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Ciência e Saúde

JIMA debate mudanças climáticas e espiritualidade na UFN

A XVI Jornada Integrada do Meio Ambiente (JIMA) da Universidade Franciscana, ocorreu nos dias 4 e 5 de junho e o tema deste ano foi: “Mudanças climáticas: soluções, perspectivas e a casa comum”.

O resultado do vestibular será divulgado dia 1º de dezembro. Imagem: Vitória Maicá/ Labfem

Na última segunda- feira, 24 de novembro, a Universidade Franciscana realizou o Vestibular de Verão 2026, que atraiu mais de 1200 candidatos. A prova ocorreu de forma presencial e contou com a participação de estudantes de Santa Maria e região.

Na edição deste ano a UFN ampliou as ofertas de cursos de graduação, com a adição de três novas opções para os futuros universitários: Teologia, Inteligência Artificial e Ciência de Dados e Comunicação Digital, áreas que se alinham às demandas do mercado e aos desafios do cenário contemporâneo.

A Reitora da Universidade Franciscana, Iraní Rupolo, destacou que o curso Jornalismo é um ótimo exemplo de recepção dentro do vestibular “As pessoas que chegam, sejam pais, alunos ou professores de cursinhos percebem que o Jornalismo da Universidade Franciscana está numa prática efetiva e que existem laboratórios reais.” Sobre os novos cursos, a professora comentou que “Começar um novo curso é importante, mas isso não significa deixar de valorizar o que já existe. Precisamos criar a complementaridade da Comunicação Digital. Além disso, nós todos nas profissões que exercemos hoje, já fazemos uso da Inteligência Artificial, então é importante que saibamos usar e quem cursa saberá produzir a inteligência artificial. Então, a inteligência humana será colocada acima, pois somos nós que criamos a artificial, são modos do ser humano.”

Reitora realiza coletiva de imprensa e reforça o comprometimento da Universidade com a formação profissional. Imagem: Vitória Maica/ Labfem

Para os concorrentes do curso de Medicina, além da redação, que teve como tema: o impacto da falta de professores na qualidade da educação e no desenvolvimento social, os vestibulandos também responderam a 50 questões de múltipla escolha, com o tempo de 4 horas de prova.

Já para os candidatos aos outros cursos, a prova consistiu em apenas uma redação, cujo tema também refletiu as questões sociais contemporâneas. A reflexão proposta aos futuros acadêmicos foi: “De que maneira os influenciadores digitais podem contribuir para a elaboração de pautas sociais relevantes na contemporaneidade? Como sua atenção pode tanto ampliar o alcance de debates importantes para a sociedade brasileira, quanto reforçar discursos superficiais ou polarizados?”.

Alunos realizam a prova de Medicina. Imagem: Enzo Martins/ Labfem

O dia do vestibular também foi marcado pela presença de pais, amigos, familiares e professores de cursinhos pré-vestibulares, que acompanharam os estudantes desde o início da tarde. Maria Cleunice, mãe do vestibulando de medicina, Luiz Antônio, conta que ele tem se preparado há 4 anos para a prova “Em julho ele veio fazer o vestibular de inverno na UFN e ficou de suplente, agora estamos esperando o resultado. Eu acredito na capacidade do meu filho e, aparentemente, está tranquilo.”

Familiares estiveram presentes durante a tarde de vestibular. Imagem: Vitória Maica/Labfem

O Diretor do cursinho preparatório Jader Escobar diz que “Espero que nossos alunos possam realizar os sonhos deles. Sabemos que os que escolhem a UFN realmente querem essa universidade, e fazer parte dessa faculdade.” Renata Sarzi, professora de língua portuguesa e redação também comentou sobre as expectativas anteriores à prova: “As questões que a UFN costuma cobrar dos alunos, elas contemplam a gramática e interpretação e são devidamente formuladas. Já os temas das redações sempre são muito atuais, e sabemos que é uma prova muito atenta ao que está acontecendo e cobra isso do aluno.”

O curso de Jornalismo também marcou presença no vestibular com a distribuição do jornal impresso Abra, que chega à sua 32ª edição e é produzido na disciplina de Produção da Notícia, ministrada pela professora Neli Mombelli. O material ofereceu informação e entretenimento aos familiares que aguardavam os candidatos no pátio da UFN.

Jornal Abra foi entregue pelos próprios universitários que participaram da produção. Imagem: Vitória Maica/ Labfem
Imagem: Enzo Martins/ Labfem
Imagem: Vitória Maica/ Labfem
Alunos são protagonistas na imersão em Profissões do Futuro. Foto: Luíza Maicá/Assecom

A partir do primeiro semestre de 2026, a Universidade Franciscana contará com dois cursos novos: Comunicação Digital e Inteligência Artificial e Ciência de Dados. Eles foram integrados no catálogo da universidade pensando na transformação do mercado de trabalho, principalmente pelo uso cada vez maior da tecnologia. 

Para apresentar os novos cursos, foi criado o projeto “Imersão em Profissões do Futuro”, em que os alunos inscritos puderam conhecer de perto os cursos ofertados, interagindo em primeiro plano com a tecnologia e a comunicação. 

O projeto ocorreu na última quinta-feira, 23 de outubro, no parque tecnológico da UFN. Os alunos participaram da campanha “Colecione o Futuro Sustentável da Coca-Cola”. O objetivo era criar uma campanha digital para a empresa, divulgando uma nova ação de sustentabilidade: personagens em 3D que só podem ser colecionados quando o consumidor entrega um número específico de embalagens recicláveis. A campanha foi criada do zero: desde os personagens, até um reels para o Instagram feito por IA. Após a finalização do projeto, os participantes puderam levar para casa suas criações, como um presente do dia.

Andressa Tomasi, estudante de administração da UFN, explica porque se inscreveu para a imersão: “Me chamou a atenção por ser um tema muito atual. Está sendo uma experiência ótima e eu vou considerar muito fazer esse curso porque tem tudo a ver com o que a gente está vivendo hoje em dia. Eu acho que as pessoas devem buscar aprender mais sobre isso para que a gente evolua muito mais nessas áreas.”

Miniaturas em 3D foram prodzidas pelos inscritos. Foto: Luíza Maicá/Assecom

O professor de Comunicação Digital, Iuri Lammel, explica o que motivou a criação do curso: “A gente foi percebendo que, nos últimos anos, muitos alunos de jornalismo e de publicidade demonstram seu interesse em produções que não são puramente dessas áreas, são produções mais do mundo do digital, desde podcasts, marketing digital, aplicativos, ser influencer… Então a gente percebeu uma possibilidade de criar um curso também da comunicação, entretanto, focado no digital.”

Sobre o mercado de trabalho do curso, o professor comenta: “esses novos cursos tem duas características: uma é o fato de termos disciplinas focadas no mundo do trabalho. Então, todo semestre vai ter pelo menos uma disciplina onde o foco é desenvolver habilidades para o mundo do trabalho, desde liderança, oratória, disciplinas relacionadas a empreendedorismo na área do curso, etc.. Outra coisa também interessante dos cursos é que todos os semestres têm projeto integrado, obrigatório, onde os alunos precisam integrar todas as disciplinas do semestre para desenvolver produto real, produto que deve solucionar demandas da sociedade de Santa Maria.”

Mirkos Martins, coordenador do curso de Inteligência Artificial e Ciência de Dados, explica que o curso surgiu em resposta à alta demanda por profissionais nessas áreas e à identificação de que as ofertas existentes não atendiam a essa necessidade. A proposta é formar profissionais com um perfil mais técnico e prático, que possam se inserir diretamente no mercado de trabalho. O curso tem cinco áreas principais de atuação: saúde, agro, finanças, academia e empreendedorismo, mas a formação é ampla e não se limita a essas áreas. Os profissionais formados terão habilidades valorizadas tanto localmente quanto fora do estado, dado o crescente interesse por esses especialistas.

Ele também aborda a questão do medo relacionado à inteligência artificial que as pessoas podem ter: “Existe uma parcela grande da população que tem medo da inteligência artificial, mas ao invés de temer, devemos enxergar essa tecnologia como uma aliada. (…) Quem tem uma curiosidade em relação à tecnologia e quer fazer essa capacitação, com certeza vai estar um passo à frente daqueles que não tem, pois terão conhecimentos que serão requisitados pelo mercado de trabalho.”

As inscrições para o Vestibular de Verão 2026 ficam abertas até 10 de novembro, oferecendo aos futuros alunos a oportunidade de ingressar nas áreas mais promissoras do mercado.

O SEPE contou com painéis das diversas áreas de conhecimento. Imagem: Inácio Boelter/Labfem

Dos dias 20 a 22 de outubro de 2025 ocorreu na Universidade Franciscana o 29° Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE) com o tema Presente e futuro: uso consciente da Inteligência Artificial. O propósito do SEPE é apresentar trabalhos desenvolvidos no Ensino, na Pesquisa e na Extensão, tanto acadêmico quanto comunitário, compartilhando conhecimentos, experiências e ideias entre pesquisadores e estudantes da UFN e de outras instituições.

Na segunda-feira, a abertura do evento contou com uma atração cultural do Coral da UFN e a apresentação do Programa Egressos – Alumni/UFN. Este programa homenageia acadêmicos que construíram trajetórias de destaque na Universidade Franciscana e em suas carreiras profissionais. Entre os agraciados, está a jornalista da RBS TV de Porto Alegre, Fabiana Lemos, que recebeu a homenagem das mãos da reitora Irani Rúpulo.

Além disso, durante o primeiro dia de evento também tiveram premiações dos bolsistas de Iniciação Científica com o objetivo de inserir estudantes ainda no ensino médio em projetos e grupos de pesquisa da Universidade Franciscana, assim como painéis e palestras. A professora Dra. Eliane Schlemmer da UNISINOS falou sobre Futuros Cointeligentes e Hiperinteligentes.

Já na terça- feira, ocorreu palestra sobre Inteligência Artificial, Big Data e Análise Predetiva em Saúde com o professor Dr. Alexandre Dias Porto Chiavegatto Filho da USP ( Universidade de São Paulo). A programação contou também com a fala do professor da Universidade Católica de Moçambique, Dr. Celestino Joanguete, que tratou sobre O Uso de Inteligência Artificial Generativa e o Risco de Sedentarismo Cognitivo.

No terceiro e último dia de Simpósio, o Uso de Inteligência Artificial em Processos e em Decisões Judiciais foi tema da palestra do  professor Dr. Darci Guimarães Ribeiro da PUCRS. O evento encerrou com uma edição do Fé e Café especial com o tema A Inteligência Artificial é uma divindade? e uma palestra sobre Inteligência Artificial e o Futuro da Educação com o professor e Dr. Léo Peruzzo Júnior da PUCPR.

Durante os três dias de evento, foram realizadas sessões de apresentação de pôsteres no Hall do Prédio 15, no conjunto III da instituição.

Michélli Silveira é acadêmica de Jornalismo e apresentou o projeto de extensão Nave de Histórias. Imagem: Inácio Boelter/Labfem

Para a acadêmica de Jornalismo Michélli Silveira que apresentou o projeto Nave de Histórias: Literatura em formato de podcast na Feira do Livro de Santa Maria: “A experiência foi bem bacana, achei interessante ver a quantidade de trabalhos que os acadêmicos fazem que, pela correria do cotidiano, não temos tempo de conhecer.” A universitária do sexto semestre revela que estava nervosa com a apresentação mas que foi ótimo falar de um projeto que participou desde o inicio ” Participar do SEPE agrega muito na minha jornada por ter a experiência de estar ali, que é uma mostra das produções de todos os cursos, e ver que pode se criar todo o tipo de produto, então existem tantas possibilidades que nos levam a pensar o que mais pode ser feito no nosso curso.”

Veja mais sobre o projeto Nave de Histórias.

O projeto desenvolve a igualdade de gênero e a inclusão das mulheres. Imagem: Isadora Rodrigues

Ocorreu no dia 24 de setembro o Nanocircuito “Promoção da Saúde do Cérebro com a Nanociência”, no Conjunto I da Universidade Franciscana. O evento é realizado pela Rede Nacional de Mulheres na Nanociência, que promove a inclusão de meninas, professoras, pesquisadoras e empreendedoras na área de Nanociências e Nanotecnologia, com o objetivo de capacitar e formar uma nova geração de cientistas e profissionais, especialmente nas áreas de Ciências Exatas, Engenharias e Computação.

Esta iniciativa está estabelecida e sustentada pela colaboração com centros de ensino, pesquisa e inovação de destaque acadêmico e científico nas diferentes regiões do Brasil e visa a distribuição e o acesso a oportunidades educacionais e de pesquisa, por meio de mentorias de pesquisadoras renomadas na área de Nanociência. A bolsista do projeto Helena Savio Gil, do segundo ano do Ensino Médio da Escola Cilon Rosa, comentou sobre sua participação no projeto: “Desde pequena gosto de ciências e pesquisas, aprendi muito e tenho vontade de seguir esse caminho nos laboratórios, quero seguir na rede acadêmica na área da saúde.” Helena ganhou medalha de Bronze na Olimpíada de Nanociências, que consiste em uma prova gratuita para testar os conhecimentos dos alunos de Ensino Fundamental e Médio. Segundo ela: “Faz toda a diferença, porque geralmente as mulheres na ciência não são valorizadas, fiquei emocionada quando ganhei a medalha, a prova era difícil, estudei e fiz simulados. Foi gratificante por ser minha primeira olimpíada.”

Maisa Ribeiro Gularte, do oitavo ano da Escola Padre Rafael Lop, ganhou medalha de honra ao mérito na Olimpíada: ” Foi algo surpreendente para mim, nunca tinha pensado em seguir nesta área e estou orgulhosa da minha coragem.” . O projeto Mulheres na Nanociência está alinhado aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU (Organização das Nações Unidas) um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e garantir que as pessoas, em toda os lugares, possam desfrutar de paz e prosperidade.

Maria Eduarda Bortoluzzi, estudante do oitavo ano do Ensino Médio da Escola Padre Rafael Lop, conquistou a medalha de ouro na Olimpíada de Nanociência. Emocionada com o resultado, ela afirmou: “A medalha de ouro foi a melhor experiência que já tive, achei surpreendente e me senti muito corajosa.”

Durante o evento, as participantes foram questionadas sobre o legado que gostariam de deixar para as pessoas e qual superpoder relacionado à nanotecnologia desejariam ter. Entre as respostas, surgiram ideias como desenvolver prontuários de enfermagem, para tornar ágil e facilitar o sistema, além otimizar a prevenção por identificando a predisposição a doenças.

Imagem: Assecom

A XVI Jornada Integrada do Meio Ambiente (JIMA) da Universidade Franciscana ocorreu nos dias 4 e 5 de junho e o tema foi: “Mudanças climáticas: soluções, perspectivas e a casa comum”. O evento teve como objetivo incentivar o diálogo e o compartilhamento de práticas sustentáveis entre diferentes setores da sociedade, além de contribuir para as discussões da Conferência Municipal do Meio Ambiente de Santa Maria. A programação incluiu palestras, apresentações, cineclube e debates, com foco também na relação entre espiritualidade e cuidado ambiental, inspirada nas reflexões do Papa Francisco.

Uma das propostas da programação foi o Cine Clube Ecofalantes, com a exibição do documentário “A campanha contra o clima’, uma produção conjunta da Dinamarca, Finlândia, Noruega, Suíça e Bélgica. Logo após a apresentação do vídeo, o coordenador da proposta e professor do curso de Direito, Márcio de Souza Bernardes, abriu um debate sobre as mudanças climáticas no planeta. Bernardes destacou a importância de reconhecer que a vida está sempre em mudança e que precisamos de políticas ambientais que vão além do imediato, adotando práticas sustentáveis para reduzir gases como o metano. Ele também ressaltou a urgência de combater a desinformação e enfrentar os desafios climáticos com conhecimento, ética e responsabilidade.

Além disso, o professor criticou a polarização política e a influência do capitalismo nas estruturas do Estado, que dificultam avanços ambientais. Ele alertou para o uso político do termo “comunismo” como um fantasma para desviar de debates e reforçou a necessidade de promover discussões baseadas em ciência e ética para formar cidadãos mais conscientes e preparados para agir pelo futuro do planeta.

Imagem: Enzo Martins/Labfem

Outro momento importante da programação da JIMA foi uma edição especial do Fé & Café com o tema “A preocupação com o meio ambiente envolve espiritualidade?”. A conversa reuniu a reitora da UFN, Iraní Rupolo, e a professora do Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemática, Thais Scotti do Canto-Dorow, que destacaram a espiritualidade como parte do cuidado com a vida e com o planeta. O encontro reforçou a importância de unir fé, ciência e ética nas questões ambientais. A atividade foi promovida em parceria com o Instituto Franciscano de Espiritualidades e Humanidades (IFEH), a Arquidiocese de Santa Maria, a Pastoral Universitária e o grupo Jovens em Romaria.

A programação encerrou com um debate sobre o tema: “As contribuições do Papa Francisco para a questão do meio ambiente”. Participaram do momento o Pe. Rogério Alencar Ferraz de Andrade, secretário executivo da CNBB Sul 3, e o professor João Hélio Pes, do curso de Direito da UFN, com mediação do professor Márcio de Souza Bernardes. Durante o debate, se destacou a visão do Papa Francisco sobre a interdependência entre seres humanos e natureza, com a compreensão de que o planeta é um presente de Deus, que exige responsabilidade e cuidado com as gerações presentes e futuras. A comunidade acadêmica foi convidada a refletir sobre mudanças de comportamento, consumo consciente e práticas sustentáveis no dia a dia. Segundo o professor João Hélio cabe à universidade o papel de transformar essas ideias em ações, formando profissionais comprometidos com o cuidado da Casa Comum.


Colaboração de Isadora Rodrigues.










A  prática regular de exercícios físicos traz benefícios significativos para o corpo, mas o impacto que tem na saúde mental vem ganhando cada vez mais destaque. 

Para a saúde e a longevidade ativa, o fortalecimento das pernas é fundamental. Além disso, é um indicador útil para avaliar se alguém está se exercitando o suficiente para manter a mente em boa forma, garantir melhor mobilidade e resistência no dia a dia, proteger contra quedas — que são comuns em idosos — e ajudar a prevenir o envelhecimento cognitivo.

Os exercícios aeróbicos, como caminhar ou correr, aumentam o fluxo sanguíneo para o cérebro, melhorando sua oxigenação e nutrição, prevenindo quedas e fraturas e, segundo um estudo publicado no no British Journal of Sports Medicine no ano de 2024, reduzem em cerca de 35% o risco de desenvolver demência em pessoas que praticam atividades físicas regularmente, mesmo aquelas com histórico genético. 

Conheça mitos e verdades sobre retenção de líquidos. Foto: Uol Noticias

De acordo com Higor Caldato, psiquiatra especialista em psicoterapias e transtornos alimentares, em declaração ao G1, o exercício físico é um grande aliado no cuidado com a saúde mental e também no tratamento de transtornos emocionais. Ele sugere, ainda, que a prática pode contribuir para a melhora da memória em idosos saudáveis. 

Para Liodema Silveira, aposentada de 78 anos que pratica exercícios físicos regularmente, todas as atividades físicas são benéficas para a saúde, especialmente para o cérebro, pois a mente é uma importante aliada. Ela relata que há diversas formas de se exercitar: quem não gosta de musculação pode preferir pilates ou outras atividades mais dinâmicas. Liodema ressalta que não é apenas a prática de exercícios que contribui para a saúde; a alimentação e o bem-estar também são fundamentais para uma vida longa e saudável. 

Segundo dados da revista suíça Gerontology, exercícios moderados, que atinjam 70% da frequência cardíaca máxima, são essenciais para manter o cérebro saudável, pois garantem que o oxigênio e os nutrientes cheguem de maneira mais eficiente às áreas diretamente ligadas às emoções, auxiliando na formação de novos neurônios. 

  • Matéria produzida na disciplina de Narrativa Jornalística no 1º semestre de 2025, pelas acadêmicas de Jornalismo Andressa Rodrigues e Nathaly Penna. Supervisão professora Glaíse Bohrer Palma.

Reitora Iraní Rupolo na solenidade de abertura do evento. Imagem: Vitória Maicá Gervásio/LABFEM

Foi realizado de 6 a 8 de maio, a 9ª Jornada Internacional de Enfermagem, o 8º Simpósio de Enfermagem Brasil-Alemanha, e o 7º Seminário de Saúde Materno Infantil que contou com palestras, mesa redonda, atividades temáticas, apresentação de trabalhos científicos e premiações.

O evento teve participações de profissionais de oito países do mundo, incluindo Colômbia, Alemanha e Canadá que contribuíram com discussões sobre o tema “Empreendedorismo social e tecnologias inclusivas em Enfermagem e Saúde Materno-Infantil”. Além disso, a mestranda Aparecida dos Santos Bezerra, que atua na Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), participou da mesa-redonda e compartilhou as experiências das parteiras indígenas potiguaras da Paraíba.

Durante o primeiro dia da Jornada, foi lançado o livro “Enfermagem 70 anos: da FACEM à UFN”, em comemoração aos 70 anos do curso de Enfermagem da Universidade Franciscana. A obra apresenta a trajetória histórica da graduação e foi organizada pelas professoras Carla Lizandra de Lima Ferreira, Cláudia Zamberlan, Dirce Stein Backes e Juliana Silveira Colomé.

Segundo a coordenadora do programa de pós-graduação em Saúde Materno Infantil, Dirce Stein, o impacto foi principalmente no incentivo à internacionalização dos alunos que puderam mostrar seus produtos, pesquisas e trabalhos. De acordo com a coordenadora do evento, Juliana Colomé, a jornada trouxe um olhar para as necessidades mundiais da área da saúde discutidas no momento, aperfeiçoando as práticas e o referencial teórico da Universidade.

Colaboração: Maria Valenthine Feistauer

Enquanto opções com glúten dominam, quem busca alternativas sem glúten enfrenta dificuldades nos estabelecimentos. Imagem: Freepik

Nos últimos anos, a demanda por alimentos sem glúten tem crescido de forma significativa, impulsionada tanto por necessidades médicas, como doença celíaca e a intolerância ao glúten, quanto pela busca por uma alimentação mais saudável. No entanto, mesmo com o aumento, ainda é difícil encontrar opções mais acessíveis em restaurantes, supermercados e em outros estabelecimentos.

A falta de alternativas sem glúten reflete um desafio que vai além de simples preferências alimentares: trata-se de garantir o direito à alimentação para quem possui restrições. Além dos diagnósticos médicos, há também uma parte da população que escolhe dietas sem glúten em busca de benefícios à saúde, como a melhora na digestão e a redução de inflamações.

Apesar da demanda, que cresce cada vez mais, muitos estabelecimentos enfrentam dificuldades para se adaptar. Falta de conhecimento técnico, desafios logísticos e custos mais elevados estão entre os principais fatores. No entanto, aqueles que estão dispostos a investir em produtos sem glúten, não apenas ampliam seu público, mas também demonstram compromisso com a inclusão alimentar.

 Há também uma carência de informação e conscientização sobre a seriedade das restrições alimentares. Pessoas com doença celíaca, por exemplo, não podem correr o risco de contaminação cruzada e isso exige um cuidado desde o preparo até o armazenamento dos alimentos. Ainda assim, muitos lugares tratam essa questão como algo secundário, por considerá-la trabalhosa, o que pode colocar a saúde de clientes em risco.

A inclusão de alimentos sem glúten não é só uma questão de atender a um intuito, mas de reconhecer e respeitar as necessidades reais de uma parte da população. A mudança exige investimento, mas também empatia, responsabilidade e vontade de oferecer uma experiência alimentar mais justa e acessível para todos.

  • Artigo produzido na disciplina de Narrativa Jornalística no 1º semestre de 2025. Supervisão professora Glaíse Bohrer Palma.

A 9ª Jornada Internacional de Enfermagem, o 8º Simpósio de Enfermagem Brasil-Alemanha e o 7º Seminário em Saúde Materno-Infantil ocorrem de 06 a 08 de maio de 2025 na Universidade Franciscana (UFN). O objetivo principal é fortalecer o empreendedorismo social e fornecer a difusão de saberes em Enfermagem e Saúde Materno-Infantil. O evento contará com momentos culturais, mesa redonda, atividades temáticas, palestras e participações de profissionais do exterior, como Alemanha e Colômbia. As inscrições podem ser feitas até dia 2 de maio. A programação completa você confere aqui.

Um dos nomes presentes é o professor Dr. Andreas Büscher, que atualmente é Diretor Científico da Rede Alemã para o Desenvolvimento da Qualidade em Enfermagem (DNQP) e atua junto à Hochschule Osnabrück/Alemanha. Professor Büscher tem como foco de estudo o desenvolvimento da qualidade em enfermagem e a assistência de enfermagem ambulatorial. Ele recebeu da UFN, em 2019, o título de Doutor Honoris Causa graças ao seu trabalho de intercâmbios de conhecimentos e por promover o reconhecimento do cuidado em Enfermagem como um fenômeno de alcance global. No dia 6 de maio, o professor participará da Conferência de Abertura ‘Empreendedorismo social e tecnologias inclusivas em Enfermagem e Saúde Materno-Infantil’

Outra palestrante é a Dra. Angélica María Ospina, doutora em Enfermagem pela Universidade Nacional da Colômbia, mestre em Educação e especialista em Epidemiologia, além de experiência clínica em ginecologia e obstetrícia, cirurgia e serviços de reabilitação. Dra Maria Ospina é especialista em cuidados à mulher durante a gestação e o pós-parto. A profissional já esteve na UFN, quando foi na avalista na banca do Mestrado Profissional em Saúde Materno Infantil na Universidade. No evento, ela vai participar da mesa redonda ‘Saúde materno-infantil: possibilidades inovadoras e empreendedoras’, no dia 7 de maio.

Colaboração: acadêmica de Jornalismo Isadora Rodrigues