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O tempo pede passagem

Às vezes acho que as pessoas falam porque não gostam de ouvir o próprio silêncio. Bate, tem ruído, ecoa por dentro. E sempre que alguém fala pouco, eu penso o quanto essa pessoa escuta. É por

Projetos de comunicação comunitária movimentam a Estação dos Ventos

Os cursos  Comunicação da Universidade Franciscana  oferecem aos acadêmicos a disciplina de Projeto de  Extensão em Comunicação Comunitária como uma forma de inserção do jornalismo e da publicidade e propaganda em práticas sociais comunitárias e de mobilização social.

Márcia Foletto emociona platéia no 14° Forum de Comunicação

A premiada repórter-fotográfica Márcia Foletto ministrou uma palestra de tirar o fôlego na noite desta quarta-feira, dia 15 de agosto, nas dependência da Universidade Franciscana. Natural de Santa Maria, Márcia é formada em Jornalismo pela Universidade Federal

Fotografias da natureza em exposição no Sesc

A exposição de fotografias intitulada “Macro Visíveis” reúne obras de Juliane Guarienti sob curadoria de Cristiane Ziegler.  A mostra está no Hall do Sesc Santa Maria (Avenida Itaimbé, nº 66, Centro), e é aberta ao público de segunda a sexta-feira,

LABFEM promove atividades em comemoração ao mês da fotografia

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Unifra: curso de História promove workshop de fotografia

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Jornada reúne a produção científica do curso de Jornalismo

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O tempo pede passagem – Foto: Julia Trombini

Às vezes acho que as pessoas falam porque não gostam de ouvir o próprio silêncio. Bate, tem ruído, ecoa por dentro. E sempre que alguém fala pouco, eu penso o quanto essa pessoa escuta. É por isso que eu sempre gostei de ler os jornais. A gente lê em silêncio, mas, pensando bem, até que se escuta. No fundo tem uma voz que se ouve. A gente diz que não vê, mas enxerga tanta coisa. A gente diz que não quer, mas até sente medo de ter. A gente também nega, até o fundo, que não aguenta mais e só quer gritar. A gente diz tudo bem, sem estar. Às vezes a gente fala sem se escutar. A gente diz mais, mas isso não é ficar. A gente fica mesmo por se importar. A gente ama, sem falar. E quando fala não consegue mais ficar em silêncio.

Julia Trombini é jornalista escorpiana egressa da UFN. Fez parte da equipe do LabFem (Laboratório de Fotografia e Memória) como repórter fotográfica. Trabalhou também com diagramação, assessoria de imprensa e produção de conteúdo. Tem interesse em fotografia, audiovisual e temas de resistência política.

A oficina de fotografia na CDC Estação dos Ventos é desenvolvida pelos acadêmicos Thayane Rodrigues, Ariadne Marin e Juliana Brittes. Foto: Juliana Brittes

Os cursos  Comunicação da Universidade Franciscana  oferecem aos acadêmicos a disciplina de Projeto de  Extensão em Comunicação Comunitária como uma forma de inserção do jornalismo e da publicidade e propaganda em práticas sociais comunitárias e de mobilização social.

Nesse semestre, estudantes do curso de jornalismo estão desenvolvendo projetos  na CDC Estação dos Ventos, localizada no bairro Km 3, e que atende crianças e adolescentes no turno inverso da escola.  São crianças em situação de vulnerabilidade  social que já ingressaram na escola e necessitam de um lugar para ficar enquanto seus pais trabalham.

Campanha produzida pelos acadêmicos Valéria Auzani, Estela Biscaino, Ana L. Deike e João P. Foletto.

A ONG conta com doações e trabalho voluntário para se manter. No local são ofertadas diversas oficinas,  como aulas de música, yoga e Muay thai.

Os projetos desenvolvidos pelos acadêmicos de jornalismo da UFN atuam em três frentes: a mobilização social em torno das demandas da ONG, o trabalho com a fotografia e, ainda, a imersão no audiovisual. Os grupos atuam de forma colaborativa com foco no desenvolvimento das ações de comunicação.

A equipe que atua na mobilização já realizou campanhas de arrecadação de produtos não perecíveis e trabalhou na organização e na divulgação do tradicional risoto da entidade, realizado este semestre na Escola de Educação Infantil Mamãe Coruja , em parceria. Também está prevista a realização de mais um risoto na comunidade da ONG.

Já as aulas de fotografia que acontecem semanalmente, procuram mostrar aos alunos diferentes formas de olhar o mundo. O uso do olhar mediado pela lente tem levado as crianças a descobrirem novos horizontes, e a registrarem a sua comunidade.

O mesmo ocorre na experiência com a produção audiovisual, quando as crianças entram em contato com a imagem em movimento e a preparação para produzi-la. Integram o lúdico e o técnico utilizando as ferramentas disponíveis. Parte dos vídeos produzidos por Milena Dias e Allyson Marafiga estão disponíveis na página da Estação dos Ventos no facebook.

Segundo a professora Rosana Zucolo, que orienta os trabalhos, as trocas entre os alunos da creche e os acadêmicos criam novas perspectivas e conhecimentos, além de gerarem vínculos com a comunidade extra-universidade.

A apresentação e defesa dos projetos está marcada para o próximo dia 27.

Exposição ”Os Azuis de Verônica” na sala Angelita Stefani na UFN. Crédito: Thaís Trindade/LABFEM

Na tarde desta quarta-feira, 03 de outubro, a Sala Angelita Stefani  inaugurou a exposição ”Os Azuis de Verônica”. A mostra de arte é a série de foto-performance desenvolvida pela publicitária e artista visual Verônica Vaz, 27 anos, durante sua estada na cidade de Guanajuato, México, em abril de 2018.

Por doze dias, a artista percorreu vários pontos históricos, como igrejas, praças, ruas e monumentos.  A cidade já chamava a atenção de Verônica, que se questionava: que cidade é essa? Que bagagem cultural esse lugar carrega? O que ela conta?  Tais questionamentos foram  o ponto crucial para que a artista embarcasse nessa viagem, onde os pontos turísticos que são patrimônio da UNESCO merecessem atenção mais profunda.

Por ser uma cidade colorida, Verônica escolheu o azul, que fez contraste nas paletas de cores expostas.  ”Como eu já tinha pintado meu cabelo de azul, eu sabia que era uma cor que me possibilitava abrir para outros tons, e não só um azul. Então, cada dia que eu lavasse meu cabelo, aquela tinta ia saindo e eu pensava:      – será que eu guardo esse pigmento, conforme ele vai indo embora? Pinto uma tela?”, contou. A ideia de realizar a ação, surgiu após conversar  com os estudantes que faziam parte da residência artística, onde a partir de ideias, ela demarcou os territórios que iria explorar na cidade. ”

Exposição ”Os Azuis de Verônica” na sala Angelita Stefani na UFN. Crédito: Thaís Trindade/LABFEM

”Toda essa questão de lavar o cabelo, de ser mais sacralizada, da cor do meu cabelo ir mudando cada dia que passava… a bacia com água pigmentada eu jogava pelas ruas da cidade, marcando o tempo e a minha passagem por ela. Usei a bacia porque ela representa a fonte econômica da cidade, que é a mineração de prata, estanho, ouro, aderindo esteticamente à uma bacia de prata”, descreveu a artista.

A performance duracional de dez dias fez com que Verônica visitasse diferentes pontos  percorridos a pé, como um ritual, podendo mostrar para inúmeras pessoas o que cidade é Guajanuato. As ruas da cidade são estreitas porque antigamente eram rios, o que  torna uma coincidência com a água da ação e as próprias cores que a cidade propõem.  foram coisas que tocaram profundamente a artista.

Exposição ”Os Azuis de Verônica” na sala Angelita Stefani na UFN. Crédito: Thaís Trindade/LABFEM

Questionada se algum lugar foi mais importante, Verônica respondeu que a Basílica Colegiata de Nuestra Señora de Guanajuato teve um impacto inesquecível. Segundo ela, ”eu fui realizar a performance ao meio-dia e estava ocorrendo uma missa lá dentro. Juntou um público que eu não tive dimensão. Foram mais de 60 pessoas e elas, de fato, pararam para me olhar. Foi onde eu tive que desenvolver muito rápido para não atrapalhar o fluxo de pessoas que passavam ali. Esse ato saiu até na imprensa local da cidade”.

SERVIÇO: 

Onde: Sala Angelita Stefani, Prédio 14 do Conjunto III da Universidade Franciscana

Quando: Segunda a sexta: 14h às 18h | Terças e quintas: 09h ás 12h, até o dia 19 de outubro.

Entrada gratuita.

Márcia Foletto, repórter fotográfica do Jornal O Globo, ministrou a palestra Desafios e perspectivas no fotojornalismo. Foto: Thayane Rodrigues/LABFEM

A premiada repórter-fotográfica Márcia Foletto ministrou uma palestra de tirar o fôlego na noite desta quarta-feira, dia 15 de agosto, nas dependência da Universidade Franciscana. Natural de Santa Maria, Márcia é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), trabalhou no Diário Catarinense de Florianópolis (SC) e, desde 1991, integra a equipe do Jornal O Globo, no Rio de Janeiro.

No colóquio, a Jornalista mostrou mais de 30 fotos, contando os bastidores por trás de cada imagem. Ela comparou os anos 90, quando o fotógrafo era o protagonista da história, com a atualidade da era digital, quando todos são “fotógrafos”, o que torna a profissão desafiadora e estimulante. Foletto acredita que é preciso retratar de uma maneira diferente, ” pois estamos diante de muitas imagens que são produzidas em um acontecimento”, afirma.

Chacina de Vigário Geral. Foto: Márcia Foletto / Acervo Pessoal

Um exemplo é o retrato da Chacina de Vigário Geral – um massacre no Rio de Janeiro, em 1994, que deixou 36 mortos. ”Se a Chacina fosse hoje, todo mundo receberia milhares de fotos, com muitos ângulos e, com certeza, quando eu batesse essa foto, na mão de cada pessoa em volta dos corpos teria um celular”, relatou a jornalista.

Crianças sendo revistadas em ocupação no morro Santa Tereza em 1994. Crédito: Márcia Foletto / Acervo Pessoal

Márcia também mostrou uma foto de novembro de 1994, que voltou a circular como fake news nos dias atuais. A foto é de ”uma das ocupações que as Forças Armadas fizeram no Rio de Janeiro e o exército ocupou o morro Santa Marta, que fica em Botafogo. Eles estavam em todas as entradas da comunidade,  ficaram nessa esquina chamada São Clemente, que tem muito movimento. Eles estavam fechando o morro nas entradas e saídas, e todas as pessoas eram revistadas.  Essas crianças da foto estavam voltando da escola, quando os menores viram os adultos colocando as mãos na parede, imitaram-os e foram revistados também. Mesmo a foto sendo feita em 94, ela ainda descreve o que se passa nas favelas nos dias de hoje”, afirma a fotógrafa.

Filha de uma geração analógica e praticamente artesanal, durante a palestra Márcia relembrou sua trajetória, relatou episódios vividos ao longo da carreira e falou sobre sua luta para se estabelecer em um meio dominado por homens. De acordo com ela, o início foi difícil, sobretudo, por causa do preconceito e da discriminação velada e explícita em relação à mulher. Ela contou que, recentemente, deixou de ser escalada para uma operação na Bahia, onde trabalharia em um navio da Marinha, por ser mulher, pois o capitão optou por um homem.

Para a fotógrafa, ainda há muitas barreiras para o exercício profissional, mas as mulheres têm que se impor. “Fotojornalismo é coragem, garra e ter certeza do que você está fazendo ali”. Questionada sobre os requisitos para ser uma profissional bem sucedida na área, ela é enfática: “para ser fotojornalista precisa ter sensibilidade no olhar”, afirma a fotógrafa que se diz fascinada por pessoas.

Prêmio Rei da Espanha 

Fotografia vencedora do Prêmio Rei de Espanha, uma das imagens feitas para a série “Os miseráveis”, publicada em maio de 2015. Foto: Márcia Foletto/Acervo Pessoal

Em 2016, Márcia Foletto recebeu, em Madrid, o troféu na categoria Fotografia das mãos do rei Felipe VI. A imagem premiada mostra duas crianças moradoras na comunidade de Belford Roxo, no Rio de Janeiro, em seus estudos, sentadas numa cama à mercê da pobreza que as rodeava.

A fotografia foi publicada na primeira página do Jornal O Globo, no dia 31 de maio de 2015, e fez parte da série “Os miseráveis”, que revelou que 3,77% dos moradores da cidade do Rio de Janeiro – cerca de 565 mil pessoas – viviam em situação de extrema pobreza.

A foto “Preparação Para uma Guerra” conquistou o primeiro lugar na categoria Profissional Cor no Concurso Fotográfico em 2017. Foto: Rafael Happke/Divulgação

A partir desta quarta-feira, 2 de maio, estão abertas as inscrições para o XL Concurso Fotográfico Cidade de Santa Maria e para o XLI Concurso Literário Felippe D’Oliveira, ambos promovidos pela Prefeitura e coordenados pela Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer. Apesar da data de início do período de inscrições serem as mesmas para os dois certames, as datas de término são diferentes, por isso, interessados em participar devem ficar atentos.

Em comemoração aos 160 anos de emancipação político-administrativa de Santa Maria, paralelamente ao concurso fotográfico e ao concurso literário, a Prefeitura promove duas oportunidades voltadas a descobrir novos talentos e estimular a participação de jovens estudantes do Município.

NOVAS EDIÇÕES

Prêmio Estudantil de Fotografia Santa Maria Cidade Cultura: Tem por objetivo apoiar e incentivar jovens estudantes a produzirem obras de arte na linguagem da fotografia. Podem participar alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio das escolas públicas e privadas de Santa Maria, inclusive dos distritos. Para saber mais sobre o certame, é indispensável a leitura do regulamento. O período de inscrição encerra no dia 09 de julho.

Prêmio Literário Estudantil de Redação Santa Maria Cidade Cultura: O objetivo deste concurso é estimular o trabalho das escolas na área de Literatura, desenvolvendo com os alunos, produções literárias na modalidade de redação, (narração ou dissertação) motivando-os a escrever sobre o cotidiano, valores culturais e o que representa a cidade. O período de inscrição vai até dia 08 de julho.

XL CONCURSO FOTOGRÁFICO CIDADE DE SANTA MARIA

Criado pela Lei Municipal n° 1974/78 e promovido pela Prefeitura, o Concurso Fotográfico “Cidade de Santa Maria” tem como finalidade incentivar a arte da fotografia e estimular o surgimento de novos talentos. A coordenação do certame é da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer e do Museu de Arte de Santa Maria (MASM).

A disputa abrange duas categorias (fotógrafo amador e fotógrafo profissional residentes em qualquer lugar do país) e três modalidades (Cor, Preto e Branco e temática sobre a cidade de Santa Maria). Cada participante poderá concorrer em uma categoria nas três modalidades.

 As inscrições e entrega das fotografias podem ser feitas no período de 02 de maio a 09 de julho, no Museu de Arte de Santa Maria (MASM) de duas formas. Pessoalmente, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 16h, ou ainda via correio (neste caso, considera-se a data da postagem). O MASM está localizado na Avenida Presidente Vargas, nº 1400, Santa Maria/RS. Mais informações pelo telefone (55) 3921-7090.

CRONOGRAMA:

Inscrições/Envio: 02 de maio a 09 de julho de 2018

Seleção: 30 de julho de 2018 a 02 de agosto de 2018

Divulgação dos resultados: 03 de agosto de 2017.

Premiação: 22 de agosto de 2017, na Câmara Municipal de Vereadores.

XLI CONCURSO LITERÁRIO FELIPPE D’OLIVEIRA

O Concurso busca homenagear a memória do poeta santa-mariense, além de estimular novas produções literárias nas modalidades Conto, Crônica e Poesia. O certame é dirigido a candidatos de nacionalidade brasileira, residentes no país ou no exterior.

Os candidatos poderão concorrer nas três modalidades literárias: Conto, Crônica e Poesia, obedecendo a um limite de até três trabalhos por modalidade. Ainda, os textos devem ser inéditos (sem publicação, nem premiação em outros concursos).

 A premiação concederá R$ 3 mil e certificado ao participante que conquistar o primeiro lugar em cada modalidade. Aos demais candidatos, classificados em 2º e 3º lugares, em cada modalidade, serão entregues certificados de participação. O regulamento prevê ainda um Prêmio de Incentivo Local em cada modalidade, no valor de R$ 2 mil, dirigido exclusivamente a candidatos naturais de Santa Maria ou residentes na cidade há mais de dois anos.

 As inscrições deverão ser entregues na Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (na Rua Venâncio Aires, nº 1934 – Prédio da SUCV – 2º Andar junto a Sala da Lei de Incentivo à Cultura), no período de 02 de Maio  a 08 de Junho de 2018, das 8h às 13h e das 14h às 16h.  Mais informações pelo telefone (55) – 39217026.

 CRONOGRAMA:

Inscrições e envio de trabalhos:  02 de maio  a 08 de junho de 2018.

Seleção e classificação: de 26 de junho a 31 de julho de 2018.

Divulgação do resultado: 03 de agosto de 2018.

Premiação: 22 de agosto de 2018

Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Santa Maria

A artista visual Juliane Guarienti expõe no Sesc suas obras de macro fotografia. Foto: Gabriele Bordin, ACS

A exposição de fotografias intitulada “Macro Visíveis” reúne obras de Juliane Guarienti sob curadoria de Cristiane Ziegler.  A mostra está no Hall do Sesc Santa Maria (Avenida Itaimbé, nº 66, Centro), e é aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h e aos sábados, das 8h às 13:30 até 30 de novembro.

Juliane e Cristiane fazem parte do Grupo de Pesquisa em Arte e Design da UFSM, vinculado ao CNPQ. Cristiane é mestranda em Artes e Juliane faz especialização em Mídias para Educação, as duas são formadas em Artes Visuais. Cristiane também foi a artista que criou a exposição anterior sediada no Sesc, sobre bonecas da disney.

Juliane é artista visual há 15 anos, além disso, trabalha com foto comercial, é pintora e professora de artes, fotografia e edição, oferecendo oficinas para o curso de graduação na UFSM e em seu estúdio particular.

Juliane conta que o tipo de fotografia trazido na exposição é uma experiência nova para a profissional, que recentemente dedicava-se à área comercial da fotografia.

“A macro fotografia é utilizada para área técnica ou científica, mas a arte pode ser usada em qualquer área, eu quis sair do figurativo e expressar a arte e o que sinto através da fotografia, comecei a explorar um universo novo. A natureza é muito rica em cores, nuances, texturas, profundidades… Estou iniciando esta pesquisa, mas tenho planos de fazer outra coleção, em telas maiores, com a mesma proposta.”, conta Juliane Guarienti.

Juliane também conta que as fotos foram impressas em Canvas, um tipo de tecido que assemelha a foto a uma pintura.

Algum dos registros feitos pelo fotógrafo Claudio Macedo. Créditos: Olhares Fotografia Online.

A partir da próxima segunda-feira, dia 14, o Laboratório de Fotografia e Memória (LABFEM), em parceria com os cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda do Centro Universitário Franciscano, realizarão atividades em comemoração ao mês da fotografia.

No hall do prédio 16 serão projetadas algumas imagens feitas pelo fotógrafo porto-alegrense Claudio Macedo, que trabalha com o estilo de fotografia street.

Claudio realizará uma palestra no sábado pela manhã na Unifra, e à tarde haverá uma oficina com práticas fotográficas, onde os inscritos irão até o Calçadão de Santa Maria para fotografarem.

Créditos: Olhares Fotografia Online.

Para a oficina e a palestra serão ofertadas 35 vagas para alunos internos. A inscrição é gratuita e pode ser realizada no LABFEM. Serão oferecidas 15 câmeras fotográficas, mas quem tiver equipamento próprio pode levar.

Também na segunda-feira, no hall do prédio 15, será montada uma exposição com as fotos feitas pelos alunos que cursaram as disciplinas de Fotografia de Imprensa, Fotografia de Moda, Fotografia Publicitária, e Fotografia básica digital, no segundo semestre de 2016.

“Entre Bichanos”, de José Bezerra Neto, conquistou o 1º lugar na categoria Profissional, modalidade Cor, em 2016 (Foto: Divulgação)

Faltam apenas três dias para o encerramento do prazo para inscrição de trabalhos na 39º edição do concurso fotográfico “Cidade de Santa Maria”. Fotógrafos amadores e profissionais, residentes no país ou do exterior podem participar. A seleção e premiação das fotografias será realizada por uma comissão formada por três membros que, dentro dos critérios de criatividade, originalidade, estética e qualidade fotográfica, analisarão os trabalhos dentro das categorias de Fotografia Amadora e Fotografia Profissional e das temáticas: preto e branco, cor e Cidade de Santa Maria

Podem participar fotógrafos de qualquer parte do Brasil ou do exterior e o edital do concurso está disponível para consulta neste link.

 

PREMIAÇÃO

O valor dos prêmios para cada categoria é o seguinte: 1° lugar: R$ 1.500 e certificado; 2° lugar: R$ 1.000 e certificado; prêmio especial para fotografia na modalidade temática: com tema sobre a cidade de Santa Maria: R$ 3.000 e certificado.

 

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES

As inscrições encerram em 07 de julho de 2017, de segunda à sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 16h, no Museu de Arte de Santa Maria, localizado na Avenida Presidente Vargas, 1400, Santa Maria/RS, CEP 97.015-510.
E-mail: masmdigital@gmail.com – Telefone: (55) 3921-7090

 

Fonte: Superintendência de Comunicação – Prefeitura Municipal de Santa Maria

Foto: Divulgação.

 Partindo da ideia de que a fotografia também é considerada fonte de pesquisa histórica, o Centro Universitário Franciscano oferece um workshop voltado para público interno e externo. O curso de História promove a atividade ‘Fotografia: olhares múltiplos’, nos dias 6 e 7 de julho das 18h25 às 21h10. As inscrições vão até 30 de junho, na coordenação do curso, que fica no Conjunto I da Unifra.

O workshop será ministrado por Jane Cassol, professora de História e egressa do curso. A ideia é que os participantes tenham familiaridade com o fazer fotográfico, aprendendo desde o que deve aparecer na imagem até como lidar com a máquina.

17ª Jornada Científica do Jornalismo
17ª Jornada Científica do Jornalismo (Foto: Matheus Kunzler / LABFEM – Laboratório de Fotografia e Memória)

A XVII Jornada Científica do Jornalismo aconteceu na noite da quinta-feira, 30, no sexto andar do prédio 14, no conjunto III do Centro Universitário Franciscano. Ao todo, 23 alunos apresentaram suas pesquisas de Trabalho Final de Graduação I (TFG I). Os trabalhos dos acadêmicos foram divididos em quatro temas gerais na hora da apresentação: Mídias Digitais; Audiovisual e Fotografia; Cinema, Documentário e Rádio; e Jornalismo Impresso e Cultural.

De acordo com a Coordenadora do Curso de Jornalismo, Sione Gomes, o principal objetivo do evento é compartilhar os trabalhos, o que está sendo estudado pelos alunos. E aos acadêmicos foi a possibilidade de, ao apresentarem seus trabalhos, clarear ainda mais as suas propostas, e principalmente, ter a oportunidade de coletar contribuições a partir de um olhar externo.

O acadêmico Armando Agostini, sob orientação da professora Carla Torres, apresentou seu TFG I, que tem como tema A influência da IURD no Telejornalismo da TV Record, afirma que escolheu falar sobre o assunto por ter trabalhado na emissora e ter vivenciado a influência da igreja no jornalismo produzido pelo veículo. “Uma matéria não está lá só por estar, só porque é relevante. Interesses estão por trás, às vezes até ferindo a ética jornalística”, analisa Agostini.

Dois alunos que estão em intercâmbio em Portugal, apresentaram suas pesquisas através de vídeos gravados. Róger Haeffener, apresentou Edição não linear: a construção de significações na reportagem especial de Marcelo Canellas. Já Luiza Chamis, defendeu a Valsa com Bashir: a captação da memória do documentário animado. Os dois acadêmicos tem como orientadora a professora Neli Mombeli.

Conforme Glaíse Palma, professora ministrante da disciplina de TFG I, a finalidade da Jornada é contribuir para a formação de um ambiente acadêmico propício à pesquisa. Ela ressaltou que o TFG é, para muitos, o primeiro contato com envolvimento de uma pesquisa, o que torna esse momento importante por realizar a apresentação e ouvir críticas construtivas.

A professora também afirmou que é fundamental a participação dos alunos de outros semestres, pois é uma preparação para já ir conhecendo a bibliografia e as linhas de pesquisa dos professores. “Um momento para todos crescerem, desde os alunos do primeiro semestre que já vão iniciando o contato, até os dois últimos semestres que analisam a apresentação dos colegas”, conclui Glaíse.

TEMA GERAL : MÍDIAS DIGITAIS

NOME ALUNO TÍTULO TRABALHO ORIENTADOR (A) BANCA
Adriana Aires da Silva O empoderamento da mulher negra nas redes sociais: uma análise do blog “Blogueiras Negras” Rosana Zucolo Morgana Machado
Gabrielle Righi Midialivrismo no Facebook: estudo da cobertura da greve geral pelos ‘Jornalistas Livres’ Maurício Dias Iuri Lammel
Laís Giacomelli Discurso e comunicação através do site de moda Steal The Look Morgana Machado Glaíse Palma
Lorenzo Franchi Rodrigues Webjornalismo esportivo: o ressurgimento da Chapecoense como time de futebol na ótica do globoesporte.com Gilson Piber Iuri Lammel
Róger Haeffener Edição não linear: a construção de significações na reportagem especial de Marcelo Canellas quatro Mombelli Glaíse Palma
Victória Papalia “Likers”: um estudo sobre a autoexposição do grupo Friends Influencers no Instagram Morgana Machado Glaíse Palma

 

TEMA GERAL : AUDIOVISUAL E FOTOGRAFIA

NOME ALUNO TÍTULO TRABALHO ORIENTADOR (A) BANCA
Armando Agostíni A influência da IURD no telejornalismo da TV Record Carla Torres Fabiana Pereira
Carolina Teixeira Juventude e Mídia: um estudo de caso com estudantes surdos em Santa Maria Glaíse Palma quatro Mombelli
Dara Luiza Hamann Gênero e jornalismo esportivo na televisão: um estudo de caso da jornalista Fernanda Gentil Carla Torres Laura Fabrício
Renata Teixeira A transformação no perfil do jornalista: uma análise das apresentações do G1 em Um Minuto Glaíse Palma

 

 

Carla Torres
Ticiana Leal Fotografias jornalísticas no Diário SM: valor estético x valor informativo Laura Fabrício Carla Torres
Viviane Campos Jornalismo no cinema: os métodos de investigação utilizados em Spotlight: segredos revelados Carlos Alberto Badke quatro Mombelli

TEMA GERAL : CINEMA, DOCUMENTÁRIO E RÁDIO

NOME ALUNO TÍTULO TRABALHO ORIENTADOR (A) BANCA
Bruna Germani Rádio Imembuí: o jornalismo na emissora durante o regime militar Glaíse Palma Gilson Piber
Fernanda Gonçalves Lei de acesso à informação: os desafios dos jornalistas na construção da notícia Iuri Lammel Rosana Zucolo
Jewison dos Santos Cabral Os dilemas das gerações britânicas em filmes de Donny Boyle Carlos Alberto Badke Alexandre Maccari
Leonardo Bedin House Of Cards: uma representação do jornalista na assessoria de imprensa Carla Torres Bebeto Bdake
Luiza Chamis Valsa com Bashir: a captação da memória do documentário animado quatro Mombelli Alexandre Maccari
Natália Rosso O protagonismo da mulher no cinema latino-americano Carlos Alberto Badke Rosana Zucolo

TEMA GERAL : JORNALISMO IMPRESSO E CULTURAL

NOME ALUNO TÍTULO TRABALHO ORIENTADOR (A) BANCA
Fernanda Pedroso O New Journalism e Cinema: da literatura para as telas Carlos Alberto Badke Sione Gomes
Keila Nunes Marques O uso da rede social Instagram pelos jornais impressos e telejornais brasileiros Iuri Lammel

 

 

Maicon Kroth
Lucas Leivas Amorim A espiritualidade na mídia: análise do caderno “Mediuns, pretos velhos e benzedeiras” do ZH Rosana Zucolo Maicon Kroth
Lucas Schneider “Muito, muito breve”: a linguagem e a crítica de Robert Christgau Rosana Zucolo Sione Gomes
Matheus Oliveira O impeachment de Dilma Rousseff: o reflexo do posicionamento editorial do jornal Folha de S. Paulo na construção do acontecimento Rosana Zucolo Maicon Kroth

 

 Por Agnes Barriles, Deivid Pazatto e Luisa Peixoto