
52ª Feira do Livro de Santa Maria celebrou Érico Veríssimo
Entre os dias 22 de agosto a 06 de setembro ocorreu a 52ª Feira do Livro de Santa Maria.
Entre os dias 22 de agosto a 06 de setembro ocorreu a 52ª Feira do Livro de Santa Maria.
O objetivo da Mostra é apresentar os cursos da universidade com interações entre interessados e a comunidade acadêmica.
Entre os trabalhos apresentados na JIMA, na última segunda-feira, alguns se destacam pela criatividade e envolvimento de jovens alunos de ensino fundamental e médio. Hoje ressaltamos dois projetos que você confere abaixo. Bergacida Quatro estudantes do
“A escola é um ambiente seguro. Ela continuará sendo segura, dependendo da conscientização das famílias”, diz Bruna Prates, diretora do Colégio Santa Teresa de Jesus, em Santana do Livramento, cidade fronteiriça com Rivera, no Uruguai. Desde março
Na tarde desta terça-feira, 24, aconteceu uma caminhada em prol da empatia da paz no trânsito. A caminhada faz parte da Semana Nacional do Trânsito, que se estende até o dia 29 de setembro, com diversas
Ocorreu na quarta-feira, 10, em Ouro Preto, Minas Gerais a certificação oficial onde nove escolas do município receberam como certificação placas acrílicas que confirmam que elas integram o Programa das Escolas Associadas das Nações Unidas para
Com o objetivo de “fortalecer as atividades das escolas e ampliar a estrutura”, a Prefeitura de Santa Maria está promovendo o primeiro Espaço Educar e Empreender, que será realizado no Park Hotel Morotin nesta sexta-feira (9)
Nos próximos dias 23 e 24 do corrente mês, o projeto social “Mãos que Salvam” acontece na Escola Municipal Duque de Caxias. O projeto vai capacitar jovens estudantes através aulas téoricas e oficinas de Suporte Básico de Vida,
O número de visitantes é grande na 6ª Mostra das Profissões do Centro Universitário Franciscano e, segundo o setor de credenciamento, os cursos mais procurados pelo estudantes do ensino médio são Medicina e Direito. Ontem no
A comunicação pública tem como compromisso levar à população informações que dizem respeito à sociedade. Os veículos de comunicação devem abordar com seriedade e a objetividade possível os assuntos que afetam a população, proporcionando uma ponte de ligação entre
A Agência CentralSul de Notícias faz parte do Laboratório de Jornalismo Impresso e Online do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN) em Santa Maria/RS (Brasil).
Entre os dias 22 de agosto a 06 de setembro ocorreu a 52ª Feira do Livro de Santa Maria. O evento, promovido na Praça Saldanho Marinho e com os espetáculos no Theatro Treze de Maio, teve o objetivo de celebrar os 120 anos de nascimento do escritor brasileiro Érico Veríssimo. Esta edição contou com uma programação variada, incluindo atrações nacionais, apresentações musicais, peças de teatro e conversas com autores.
Os espetáculos do Livro Livre eram realizados no Theatro Treze de Maio durante todos os dias da Feira. Os convites eram retirados no dia de cada apresentação, na bilheteria, e a exibição começava a partir das 19h. Entre várias performances que passaram pelo palco do teatro, estiveram Letícia Wierschowski, escritora e roteirista brasileira, conhecida como autora do romance “A Casa das Sete Mulheres”; Nelson Motta, escritor, compositor e jornalista brasileiro, que realizou um bate-papo sobre os 80 anos de Elis Regina; o Espetáculo Érico – Um Solo de Clarineta interpretado pelo ator Rafa Sieg, onde conta um pouco das memórias de Erico Verissimo, autor de “O Tempo e o Vento” homenageado na Feira do Livro; e Thiago Lacerda, ator que interpretou o filme da obra de Verissimo.
As crianças também foram agraciadas com espetáculos infantis. Durante a semana, os ingressos eram destinados a alunos da Rede Municipal de Ensino de Santa Maria e, aos finais de semana, a retirada era livre ao restante do público. Entre as atrações, estavam Contos de Ananse, encenação onde quatro personagens percorrem o mundo contando histórias ancestrais da África e Em Busca da Amazônia, onde também quatro atores interpretam animais que cansados da vida cidade, decidem buscar um novo começo na selva.
Além disso, tiveram atrações da Feira Fora da Feira, conjunto de atividades descentralizadas da Feira do Livro, que leva a leitura para espaços públicos da cidade. Entre as atrações, houve troca de livros, oficina de quadrinhos e escrita, debates e exposições, em diferentes áreas da cidade.
Durante muitos anos, os espetáculos do Livro Livre eram realizados em um palco na Praça Saldanho Marinho. Neste ano, houveram reclamações das filas de espera para retirar ingressos e várias pessoas não puderam assistir por ser no teatro. Questionada sobre o assunto a secretária de Cultura da cidade, Rose Carneiro, explicou o porquê de as atrações do Livro Livre não serem mais realizadas na praça desde 2020. “Existem razões importantes para essa escolha, visto que o espaço oferece condições técnicas e de infraestrutura superiores às da Praça Saldanha Marinho, onde o evento era realizado anteriormente. Isso inclui a proteção contra instabilidades climáticas, garantindo que os eventos não sejam cancelados e que o público possa desfrutar da programação com conforto.” Ela ressalta que “A Secretaria entende a preocupação sobre a fila e a capacidade limitada do Theatro. A democratização do acesso se dá pela participação das escolas. Neste ano, praticamente todas as noites tiveram a presença de turmas de escolas públicas de EJA e Ensino Médio, algumas vezes de mais de uma escola.”
Durante a feira, a Universidade Franciscana esteve presente com a Nave de Histórias, um projeto de extensão que é promovido pelos cursos de Jornalismo, Design, Letras e Pedagogia. O projeto apresenta uma série de podcasts criados a partir de livros infanto-juvenis das autoras santa-marienses Onilse Noal Pozzobon, Vera Campos, Maria Rita e Maria das Graças Py. As histórias infantis foram contadas por meio de áudio, dentro de uma nave espacial, criada pelos alunos. As história estão disponíveis também no Spotify.
Bate-papo com Nelson Motta. Imagem Enzo Martins/ LABFEM
Nesta sexta- feira, 12, a Universidade Franciscana realiza a Mostra das Profissões 2025, voltada para estudantes e professores de escolas públicas e privadas do estado. O objetivo da Mostra é apresentar os cursos da universidade com interações entre e interessados e a comunidade acadêmica.
O evento, que fica aberto das 9h às 17h, irá contar com oficinas e workshops, espaço de Pós- graduação, ofertas de graduação, especialização e doutorado, imersão em realidade virtual e experiência nos laboratórios. Além disso, a Mostra também conta com shows e atividades culturais, artísticas, palestras, espaço de entretenimento e estandes dos cursos presenciais, semipresenciais e à distância.
A Universidade disponibilizou uma inscrição antecipada aos que gostariam de ficar por dentro das novidades da programação e tirar eventuais dúvidas da Mostra. Para garantir o lugar, basta acessar no site da UFN e se inscrever. O local será no Conjunto III da UFN, na Rua Duque de Caxias, 789.
Entre os trabalhos apresentados na JIMA, na última segunda-feira, alguns se destacam pela criatividade e envolvimento de jovens alunos de ensino fundamental e médio. Hoje ressaltamos dois projetos que você confere abaixo.
Bergacida
Quatro estudantes do 2° ano do ensino médio, do Colégio Marista Santa Maria, criaram um inseticida natural à base do extrato da casca de bergamota, que auxilia no combate ao Aedes aegypti. As alunas Ana Carolina de Souza, Mariana Gadret, Valentina Fraga e Anthônia Bellochio Goulart tiveram a orientação da professora de química Josiéli Demetrio Siqueira para a produção da proposta. Nomeado de Bergacida, o inseticida elimina as larvas e pupas, que são encontradas no estado de desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti. O projeto visa à produção de uma alternativa sustentável e de baixo custo para o combate.
As cascas de bergamota foram escolhidas por conta da facilidade de obtenção e reutilização das cascas, como explica Ana Carolina: “Optamos pela casca de bergamota como matéria prima porque ela tem componentes antifúngicos e antibacterianos e também porque geralmente as pessoas comem a fruta e a descartam. Poucas pessoas fazem a compostagem. Arrecadamos as cascas no colégio e depois decidimos juntar com etanol para produzir o inseticida”.
A estudante Valentina explica como foi elaborado o inseticida no laboratório: “Fervemos as cascas por 15 minutos e utilizamos o extrato. Retiramos ele e realizamos uma decantação – processo de separação que permite separar misturas heterogêneas – junto com o Etanol. Após a decantação, medimos o PH que deve estar em 5 para ser eficaz. Realizamos vários testes com a pupa e com a larva, ambas morreram””, complementa.
O trabalho de pesquisa vem sendo realizado pelo grupo desde julho de 2021. Este ano, as estudantes desenvolveram uma fórmula caseira de fazer o Bergacida, que consiste em ferver 5 cascas de bergamota médias em 500ml de água por 15 minutos, retirar o extrato e adicionar 5 colheres de vinagre de álcool. Depois é só colocar em um borrifador e está pronto. A fórmula caseira tem validade de 20 dias e funciona da mesma forma que o Bergacida original. Para colocar em prática o projeto, o grupo teve o auxílio da Vigilância Sanitária de Santa Maria, que forneceu amostras de larvas do inseto para os testes. O Bergacida é um dos projetos finalistas da Feira Brasileira de Jovens Cientistas, que irá ocorrer em junho.
Projeto: Vivenciando o ser, saber e fazer do campo, através da educação para o desenvolvimento sustentável
O projeto Vivenciando o ser, saber e fazer do campo, através da educação para o desenvolvimento sustentável, produzido por cinco estudantes da EMEF José Paim de Oliveira, foi apresentado na Jornada Integrada de Meio Ambiente. A instituição de ensino fica localizada no Alto das Palmeiras, no distrito de São Valentim, e é uma escola núcleo de dias alternados, que se ancora em dinâmicas pedagógicas com tempos de estudo letivo que se alternam entre Vivências e Experiências Escolares e Vivências e Experiências Comunitárias. O projeto objetiva promover uma educação inclusiva, articulando vivências e experiências no contexto escolar, familiar e comunitário, visando potencializar e qualificar as práticas educativas no campo.
“A escola se localiza no campo e nosso objetivo é trazer a cultura do campo para a cidade. Visando preservar nossa cultura como gaúchos e também tratamos da questão da sustentabilidade. Por isso temos os nossos projetos e os subprojetos”, explicou Nicolas Medina Nagera, um dos alunos participantes. Dentro da proposta há os Projetos Integradores e subprojetos, são eles a horta escolar, cultivo de plantas, cozinha experimental, identidade rural, cultura popular, artesanato rural, educação socioemocional e conservação ambiental e jardinagem. Também foram desenvolvidas oficinas pedagógicas.
Sentimento de pertencimento, resgate dos valores do campo, reconhecimento e valorização do contexto onde vivem estão entre os resultados percebidos. Um deles é a Feira Pedagógica de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia JPO, que ocorre anualmente e conta com a exposição dos produtos fruto dos projetos desenvolvidos pelos alunos no decorrer do ano.
A ACS está publicando essa semana uma série de textos sobre a Jornada Integrada do Meio Ambiente. Veja aqui a primeira matéria da série sobre a JIMA. Amanhã a série segue. Fique de olho.
“A escola é um ambiente seguro. Ela continuará sendo segura, dependendo da conscientização das famílias”, diz Bruna Prates, diretora do Colégio Santa Teresa de Jesus, em Santana do Livramento, cidade fronteiriça com Rivera, no Uruguai.
Desde março do ano passado, os colégios e faculdades trabalham no sistema de ensino remoto, em consequência da pandemia do Coronavírus. Já neste ano de 2021, a expectativa era outra e alguns colégios, como o Santa Teresa de Jesus, iniciaram suas aulas presenciais no começo do ano letivo, em fevereiro. E novamente as aulas foram canceladas pelo aumento do número de casos de Covid-19. O colégio funcionava dentro de todas aquelas regras básicas: distanciamento social, medição de temperatura e outras questões elaboradas pela própria escola para a segurança dos alunos e de todos seus funcionários. As turmas eram divididas, com metade dos alunos no formato presencial e outra metade de forma remota para evitar aglomerações em salas de aula com grande número de estudantes. Apesar de todos os cuidados e protocolos adotados, as aulas continuam no formato remoto em todo o RS.
Simone Muslera, mãe de Leonardo que está na segunda série do ensino fundamental no Colégio Santa Tereza de Jesus, é a favor do retorno das aulas presenciais. “Para mim, a dificuldade maior é que a criança precisa de alguém junto para ajudar nas aulas” , relata Simone. Além disso, comenta que por causa do trabalho tem sorte do outro filho, que é mais velho, ajudar o menor, porém, no final de semana precisa se envolver e auxiliar o filho com os temas. “O ano passado eram duas horas de aula e não era tão cansativo, já neste ano a aula é durante toda tarde e a criança perde o entusiasmo em ficar ali sentada na frente do computador”, finaliza Simone, afirmando que a estrutura da escola com biblioteca, laboratório, pátio entre outros. torna o aprendizado mais fácil e interessante.
Já Flávia Fernandes, mãe de Manuella, 12 anos, e Maria Vitória, 11 anos, alunas do Instituto Livramento e que também estão estudando pelo sistema remoto, é contra o retorno das aulas presenciais. Flávia acredita que as escolas possuem dificuldades para manter o distanciamento, principalmente, quando se trata de crianças pequenas. “Em fevereiro, quando voltou, era híbrido – uma semana na escola e outra em casa, não teria motivos para voltar agora”, comentou Flávia. Ela acredita que ainda é perigoso o retorno pela maneira como o vírus está se espalhando, e de forma remota não existe o risco da contaminação.
No Rio Grande do Sul, foi liberado pelo governador Eduardo Leite, na última semana, o retorno das aulas presenciais mesmo com a bandeira preta. A flexibilização, porém, foi sustada ontem, segunda-feira, 26/04, quando a Justiça do Estado manteve a decisão anterior e as aulas presenciais seguem suspensas. A explicação é a de que no ano de 2020, o estado passou um longo tempo em bandeira laranja e vermelha e não houve o retorno. Então não é sensato voltar agora com o estado inteiro em bandeira preta. Mudanças podem ocorrer ainda nessa semana.
Além dos professores e alunos, os colégios também possuem certas dificuldades nesse período de pandemia. Segundo a diretora Bruna Prates, uma das maiores dificuldades é ajudar seus funcionários, principalmente os professores e alunos somente através de uma tela. “Se habituar a essa rotina totalmente online sem estar próximo, sem contar com a ajuda de quem sempre esteve do lado.” complementa a diretora. Além, é claro de ter que administrar todos os contextos familiares.
Bruna conta que o colégio tenta de algumas formas estar perto e ajudar em várias questões, como a disponibilização de impressões e a Busca Ativa, quando as diretoras ingressam nas aulas para acompanhar como está sendo a participação e o aprendizado, método que já era feito no presencial, porém, teve que ser adaptado para esse novo modelo.
Apesar da vontade tanto dos colégios, como de vários pais de que as aulas retornem ao modo presencial, prefeituras e as próprias escolas pedem paciência. Defendem que todos precisam fazer a sua parte, as escolas com protocolos seguros junto com a conscientização das próprias famílias. A norma parece ser a de não esquecer, sempre, o bom senso, o que torna o ambiente protegido para o trabalho e aprendizado de todos.
Para saber mais sobre este assunto, acesse aqui.
Na tarde desta terça-feira, 24, aconteceu uma caminhada em prol da empatia da paz no trânsito. A caminhada faz parte da Semana Nacional do Trânsito, que se estende até o dia 29 de setembro, com diversas atividades. A ação realizada hoje teve início às 14h30, com saída em frente ao Colégio Adventista na rua Visconde de Pelotas e encerrou por volta das 15h30 na Praça Saldanha Marinho.
A caminhada teve a participação de várias crianças que ajudaram na distribuição de panfletos ao longo do trajeto. Participaram escolas municipais e estaduais, além da Escola Adventista.
A Prefeitura Municipal de Santa Maria organizou em conjunto com a Secretaria de Mobilidade Urbana a Semana Nacional do Trânsito, que acontece anualmente com o objetivo de consagrar as ações realizadas durante o ano em defesa da vida e harmonização no trânsito.
Prezando o tema “No trânsito, o sentido é a vida”, entidades parceiras e envolvidas clamavam por segurança no trânsito e uma maior compreensão aos motoristas e pedestres. As atividades continuam ao longo da semana, tendo como foco um trânsito melhor aos moradores e visitantes de Santa Maria.
Ocorreu na quarta-feira, 10, em Ouro Preto, Minas Gerais a certificação oficial onde nove escolas do município receberam como certificação placas acrílicas que confirmam que elas integram o Programa das Escolas Associadas das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (PEA-Unesco). O evento oficial reuniu uma comitiva de 49 educadores do Município que participou do Encontro Nacional Rede PEA-Unesco 2019. As certificações haviam ocorrido no ano de 2018, mas somente neste ano foram entregues as placas.
Este ano, a Secretaria de Município de Educação, confirma a participação de mais de 1 mil professores no Encontro Nacional, que se encerra nesta sexta-feira, 14. Durante as atividades os educadores participavam de atividades de formação, cursos e oficinas.
As escolas premiadas são: da Rede Municipal de Ensino Perpétuo Socorro, José Paim de Oliveira, Altina Teixeira, Pão dos Pobres, Vicente Farencena, Chácara das Flores, Intendente Manoel Ribas e Borges de Medeiros. Já da rede particular, a Escola Santa Catarina também recebeu a placa de certificação. Todas as escolas possuíam de representantes no encontro, somente a Escola Altina Teixeira foi representada pela secretária de Município de Educação, Lúcia Madruga.
Ouro Preto foi escolhida como sede do Encontro das Escolas Associadas, por ser uma cidade rica em cultura, história e educação, que misturam-se para criar um ambiente ideal para o encontro das escolas de todo o país.
Fonte: Superintendência de Comunicação Prefeitura Municipal de Santa Maria
Com o objetivo de “fortalecer as atividades das escolas e ampliar a estrutura”, a Prefeitura de Santa Maria está promovendo o primeiro Espaço Educar e Empreender, que será realizado no Park Hotel Morotin nesta sexta-feira (9) e sábado (10). O encontro é voltado ao ensino, pesquisa, inovação e empreendedorismo da Rede Municipal.
Conforme a Prefeitura, a feira terá diversas atividades: 1ª Feira de Empreendedorismo e Inovação, com a presença de 8 escolas que fazem parte do programa Jovem Empreendedor Primeiros Passos (JEEP); 4ª Feira Municipal de Ciência com a participação de 480 alunos, que faram a apresentação de 68 trabalhos de Tecnologia e Sustentabilidade; 6º Seminário de Boas Práticas da EJA; 6º Salão de Práticas Pedagógicas,com a participação de 50 escolas inscritas; e o 1º Colóquio de Professores de 6º ano.
“Ano passado já tivemos uma grande Feira de Ciências. Neste ano, optamos por aumentar nossos espaços para valorizar ainda mais os trabalhos dos nossos estudantes e professores”, afirma o prefeito Jorge Pozzobom.
Na sexta-feira, o Espaço estará aberto das 9h às 12h e das 13h30min às 16h30min. Já no sábado, dia das premiações, o encontro ocorre das 8h às 12h.
Fonte: Secretaria de Comunicação PMSM
Nos próximos dias 23 e 24 do corrente mês, o projeto social “Mãos que Salvam” acontece na Escola Municipal Duque de Caxias. O projeto vai capacitar jovens estudantes através aulas téoricas e oficinas de Suporte Básico de Vida, preparando-os para atuar frente uma emergência até a chegada do socorro definitivo avançado.
Desenvolvido em 2015, o projeto começa a ser colocado em prática nesse ano de 2016, com atuação em escolas municipais, estaduais e privadas da cidade. A iniciativa leva o conhecimento das técnicas e manejo de Suporte Básico de Vida para crianças, adolescentes e adultos. Seu objetivo é formar cidadãos que saibam atuar em alguma situação de emergência com rapidez e eficiência possibilitando um maior tempo de sobrevida a vítima, como por exemplo, durante uma parada cardio-respiratória. A cada minuto que a vítima não recebe o tratamento adequado é perdido 7-10% da chance de reanimação e, com isso, a chance dessa vitima sobreviver, isso se dá pelo gasto energético do músculo cardíaco.
Segundo os membros do projeto, “atuar no Suporte Básico de Vida é um grande desafio para a população, pois envolve conhecimento técnico-científico, preparação. Atualmente, no país a rede de atenção às urgências nos apresenta diversos avanços no quesito novas abordagens, visando à organização do atendimento e do serviço. Dessa maneira, espera-se que a população acometida por alguma urgência ou em situação crítica seja acolhida em qualquer nível de atenção do sistema, começando pelo primeiro atendimento que possibilitará uma maior sobrevida da vítima. Acreditamos que toda população deve ser e estar preparada para oferecer um primeiro atendimento eficaz e com qualidade, visando a segurança do paciente e dos que fazem a primeira abordagem na situação” .
A equipe é formada por cinco profissionais. Giovane Souza da Silva é enfermeiro especialista, com MBA em Gestão, Supervisor do Serviço de Urgência e Emergência UNIMED SM, Instrutor BLS/ACLS pela American Heart Association. Silva atua há 20 anos, ministrando cursos e palestras na área. Braian Schvarcz Adolfo é enfermeiro, Instrutor Lifeline Cuidados e Treinamentos, atua dentro da Urgência e Emergência desde 2011; Adriano Vaz, bombeiro militar, atua na área do Resgate desde 2000; Amanda Schneider Weissheimer, formanda em Enfermagem, estagiária do serviço de urgência e emergência – SOS UNIMED SM, e Juliana Altmann, enfermeira que atua na área de Urgência e Emergência desde 2010.
Quem estiver interessado em levar o curso para a sua escola ou instituição pode contatar Amanda Weissheimer pelo celular (55) 99939 0904 ou Giovane Souza pelo celular(55) 99971 1710.
O número de visitantes é grande na 6ª Mostra das Profissões do Centro Universitário Franciscano e, segundo o setor de credenciamento, os cursos mais procurados pelo estudantes do ensino médio são Medicina e Direito. Ontem no primeiro dia da Mostra, os horários de visitação desses cursos estavam lotados. Outro curso bastante procurado é o de Arquitetura e Urbanismo, que na manhã de hoje registrou 45 pedidos de visitação.
No ato de chegada, junto ao setor de credenciamento, os estudantes informam o curso que desejam frequentar no futuro. O aluno recebe, então, um crachá e é encaminhado para participar das visitas. De Santa Maria, as escolas Riachuelo e Maria Rocha são as que mais se destacam em quantidade de alunos visitando a Mostra. Já as cidades da região mais presentes na Mostra são São Gabriel, São Pedro e Dona Francisca.
A ACS ouviu os visitantes. Confira:
A estudante Valentina Ortiz, 16, natural de Santa Maria está em dúvida se vai para o Designer de Moda ou para a Publicidade e Propaganda.
Luis Henrique, 16, comenta que passou por vários estandes e comenta os alunos aqui da Unifra foram bem atenciosos esclarecendo sua dúvidas e curiosidades.
Terminando o ensino médio a estudante Juliane Bueno, também natural de Santa Maria, 17, quer cursar Arquitetura e Urbanismo e comenta que está gostando da feira.
Gabriel Canabarro, 17 , natural de Santa Maria pretende cursar Odontologia e diz que está gostando de participar da Mostra.
Lais de Andrade, santa-mariense, 17 , está decidindo se quer ir pra área do comunicação fazendo Jornalismo ou para a área da saúde cursar Fonoaudiologia. Ela comenta que veio durante a manhã e gostou tanto, que decidiu voltar à tarde.
Por Raíssa Bertazzo, acadêmica de Jornalismo/Unifra
A comunicação pública tem como compromisso levar à população informações que dizem respeito à sociedade. Os veículos de comunicação devem abordar com seriedade e a objetividade possível os assuntos que afetam a população, proporcionando uma ponte de ligação entre a coletividade e as instituições e o Estado. Por meio da comunicação pública é possível suprir as dúvidas e esclarecer pontos importantes de temas relevantes, oferecendo à população conhecimento para que possam exercer sua cidadania.
Nas últimas semanas, as ocupações nas escolas estaduais geraram matérias que abordam esse manifesto dos estudantes, que reivindicam por melhorias e investimentos nas instituições. Os atos realizados pelos estudantes são formas de cobrar do Estado melhores condições de ensino, em conteúdo e estrutura das escolas. A cobertura deste fato se torna importante, pois é preciso levar ao conhecimento da população as lutas dos alunos e conscientizar a sociedade de que o que é oferecido aos estudantes das escolas públicas não vai de encontro com as necessidades destes jovens.
Em Santa Maria, oito escolas foram ocupadas desde o dia 19 de maio. Na última segunda-feira, 04 de julho, ocorreu a assinatura do termo de acordo para desocupação das instituições que ainda se encontravam ocupadas. Os dois jornais do município com maior circulação realizaram a cobertura destas atividades.
Ao analisar como os dois veículos abordaram as ocupações das escolas percebe-se que, embora um deles tenha abordado mais detalhadamente a situação enquanto o outro reportou informações mais básicas, há certo distanciamento entre os estudantes e ambos os jornais.
Hoje, o consumo das informações se dá por noticias que são fragmentos da realidade. Porém, esses relatos dos quais temos acesso não contribuem para compor uma narrativa completa sobre um determinado contexto. Com relação às ocupações notou-se a necessidade de um aprofundamento sobre o tema, da pluralidade de vozes, de uma análise mais detalhada.
Se forem colocadas em uma balança de um lado as notícias diárias e de outro uma reportagem mais apurada e lapidada, a segunda se mostra mais benéfica à sociedade. Apesar da demanda por informações rápidas e curtas, quando se é disponibilizado um conteúdo que passou por um período de produção e averiguação mais longo, se obtém um material mais rico e esclarecedor.
Em um momento em que o fluxo de comunicação é rápido, qualquer pessoa que portar um celular e estiver conectada nas mídias sociais é capaz de transmitir um fato. É neste momento em que o jornalista deve cumprir seu papel, buscando fontes e dados, ouvindo pessoas e assim contribuir com a disponibilização de uma matéria de qualidade.
Para quem está de fora do contexto abordado as noticias desempenham a função de olhos e ouvidos que levam informações sobre o tema. Quando um assunto é tratado de maneira superficial o leitor sofre as consequências.
Não estou desmerecendo as noticias diárias, mas chamo a atenção para necessidade de um aprofundamento e tratamento mais detalhado sobre as questões, pois não necessariamente os fragmentos farão um diagnóstico da situação.
A forma de abordagem das ocupações deveria ter sido feita de forma diferente, por meio de um olhar critico, diferenciado e mais detalhado, com uma imersão no tema. Proporcionar maior espaço para discussão sobre o assunto ocupação, ouvir mais os estudantes, entender melhor suas reivindicações seria uma boa iniciativa. Além disso, também dar voz aos pais desses jovens, os professores, e até mesmo os moradores que vivem próximos às escolas tornaria o debate mais plural. A Secretaria Estadual de Educação, por meio da 8º Coordenadoria Regional de Educação (8ºCRE), deveria ter sido mais questionada e instigada a responder outras perguntas e dar declarações mais consistentes. Estas ações são importantes, visto ser necessário dar o mesmo espaço aos envolvidos, para que a população possa refletir e tirar suas próprias conclusões.
Paola Saldanha é acadêmica de Jornalismo na Unifra.