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Educação

A união de duas paixões na graduação em Jornalismo

Nascida em Sant’Ana do Livramento, Mariana Olhaberriet ingressou no curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN) em 2016. Desde a infância, é apaixonada por livros e revistas. A egressa conta que após fazer diversos cursos de

Começam as provas do Vestibular de Verão 2023 da UFN

Com mais de 1.000 alunos inscritos, começaram às 13h30 as provas que selecionarão os futuros universitários da Universidade Franciscana. Os candidatos ao curso de Medicina deverão responder 50 questões e escrever uma Redação, isso em 4

Saiba tudo sobre o Vestibular de Verão 2024 da UFN

Neste sábado, dia 18 de novembro, ocorre o Vestibular de Verão da UFN, que espera mais de mil candidatos para a realização da prova. A UFN oferece 32 cursos, sendo 25 presenciais, 5 semipresenciais e 2

“Não há jornalismo com vaidade”

Lorenzo Franchi Rodrigues apresenta-se publicamente como Lorenzo Franchi. Hoje é repórter e produtor do SBT para o interior do Rio Grande do Sul. Concluiu o jornalismo em 2018, na Universidade Franciscana. Para ele, a descendência italiana

Com a ideia de celebrar o aniversário do curso, os alunos de Jornalismo tiveram a oportunidade de conversar, ao longo de 2023, com jornalistas formados pela Universidade Franciscana (UFN) . Na quarta (30) ocorreu o último Encontro com Egressos que contou com a presença do jornalista e doutorando Daniel de Moura Pinto e a jornalista e mestranda Amanda de Souza, pesquisadores na área da comunicação, ambos hoje na Universidade Federal Fluminense de Niterói (UFF).

Professora e jornalista Sibila Rocha foi a mediadora do último Encontro com Egressos. Foto: Michélli Silveira/LABFEM

Em suas lembranças da vida universitária, Daniel destaca o tempo em que passou sendo diretor do DCE (Diretório Central dos Estudantes) como representante dicente. Na UFN, atuou na Agência Central Sul de Notícias (ACS) e, dentro das práticas jornalísticas e por meio da monitoria na Agência, criou interesse em abordar pautas sociais. “No começo era um caminho incerto. Me recordo de uma aula do Bebeto, onde fomos questionados sobre do porquê ter escolhido Jornalismo, e eu respondi que escolhi o curso por gostar da área de comunicação e por curiosidade na construção de relatos de vida, por meio das quais se constituem as culturas e relações”, relata Daniel.

Doutorando Daniel de Moura Pinto relembra sobre sua graduação na UFN. Foto: Michélli Silveira/LABFEM

Amanda também atuou na ACS, e começou o curso na ideia de trabalhar escrevendo reportagens. Segundo ela, a paixão pelo jornalismo surgiu ainda no Ensino Médio. “Desde o começo da faculdade eu trabalhei com reportagem escrita, eu fiquei encantada com a parte prática de ir para a rua e entrevistar pessoas e tem várias matérias minhas no site da Agência” , destaca Amanda.

Mestranda Amanda de Souza comenta como surgiu o desejo pela pesquisa. Foto: Michélli Silveira/LABFEM

Amanda criou o interesse pela área de pesquisa quando estava no fim da sua graduação na produção do seu TCC (Trabalho Final de Curso) sendo orientada pela professora Rosana Zucolo. Nesta época já era militante e feminista e aos poucos foi descobrindo este novo mundo. “Quando eu comecei a fazer a pesquisa para a montagem do meu Trabalho Final de Curso, eu vi algo sendo mais prático. Sou uma pessoa posicionada e opinativa, e aos poucos eu descobri um novo mundo nesta área específica.”, pontua Amanda.

Casal relata sobre a experiência do mestrado sanduíche feito no 1ª semestre de 2023. Foto: Michélli Silveira/ LABFEM

Amanda e Daniel atuaram em uma universidade em Tübingen, Alemanha, no 1º semestre de 2023. Amanda realizou um processo seletivo com entrevistas com professores brasileiros e uma prova e foi aprovada como aluna de Mestrado. Daniel, por sua vez, atuou como professor convidado.

Na última segunda, 27 de novembro, alunos de vários semestres do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN) participaram de uma visita técnica nas instalações do Grupo RBS e no Museu de Comunicação Hipólito da Costa, sob a orientação das jornalistas e professoras Sibila Rocha e Glaíse Palma.

Estudantes de Jornalismo no Grupo RBS. Foto: Guilherme Cassão / Arquivo Pessoal

De manhã, os alunos conheceram as instalações do Grupo GZH, que congrega a Zero Hora e a Gaúcha, e foram recebidos pela Rosângela Monteiro, editora de comportamento da GZH e a jornalista Carol Sanches, apresentadora do Hashtag, programa de música na Rádio Atlântida. Os acadêmicos conheceram a redação integrada que contempla impresso, digital e rádio, além dos estúdios da rádio Gaúcha.

À tarde, os alunos visitaram o Museu de Comunicação Hipólito da Costa onde ocorre a exposição “Paralelos : A comunicação em quatro linhas”, que conta sobre a história dos meios de comunicação desde o telégrafo até os dias atuais. Por fim, conheceram os estúdios da RBS TV e conversaram com os comunicadores Daniela Ungaretti, Marco Matos e Léo Saballa Jr. 

A exposição conta a trajetória dos meios de comunicação ao longo da história. Foto: Nicolas Krawczyk/Arquivo Pessoal

Guilherme Cassão, estudante do 3 ª semestre de Jornalismo, destaca que este modelo de visita serve de grande aprendizado: “Nós temos as aulas práticas na faculdade, de uma maneira excelente, e na visita nós vimos como os profissionais praticam isso em uma grande emissora, no caso a RBS TV”, pontua Guilherme.

Michelli Silveira, estudante do 2ª semestre, pontua a importância de visitas técnicas para conhecer também a parte estética e o dinamismo dos cenários. “Gostei muito da estética e entender a dinâmica de como funcionam as gravações dos programas;”, destaca Michelli.

Nascida em Sant’Ana do Livramento, Mariana Olhaberriet ingressou no curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN) em 2016. Desde a infância, é apaixonada por livros e revistas. A egressa conta que após fazer diversos cursos de fotografia viu o jornalismo como uma oportunidade de juntar as áreas que tinha interesse. Ao longo do curso, Mariana se dedicou ao Laboratório de Fotografia e Memória (Labfem).

Mariana é formada em jornalismo desde 2019. Foto: Arquivo pessoal.

Após passar por diferentes temas, a egressa apresentou: A representação do Gaúcho uruguaio em um jornal brasileiro de fronteira: um estudo de caso do jornal A Plateia como tema de seu Trabalho Final de Graduação (TFG). Ela explica que, com a ajuda de sua orientadora, a professora Laura Fabricio, e da professora Rosana Zucolo, decidiu trabalhar com uma temática que fosse referência ao jornalismo da fronteira, por ter nascido e vivido em Sant’Ana do Livramento.

Desde que se formou, Mariana trabalha com fotografia e social media. Encantada pela fotografia, ela relata que a foto sempre foi presente em sua vida. “Meus avós fotografavam tudo. Então, eu cresci rodeada de muita memória. Na adolescência, sempre fui muito incentivada pelos meus pais, que me deram minha primeira câmera e também os cursos”, conta ela. A egressa também destaca que, durante o período do curso, encantou-se mais ainda. “Conheci inúmeras áreas possíveis dentro da fotografia. Além de participar do Labfem, também cursei a disciplina de Fotografia Publicitária, e esses conhecimentos fazem toda diferença no meu trabalho atual”, completa Mariana.

 Mariana também cursou o tecnólogo em fotografia. Foto: Arquivo pessoal.

Mayara de Oliveira é amiga da jornalista desde o ensino médio. Ela relata que a amiga sempre foi apaixonada pelo jornalismo, destaca a dedicação da egressa durante a graduação. “Sei que ela teve seus desafios. Ela é uma pessoa mais tímida em algumas áreas do jornalismo, mas ela nunca deixou de se esforçar”, relata. Sobre sua carreira atual, Mayara conta que a jornalista ama a fotografia e acrescenta: “O trabalho dela, sinceramente, é impecável”. 

Atualmente Mariana é tecnóloga em fotografia e pós-graduada em marketing. Ela explica que a escolha da pós-graduação veio como uma forma de complementar e aprofundar as áreas que ela estudou durante a graduação e também pelas oportunidades profissionais que encontrou. Já o curso tecnólogo foi uma forma de aprofundar os estudos e práticas na fotografia.

Perfil produzido no 1º semestre de 2023, na disciplina de Narrativa Jornalística , sob orientação da professora Sione Gomes.

Ocorreu nesta sexta-feira, no hall do prédio 15 – no Conjunto III da Universidade Fransiscana (UFN), a divulgação do listão dos aprovados no Vestibular de Verão 2024 da instituição para o 1 ª semestre de 2024. Os aprovados no processo seletivo para 32 cursos de Graduação – Bacharelado, Superior em Tecnologia e Licenciatura em modalidades presencial, semi – presencial e EAD farão parte da instituição em 2024 em aulas previstas para começarem no final de fevereiro.

Vice – Reitora de Graduação Solange Binnoto Fagan comenta sobre os próximos passos para os calouros Foto: Nelson Bofill/LABFEM

Adilsão Beust , coordenador do vestibular, ressalta o processo seletivo complementar que estará aberto a partir desta segunda, 27. Através deste processo online o aluno pode ingressar na instituição utilizando a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2016 a 2023 ou utilizar do aproveitamento da nota de um dos processos seletivos anteriores realizados na instituição. Caso o vestibulando não possua acesso a nenhum destes métodos ele pode fazer uma redação online, com o investimento de R$ 60, com duração de 2h.

Vestibulandos comemoram com amigos e familiares a aprovação no Vestibular de Verão 2024 da UFN

Imagens: Nelson Bofill/LABFEM

Por meio do link, também é possível fazer login pelo CPF para conferir desempenho e classificação individual. Para realizar a matrícula, o candidato deverá apresentar: Certidão de nascimento ou casamento; Documento de identificação com foto; CPF; Prova de quitação das obrigações eleitorais; Prova de quitação das obrigações militares; e o certificado de conclusão do Ensino Médio. As matrículas estarão abertas dos dias 28 a 29 de novembro das 8h as 18h de forma digital, exceto para o curso de Medicina que será presencialmente.

A vestibulanda Millena Dias da Silva esteve acompanhada de familiares e foi aprovada em Jornalismo. Foto: Nelson Bofill/LABFEM

Confira a lista de aprovados para o curso de Jornalismo:

  • Enzo Martins da Silva
  • Nathaly Penna da Silva
  • Rafaella Medeiros Machado
  • Andressa da Silva Rodrigues
  • Kael Dallagnol Fernandes
  • Elton Rubens Soares da Costa
  • Gabriel de Freitas Cezario
  • Willyam Moro Varoni de Oliveira
  • Millena Dias da Silva

A 1º edição do Santa Summit, evento de inovação e empreendorismo, será realizado no próximo final de semana, dias 24 e 25 de novembro no Mercado da Villa Belga. O evento é aberto ao público e contará com a presença de + de 60 speakers (palestrantes) divididos em três palcos dos mais diversos ramos de educação e negócios. A proposta do evento colaborativo é de posicionar Santa Maria como um polo de educação, inovação e empreendedorismo. Os ingressos estão a venda no site do evento e custam R$ 50 para a o público em geral e R$ 25 para estudantes, que devem apresentar o comprovante da matrícula na hora do pagamento. A UFN é uma das universidades apoiadoras da iniciativa e atua por meio do Parque Tecnológico, o ITEC Park.

Segundo Lissandro Dalla Nora, diretor do ITEC Park, a participação da UFN no evento é uma oportunidade para a região central visualizar as ações desenvolvidas pela Universidade Franciscana que impactam na economia e sociedade. “A atuação da instituição dentro do Santa Summit estará distribuída na ação de apresentação do ITEC Park UFN e a participação de empresas e startups apoiadas pela universidade, bem como a apresentação de tecnologias desenvolvidas em conexão com a comunidade local”, ressalta o diretor.

Lançamento do evento ocorreu no dia 27 de outubro. Foto: divulgação

O Santa Maria Summit é dividido em sete trilhas de conteúdo:

  • Educação Empreendedora: Aprenda como a educação pode ser um agente de transformação dentro do mundo corporativo;
  • Marketing e Vendas: Estratégia de Marketing e venda consultiva;
  • Cidade Empreendedora: Descubra como as cidades podem ser empreendedoras;
  • Inteligência Artificial: Como implementar soluções de IA para a sua empresa;
  • Startups e Investimentos: Explore este mundo empresarial;
  • Negócios e Varejo: Estratégias de negócios e gestão virtual ou física de uma empresa;

O Santa Summit é realizado pela Inova Centro, ADESM (Agência de desenvolvimento de Santa Maria) e a Prefeitura Municipal de Santa Maria em correalização com o SebraeX um braço de apoio a startups, e conta com + de 60 instituições parceiras.

Laura Gross atuando como repórter do SBT/RS. Imagem: arquivo pessoal.

Formada em jornalismo na Universidade Franciscana, em 2014, Laura Gross revela não ter sonhado com a carreira jornalística. A decisão pelo curso de comunicação teve a participação da mãe. Não sabia ao certo sobre que caminhos o jornalismo lhe revelaria, mas confiou na percepção materna, ao perceber a filha como uma pessoa muito comunicativa. E Laura expressa: “e deu certo”.

Não pensou em outra opção profissional depois da conversa com a mãe. A jornalista frisa que “apostou as fichas” no jornalismo. Ela percebeu durante a graduação, e ainda assim vê, através das suas diversas atuações na área, que “não faria nada diferente”. Lembra do encantamento ao ingressar na faculdade e começar a entender muitas coisas da profissão.

Das aulas iniciais, como a disciplina de Teorias da Comunicação, em que a maioria, segundo ela, achava “super chato”, começou a analisar a importância da carreira jornalística e suas transformações. Define como uma atividade profissional de impacto à sociedade. Teve diversos professores como referência. Cita o professor Bebeto Badke, no aprendizado da escrita, de contar uma história, indo além das perguntas: “o quê? quando? como? onde? e por quê?”. 

Durante a entrevista, sempre com seu sorriso largo, relembra os momentos em sala de aula com o professor Bebeto. Ela diz sobre as horas que ouvia música e de como aprender a tirar da cabeça as histórias que queria contar “de uma forma tão bonita” e que, por vezes, se percebia sempre tão “direta, seca, curta, grossa, para algo que merecia mais”.

Ainda como universitária, recorda da professora Daniela Hinerasky. Ela “me fez aprender sobre jornalismo online, que era uma coisa que eu também não fazia muito ideia. Ela me inspirou, principalmente na área que eu mais gostava que era de Jornalismo de Moda, era meu sonho. Depois dos primeiros semestres, ele virou o que eu realmente queria fazer da minha vida. Ela foi um ponto muito importante da minha trajetória”.

Descreve as aulas da professora Sibila Rocha: “aulas encantadoras, com sua forma de contar a semiótica”. Revive as aulas de TV com a Professora Glaíse Palma: “foi a partir daí que comecei a pegar gosto em fazer TV”. Passou por mentorias, bolsas, desde o primeiro semestre aproveitou todas as oportunidades. Disse que “ia nos professores e perguntava: tem uma vaguinha aí? Eu quero fazer”. Participou na UFN TV, no Linc, na assessoria de comunicação da Universidade. 

O primeiro estágio remunerado ocorreu no Diário de Santa Maria, no caderno de variedades, onde pode trabalhar com a moda, o que lhe fascina, dentro do jornalismo. Formou-se, e no ano seguinte, em 2015, decidiu morar na Irlanda. Revelou sua preocupação com o mercado de trabalho à época, em não conseguir uma colocação. Ao retornar para o Brasil, encaminhou muitos currículos “para milhares de lugares”, nas palavras de Laura. 

A primeira contratação foi no Jornal Semanário, em Bento Gonçalves, onde assumiu como repórter de geral. Tem sua trajetória marcada na Rádio Guaíba, como repórter de geral e de esporte. Foi enquanto repórter de torcida que Laura sofreu o episódio de assédio no futebol. Um torcedor, antes do início de um jogo da Libertadores, no estádio Beira-Rio, tentou beijá-la à força. A jornalista seguiu com a identificação e denúncia do agressor. 

Laura Gross estampa em sua carreira “Deixa ela trabalhar”. Imagem: arquivo pessoal.

Laura pontua a demissão no período da pandemia de Covid-19. Passado esse hiato mundial, ingressa como freelancer no SBT, na produção dos jornais locais, e, depois, na RBS TV, como editora de texto do esporte. Volta para o SBT para atuar na produção de entretenimento, onde está atualmente como editora de texto. Trabalha no SBT Rio Grande e, por vezes, é repórter, editora e apresentadora do jornal do geral e do esporte.

Ela também destaca que, “os jornalistas precisam ser multi. Nossa profissão é multi. Não tem como dizer eu só faço uma coisa. Os lugares estão cada vez mais se fechando para pessoas que só aceitam fazer uma coisa”. Na configuração atual das  empresas, contrata-se menos pessoas com múltiplas tarefas e define “essa é a lógica do sistema. Fundamental é estar preparado”.

Laura Gross, ao falar em preparação profissional, traz Marilice Daronco. “Uma pessoa que me ensinou muito no Diário de Santa Maria. A Mari tem um dos melhores textos que eu já li na minha vida. Ajudou muito no meu primeiro emprego, quando eu era repórter de jornal impresso. Ensinava como escrever um título que chamasse a atenção, com as informações, um lide, enfim, como amarrar bem o texto para o impresso. Foi uma pessoa que mudou a minha trajetória logo no meu começo”. 

E Marilice também expressa o tempo em estiveram juntas como colegas no Diário. “Uma época em que cobrimos shows e outros eventos culturais. Os olhos atentos, a vontade de aprender, o coração que não queria descobrir só a profissão, mas o mundo. Desde aquela época mostrava-se uma profissional e pessoa especial. Sinto muito orgulho de ver todo o crescimento dela ao longo dos anos e poder dizer que mais do que uma grande colega jornalista, é uma amiga maravilhosa”. 

Depois de tantos momentos retratados, Laura, sem perder o brilho entusiasta no olhar, deixa uma mensagem, em especial, aos estudantes de Jornalismo: “tenham certeza de que continuar na faculdade, que se formar, que estudar para a profissão que a gente escolheu é essencial. Não se faz jornalismo de uma forma correta, justa, ética, sem estudo. Não se fechem para somente uma coisa”. Para ela é necessário enxergar além. Saber falar para a rádio, TV, gravar, escrever, estar aptos às exigências de trabalho. Buscar informações em diversas áreas é um caminho para o sucesso. 

Perfil produzido no 1º semestre de 2023, na disciplina de Narrativa Jornalística , sob orientação da professora Sione Gomes.

Na coletiva de imprensa concedida agora a pouco, a reitora da UFN, Irmã Irani Rupolo, comentou sobre a pontuação da instituição como a Melhor Universidade Privada da Região, a 4ª Melhor Universidade Comunitária do RS e a 5ª Melhor Universidade Católica do Brasil, segundo dados do Ministério da Educação. A reitora destacou ainda o Parque Tecnológico, que está em vias de instalação, e vai agregar na qualidade do ensino, pesquisa e extensão realizados pela comunidade acadêmica.
No Vestibular de Verão 2024, a UFN oferece 32 cursos de graduação, sendo 25 presenciais, 5 semipresenciais e 2 EaD. Saiba mais sobre os cursos oferecidos no site.

Acompanhe algumas imagens do Vestibular de Verão 2024.

Imagens: Luiza Silveira e Nelson Boffil / LABFEM

Com mais de 1.000 alunos inscritos, começaram às 13h30 as provas que selecionarão os futuros universitários da Universidade Franciscana. Os candidatos ao curso de Medicina deverão responder 50 questões e escrever uma Redação, isso em 4 horas. Os candidatos aos demais cursos terão que produzir uma Redação apenas, e terão 2 horas para isso. Ainda hoje, às 18h30, será divulgado o Gabarito das provas.

Para quem está acompanhando os estudantes, há uma programação paralela. Às 13h45 é realizada a acolhida aos familiares na Capela São Francisco de Assis. Logo depois, às 14h30, será oferecido um tour pela Universidade Franciscana. Os visitantes também poderão visitar as representações da Natividade de Jesus e o presépio, no hall do prédio 15, e a exposição Narrativas negras em ascensão: Movimento entre passado e futuro, na Sala de Exposições Angelita Stefani, no térreo do prédio 14. Também há erva mate e água quente para distribuição durante toda a tarde.

Confira imagens do conjunto III da UFN, onde ocorre a seleção:

Imagens: Luiza Silveira e Nelson Bofil

Neste sábado, dia 18 de novembro, ocorre o Vestibular de Verão da UFN, que espera mais de mil candidatos para a realização da prova. A UFN oferece 32 cursos, sendo 25 presenciais, 5 semipresenciais e 2 EaD.

A prova de Medicina consiste em 50 questões objetivas sendo 5 questões de cada disciplina, sendo elas língua portuguesa, matemática, física, biologia, língua estrangeira, química, literatura brasileira, geografia, história e filosofia, mais a prova de redação. A prova será realizada das 13h30 até as 17h30, com duração de 4h, no Conjunto III, prédio 13.

Já a prova para os demais cursos é de redação e tem duração de 2h, começando as 13h30 e terminando as 15h30. A prova será aplicada no prédio 14 do Conjunto III. Candidatos com necessidades especiais tem uma hora a mais de prova.

Vestibular de Verão UFN 2024. Imagem: site da UFN.

O gabarito preliminar da prova de Medicina será divulgado no dia 18 de novembro (sábado), a partir das 18h30 no site. Já o gabarito definitivo, transcorrido o prazo para recurso, será disponibilizado no site do Vestibular da UFN até às 18h do dia 20 de novembro (segunda-feira). A lista dos aprovados em todos os cursos será divulgada no dia 24 de novembro (sexta-feira) às 15h, de forma presencial no Hall do Prédio 15 da UFN. A partir da 16h o resultado estará disponível no site da UFN (www.ufn.edu.br/vestibular) para consulta individual dos candidatos.

Já a matrícula para o curso de Medicina na primeira chamada ocorre de forma presencial nos dias 28 e 29 de novembro, das 8h às 18h, na Central de Atendimento da UFN, localizada à Rua Dos Andradas, nº 1614. Já para os demais cursos, as matrículas serão feitas de forma digital por meio do acesso individual do candidato ao Portal do Aluno (www.ufn.edu.br/Minhaufn),  nos dias 28 e 29 de novembro de 2023, no horário das 8h às 18h.

A UFN oferece na modalidade presencial os cursos de Administração (Diurno), Arquitetura e Urbanismo, Biomedicina, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Design, Design de Moda, Direito (Diurno e Noturno), Enfermagem, Engenharia Biomédica, Engenharia Civil, Engenharia Química, Engenharia de Produção, Farmácia, Física Médica, Fisioterapia, Jogos Digitais, Jornalismo, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Publicidade e Propaganda, Radiologia e Sistemas de Informação. No modo semipresencial são oferecidos Filosofia, História, Letras Português e Inglês, Matemática e Pedagogia. Já em EaD os estudantes podem cursar Gestão de Recursos Humanos e Pedagogia.

Lorenzo Franchi atuando como repórter do SBT/RS. Imagem: Arquivo Pessoal.

Lorenzo Franchi Rodrigues apresenta-se publicamente como Lorenzo Franchi. Hoje é repórter e produtor do SBT para o interior do Rio Grande do Sul. Concluiu o jornalismo em 2018, na Universidade Franciscana. Para ele, a descendência italiana contribuiu para que a comunicação fosse um caminho profissional. Lorenzo relembra que o “ambiente comunicativo, com muito incentivo à leitura e ao estudo”, em família, foi um preparo para seguir a carreira jornalística. 

Ao falar da família, buscamos a mãe Marisa Rodrigues, professora, e que aceitou deixar um relato sobre Lorenzo, o primeiro dos trigêmeos. “Desde cedo, o Lorenzo sempre foi comunicativo. Quando criança ele ganhava microfone e bola de futebol, fazia programas de auditório, palestras para os bonecos e ursos de pelúcia. Marcou bastante a conclusão do curso, com a apresentação do trabalho final. Recordo-me que ele baixou a cabeça e fez tudo em dois finais de semana. Na hora de apresentar, por um descuido, quase ele perde a data. Estávamos programados para acompanhá-lo na segunda-feira de noite, mas era para sexta-feira anterior. Eu acompanhei de camarote. Uma conquista emocionante. Hoje em dia, é sempre especial, quando alguém vem cumprimentar e falar sobre seu trabalho. É gratificante”.

Foi no esporte, em especial com a prática do futebol, que Franchi teve o contato direto com o jornalismo. Contou que “em um triangular final do campeonato estadual de 2008, disputado no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, fui entrevistado e passei a acompanhar a profissão com outros olhos. Recordo-me de ficar conversando com o repórter e perguntar sobre sua rotina e projeções.” Driblado pelo jornalismo, em 2009, decidiu afastar-se da carreira de jogador para praticar a graduação. 

Ao ser indagado sobre ter pensando em outra escolha profissional, ele foi preciso: “sempre entendi o  jornalismo como uma certeza, convicção, espécie de chamado. Desde o momento em que tive o contato com a profissão e busquei mais informações, nunca tive dúvidas”. Relato que veio entre risos. Lembrou, ainda, que “às vésperas de prestar vestibular pela primeira vez, em 2012, flertei com o Direito e a Administração, mas logo deixei de lado e me mantive convicto no Jornalismo. Não me arrependo. Aliás, só tenho a agradecer”.

Não chegou a realizar outro curso superior, mas confessa ter se interessado pela Publicidade e Propaganda. E vem mais memórias: “certa vez, provocado pelos professores Bebeto Badke e Cristina Jobim, iniciei os estudos na PP. Foi uma experiência fantástica. Aprendi a olhar a comunicação não só como meio (mídia), mas também como produto. Com a publicidade, busquei abrir minha cabeça para novos conceitos que me ajudaram a visualizar o todo”. 

Em 2016, pela Rádio Web Unifra (atual Universidade Franciscana/UFN). Imagem: Arquivo Pessoal

Depois de três semestres em PP, decidiu dedicar-se exclusivamente ao Jornalismo, percebendo na rádio, em 2008, um atrativo maior. Na instituição, participou de forma voluntária dos laboratórios de rádio (Rádio Web UFN) e da Agência Central Sul. O foco na época era “trabalhar em rádio e fazer coberturas multimídias”. Recorda da importância da prática na faculdade: “me abriu portas profissionais logo cedo”. Em 2014, atuou como estagiário na Associação dos Professores Universitários de Santa Maria (Apusm), com promoção a auxiliar de comunicação um ano depois.

Na caixa de lembranças, Lorenzo revela guardar “no coração, a assessoria de imprensa, com o professor Bebeto. A disciplina era dividida em duas etapas, uma teórica, com planejamento, organização e outra 100% prática, com o desenrolar de ações e cobertura”. Isso acarretou a participação na Feira do Livro de Santa Maria, em 2015, assessorando e contribuindo para a definição do slogan Vire a página para virar realidade, além da identidade visual junto à turma de criação da PP, aqui orientados pela professora Cristina Jobim.

Sentiu-se tão envolvido com a cobertura da Feira do Livro de 2015, através das histórias contadas e oportunidade de conhecer pessoas, que atuou em mais duas edições até se formar. Estendeu seu envolvimento com o ambiente literário na primeira feira do livro realizada na quarta colônia, em São João do Polêsine, no ano de 2016. Foi assessor do evento. 

Franchi acredita que por ter se dedicado nos laboratórios da universidade, desde o início do curso, a inserção ao mercado de trabalho se deu de maneira natural. Em seu primeiro estágio extracurricular, já teve como sequência a efetivação como assessor de comunicação na Apusm, onde permaneceu por 2 anos. Em seguida, ingressou como assistente de conteúdo no Grupo RBS, na redação integrada Diário de Santa Maria, RBS TV, Zero Hora e Rádio Gaúcha. A Rádio Imembuí veio em 2017, local onde o sonho de experienciar em rádio, “como sempre quis”, tornou-se realidade. Foi produtor, repórter e apresentador.

A mudança de cidade se deu em 2018, quando contratado pelo Sistema S de Comunicação, em Bento Gonçalves, assumindo como jornalista investigativo, repórter de geral e pauteiro no Jornal Semanário e Rádio Rainha. “Na metade daquele ano, por questões familiares, voltei para Santa Maria e abri, junto de um amigo, uma agência para assessoria de comunicação, na qual seguimos até hoje”. Em 2020, voltou ao “hardnews” na cidade de Santa Cruz do Sul, realizando reportagens policiais para a multiplataforma do Grupo Gazeta de Comunicação.

Devido à pandemia de Covid-19, retornou para Santa Maria. Depois, atuou no SBT/RS e na Rede Record, em Santa Catarina. Em março de 2022, define a ocupação atual como repórter e produtor no SBT, abrangendo a região central do Rio Grande do Sul, com o SBT Brasil e Primeiro Impacto. Como empreendedor, tem a agência Fluída Comunicação, que presta assessoria de comunicação para empresas.

Lorenzo Franchi percebe o jornalismo com “comprometimento, vocação e paixão. Dias difíceis, duros, com pautas sofridas, histórias tristes”, como a que acompanhou na cidade de São Gabriel, do caso Gabriel, um jovem de 18 anos morto depois de uma abordagem policial, em 2022. Ele acrescenta: “mas também haverá outros com conquistas épicas, encontros inesperados e pessoas calorosas. Não há jornalismo com vaidade. É bonito aparecer na televisão, falar no rádio, ter uma coluna no jornal ou ser o hype da rede social, mas jornalista precisa ser humilde para perguntar. Desfrute com sabedoria, com o máximo de leveza que puder”. 

A reflexão de sua trajetória está em suas palavras finais nesta entrevista. “O ano de 2023 tem sido de muitos desafios e crescimento. A televisão não era minha preferência no início da graduação, mas se tornou uma grande paixão. Sou grato ao carinho e confiança dos colegas. Televisão é trabalho em equipe, mas para ser equipe é preciso ter empatia, deixar a vaidade e ego de lado. Isso só é possível quando entendemos que a nossa função social é fundamental para o bom funcionamento da sociedade”. 

Perfil produzido no 1º semestre de 2023, na disciplina de Narrativa Jornalística, sob orientação da professora Sione Gomes.