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Santa Maria, RS, Brazil

Uma falsa inclusão digital

A temática da inclusão digital tem ocupado muito espaço nas discussões político-sociais. O conceito é variável, de acordo com o contexto no qual a situação está pautada.

 

Inclusão digital é uma tentativa de trazer os que estão na periferia social para o cerne duma sociedade que vive intensamente os recursos tecnológicos. É uma aprendizagem necessária ao indivíduo para circular e interagir no mundo das mídias digitais como consumidor e como produtor de seus conteúdos e processos.

A recente pesquisa sobre uso da Tecnologia da Informação e da Comunicação no Brasil (TIC 2006), apontou que 20% da população brasileira têm computador em casa e 13% têm acesso à internet de casa. Os projetos de incentivo à inclusão digital abrangeram mais localidades, no entanto o aumento não significa maior “alfabetização digital”. Segundo Elizabeth Rondelle, professora da UFRJ, no artigo que escreveu para o site www.comunicacao.pro.br, “o contato com o computador é limitado e superficial. As tentativas de inserir o indivíduo digitalmente têm trazido um novo quadro, os analfabetos digitais funcionais, ou seja, incluir digitalmente não é colocar computadores na frente das pessoas e apenas ensiná-las a usar Windows e pacotes de escritório, é fazê-las aplicar a realidade digital no cotidiano, trazendo benefícios, como agilidade em transações bancárias, facilidade nos negócios e outros”.

A diretora da Escola Estadual Lepage, de Candelária, Silvia Hoffmann, 57 anos diz que é difícil proporcionar uma realidade digital a todos os alunos: “existem 22 computadores para todos da escola, nós fazemos o possível para democratizar o acesso. Eles têm uma hora/aula semanal, nesse pouco tempo é complicado haver uma real inclusão digital”.

Algumas pessoas defendem que de nada adianta dar acesso e proficiência técnica ao cidadão se ele não tiver sua referência no ciberespaço (pelo menos uma conta de e-mail). Outros defendem que inclusão digital seria possibilitar a todos os cidadãos menos privilegiados, todos os recursos digitais que a elite social desfruta. Estamos diante de um tema polêmico, que é merece muitas discussões e que deve ser muito analisado.

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Inclusão digital é uma tentativa de trazer os que estão na periferia social para o cerne duma sociedade que vive intensamente os recursos tecnológicos. É uma aprendizagem necessária ao indivíduo para circular e interagir no mundo das mídias digitais como consumidor e como produtor de seus conteúdos e processos.

A recente pesquisa sobre uso da Tecnologia da Informação e da Comunicação no Brasil (TIC 2006), apontou que 20% da população brasileira têm computador em casa e 13% têm acesso à internet de casa. Os projetos de incentivo à inclusão digital abrangeram mais localidades, no entanto o aumento não significa maior “alfabetização digital”. Segundo Elizabeth Rondelle, professora da UFRJ, no artigo que escreveu para o site www.comunicacao.pro.br, “o contato com o computador é limitado e superficial. As tentativas de inserir o indivíduo digitalmente têm trazido um novo quadro, os analfabetos digitais funcionais, ou seja, incluir digitalmente não é colocar computadores na frente das pessoas e apenas ensiná-las a usar Windows e pacotes de escritório, é fazê-las aplicar a realidade digital no cotidiano, trazendo benefícios, como agilidade em transações bancárias, facilidade nos negócios e outros”.

A diretora da Escola Estadual Lepage, de Candelária, Silvia Hoffmann, 57 anos diz que é difícil proporcionar uma realidade digital a todos os alunos: “existem 22 computadores para todos da escola, nós fazemos o possível para democratizar o acesso. Eles têm uma hora/aula semanal, nesse pouco tempo é complicado haver uma real inclusão digital”.

Algumas pessoas defendem que de nada adianta dar acesso e proficiência técnica ao cidadão se ele não tiver sua referência no ciberespaço (pelo menos uma conta de e-mail). Outros defendem que inclusão digital seria possibilitar a todos os cidadãos menos privilegiados, todos os recursos digitais que a elite social desfruta. Estamos diante de um tema polêmico, que é merece muitas discussões e que deve ser muito analisado.