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Educação

A 12ª Mostra Integrada de Produções Audiovisuais (Mipa) deste ano está diferente. A edição será realizada no Cineclube Lanterninha Aurélio com o lançamento dos curtas-metragens O que fica no silêncio e Desligar. Os filmes foram produzidos na disciplina de Produção em Cinema do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana, com orientação da professora Neli Mombelli, e serão projetados pela primeira vez em uma tela grande, digna de cinema!

Elenco em cena em Desligar. Foto: Laura Pedroso

A sessão inicia às 19h, na terça-feira, dia 09/12, com entrada franca. E como é da forma de ser do cineclubismo, os lançamentos terão a presença dos alunos que produziram com exibição seguida de debate. A Mipa é promovida pelo LabSeis do Jornalismo, Laboratório de Produção Audiovisual, e integra o ciclo “Experimentos”, do Cineclube Lanterninha Aurélio. A sessão marca a última deste ano, e será no auditório da Cesma, na Rua Professor Braga, 55.

Confira a sinopse dos filmes:

O que não é dito pode ser o mais importante. Foto: Yorhan Rodrigues

O que fica no silêncio 

Durante encontros casuais entre duas amigas, pequenos detalhes começam a revelar que algo na vida de Márcia está fora do lugar. O que surge como conversa banal, se transforma em indícios de uma realidade que ela tenta esconder.

Um café, duas amigas e a passagem das estações são o eixo da narrativa do curta-metragem O que fica no silêncio. A história aborda temas sensíveis, e ainda considerados tabus na sociedade, como a violência contra a mulher e o feminicídio. O elenco conta com alunas do Teatro Por Que Não?, de Santa Maria. Gabriela Lagemann interpreta a protagonista Márcia, e Carla Cuoco dá vida à amiga e confidente Bianca. Já Viviane Nunes e Maria Eduarda interpretam Gabi e Luana, respectivamente. A equipe técnica é formada por Karina Fontes na direção e roteiro, Michélli Silveira como assistente de direção, Manoela Lemes e Yorhan Rodrigues na direção de arte, além de Rian Lacerda e Nicolas Morales na direção de produção.

Cartaz do filme Desligar.

Desligar aborda como o uso excessivo de tecnologia pode gerar distanciamento dentro de casa. Na trama, uma família vive junta, mas desconectada emocionalmente, até que um blecaute inesperado força todos a se reencontrarem sem telas, distrações ou ruídos digitais.

Luiza Maicá Gervasio tem sua primeira experiência de roteiro e direção. Foto: Laura Pedroso

O elenco conta com Silvana de Oliveira (Ângela), Marcelo Souza (Gabriel), Sofia Bastos (Rafa) e Rian Lacerda (Léo). Para Silvana, Marcelo e Victor Rian, esta é a primeira experiência na ficção audiovisual. Rian participou do documentário Quando a Gente Menina Cresce, que levou o Kikito de melhor filme gaúcho e de júri popular no Festival de Gramado. A direção é de Luíza Maicá, com Aryane Machado na assistência de direção; Luiza Fantinel e Laura Pedroso na direção de arte; e Isaac Brum e Miguel Cardoso na direção de produção.

Texto: Neli Mombelli

Futuros jornalistas recebem conselhos que auxiliam na sua formação. Imagem: Enzo martins/LABFEM

Na última semana, o curso de Jornalismo da Universidade Franciscana promoveu uma palestra online com a fonoaudióloga Cristina Diehl, especialista em voz e mentora de comunicação do grupo RBS. A atividade foi organizada pelo Diretório Acadêmico de Jornalismo (DAJOR) e encerra uma série de encontros mensais que busca aproximar os acadêmicos do mercado de trabalho.

Durante a conversa, Cristina abordou a voz como um dos principais instrumentos do jornalista, ressaltando que a maneira de falar influencia diretamente na credibilidade, clareza e conexão com o público. A palestrante apresentou exemplos práticos por meio de vídeos e conduziu exercícios voltados à melhora da oratória, trabalhando aspectos como respiração, projeção vocal, dicção e ritmo da fala.

Entre as orientações repassadas, a fonoaudióloga destacou a importância do aquecimento vocal antes de gravações, o cuidado com a hidratação e a atenção a hábitos que podem comprometer a saúde da voz. Segundo ela, o preparo vocal deve fazer parte da rotina de quem utiliza a comunicação como ferramenta de trabalho.

Para os estudantes, a experiência trouxe uma nova perspectiva sobre a profissão. A acadêmica Vitória Oliveira destacou a relevância do encontro para a formação prática. “Trazer essa pessoa para conversar sobre como se comunicar melhor é muito importante, porque no curso nós aprendemos como fazer uma notícia e como nos portar perante a câmera, mas não focamos na voz”, relatou.

A iniciativa do DAJOR reforça o compromisso em ampliar a formação dos acadêmicos além da teoria, evidenciando a importância de habilidades que vão além da escrita, como a consciência vocal e corporal, fundamentais no exercício do jornalismo contemporâneo.

A chamada oral será realizada no dia 8 de dezembro. Imagem: Enzo Martins/ Labfem

Na última segunda-feira, 1º de dezembro, foi divulgada a lista dos aprovados no Vestibular de Verão da Universidade Franciscana. Foram mais de 500 nomes selecionados para começar suas atividades acadêmicas no primeiro semestre de 2026.

A reitora da UFN, Iraní Rupolo, expressou sua gratidão pela presença dos vestibulandos e famílias presentes na divulgação: “Pensamos em uma Universidade que responda à formação dos estudantes, que cuide o ensino e aprendizagem. Aos pais e estudantes que conseguiram suas aprovações, sejam muito bem-vindos à Universidade Franciscana. Aos que ainda não conseguiram, persistam, não percam a esperança, pois vale a pena.”

Reitora Iraní Rúpolo faz discurso de boas-vindas aos novos universitários. Imagem:Enzo Martins/ Labfem

Logo após, os cadernos com os nomes dos aprovados foram entregues à imprensa. Aprovada no curso de Jornalismo, Isabella Martins relatou sua felicidade com a aprovação em segundo lugar: “Estou muito feliz e ano que vem espero mais felicidade ainda, estou realizada com minha aprovação e tenho certeza que esse curso é o que eu realmente quero.” Adriana Claudia Martins, mãe da aprovada, se emocionou ao falar da filha “Estou muito feliz que a Isabella irá vir pra cá, tenho certeza que ela vai fazer um ótimo curso aqui.”

Isabella contou que está ansiosa para começar a cursar Jornalismo. Imagem: Enzo Martins/ Labfem

Sofia Emanuelle, de 18 anos, foi aprovada para Odontologia e contou que está muito emocionada com a notícia: “Estava bem nervosa, queria muito passar. Espero que seja um bom ciclo na UFN e estou com grandes expectativas.” Manuela Brum e Luigi Graciolli foram aprovados em Ciências da Computação. Segundo Manuela “Sabemos que a UFN é muito boa e que é uma das maiores, eu já tinha a ideia de cursar aqui, então estou muito feliz.” Já para Luigi, que estava indeciso em qual curso iria escolher comentou que decidiu Ciências da Computação faltando duas semanas para acabar as inscrições “Estou muito feliz e emocionado, a estrutura da UFN é muito boa e adorei fazer o vestibular.”

Sofia Emanuelle passou para Odontologia na UFN. Imagem: Enzo Martins/ Labfem
Manuela e Luigi comemoram juntos a aprovação. Imagem: Enzo Martins/ Labfem

Para consultar seu desempenho, acesse o site da UFN. As matrículas devem ser feitas nos dias 2 e 3 de dezembro.
Para o curso de Medicina, os candidatos aprovados devem realizar a matrícula presencialmente, das 8h às 17h, na Central de Atendimento da UFN (Rua dos Andradas, 1614, Conjunto I). Já para os demais cursos, a matrícula será on-line, por meio do acesso individual do candidato ao portal do aluno (Minha UFN), também nos dias 2 e 3 de dezembro, das 8h às 17h. As orientações da primeira Chamada Oral serão divulgadas no dia 05 de dezembro, até às 18h no site https://site.ufn.edu.br/pagina/vestibular. Os candidatos suplentes convocados para a chamada oral devem comparecer ao Salão de Atos da UFN (Rua dos Andradas, nº 1614, Centro), no dia 8 de dezembro, das 13h às 14h.

O resultado do vestibular será divulgado dia 1º de dezembro. Imagem: Vitória Maicá/ Labfem

Na última segunda- feira, 24 de novembro, a Universidade Franciscana realizou o Vestibular de Verão 2026, que atraiu mais de 1200 candidatos. A prova ocorreu de forma presencial e contou com a participação de estudantes de Santa Maria e região.

Na edição deste ano a UFN ampliou as ofertas de cursos de graduação, com a adição de três novas opções para os futuros universitários: Teologia, Inteligência Artificial e Ciência de Dados e Comunicação Digital, áreas que se alinham às demandas do mercado e aos desafios do cenário contemporâneo.

A Reitora da Universidade Franciscana, Iraní Rupolo, destacou que o curso Jornalismo é um ótimo exemplo de recepção dentro do vestibular “As pessoas que chegam, sejam pais, alunos ou professores de cursinhos percebem que o Jornalismo da Universidade Franciscana está numa prática efetiva e que existem laboratórios reais.” Sobre os novos cursos, a professora comentou que “Começar um novo curso é importante, mas isso não significa deixar de valorizar o que já existe. Precisamos criar a complementaridade da Comunicação Digital. Além disso, nós todos nas profissões que exercemos hoje, já fazemos uso da Inteligência Artificial, então é importante que saibamos usar e quem cursa saberá produzir a inteligência artificial. Então, a inteligência humana será colocada acima, pois somos nós que criamos a artificial, são modos do ser humano.”

Reitora realiza coletiva de imprensa e reforça o comprometimento da Universidade com a formação profissional. Imagem: Vitória Maica/ Labfem

Para os concorrentes do curso de Medicina, além da redação, que teve como tema: o impacto da falta de professores na qualidade da educação e no desenvolvimento social, os vestibulandos também responderam a 50 questões de múltipla escolha, com o tempo de 4 horas de prova.

Já para os candidatos aos outros cursos, a prova consistiu em apenas uma redação, cujo tema também refletiu as questões sociais contemporâneas. A reflexão proposta aos futuros acadêmicos foi: “De que maneira os influenciadores digitais podem contribuir para a elaboração de pautas sociais relevantes na contemporaneidade? Como sua atenção pode tanto ampliar o alcance de debates importantes para a sociedade brasileira, quanto reforçar discursos superficiais ou polarizados?”.

Alunos realizam a prova de Medicina. Imagem: Enzo Martins/ Labfem

O dia do vestibular também foi marcado pela presença de pais, amigos, familiares e professores de cursinhos pré-vestibulares, que acompanharam os estudantes desde o início da tarde. Maria Cleunice, mãe do vestibulando de medicina, Luiz Antônio, conta que ele tem se preparado há 4 anos para a prova “Em julho ele veio fazer o vestibular de inverno na UFN e ficou de suplente, agora estamos esperando o resultado. Eu acredito na capacidade do meu filho e, aparentemente, está tranquilo.”

Familiares estiveram presentes durante a tarde de vestibular. Imagem: Vitória Maica/Labfem

O Diretor do cursinho preparatório Jader Escobar diz que “Espero que nossos alunos possam realizar os sonhos deles. Sabemos que os que escolhem a UFN realmente querem essa universidade, e fazer parte dessa faculdade.” Renata Sarzi, professora de língua portuguesa e redação também comentou sobre as expectativas anteriores à prova: “As questões que a UFN costuma cobrar dos alunos, elas contemplam a gramática e interpretação e são devidamente formuladas. Já os temas das redações sempre são muito atuais, e sabemos que é uma prova muito atenta ao que está acontecendo e cobra isso do aluno.”

O curso de Jornalismo também marcou presença no vestibular com a distribuição do jornal impresso Abra, que chega à sua 32ª edição e é produzido na disciplina de Produção da Notícia, ministrada pela professora Neli Mombelli. O material ofereceu informação e entretenimento aos familiares que aguardavam os candidatos no pátio da UFN.

Jornal Abra foi entregue pelos próprios universitários que participaram da produção. Imagem: Vitória Maica/ Labfem
Imagem: Enzo Martins/ Labfem
Imagem: Vitória Maica/ Labfem
Integrantes do projeto Ler Mulheres posam para foto ao lado do ator Rafa Sieg. Imagem: Divulgação

A Agência Central Sul está publicando um especial sobre a Feira do Livro, que ocorreu de 22 de agosto a 6 de setembro de 2025 em Santa Maria

No Theatro Treze de Maio, um grupo de estudantes e professores se fez presente para mais uma apresentação do Livro Livre da Feira do Livro de Santa Maria. Trata-se do projeto Ler Mulheres, um clube de leitura do Instituto Federal Farroupilha de São Vicente do Sul (IFFAR), criado para valorizar autoras e vozes femininas por meio de debates e trocas de experiências. Eles estavam em um dia de excursão pela cultura da cidade de Santa Maria e, além da feira, visitaram o Museu de Artes de Santa Maria (MASM).

Na última parada da viagem, o grupo comtemplou as memórias de Erico Verissimo, narradas num monólogo pelo ator Rafa Sieg, que interpretou os dramas familiares vividos pelo escritor gaúcho. O espetáculo contou com muitos efeitos sonoros e uma luz intimista, fazendo com que quem ali estava embarcasse de forma imersiva na história.

Para quem já conhecia a obra e o autor, vivenciar o espetáculo foi especial, caso da estudante Eduarda Silveira Moreira, que faz parte do clube de leitura e tem uma ligação especial com Erico: “Minha irmã morava em Cruz Alta, então não tem como ir à cidade natal de Erico Verissimo e não conhecer a vida e obra dele. A peça foi muito tocante, a parte sonora foi impecável e a atuação da mesma forma. O Rafa Sieg realmente se tornou o Erico Veríssimo.”

A noite abriu oportunidades também a novos admiradores do escritor gaúcho e do ator que representou a obra, pois as cenas retrataram não só uma realidade distante, mas comum em muitos lares do país. A estudante e participante do Ler Mulheres, Manoela Alves Coimbra, muito emocionada, relatou: “Chorei com a obra, todos os sentimentos expostos, foram feitos de uma maneira muito viva e real, senti como se eu fosse aquela criança, vendo a separação dos pais e tendo a obrigação de escolher um lado.”

Com o final do espetáculo, Rafe Sieg encerrou a apresentação emocionado sob aplausos, numa edição da Feira do Livro que homenageia os 120 anos de nascimento de Erico Verissimo.

Matéria produzida pelo aluno Cristhian Braga na disciplina de Produção da Notícia do curso de Jornalismo, sob orientação da professora Neli Mombelli.

Imagem: Divulgação

Nos dias 12 e 13 de novembro ocorrem os Prêmios Universitários dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Universidade Franciscana. Neste ano, os eventos trazem como tema “Carnaval”. Os prêmios têm como objetivo principal ser um incentivo para que os alunos da UFN vejam como eles crescem à medida que amadurecem durante sua formação, além de dar visibilidade para os trabalhos feitos na graduação e a estrutura que a universidade oferece.

O Prêmio de Publicidade e Propaganda chega à sua décima oitava edição, com as categorias de Fotografia, Design Gráfico, Audiovisual, Campanha, Iniciantes, Áudio e trabalhos desenvolvidos em laboratórios didáticos. Para a professora de Publicidade e Propaganda da UFN e organizadora, Pauline Neutzling, “O Prêmio Universitário de Publicidade é uma oportunidade, a cada novo ano, dos alunos verificarem como o produto da sua formação acadêmica é capaz de impactar profundamente a sua construção profissional na publicidade. Construção essa que acontece na coletividade, por meio das trocas com os professores e colegas em sala de aula e laboratórios, e também na individualidade, por meio das suas habilidades específicas, dos seus temas particulares de interesse, das atividades complementares, das monitorias, estágios, leituras e eventos.”

Pauline também reforça a importância da organização do prêmio: “O curso proporciona esse reconhecimento na premiação, convidando profissionais do mercado, sobretudo egressos, não somente a avaliarem, mas também prestigiarem esses trabalhos e seus idealizadores. Os prêmios colocam os futuros profissionais na vitrine do mercado, apresentando às empresas de comunicação aqueles jovens que virão a contribuir com as ideias e realizações do futuro da propaganda.”

O Prêmio de PP, que ocorre no dia 12, também possui inscrições externas à Universidade Franciscana, permitindo a participação de alunos de outras instituições. Neste ano, houve mais de 150 inscrições e premiará mais de 70 estudantes. Entre as universidades participantes estão a UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), a PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do RS), a UNISC (Universidade de Santa Cruz do Sul) e os estudantes da própria Universidade Franciscana. Para a universitária e vencedora do prêmio na última edição, Vitória Maicá “A sensação de receber o prêmio universitário é incrível, pois ele representa o reconhecimento de todo o esforço que tivemos ao longo do ano. É o resultado do trabalho e da dedicação que investimos na faculdade durante esse período. Dessa forma, o prêmio nos incentiva a continuar nos empenhando para desenvolver excelentes projetos e inscrever novamente no próximo ano.” Diante desse incentivo, Vitória também concorreu e conquistou o prêmio de fotografia no 38º Set da Indústria Criativa, este ano na PUC, em Porto Alegre.

Já o Prêmio do curso de Jornalismo, que ocorre no dia 13 de novembro, chega à sua décima edição, e contempla as categorias de audiovisual, jornalismo social, digital, fotografia, texto, rádio e impresso. A professora de Fotografia e organizadora do evento, Laura Fabrício, comenta sobre as novidades desta edição. “Esse ano do jornalismo, no momento das fotos com os vencedores vai entrar um texto de incentivo feito pelos jurados a quem venceu e também para quem ficou no caminho. Este ano a gente vai mostrar as peças que são vencedoras, diferente do ano passado, vai ter foto das peças, vai aparecer fotografia de quem ganhou na subcategoria livre, na subcategoria de imprensa, e em todos os prêmios tem ouro, prata, bronze e menção honrosa, se assim os jurados decidirem”, afirma. Ela ainda destaca: “A gente espera que os alunos participem porque é um momento que os fazem brilhar, essa é a ideia, que o estandarte de Carnaval seja quem concorre.”

A edição deste ano também conta com uma comissão de jurados diversificada, incluindo profissionais da RBS, Zero Hora, rádios de Santa Maria, e da assessoria de comunicação do governo do estado. Para Laura, “essa diversificação traz credibilidade para os trabalhos produzidos e para o Prêmio, que a cada ano atinge mais pessoas.”

Yasmin Zavareze recebendo a premiação das mãos da professora Neli Mombelli, em 2024. Imagem: Labfem

A estudante de Jornalismo e vencedora de três ouros na categoria audiovisual na ultima edição, Yasmin Zavareze, destaca: “É um momento muito especial e diferente que o curso promove, porque isso traz uma valorização para o trabalho do aluno. Somos vistos não só pelos professores, mas também pelos profissionais que atuam no mercado.” Sobre os prêmios conquistado, Yasmin acrescenta: “O prêmio do ano passado foi o primeiro do qual participei. Escrevi vários trabalhos desde 2022 e nunca imaginei ganhar prêmios em todos. Ganhei ouro, prata e bronze. Organizar um prêmio é muito difícil, porque temos uma noite muito especial. Precisamos valorizar os professores e assessores que se dedicam tanto para que tenhamos esse momento importante. Conseguimos perceber que o nosso trabalho realmente vale a pena.”

Colaboração: Acadêmicas de Jornalismo Maria Valenthine Feistauer e Eduarda Amorim

Alunos são protagonistas na imersão em Profissões do Futuro. Foto: Luíza Maicá/Assecom

A partir do primeiro semestre de 2026, a Universidade Franciscana contará com dois cursos novos: Comunicação Digital e Inteligência Artificial e Ciência de Dados. Eles foram integrados no catálogo da universidade pensando na transformação do mercado de trabalho, principalmente pelo uso cada vez maior da tecnologia. 

Para apresentar os novos cursos, foi criado o projeto “Imersão em Profissões do Futuro”, em que os alunos inscritos puderam conhecer de perto os cursos ofertados, interagindo em primeiro plano com a tecnologia e a comunicação. 

O projeto ocorreu na última quinta-feira, 23 de outubro, no parque tecnológico da UFN. Os alunos participaram da campanha “Colecione o Futuro Sustentável da Coca-Cola”. O objetivo era criar uma campanha digital para a empresa, divulgando uma nova ação de sustentabilidade: personagens em 3D que só podem ser colecionados quando o consumidor entrega um número específico de embalagens recicláveis. A campanha foi criada do zero: desde os personagens, até um reels para o Instagram feito por IA. Após a finalização do projeto, os participantes puderam levar para casa suas criações, como um presente do dia.

Andressa Tomasi, estudante de administração da UFN, explica porque se inscreveu para a imersão: “Me chamou a atenção por ser um tema muito atual. Está sendo uma experiência ótima e eu vou considerar muito fazer esse curso porque tem tudo a ver com o que a gente está vivendo hoje em dia. Eu acho que as pessoas devem buscar aprender mais sobre isso para que a gente evolua muito mais nessas áreas.”

Miniaturas em 3D foram prodzidas pelos inscritos. Foto: Luíza Maicá/Assecom

O professor de Comunicação Digital, Iuri Lammel, explica o que motivou a criação do curso: “A gente foi percebendo que, nos últimos anos, muitos alunos de jornalismo e de publicidade demonstram seu interesse em produções que não são puramente dessas áreas, são produções mais do mundo do digital, desde podcasts, marketing digital, aplicativos, ser influencer… Então a gente percebeu uma possibilidade de criar um curso também da comunicação, entretanto, focado no digital.”

Sobre o mercado de trabalho do curso, o professor comenta: “esses novos cursos tem duas características: uma é o fato de termos disciplinas focadas no mundo do trabalho. Então, todo semestre vai ter pelo menos uma disciplina onde o foco é desenvolver habilidades para o mundo do trabalho, desde liderança, oratória, disciplinas relacionadas a empreendedorismo na área do curso, etc.. Outra coisa também interessante dos cursos é que todos os semestres têm projeto integrado, obrigatório, onde os alunos precisam integrar todas as disciplinas do semestre para desenvolver produto real, produto que deve solucionar demandas da sociedade de Santa Maria.”

Mirkos Martins, coordenador do curso de Inteligência Artificial e Ciência de Dados, explica que o curso surgiu em resposta à alta demanda por profissionais nessas áreas e à identificação de que as ofertas existentes não atendiam a essa necessidade. A proposta é formar profissionais com um perfil mais técnico e prático, que possam se inserir diretamente no mercado de trabalho. O curso tem cinco áreas principais de atuação: saúde, agro, finanças, academia e empreendedorismo, mas a formação é ampla e não se limita a essas áreas. Os profissionais formados terão habilidades valorizadas tanto localmente quanto fora do estado, dado o crescente interesse por esses especialistas.

Ele também aborda a questão do medo relacionado à inteligência artificial que as pessoas podem ter: “Existe uma parcela grande da população que tem medo da inteligência artificial, mas ao invés de temer, devemos enxergar essa tecnologia como uma aliada. (…) Quem tem uma curiosidade em relação à tecnologia e quer fazer essa capacitação, com certeza vai estar um passo à frente daqueles que não tem, pois terão conhecimentos que serão requisitados pelo mercado de trabalho.”

As inscrições para o Vestibular de Verão 2026 ficam abertas até 10 de novembro, oferecendo aos futuros alunos a oportunidade de ingressar nas áreas mais promissoras do mercado.

Criança acompanhada de familiar observa livros de banca. Imagem: Cristhian Braga
  • A Agência Central Sul está publicando um especial sobre a Feira do Livro, que ocorreu de 22 de agosto a 6 de setembro de 2025 em Santa Maria.

Andar por uma feira do livro é adentrar num mundo de possibilidades de observação da vida transcorrendo. Uma cena muito comum na feira do livro de Santa Maria, que encerrou no último dia 06/09, era de país e filhos juntos, explorando e descobrindo livros em frente às bancas. Outros públicos também podiam ser testemunhados, porém é inegável a massiva presença familiar na feira do livro.

Nem mesmo o vento forte presente em diversos dias do evento deixou de levar as crianças e adolescentes acompanhados de familiares até a praça central da cidade. A cada apontar de dedos das crianças, uma parada para observar um estande. E ali, por vezes, não se via necessariamente a aquisição de um título, mas um encantamento com a leitura florescendo.

Paulo Juner é escritor e estava no espaço dedicado a editora Memoriabilia, que vende livros de autores locais e da região. Ele foi categórico: “Acredito que a leitura impressa não diminuiu, muito por conta da família. Os familiares trazem os filhos, mostram os livros, eles tocam, veem as capas diferentes e se encantam, por isso a leitura continuará viva.”

A continuidade do hábito de ler é importante não só para a economia da cidade, é também a chave para que novas edições da Feira do Livro e vivências literárias ocorram. Na mesma esteira está a formação da identidade de um local e das pessoas que vivem nesse espaço, que também podem ser fortalecidas pela leitura de autores da região, que como defende Juner, é um elemento importante para o fortalecimento da cultura local.

  • Matéria produzida por Cristhian Braga Barros na disciplina de Produção da Notícia do curso de Jornalismo, sob orientação da professora Neli Mombelli.
Foto do livro “Viajes de Gulliver-Jonathan Swift” . Imagem: Bruno Conrado.

A Feira do Livro de Santa Maria se consolida, a cada edição, não apenas como um ponto de encontro para a literatura nacional, mas como uma janela para o mundo. Em meio a milhares de títulos em português, um espaço cada vez mais significativo é ocupado por obras em diversos idiomas, revelando um público ávido por explorar culturas e narrativas além das fronteiras linguísticas.

Nas bancas, é possível encontrar uma variedade de obras em inglês, espanhol, russo francês, italiano e alemão. Esses livros não se limitam a clássicos da literatura, como as obras de William Shakespeare ou Miguel de Cervantes, mas incluem também lançamentos contemporâneos, romances, livros de culinária e até mesmo títulos infantis. Essa diversidade reflete a crescente globalização e o interesse dos leitores em ter acesso a textos em sua forma original, capturando nuances e expressões que muitas vezes se perdem nas traduções.

O público que busca por esses livros é tão plural quanto as obras oferecidas. Estudantes de línguas estrangeiras, que veem nos livros uma ferramenta valiosa para aprimorar o vocabulário e a fluência, convivem com leitores que buscam a experiência autêntica de ler um autor em sua língua nativa. Além disso, a presença de imigrantes e estrangeiros residentes na cidade também impulsiona a demanda por livros que os conectam com suas culturas de origem.

A presença de livros em outros idiomas na Feira do Livro de Santa Maria é um termômetro do dinamismo cultural da cidade. Demonstra um público não apenas receptivo, mas proativo na busca por novas experiências literárias. Para as livrarias e expositores, é um desafio e uma oportunidade de diversificar seus catálogos e atender a essa demanda crescente.

  • Matéria produzida por Alef Henrique Petry Vieira na disciplina de Produção da Notícia do curso de Jornalismo, sob orientação da professora Neli Mombelli.