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Prefeitura promove 1ª Semana dos Profissionais da Educação

De quarta-feira, 24, até sábado ,27, a Prefeitura de Santa Maria realiza a 1ª Semana dos Profissionais da Educação e o 1º Encontro dos Servidores Municipais. Durante os quatro dias de evento, várias atividades estão sendo

Oficinas, palestras e acolhimento estão previstos para os educadores.  Crédito: Arquivo/PMSM

De quarta-feira, 24, até sábado ,27, a Prefeitura de Santa Maria realiza a 1ª Semana dos Profissionais da Educação e o 1º Encontro dos Servidores Municipais. Durante os quatro dias de evento, várias atividades estão sendo preparadas pela Secretaria de Educação do Município. A abertura da Semana ocorreu nesta quarta-feira, às 18h, no Salão de Eventos do Colégio Marista de Santa Maria.

Confira, abaixo, a programação para os quatro dias da 1ª Semana dos Profissionais da Educação e do 1º Encontro dos Servidores Municipais.

 

PROGRAMAÇÃO

Quarta-feira (24)

18h – Abertura e exibição do Documentário: #EusouEuqueroEuposso

Local: Salão de Eventos do Colégio Marista Santa Maria

Entrada: Mediante a retirada de Ingresso na Secretaria de Educação do Município

*Haverá doação espontânea de alimentos não perecíveis para o Banco de Alimentos

Quinta-feira (25)

17h30min – Acolhimento dos professores ingressantes na Rede Municipal (2017/18)

18h30min – Palestra “Ética na profissão docente” (professor Márcio Cenci/UFN)

Local: Auditório da Escola Municipal de Aprendizagem Industrial (EMAI)

Sexta-feira (26)

18h – Oficinas de Arte

Oficina I: Escultura (10 vagas)

Oficina II: Música (15 vagas)

Oficina III: Jogos e exercícios corporais (25 vagas – Sala da EMAET)

Inscrições via link enviado às escolas

19h30min – Happy Hour no Restaurante Divino

Valor: R$ 35 (adquirir ingresso na Smed)

Sábado (27)

Das 9h às 15h – Integração dos profissionais da Educação e Servidores

Local: Estância do Minuano

Imagem de uma criança trabalhando. Fonte: Congresso em Foco/Online

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 2 milhões de crianças e adolescentes no país estão fora da escola, o equivalente a 5% dos indivíduos nessa faixa etária de 04 a 17 anos. A pesquisa foi realizada em oitocentos municípios.

Os motivos para este índice são muitos, mas entre eles está a baixa renda familiar, que resulta no trabalho infantil para ajudar nas despesas da casa, a falta de vagas nas escolas e a falta de transporte que impossibilita a locomoção. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente todos têm o direito de ter escola e educação e, desta forma, muitos pais dormem nas filas para garantir uma vaga na escola pública e garantir o estudo dos filhos.
Em época de eleições, a educação é promessa de todos os candidatos, mas depois das eleições os resultados são poucos. A educação é o que determina o futuro de crianças e jovens brasileiros. Não existe nenhuma explicação cabível para que esses brasileiros estejam fora do âmbito escolar.
Segundo auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), quase metade dos 800 municípios pesquisados não tomam nenhuma medida para acabar com a exclusão escolar.

Esse grupo não faz, por exemplo, uma busca ativa e constante para monitorar quais crianças não estão comparecendo ao colégio. O Ministério da Educação (MEC) afirma que as prefeituras são as gestoras das redes escolares e cabe a elas fazerem esse tipo de monitoramento.
Os números são alarmantes, pois no Rio Grande do Sul exitem Trezentas e oitenta mil crianças fora da escola.
A cada quatro municípios, três não atenderam a meta de incluir crianças de 04 e 05 anos nas escolas até 2016 (última data em que foi realizados os levantamentos oficiais). Mais de 20% das crianças dessa faixa etária estão fora das escolas no Estado. Esse percentual é o dobro dos outros estados, pois a média brasileira não passa de 10% (nessa idade).

Um estudo sobre o perfil da educação pública no Rio Grande do Sul mostrou que 380.366 crianças e adolescentes do estado estão fora da escola. Os dados foram divulgados pela Associação de Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e o Instituto Rui Barbosa (IRB). As crianças e jovens de 04 a 17 anos que estão sem estudar no estado representam 16,8% do total. Na média brasileira, a taxa é de 5,7%, abrangendo 2,4 milhões de brasileiros.
No recorte da educação infantil, o índice é ainda maior: 20,8% das crianças gaúchas, de 4 e 5 anos, não estão matriculadas na pré-escola. Desempenho bem pior que a média brasileira de 9,5%.

O XVII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão, iniciou na última segunda-feira, dia 01 de outubro, na UNIFRA, com o tema Educação e cultura para a transformação de pessoas. No segundo dia do evento, seis alunas do Curso de Geografia tiveram a oportunidade de apresentar seus trabalhos, no prédio 4, do conjunto I, da Instituição. Na totalidade foram expostas nove pesquisas que contaram com a avaliação dos professores presentes Valdemar Valente e Gislaine Auzani.

O Professor Valdemar Valente dividiu em três únicas temáticas os trabalhos apresentados: globalização, geografia cultural e a educação geográfica. Além disso, falou sobre a abordagem didática oferecida atualmente nas escolas pelos professores das disciplinas. Segundo ele o desafio atual dos professores e futuros professores está em descobrir novos métodos de aprendizagem. “Geografia está na UTI. Temos que fugir da didática maçante e da geografia da decoreba trabalhada antigamente”. destacou.

Alissani Koning, aluna do 2º semestre, apresentou o trabalho “Contribuições do PIBID/Geografia/UNIFRA na formação docente. Em co-autoria com Deise Caroline Trindade e Natalia Lampert e Orientação da Professora Doutora Gislaine Auzani, buscaram identificar quais eram as colaboração de aprendizado do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência- PIBID, aplicado pelos alunos do Curso de Geografia da IES, a alunos da rede Estadual de Ensino. Para a pesquisa foram realizadas entrevistas com os alunos que receberam o programa em sala de aula.

A estudante do 10º semestre, Ana Luiza Pinto Alves, representou o curso de Geografia da UFSM. Com orientação da Professora Doutora Meri Bezzi e auxilio da colega Paloma Saccol, utilizou-se de coleta de dados e entrevistas para realizar o trabalho “A manifestação da cultura Gaucha na cidade de Bagé. Ana Luiza apresentou o trabalho que mostra os costumes tradicionais que se mantêm, a identidade cultural e as principais formas de pecuária e agricultura no município da campanha.

As tradicionais danças gaúchas Chula e Dança do Facão, juntamente com a apresentação das regiões Charqueadoras, no Rio Grande do Sul, foram os temas abordados pelos dois trabalhos apresentados pela aluna Bruna Cassiele. O primeiro artigo exposto tinha como objetivo apresentar as danças difundidas em CTGs e entidades que valorizam a cultura regional. A outra atividade exibida pela aluna, inicialmente fazia parte da disciplina curricular do Curso, Projeto Coletivo I. O artigo possui um levantamento histórico da prática da produção de Charque no nosso
Estado. Para melhor visão espacial foi utilizado a produção de uma maquete, como forma de didática para os alunos.

Dança também foi o tema desenvolvido na pesquisa da aluna Deise Trindade Lorensi. O artigo “O Tango e sua influência na construção da cultura portenha da identidade nacional argentina” que teve orientação da Professora Doutora Elsbeth Leia Spode Becker, é resultado de um trabalho realizado pela aluna. Em conjunto com alunos do 8º ano da Escola CAIC, de Santa Maria, foi elaborada uma revista digital online sobre a dança rioplatense. Além disso, Deise Lorensi ainda apresentou o artigo “Educação geográfica: investigando a paisagem”, realizado em conjunto com Andressa Pozzobom, que buscava apurar a educação geográfica atual, ressaltando a importância das práticas de didática para o ensinamento da área.

Estudante do 4º semestre de Geografia do Centro Universitário Franciscano, Eva Cristiane Gabriel, expôs o artigo “Percepção acerca da educação inclusiva do PIBID, na Escola Escola Estadual de 1º e 2º Graus Coronel Pilar”. Com co-autoria de Natalia Lampert e Alissani Koning, desenvolveram um artigo relatando a experiência do trabalho com três alunos especiais, que cursam o ensino regular da escola. Eva Gabriel ainda ressaltou a importância da acessibilidade nas escolas. “Escola inclusiva tem o intuito de preparar o aluno para a vida”, destacou.

A última a apresentar seus trabalhos foi a aluna do 8º semestre, Natalia Lampert Batista. “Estágio Curricular Supervisionado III: Percepções a cerca do trabalho Viagem na América” conta como foi elaborada a inserção das acadêmicas no ambiente escolar e a transformação do sujeito aluno em sujeito professor. E com a orientação da Profssora Mestre Lia Margot Dornelles Viero realizou o artigo “Ferrovia um marco histórico-cultural do Bairro Itararé – Santa Maria/RS”. Através de entrevistas com moradores antigos da localidade é feito um resgate histórico do bairro e a importância da extinta ferrovia na cidade.

Por Eduardo Clavé