ter cara de mãe da noiva, e pedi para fazer umas fotos. E era , de fato, a mãe da noiva. Muito simpática e feliz , autorizou-me a fotografar. Limitei-me,entretanto, a fotografar o altar, os noivos de costa e os bonitos pacotinhos de arroz. Quando terminou a solenidade, fui convidada pela mesma senhora a ir à festa. Aceitei, claro.

A pedido dela, alguém da família levou-me no carro. Uma recepção fantástica, comida excelente e local muito bem decorado. Gostei mesmo. Horas depois, retornei ao hotel, quando já estava até achando bonitos os noivos.

Noivo indo para o casamento em Varanasi, Índia.

Acompanhei , em Varanasi, no norte da Índia, um noivo que ia pelas ruas,  num  cavalo branco devidamente adornado, acompanhado de muitas pessoas e de muito barulho. Vi também duas noivas, que eram irmãs e estavam com vestidos iguais – ambos de seda pura, bordados com fios de ouro. São os chamados tecidos eternos, todos de rara beleza. Casamentos na Índia têm rituais diferentes de acordo com a região, a condição sóciocultural, a crença e a etnia. Encantaram-me as mãos de uma noiva, delicada e trabalhosamente desenhada com henna.O desenho dura , em média, uma semana. Além da beleza, contém símbolos de fertilidade, prosperidade, paz e felicidade. A mãe e as irmãs também usam esse grafismo, que se constitui em manifestação de uma arte milenar, denominada mehndi. Penso que esse respeito as tradições ajuda a construir vivências mais duradouras e harmônicas.

Fui a um casamento, em Kosice, na Slovakia, onde se passou algo particular  interessante. Quando os noivos estavam entrarando no salão da festa, pessoas jogaram , na frente deles, pratos brancos de porcelana que se espatifaram. Imediatamente o noivo recebeu uma vassoura, e a noiva, uma pazinha. Ele passou a varrer, e ela, com a pazinha, a juntar os pedaços.Terminada essa tarefa conjunta, os noivos abraçaram-se, sendo aplaudidos pelos convidados. Trata-se de um ritual para trazer boa sorte e evidenciar a solidariedade e o companheirismo na solução de problemas cotidianos. Na hora, pensei que muitos relacionamentos poderiam ser salvos com esse exercício cotidiano de juntar os cacos.

Casamento em Sofia, Bulgária.

Em lugares fotogênicos, muitas vezes encontrei recém-casados, acompanhados de fotógrafos e cinegrafistas, registrando o acontecimento. Lembro-me bem de vê-los pelas ruas de Florença, Verona ou Veneza, pela galeria de Milano, por Paris, Catânia, Barcelona, Budapest, Praga e tantas outras cidades. Às vezes, familiares iam juntos; outras vezes, os noivos iam sozinhos. Tradicionalmente, as noivas usam branco.Já, entretanto, encontrei  noiva usando vermelho e, em outra cidade, uma usando preto – com véu preto também. Estranhissima!

Por Aldema Menini McKinney (texto e fotos).

Publicado com autorização prévia. Leia o texto completo no Correndo Mundo, blog da autora.

Prato típico do sul da Índia

Houve um tempo em que as moças diziam , com muito orgulho e vaidade , que não sabiam fazer nem arroz. Tal afirmação era chiquésima, um indicativo de fineza e riqueza. Equivalia dizer nunca precisei cozinhar pois minha família tem quem faça esse trabalho. Burguesice plena! Mesmo na minha geração de moça dos anos sessenta, eu ouvi amigas minhas falarem assim. Criada no campo e oriunda de família que valorizava o trabalho acima de tudo, cedo aprendi a fazer alguns pratos salgados e algumas sobremesas.

Ao longo da minha vida, desenvolvi o gosto pela culinária e somei aprendizados. Desisti dos doces; gosto mesmo das panelas.

Segredos para preparar deliciosas massas italianas me foram ensinados na Itália, principalmente por Lídia Marzoto e Cosimo Pesaro. Na referência a esses mestres, o meu agradecimento a todos.Grandes amigos fizeram a diferença no meu aprendizado. Eroni Carus, em Alegrete, foi o primeiro a me ensinar segredos culinários. Com ele aprendi pratos típicos gaúchos. Com Ronaldo Mota, em Santa Maria, aprendi deliciosos pratos árabes. Rolando Solis Estrada ensinou-me a preparação de muitos pratos e o gosto por fazê-los cuidadosamente.

Paella em Madri

No cotidiano, para cozinhar bem, acredito que não preciso saber fazer, por exemplo,  pato laqueado. Cozinhar bem  inclui saber fazer comidinhas caseiras, do dia a dia, bem gostosas e caprichadas.(…)

Não costumo ir a restaurantes internacionais – uma vez só, em cada país , já me basta. Gosto de ir onde vão as pessoas da localidade. Até hoje , tive poucas dificuldades na alimentação durante viagens. A principal delas decorre do fato de eu não comer, por exemplo,  carne de cordeiro, de cavalo e de caças. A dificuldade com carne de caças aparecia nas minhas temporadas entre povos indígenas na Amazônia; de cavalo, em restaurantes italianos em que ela eram oferecidas como especialidade da casa; de cordeiro, no Rio Grande do Sul e em países muçulmanos.

Leia o texto completo no site da autora.

Por Aldema MacKinney

Cerca de 15 %  da população mundial acredita que o mundo vai acabar enquanto ainda estiverem vivas e 10 %  acham que o calendário maia pode significar que isso ocorrerá em 2012, de acordo com uma nova pesquisa. As respostas da pesquisa com 16.262 pessoas em mais de 20 países variaram bastante, sendo que apenas seis por cento dos franceses acreditam em um Armageddon enquanto estiverem vivos, contra 22 por cento na Turquia e nos Estados Unidos e um pouco menos na África do Sul e Argentina.

Como explicamos aqui, o final do nosso planeta estaria programado para esse 21 de dezembro. O calendário maia foi esculpido em uma pedra calcária com martelo e cinzel. No entanto, foi comprovado que o artefato está incompleto, como explicou o José Luis Romero, subdiretor do Instituto Nacional de Antropologia e História.

A data do apocalipse maia coincide com a chegada de um suposto senhor dos céus com o encerramento do ciclo numérico do calendário. A carência de dados presentes no artefato acabou por gerar superstições que são impossíveis de serem comprovadas cientificamente.

Apesar  da notícia de que o mundo continua, alguns supersticiosos levaram muito a sério o mito criado. Alguns exemplos curiosos que ganharam repercussão na mídia demonstram que o assunto ainda tem muito o que render.

– Lu Zhenhai investiu cerca de US$ 160,5 mil (R$ 334 mil). Ele teme que sua casa seja submersa por uma enchente do fim do mundo.

– O “profeta” Luis Pereira dos Santos, 43 anos, ex-zelador e ex-católico contraria os maias e  diz que há quatro anos recebeu mensagem de um anjo avisando que o mundo iria acabar no dia 12 de outubro

– A empresa Atlas comercializa  “bunkers” de diversos tamanhos para o suposto fim do mundo de 2012.

Se você está lendo esta matéria é porque, certamente, nada aconteceu. Comemore e continue!

Por Daniel de Moura Pinto

Cidade de Cachoeira, na Bahia
Denomina-se Recôncavo Baiano a área que se localiza em torno da Bahia de Todos os Santos e onde estão, entre outras, as cidades de que tanto gosto: Cachoeira, São Félix, Sâo Francisco do Conde e Itaparica.
Anualmente, venho à Bahia, quando aproveito para rever pessoas amadas e lugares preferidos. Desta vez, logo que cheguei a Salvador , fiz um passeio ao Recôncavo,começando por Cachoeira, distante 120 km de Salvador.
São Félix, Bahia.

A histórica Cachoeira – referência de baianidade – merece uma visita, não só pela presença do barroco na arquitetura, pois reúne o segundo maior conjunto arquitetônico desse estilo na Bahia ,como também pela religiosidade, culinária e produção artística. Com maioria de afrodescendentes na sua população, faz síntese de catolicismo e candomblé nos seus rituais.

Acarajé. Fotos: Aldema MacKinney.

A Irmandade da Boa Morte atrai visitantes nacionais e estrangeiros, numa das maiores festas anuais do interior baiano.hospedagem php

Formada por mulheres negras, com mais de 50 anos de idade, todas descendentes de escravos, a Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte, é uma confraria que existe há quase 200 anos. Tem, entre seus rituais, a procissão anual pelas ruas da cidade, seguida de missa pela alma das irmãs que já morreram, missa de corpo presente com a imagem de Nossa Senhora, procissão de enterro , missa de Assunção e a procissão festiva, que encerra essas festividades.hospedagem php
Leia a matéria completa no blog da autora.
Por Aldema MacKinney.
Vale da Lua, no deserto do Atacama. Fotos: Aldema McKinney.
Vegetação rasteira se assemelha com a dos pampas gaúchos.

O Vale da Lua foi nossa primeira visita ainda na tarde de nossa chegada ao Deserto de Atacama. Primeira visita; primeira surpresa; primeiro deslumbramento. Localizado na Cordilheira do Sal, a 13 km de San Pedro, o Vale é parte da Reserva dos Flamingos e já foi declarado Santuário da Natureza. Sua área, com formação de pedra, sal petrificado e areia, assemelha-se a solo lunar – daí, o nome –  onde, durante milênios, inundações e ventos moldaram suas fantásticas esculturas.  Entre as numerosas figuras, destacam-se as Três Marias, que a primeira foto nos mostra. Impressionante também as cavernas de sal e o vulcão Licancabur, que pode ser visto , de vários ângulos, ao longo desse passeio.hospedagem de sites de graça

San Pedro de Atacama

Lhamas são comuns no vilarejo. Fotos: Aldema McKinney

A pequena San Pedro de Atacama, com pouco mais de 5 mil habitantes,  é um oásis no meio do Atacama. San Pedro é o seu Patrono; Atacama, provém do idioma Cunza e significa Cabeceira do País. Localizada na II região de Chile, no deserto mais seco do mundo, compensou meus espirros , tosses e crises alérgicas, com a beleza de suas ruazinhas empoeiradas, com a encantadora arquitetura de suas casinhas de adobe e com a paz que transmite aos visitantes.    Foi conquistada pelos Incas, em 1450, e, depois,  pelos espanhóis, em 1540. Situada  aos pés do Vulcão Lincancabur, pertencente a Cordilheira dos Andes, é também  a capital arqueológica do Chile, pois , ao seu redor,  encontram-se  muitos sitios, como  o de Quitor e o da Aldeia de Tulor.  Seu pequeno centro está restrito a um retângulo de seis quarteirões, sendo a Caracoles sua rua principal, onde se encontram os principais restaurantes, lojas de artesanato e agências de viagem. A Praça das Armas é um dos atrativos da cidade e o lugar onde população local e turistas se encontram nos finais de tarde. Nela, está a Igreja, declarada , em 1951, Monumento Nacional. Feita com parede de adobe – palha e barro – e madeira de chañar e algarroba, tem o teto revestido com madeira de cactus.hospedagem de sites de graça(segue)

Toconao – um presente no deserto

Artesanato da região.
Igreja em Toconao.

O pequeno povoado de Toconao não é uma visita obrigatória, todavia, se tiver tempo disponível, é interessante visitá – lo.Localiza-se , na direção sul, a 38 km de San Pedro de Atacama, município a que pertence. Está a 2.475 metros de altitude e próximo a Quebrada de Jerê ,  um cânion fértil,  no deserto,  com paredes de mais de 20 metros. De origem pré-hispânica, esse povoado tem uma  população que não alcança a mil pessoas. Em Toconao, encontram-se  lojinhas de artesanato, com algumas peças de bom gosto e boa qualidade. Encantei-me com um pequeno tapete bordado, em cores pasteis, com motivos andinos, e com uma acharpe, de cor natural,  feita com lã muito especial. Quis comprá-los, mas aconteceu o inusitado. Como eu não tinha pesos chilenos suficientes, perguntei se podia pagar com dólares. Respondeu-me que sim; os dólares,  porém, não podiam estar dobrados porque ficam com marcas no meio. Deviam estar deitados na carteira. Mostrei a cédula. Estava dobrada , é claro. A senhora não o aceitou, e eu fiquei sem minhas comprinhas. Aprendi a ter cuidado com o dinheiro. Qualquer probleminha é motivo para que não sejam aceitos. Demonstram muito medo de receberem dólares estragados. O povoado tem uma arquitetura bem interessante. A maior parte das casas é feita com pedra liparita local, uma pedra branca, não muito dura, extraída  de uma mina que está a dois km do povoado.hospedagem de sites de graça (segue)

Por Aldema Menine McKinney. Leia matérias completas no blog da autora.

hospedagem de sites de graça

Chegada ao deserto do Atacama. Foto: Aldema McKinney.

O Chile não está dividido em estados. Divide-se em 15 regiões, representadas por números romanos e cortadas, sequencialmente, de norte a sul. O Deserto de Atacama, com  2440 m acima do nível do mar , é o mais alto  e mais seco deserto  do mundo e está localizado na II região do Chile, que tem como capital Antofogasta, importante cidade costeira.

Voamos pela Austral Airlines, de Santiago a Calama, em 2h20min , num vôo em que diversas línguas podiam ser escutadas.
Sendo o Chile um país compridinho, implica que fomos do centro para o norte, na direção de Arica, cidade do próprio Chile, da Bolívia e do Peru.
Depois do deslumbramento inicial por tudo o que se via através da janela do avião, aconteceu o pouso que nos pareceu, ao início, no meio do nada e de lugar nenhum. Era o pequeno aeroporto de Calama, a empoeirada  segunda maior cidade da região. Estávamos, portanto , no deserto.
Leia a matéria completa no blog da autora.
Por Aldema Menine McKinney.
Por Aldema Mckinney*
Minha imagem de Illinois estava presa à imagem dos campos planos e das grandes lavouras de milho e soja, que , diariamente, vejo nas proximidades de Paxton. Viajar para o Sul desse estado – depois de parar no outlet deTascola para comprinhas dos indispensáveis supérfluos – fez-me descobrir , ao longo do

Centro Interpretativo do sítio arqueológico de Cahokia . Foto: Aldema McKinney.

rio Mississippi, campos diferentes, com florestas e colinas, que propiciaram nuances históricas também  diferentes daquelas com as quais eu mais convivo. Esse desenho dos campos, com lugares de estratégica visão e com possibilidade de monitorar o movimento dos rios Mississippi eMissouri ,  atraiu inicialmente os índios e, posteriormente, comerciantes e missionários franceses. Os índios, é óbvio, vieram bem antes e deixaram as marcas que nos levaram à visita feita ao Cahokia Mounds StateHistoric and World Heritage Site, a 145 km ao sudoeste deSpringfield, onde estão os vestígios do maior assentamento pré – histórico indígena norte-americano, ao norte do México : a Cidade do Sol.

Imagens representam como viviam os moradores de Cahokia, cujo desaparecimento continua um mistério.

O GPS nos orienta direto para o museu, que, na verdade, não é museu, é um bonito Centro Interpretativo do sítio arqueológico de Cahokia ( foto 1), sítio reconhecido pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade.

Mapas, desenhos, figuras, reprodução de casas, cerâmicas e documentários em vídeo mostram, além de informações dos primitivos habitantes  descobertas no local, as etapas do  trabalho  realizado , ao longo de vários anos, por dedicados arqueólogos.
Leia a matéria completa no blog da autora, Correndomundo.

* Aldema McKinney , mestre em Lingüística e letras pela PUCRS, é aposentada  UFSM – Universidade Federal de Santa Maria.Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Rural, Educação Indígena e Educação em Área de Fronteira, além da gestão universitária. Se define como uma andarilha que gosta dos caminhos do mundo, e escreve ” para que meus netos saibam das aventuras , ideias e ideais de sua avó”. 
 Publicado com autorização da autora.