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Sala Angelita Stefani recebe exposição ”Os Azuis de Verônica”

Exposição ”Os Azuis de Verônica” na sala Angelita Stefani na UFN. Crédito: Thaís Trindade/LABFEM

Na tarde desta quarta-feira, 03 de outubro, a Sala Angelita Stefani  inaugurou a exposição ”Os Azuis de Verônica”. A mostra de arte é a série de foto-performance desenvolvida pela publicitária e artista visual Verônica Vaz, 27 anos, durante sua estada na cidade de Guanajuato, México, em abril de 2018.

Por doze dias, a artista percorreu vários pontos históricos, como igrejas, praças, ruas e monumentos.  A cidade já chamava a atenção de Verônica, que se questionava: que cidade é essa? Que bagagem cultural esse lugar carrega? O que ela conta?  Tais questionamentos foram  o ponto crucial para que a artista embarcasse nessa viagem, onde os pontos turísticos que são patrimônio da UNESCO merecessem atenção mais profunda.

Por ser uma cidade colorida, Verônica escolheu o azul, que fez contraste nas paletas de cores expostas.  ”Como eu já tinha pintado meu cabelo de azul, eu sabia que era uma cor que me possibilitava abrir para outros tons, e não só um azul. Então, cada dia que eu lavasse meu cabelo, aquela tinta ia saindo e eu pensava:      – será que eu guardo esse pigmento, conforme ele vai indo embora? Pinto uma tela?”, contou. A ideia de realizar a ação, surgiu após conversar  com os estudantes que faziam parte da residência artística, onde a partir de ideias, ela demarcou os territórios que iria explorar na cidade. ”

Exposição ”Os Azuis de Verônica” na sala Angelita Stefani na UFN. Crédito: Thaís Trindade/LABFEM

”Toda essa questão de lavar o cabelo, de ser mais sacralizada, da cor do meu cabelo ir mudando cada dia que passava… a bacia com água pigmentada eu jogava pelas ruas da cidade, marcando o tempo e a minha passagem por ela. Usei a bacia porque ela representa a fonte econômica da cidade, que é a mineração de prata, estanho, ouro, aderindo esteticamente à uma bacia de prata”, descreveu a artista.

A performance duracional de dez dias fez com que Verônica visitasse diferentes pontos  percorridos a pé, como um ritual, podendo mostrar para inúmeras pessoas o que cidade é Guajanuato. As ruas da cidade são estreitas porque antigamente eram rios, o que  torna uma coincidência com a água da ação e as próprias cores que a cidade propõem.  foram coisas que tocaram profundamente a artista.

Exposição ”Os Azuis de Verônica” na sala Angelita Stefani na UFN. Crédito: Thaís Trindade/LABFEM

Questionada se algum lugar foi mais importante, Verônica respondeu que a Basílica Colegiata de Nuestra Señora de Guanajuato teve um impacto inesquecível. Segundo ela, ”eu fui realizar a performance ao meio-dia e estava ocorrendo uma missa lá dentro. Juntou um público que eu não tive dimensão. Foram mais de 60 pessoas e elas, de fato, pararam para me olhar. Foi onde eu tive que desenvolver muito rápido para não atrapalhar o fluxo de pessoas que passavam ali. Esse ato saiu até na imprensa local da cidade”.

SERVIÇO: 

Onde: Sala Angelita Stefani, Prédio 14 do Conjunto III da Universidade Franciscana

Quando: Segunda a sexta: 14h às 18h | Terças e quintas: 09h ás 12h, até o dia 19 de outubro.

Entrada gratuita.

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Exposição ”Os Azuis de Verônica” na sala Angelita Stefani na UFN. Crédito: Thaís Trindade/LABFEM

Na tarde desta quarta-feira, 03 de outubro, a Sala Angelita Stefani  inaugurou a exposição ”Os Azuis de Verônica”. A mostra de arte é a série de foto-performance desenvolvida pela publicitária e artista visual Verônica Vaz, 27 anos, durante sua estada na cidade de Guanajuato, México, em abril de 2018.

Por doze dias, a artista percorreu vários pontos históricos, como igrejas, praças, ruas e monumentos.  A cidade já chamava a atenção de Verônica, que se questionava: que cidade é essa? Que bagagem cultural esse lugar carrega? O que ela conta?  Tais questionamentos foram  o ponto crucial para que a artista embarcasse nessa viagem, onde os pontos turísticos que são patrimônio da UNESCO merecessem atenção mais profunda.

Por ser uma cidade colorida, Verônica escolheu o azul, que fez contraste nas paletas de cores expostas.  ”Como eu já tinha pintado meu cabelo de azul, eu sabia que era uma cor que me possibilitava abrir para outros tons, e não só um azul. Então, cada dia que eu lavasse meu cabelo, aquela tinta ia saindo e eu pensava:      – será que eu guardo esse pigmento, conforme ele vai indo embora? Pinto uma tela?”, contou. A ideia de realizar a ação, surgiu após conversar  com os estudantes que faziam parte da residência artística, onde a partir de ideias, ela demarcou os territórios que iria explorar na cidade. ”

Exposição ”Os Azuis de Verônica” na sala Angelita Stefani na UFN. Crédito: Thaís Trindade/LABFEM

”Toda essa questão de lavar o cabelo, de ser mais sacralizada, da cor do meu cabelo ir mudando cada dia que passava… a bacia com água pigmentada eu jogava pelas ruas da cidade, marcando o tempo e a minha passagem por ela. Usei a bacia porque ela representa a fonte econômica da cidade, que é a mineração de prata, estanho, ouro, aderindo esteticamente à uma bacia de prata”, descreveu a artista.

A performance duracional de dez dias fez com que Verônica visitasse diferentes pontos  percorridos a pé, como um ritual, podendo mostrar para inúmeras pessoas o que cidade é Guajanuato. As ruas da cidade são estreitas porque antigamente eram rios, o que  torna uma coincidência com a água da ação e as próprias cores que a cidade propõem.  foram coisas que tocaram profundamente a artista.

Exposição ”Os Azuis de Verônica” na sala Angelita Stefani na UFN. Crédito: Thaís Trindade/LABFEM

Questionada se algum lugar foi mais importante, Verônica respondeu que a Basílica Colegiata de Nuestra Señora de Guanajuato teve um impacto inesquecível. Segundo ela, ”eu fui realizar a performance ao meio-dia e estava ocorrendo uma missa lá dentro. Juntou um público que eu não tive dimensão. Foram mais de 60 pessoas e elas, de fato, pararam para me olhar. Foi onde eu tive que desenvolver muito rápido para não atrapalhar o fluxo de pessoas que passavam ali. Esse ato saiu até na imprensa local da cidade”.

SERVIÇO: 

Onde: Sala Angelita Stefani, Prédio 14 do Conjunto III da Universidade Franciscana

Quando: Segunda a sexta: 14h às 18h | Terças e quintas: 09h ás 12h, até o dia 19 de outubro.

Entrada gratuita.