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Mídia

O abuso que poucos veem na Indústria de Hollywood

Durante décadas, relatos de abusos sexuais, coerção e exploração de poder têm dominado Hollywood, a maior indústria de entretenimento. O USA TODAY revelou que 94% das mulheres na indústria do cinema já sofreram alguma forma de

O impacto crescente das redes socias

Entre os anos de 2020 a 2023, o aumento do uso das redes sociais pela população foi significativo. Durante a pandemia do Covid-19 as pessoas começaram a ter ainda mais contato com as redes sociais

O time feminino do Corinthians conquistou seu sexto título na história, sendo o quinto consecutivo, no Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino. No último domingo (22), pela manhã, a equipe derrotou o time do São Paulo por 2 a 0 na Neo Química Arena, diante de mais de 44 mil torcedores, um novo recorde para a modalidade na América do Sul. No jogo de ida, realizado no MorumBIS no dia 15, a equipe já havia vencido por 3 a 1.

Na primeira etapa decisiva, as duas equipes criaram poucas oportunidades, refletindo um equilíbrio na partida. No entanto, no segundo tempo, o time da casa se destacou e conseguiu marcar duas vezes. Aos 17 minutos Jaqueline, de cabeça, fez o primeiro gol. O segundo aconteceu aos 42 minutos, durante um contra-ataque do Corinthians. Gabi Zanotti lançou Carol Nogueira no meio de campo, que teve liberdade para avançar e ficou cara a cara com a goleira adversária. Placar final 2 a 0.

O Corinthians conquista seu sexto troféu, marcando a oitava final consecutiva que disputa. O São Paulo, por outro lado, participou da decisão pela primeira vez em sua história. Ambas as equipes garantiram vaga na Libertadores do ano que vem.

A equipe foi campeã cinco vezes seguidas. Imagem: Marcos Ribolli

O curso de Publicidade e Propaganda (PP) da Universidade Franciscana (UFN) promoveu, na semana que passou, um bate – papo da líder do time de criação de programas e projetos do Google Bruna Seibert com alunos do curso. No evento Life at Google : conectando pessoas e oportunidades Bruna comentou sobre a jornada até chegar na líderança do time de recrutamento do Google, e deu algumas dicas para os acadêmicos sobre como preparar o currículo para concorrer a uma vaga na empresa.

Bruna abordou sobre a oportunidade de gerar experiências para o currículo no ambiente da faculdade. Foto: Ana Borba/LABFEM

A publicitária, formada pela UFN e que tem mestrado e doutorado pela USP, falou sobre o envolvimento do Google com o estado do Rio Grande do Sul e sobre números de participação de brasileiros na empresa. Segundo Bruna, 12 % do time de engenharia do Google Search é composto por brasileiros.

A palestra Life at Google é realizada com o objetivo promover a cultura do Google e preparar futuros funcionários. Foto: Ana Borba / LABFEM

A líder do time de criação aponta como principais aspectos para serem desenvolvidos pelos profissionais da comunicação para o mercado a adaptabilidade, relevância e rede de relacionamentos.

Para a Professora Cristina Jobim, coordenadora do curso da Publicidade, bate-papos como este inspiram os estudantes a querer ir mais longe em sua carreira profissional. “Uma palestra como essa nos ajuda a reforçar os conteúdos. Muitas coisas do que ela falou aqui nós falamos em aula, e ouvindo de alguém que está em outro lugar reforça nossas aulas ” , destaca a coordenadora.

Segundo Vitória Maicá, aluna do 4ª semestre do curso, a vinda de Bruna mostrou novos caminhos que, como aluna, ela pode seguir dentro da área de marketing. “Ela mostrou que chegar nessas grandes empresas não é algo impossível e também sobre a importância da criação de portfólio por meio dos trabalhos da faculdade”, pontua Vitória.

Matheus Frozza, à esquerda, e Iuri Lammel, à direita, em debate sobre as Fake News. Imagem: Maria Eduarda Rossato/Assessoria de Comunicação da UFN

Na noite da terça-feira, 10, os coordenadores dos cursos de Jornalismo e Administração da Universidade Franciscana (UFN), Iuri Lammel e Matheus Frozza, protagonizaram um encontro interdisciplinar para debater sobre um tema que afeta profundamente a sociedade contemporânea e trata-se de um dos maiores desafios da era digital: as fake news.

O evento, denominado “Confluências”, tratou sobre a importância de uma abordagem interdisciplinar no combate às fake news e promoveu a união de diferentes campos de conhecimento, como Jornalismo e Administração. Além disso, trouxe uma análise completa e abrangente dos impactos da desinformação nos âmbitos jornalístico e coorporativo, explicando as consequências que essa prática pode gerar no processo de comunicação com o público alvo e enfatizando maneiras eficazes de combate aos conteúdos e informações falsas.

O encontro ainda debateu sobre alguns métodos praticados para manipulação social em diversos processos de construção histórica da humanidade, ao mesmo tempo em que procurou estabelecer parâmetros com a realidade atual, tratando das novas formas possibilitadas pelo advento tecnológico crescente e como o fenômeno da desinformação acabou se reinventando através da apropriação desses recursos e se consolidou em escala global.

Durante o bate-papo, prof. Iuri Lammel destacou a responsabilidade dos profissionais de comunicação na verificação das informações. Em um contexto em que as notícias circulam de forma cada vez mais rápida e descontrolada, o jornalismo desempenha um papel crucial para garantir que o público tenha acesso a dados confiáveis e bem apurados. Segundo o professor, a difusão das fake news enfraquece o papel social da mídia e pode gerar desinformação em larga escala. Ele ainda realçou a facilidade que consiste o processo de produção das fake news nos dias atuais. “Hoje em dia é muito mais fácil fazer fake news. Antigamente, era necessário todo um aparato para disseminar a notícia. Hoje, uma pessoa no seu quarto, com um computador e internet, pode fazer isso usando robôs, boots e algoritmos. Eles imitam o formato do Jornalismo e se aproveitam de anos de estudo e credibilidade para espalhar informações falsas, fazendo as pessoas acreditarem que é verdade”.

Já o professor Matheus Frozza trouxe para a conversa a perspectiva do administrador e empresário. Segundo o coordenador do curso de Administração, no momento em que o ambiente dos negócios fica incerto, as pessoas não compram, não investem. É possível perceber isso no desemprego, no aumento de preços, e o que está por trás disso é a chamada instabilidade. O filósofo Michel Foucault dizia que a verdade está sempre em disputa. Atualmente, não é mais a verdade que é disputada, e sim os likes e visualizações.

O evento encerrou com um debate aberto, no qual os palestrantes discutiram com os acadêmicos, e compartilharam visões e reflexões em relação a acontecimentos mundanos atuais que, de alguma forma, se encaixam na problemática pautada.

O Confluências é promovido pelo Instituto Franciscano de Espiritualidade e Humanidades (IFEH) e pelo Mestrado em Ensino de Humanidades e Linguagem (MEHL), em colaboração com os cursos que estavam envolvidos na edição.

Imagens: Maria Eduarda Rossato/ Assessoria de Comunicação da UFN

Jornalista Silvana Silva no De Papo Com. Foto: Ana Cecília / Arquivo Pessoal

Após o recesso no meio do ano, o De Papo Com está de volta com episódios inéditos. O primeiro deles o público pode conferir no dia 23 de agosto deste ano e conta com a participação da jornalista Silvana Silva, hoje diretora da Temporea uma empresa de Assessoria de Imprensa , e antiga Editora – Chefe do digital do jornal Diário de Santa Maria.

De Papo Com é um programa de entrevistas onde jornalistas de diversas áreas da profissão contam as suas histórias. Para assistir as edições, acesse a playlist do programa no youtube do Labseis. De Papo Com tem edição inédita toda sexta – feira, às 19h30 na UFN TV (canal 15 da NET TV).

Estreia

O episódio de estreia do De Papo Com foi ao ar em 31 de abril deste ano. Produzido pelo curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN), o episódio fez parte da atividade da disciplina de Jornalismo Audiovisual, e contou com a participação da professora Glaíse Palma, professora do curso há 20 anos, ela destacou sobre o papel do jornalista em meio as influências digitais devido ao aumento recente das notícias falsas disseminadas em grupos de WhatsApp e redes sociais.

Nomes do jornalismo de Santa Maria e Região como Fabiano Oliveira, Arianne Lima, Fabiana Lemos e Lucas Amorim já passaram pelo programa.

Programa começou como uma atividade na disciplina de Jornalismo Audiovisual. Foto: Neli Mombelli/Arquivo pessoal

Segundo Yasmin Zavareze, aluna do 6ª semestre do curso, a ideia do programa surgiu como uma oficina dentro da Mostra das Profissões em 2023, onde os alunos de ensino médio tiveram a oportunidade de viver um pouco do que o jornalismo proporciona inspirado no programa De Frente com Gabi.

No 1ª semestre de 2024 os acadêmicos, em ação conjunta com a professora Neli Mombelli, precisavam criar um produto de aprendizagem, surgindo então o De Papo Com. “Eu gosto de apresentar o programa porque é uma forma diferente, é algo que eu nunca fiz antes e me desafia todos os dias, é bom para ter no meu portfólio e também serve como rede de contatos. “, frisa Yasmin

No episódio desta semana, a entrevistada é a jornalista e professora da UFN há 20 anos Sibila Rocha. Foto: Alex Pedrollo/Arquivo Pessoal

Para Ana Cecília, aluna do 2ª semestre do curso, ao ver esta possibilidade realista do mercado de trabalho dentro do ambiente acadêmico, enxergou a oportunidade de tornar o que aprende em sala na aula uma prática, além da experiência de produzir um programa. “Poder conhecer profissionais que são referenciais em nossa profissão tem deixado isso muito especial, essa vivência será importante na nossa formação como profissional. “, destaca Ana.

Assista o episódio com a Silvana Silva na íntegra:

De Papo Com é apresentado pela acadêmica do 6ª semestre Yasmin Zavareze, e conta com a produção dos alunos Nicolas Krawczyk, do 4ª semestre, e Ana Cecília Montedo, do 2ª semestre. Você também pode conferir cortes e os bastidores das entrevistas no Instagram do Labseis (@lab_seis). O programa segue em produção no Labseis (Laboratório de Produção Audiovisual), com Alexsandro Pedrollo na operação de câmera e iluminação, Jonathan de Souza no Switcher e finalização, Emanuelle Rosa na identidade visual, e direção geral da jornalista e professora Neli Mombelli.

Entre as atrações da Feira do Livro de Santa Maria, o projeto Nave de Histórias se destaca como uma iniciativa criativa que transporta o público para o mundo encantado da literatura através do áudio, proporcionando uma nova forma de vivenciar as histórias infantis. A série de podcasts, inspirada nos livros infantis dos autores santa-marienses Tânia Lopes e Humberto Gabbi Zanatta, convida crianças e adultos a embarcarem em uma experiência única transmitindo histórias através do áudio. 

“Imersos na magia das histórias, pequenos navegantes embarcam em aventuras literárias a bordo da Nave de Histórias, na Feira do Livro de Santa Maria.” Créditos: Nelson Bofill/ LABFEM

A Nave de Histórias conta com cinco episódios baseados em obras infantis, Likinha, de Tânia Lopes, e O Cabrito Agapito, A Tartaruga, Cada bicho com cada uma e Celular, seu lular, de Humberto Gabbi Zanatta. Os visitantes da Feira podem “comandar a nave” ao escolher e dar play no episódio que desejam ouvir, imergindo em um universo repleto de sons e narrativas que estimulam a imaginação. 

A nave esta disponível na Praça Saldanha Marinho, durante toda a Feira do Livro, de segunda a sexta-feira, das 16h às 18h. O lançamento ocorreu na segunda-feira, 26 de agosto, e desde então tem sido um ponto de encontro para quem busca uma forma diferente de consumir literatura. 

O projeto surgiu na disciplina de Áudio para Mídias Digitais do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN), ministrada pela professora Neli Mombelli, e contou com a participação dos acadêmicos. Os roteiros, produção e locução ficaram por conta dos alunos Ana Clara Mileto, Aryane Machado, Bernardo Rodrigues, Guilherme Cassão, Isaac Brum Dias, Jéssica Fagundes, Luíza Maicá Gervásio, Maria Eduarda Rossato, Michélli Silveira, Nicolas Krawczyk e Thomás Ortiz. Já o suporte técnico foi responsabilidade de Clenilson Oliveira e Alan Carrion. 

“Participar do Nave de Histórias foi uma experiência muito incrível, especialmente por ser filho de uma pedagoga. Ver a felicidade das crianças ao embarcarem na nave e imaginarem que estão voando é uma sensação de missão cumprida para mim, algo que vai além do reconhecimento profissional, mas que carrega um propósito que venho desenvolvendo como jornalista ao longo da faculdade”, destaca Nicolas Krawczyk, acadêmico de jornalismo. 

Para dar vida à nave, os estudantes do curso de Design Ana Clara Valadão, João Pedro Pires Carvalho e Matheus Giardin, sob a orientação dos professores Ciria Moro e Roberto Gerhardt, se uniram ao projeto, com o auxílio de marcenaria de Sandro Robert Rodrigues Vargas. O painel de controle foi programado pelo professor Iuri Lammel, com assessoria visual da técnica Emanuelle Rosa. 

Para quem não puder visitar a nave na Feira do Livro, os episódios do podcast estão disponíveis no Spotify, permitindo que a magia das histórias seja acessada de qualquer lugar. 

Acadêmicos do curso de jornalismo junto à equipe da UFN TV. Imagem: Michélli Silveira/Labfem

Parte da equipe da UFN TV esteve em um bate-papo com professores e alunos do curso de Jornalismo na noite da terça-feira, 27. O evento foi promovido pelo Diretório Acadêmico do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (DAJOR) e oportunizou aos acadêmicos do curso terem contato com relatos, visões e práticas vivenciadas por jornalistas que compõem o veículo de comunicação e já são atuantes na área há tempo. 

A diretora da UFN TV, Bruna Taschetto e os cinegrafistas Manoel Carlos Vicente e Vinícius Pimentel, falaram sobre suas trajetórias no jornalismo televisivo e contaram sobre experiências práticas que envolvem o dia a dia da profissão.

A vice-diretora de cultura do DAJOR, Luiza Silveira, destacou o significado do evento para o setor “Essa foi a primeira palestra do diretório, portanto a gente decidiu trazer pessoas que são aqui de dentro da UFN, da UFN TV, com quais convivemos diariamente, para ter noção do que nos espera na profissão. As pessoas que estão perto da gente têm experiências que às vezes não imaginamos. Para nós é muito interessante ter o espelho de quem está mais próximo. Nos próximos encontros vamos buscar conversar com pessoas de fora da faculdade.”

O encontro também abordou perspectivas e desafios relacionados ao mercado de trabalho na profissão, onde os convidados compartilharam situações vivenciadas na esfera profissional e trouxeram recortes de suas experiências no que diz respeito às etapas de elaboração do conteúdo jornalístico, ressaltando a amplitude de funções que podem ser exercidas no jornalismo.

Durante o bate-papo, os palestrantes ainda trataram sobre o processo de avanço dos meios de comunicação e como o fenômeno de transição tecnológica, caracterizado pelo advento da internet, impactou na prática e na maneira de se fazer jornalismo. Segundo a diretora da UFN TV, Bruna Taschetto, a trajetória profissional de mais de 10 anos que ela e os cinegrafistas têm, além do fato deles advirem de uma época em que não havia smartphones e tampouco o boom digital, é extremamente positivo, afinal, é importante que os acadêmicos de jornalismo saibam como era a realidade vivenciada em um período anterior no que se refere à prática jornalística e também possam analisar o que o contexto atual da profissão tem a oferecer.

Bruna ainda enfatizou o quanto as oportunidades de realizar encontros como esse representam a ela: “Fico agradecida por ter sido chamada para conversar com os alunos sobre a minha trajetória profissional. Então, eu fico super feliz em poder, de alguma forma, inspirar as novas gerações a fazerem telejornalismo, a se encantarem com as pautas como eu me encanto, além de se desafiarem nas pautas desafiadoras.”

O evento encerrou com um debate aberto, no qual os palestrantes responderam a alguns questionamentos dos acadêmicos em relação às histórias que foram apresentadas. Um dos relatos mais impactantes foi o do cinegrafista da UFN TV, Vinícius Pimentel, onde ele contou detalhes e bastidores de sua experiência na cobertura da tragédia da Boate Kiss, em janeiro de 2013.

Galeria de imagens do encontro entre acadêmicos e profissionais da área da comunicação. Imagem: Michélli Silveira/Labfem

Os jornalistas do Grupo RBS Rogério Giaretta, réporter da RBS TV e Lizie Antonello, Editora – Chefe da RBS TV Centro – Oeste , estiveram presentes na UFN na noite da última quarta – feira para divulgar o projeto Primeira Pauta. O encontro ocorreu na sala 601 do Conjunto III da instituição e contou com a participação de acadêmicos e professores do curso de Jornalismo.

O Primeira Pauta tem por principal objetivo dar oportunidade a jovens acima de 18 anos que sejam estudantes da área para uma semana imersiva na sede do Grupo RBS em que atuarão na produção de notícias em todas as mídias (rádio, tv e jornal). O processo de inscrição possui 3 etapas e está é disponível até o dia 13 de setembro.

Entenda como funciona o processo de inscrição:

Fase 1 : Preenchimento do formulário de inscrição + envio do vídeo respondendo a pergunta: Por que eu quero participar do concurso jornalístico Primeira Pauta RBS? O vídeo que deverá ser anexado ao formulário até o dia 13/09.

Fase 2: Após a seleção dos vídeos, serão selecionados 15 alunos que deverão criar um texto com uma temática da sua escolha, em formato de reportagem. Uma comissão julgadora composta por profissionais de comunicação de todas as áreas do Grupo RBS irá selecionar os 5 melhores que irão participar de uma imersão presencial de 18 a 22 de novembro em Porto Alegre.

Fase 3: Dos dias 4 a 15 de novembro os selecionados irão passar por mentorias e reuniões on – line com acompanhamento de um profissional da Redação Integrada ou da RBS TV. Somente então, os alunos irão realizar a Semana Primeira Pauta em que irão produzir dos dias 18 a 22 de novembro reportagens para TV, rádio e jornal.

Lizie Antonello detalha sobre os bastidores da cobertura das enchentes. Foto: Luiza Silveira/LABFEM

Os jornalistas trouxeram para os alunos presentes informações sobre os bastidores da cobertura das enchentes no estado do Rio Grande Do Sul em maio deste ano. “Foi uma força – tarefa em ação conjunta, houve um período de primeiro a 17 de maio que realizamos mais de 20 entradas no ar em programas do estado”, detalha Lizie.

Segundo Giaretta um dos desafios no meio de coberturas de tragédias como esta é o cuidado em não fazer perguntas óbvias. O jornalista também contou sobre o modo de se liar com situações delicadas como quando as pessoas não queriam deixar as suas casas mesmo com o risco da inundação. “Você como jornalista tem a capacidade de passar a informação para que as pessoas se cuidem”, destacou o jornalista.

Jornalista Rogério Giaretta relatou experiências em meio a sua transição do jornal para a TV. Foto: Luiza Silveira/LABFEM

No final da palestra os alunos tiveram a oportunidade de participar de um sorteio do livro especial do Grupo De Investigação da RBS (GDI). Os contemplados foram os acadêmicos Bernardo Mattos e Laura Pedroso. Uma edição também foi entregue à professora do curso Glaíse Palma e ficará no acervo da biblioteca da Universidade Fransciscana. Após a palestra, o DAJOR (Diretório Acadêmico do curso de Jornalismo) realizou o seu primeiro evento oficial com uma confraternização entre professores, alunos e os jornalistas convidados, confira o vídeo completo do evento no instagram do DAJOR .

Sorteio promoveu a divulgação dos relatos do GDI (Grupo de Investigação da RBS). Foto: Luiza Silveira/ LABFEM

Confira mais fotos da palestra:

No lugar da boate será construído um memorial às vítimas da tragédia. Imagem: Beto Albert/Diário

Na última quarta-feira, 10 de julho, foi dado início a obra do Memorial da Kiss, na Rua dos Andradas. Após uma década onde aconteceu o incêndio, as ruínas darão lugar a um espaço cultural e educativo. A cerimônia teve início às 9h e contou com homenagens e relato de pessoas envolvidas no processo de obtenção do memorial e busca por justiça no decorrer dos anos. O projeto vencedor do memorial é do arquiteto paulista Felipe Zene Motta, que propôs a construção de um jardim central e de um único pavimento que seja de fácil construção e manutenção.

Como ato simbólico, o letreiro “Boate Kiss” foi retirado e a porta aberta. Familiares, sobreviventes e integrantes da comunidade participaram do ato marcado por emoção. Em um abraço coletivo foram soltos 242 balões em homenagem às vítimas. O Memorial da Kiss contará com um acervo com objetos retirados do espaço, que foram pré-selecionados para fazerem parte das peças que ficarão em exposição. A obra deve levar 8 meses para ficar concluída. “Essa retirada simbólica representa muito para nós. O Memorial será a plataforma para contarmos as histórias ao longo desses onze anos. Queremos inserir escolas aqui dentro e contar para as próximas gerações o que aconteceu. Além disso nossa história tem um passado de impunidade e ao contar isso exercemos forças em todas as vias”, comenta  Gabriel Rovadoschi, presidente da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria.

Com a abertura da porta principal da boate, a imprensa e o público presente puderam entrar no prédio. “A sensação é horrível. É possível ver que o prédio não tem qualquer ventilação. Com a construção do Memorial, acho que teremos um pouco mais de tranquilidade ao olhar para esse lugar. Nossa luta é para que nem um pai, uma mãe ou família passe por isso novamente”, comentou Mara Amaral Dalforno, mãe de Melissa Amaral Dalforno, uma das vítimas da tragédia.

O prefeito de Santa Maria Jorge Pozzobom defendeu que a construção do Memorial servirá como um lugar de reflexão sobre o que aconteceu para que novas tragédias como essa não se repitam. “Queremos com esse memorial dar um recado para o mundo. Depois que ocorreu a tragédia da Kiss, houve outras bem similares em outros países. Esse memorial é um recado, para que não se repita. Vamos desfazer sim a ruína, e construir a memória”, salientou o prefeito de Santa Maria, Jorge Pozzobom (PSDB).

Santa Maria, localizada no coração do Rio Grande do Sul, é conhecida por ser uma cidade universitária, em receber e abrigar muitos jovens com seus sonhos e desejos de conquistas. Após aquele fatídico dia, 27 de janeiro de 2013, passou a ser lembrada também como palco da maior fatalidade já vista. Tragédia que ceifou a vida de 242 vítimas, ferindo mais de 600 pessoas. O acidente foi considerado a segunda maior tragédia do Brasil em números de vítimas em um incêndio, sendo superado apenas pelo fato ocorrido do Gran Circus Norte-Americano, em 1961, em Niterói, RJ, que vitimou 503 pessoas.

O caso da Boate Kiss gerou grande comoção nacional e internacional, resultando em mudanças na legislação de segurança em locais de entretenimento no Brasil. A criação do memorial foi impulsionada pelos esforços das famílias das vítimas e da comunidade local, com o objetivo de manter viva a memória daqueles que para sempre serão lembrados.

Durante décadas, relatos de abusos sexuais, coerção e exploração de poder têm dominado Hollywood, a maior indústria de entretenimento. O USA TODAY revelou que 94% das mulheres na indústria do cinema já sofreram alguma forma de assédio e 21% foram obrigadas a realizar algum ato indesejado. 

Em 2017, um movimento chamado #Metoo ganhou força com o intuito de demonstrar a prevalência generalizada de agressão sexual e assédio, especialmente nas indústrias de entretenimento. A manifestação encorajou as pessoas a falarem sobre seus abusadores poderosos dentro da indústria.

Harvey Weinstein foi condenado a 16 anos por estupro em Los Angeles. Imagem: Getty Images.

Harvey Weinstein foi um dos produtores mais conhecidos e importantes de Hollywood. Foi durante as manifestações de #Metoo que mulheres que trabalhavam com Weinstein começaram a falar sobre os abusos que sofreram. Harvey foi condenado em 2020 por violentar sexualmente a ex -assistente de produção Mimi Harleyi em 2006. Mimi relata que o produtor a levou para um quarto e forçou sexo. “Eu disse que não queria. Que estava menstruada. Eu tentei falar qualquer coisa que o fizesse parar, mas toda vez que eu tentava levantar da cama, ele me empurrava de volta. Então eu entendi o que estava, de fato, acontecendo – eu estava sendo estuprada”. Weinstein atualmente está preso por diversos crimes sexuais no Centro Correcional Mohawk, no estado de Nova York.

Durante as manifestações do #Metoo, outros casos também vieram à tona. O ator e roteirista Casey Affleck foi acusado de assédio sexual pela produtora Amanda White e pela diretora de fotografia Magdalena Gorka durante as filmagens do filme “Eu ainda estou aqui”, em 2010. Amanda afirma que Casey a assediou e constrangeu diversas vezes. Ela relata que ele a agarrou com força pelo braço após ela dizer que não subiria para seu quarto de hotel. Magdalena relembra em seu depoimento que, certo dia, enquanto dormia, o diretor se deitou na sua cama apenas de cueca e camiseta, embriagado. Ela afirma ainda que acordou com Casey “acariciando suas costas” e que não fazia ideia de quanto tempo ele estava ao seu lado sem o consentimento dela, já que estava dormindo.

O abuso não ocorre apenas fora das telas de Hollywood, mas também dentro delas. “Foi uma das experiências mais embaraçosas da minha carreira profissional”, declara a atriz Maria Schneider, que protagonizou o filme “O último tango em Paris” em 1972, sendo abusada durante as gravações do longa-metragem dirigido por Bernardo Bertolucci e estrelado por Marlon Brando. Em 2007, durante uma entrevista concedida ao jornal britânico Daily Mail, Schneider comentou que tinha sido “forçada” a fazer sequências que não estavam no roteiro. “Para ser sincera, senti-me um pouco estuprada”.

Produção própria. Fonte das informações: Adorocinema

Matéria produzida na disciplina de Linguagem das Mídias, no primeiro semestre de 2024, sob supervisão da professora Glaíse Bohrer Palma.

Entre os anos de 2020 a 2023, o aumento do uso das redes sociais pela população foi significativo. Durante a pandemia do Covid-19 as pessoas começaram a ter mais contato com as redes sociais do que antes, pelo fato de não poderem sair de casa. Depois desse longo período, os números só aumentaram e cada vez mais as pessoas continuaram a usar a internet de uma forma necessária para o dia a dia, sendo para realizar tarefas online, trabalho, comprar, entretenimento e comunicação com as pessoas etc.  Hoje em dia, grande parte da nossa rotina é relacionada a tecnologia e as redes sociais.  

Em 2024, o uso das redes sociais teve um aumento significativo no Brasil. Imagem: mLabs.

As redes sociais ocupam um grande lugar no uso da internet pelos brasileiros. Não à toa, são 144 milhões de usuários no país, 1,4% a mais que em 2023. Isso representa 66,3% do total da população. Só nas redes sociais, o público nacional passa mais de 3 horas e 37 minutos por dia, em média, navegando nas redes, sendo para entretenimento, trabalho ou até mesmo compras.  

Dentro das redes sociais, percebe-se o enorme potencial do conteúdo on-line para as marcas. Como informa o relatório, 42,3% dos usuários dessas plataformas as utilizam para encontrar produtos visando à compra.  O Instagram se destaca como a rede social favorita para 35,9% dos brasileiros, nela se tem a possibilidade de olhar vídeos, fotos e ainda realizar comprar, nas lojas com perfil na rede social. Em seguida, vêm o WhatsApp (33,6%), TikTok (8%), Facebook (7,7%) e as demais. O Youtube tem um grande potencial na internet, além de ser uma plataforma antiga, ela segue alcançando grandes números entre a população, sendo um público de 142 mil pessoas.  

O gráfico abaixo mostra o número de uso de aplicativos no Brasil em 2024.

Produção própria. Fonte: Chatfuel, Negócios SC, CyberClass, Rock Content.

Matéria produzida na disciplina de Linguagem das Mídias, no primeiro semestre de 2024, sob supervisão da professora Glaíse Bohrer Palma.