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LAI: a lei que garante o acesso às informações públicas

As inteligências artificiais tem movimentado o mundo nos últimos anos. Em 2022, com o Chat GPT, foi lançada uma nova maneira de se comunicar e produzir matérias, reportagens, artigos e trabalhos. A informação deve ser completa

Rádio Web UFN tem programa novo no ar

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A importância de se informar antes de votar

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Área de Tecnologias na Mostra das Profissões 2018

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As mudanças na busca constante pela informação

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Estão abertas os processos e ingresso e reingresso da UFN

Faltam quatro dias para acabar o processo de entrega dos documentos para a seleção de ingresso e reingresso da Universidade Franciscana. A seleção está ocorrendo por meio das modalidades de transferências, reopção de curso, ingresso como portador de

Talentos na Tecnologia recebe inscrições para segunda edição

Talentos na Tecnologia é um programa que visa buscar e capacitar novos talentos. Em sua segunda edição, o programa conta com apoio da Unifra e da Prefeitura Municipal e é intermediado pela Ávato, empresa de tecnologia santa-mariense. Todos

Para um pensamento independente, informação independente

A liberdade de pensamento e expressão está em risco no Brasil. O momento é favorável para o incentivo à liberdade de informação, para que haja resposta massiva da sociedade, mesmo que no médio ou longo prazo.

Um mundo sem jornalismo: o que você acharia?

No Dia do Jornalista, 7 de abril, várias homenagens foram feitas aos transmissores de informação e formadores de opinião. Inúmeras imagens e frases de especialistas da área foram postadas nas redes sociais para parabenizar estudantes e jornalistas. Então

As inteligências artificiais tem movimentado o mundo nos últimos anos. Em 2022, com o Chat GPT, foi lançada uma nova maneira de se comunicar e produzir matérias, reportagens, artigos e trabalhos. A informação deve ser completa para o público em qualquer plataforma. Respaldado por lei, qualquer cidadão tem o direito de reclamar e ter acesso a qualquer informação complementar à matéria caso considere importante. Para garantir isso, existe a Lei de Acesso da Informação (LAI). Por meio dela, pode-se obter informações sobre dados e estatísticas das esferas municipais, regionais e federais. A LAI é proveniente da lei internacional Freedom of Information (FOI).

Embora a lei garanta o acesso, ela nem sempre funciona. Além disso, há também a questão do quanto as pessoas consomem ou não notícias. Iuri Lammel Marques, coordenador do curso de Jornalismo da UFN, ressalta que o país apresentou em décadas anteriores baixos índices de busca e assinatura de jornais porém, com uso das redes sociais, o Brasil se tornou um dos países que mais consome diariamente os meios digitais de comunicação. “Uma pesquisa dos anos 90 trouxe dados sobre a comparação entre o Brasil e a China sobre o acesso a informação. A pesquisa mostrou que 90% dos chineses liam o jornal em seu cotidiano, enquanto aqui eram 10 % de leitores “, relembra o coordenador. Sobre a Lei de Acesso à Informação, Iuri destaca que ela pode ser utilizada dentro do meio jornalístico de modo que o jornalista pode ter informações sem precisar consultar autoridades, por exemplo, mas pontua que há um adendo que garante ao Estado o direito de não responder certas questões, caso seja questionado.

Coordenador do Curso de Jornalismo, Iuri Lammel aborda sobre o cuidado com as Fake News. Foto: Luiza Silveira/LABFEM

Segundo Marques, o Brasil tem muito conteúdo noticiado, mas o principal problema é que, mesmo com o fácil acesso, as informações publicadas nem sempre são confiáveis, especialmente devido à agilidade na produção e distribuição por qualquer pessoa. “O problema está em como as notícias são compartilhadas no meio digital e, devido ao crescimento dos influenciadores digitais, a informação por vezes perde a qualidade”, pontua Marques.

Em outubro deste ano o Ministério de Comunicações participou de forma remota do 18 ª Fórum de Governança da Internet da ONU que está ocorrendo em Kyoto, Japão. No evento, foi apresentado o Projeto Norte Conectado desenvolvido por Natália Lobo, diretora do Departamento de Política Setorial da Secretaria de Telecomunicações (Setel), que tem por principal objetivo expandir a infraestrutura da Região da Amazônia por meio de 12.000 fios de fibra ótica auxiliando no acesso à internet em escolas, hospitais e comunidades de 59 munícipios. O projeto atua dentro de quatro esferas da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Chile é precursor na Lei de Acesso à Informação na América Latina

Chile é o país da América Latina com a legislação mais moderna sobre o tema. A lei foi aprovada pelo governo chileno em 2008, por meio da Corte Interamericana de Direitos Humanos que a adotou devido ao caso Reyes.

Em 1998, a organização ambientalista Fundacíon Terriam, formada pelos empresários Marcel Claude Reyes, Sebastián Cox Urrejola e Arturo Longton Guerrero, moveu uma ação no tribunal chileno contra o Comitê de Investimentos Estrangeiros (CIE) em razão da falta de transparência em relação aos dados do Projeto Rio Condór, alegando ser um projeto de exploração florestal que impactaria de forma negativa.

Claude Reyes enviou cartas ao Vice – Presidente Executivo do Comitê de Investimentos Estrangeiros (CIE) solicitando dados sobre os contratos firmados entre o Comitê e o Estado. Ele também pedia informações sobre a identidade dos investidores de outros países para a iniciativa do projeto. Mesmo assim, as informações continuaram vindo de forma incompleta.

No final daquele ano, os sócios abriram uma ação na Corte Interamericana de Direitos Humanos. Após 5 anos de espera, a Corte IDH decidiu a favor da organização, considerando o direito a liberdade de expressão e informação.

Laboratório de radiojornalismo da UFN. Foto: Neli Mombelli, arquivo ACS

A Rádio Web UFN, é um dos laboratórios integrados ao curso de jornalismo da Universidade Franciscana, e tem como um de seus objetivos repassar ao público informações sobre questões internas e externas à instituição.

Nesta quarta-feira, 28, um programa foi ao ar pela primeira vez. Trata-se do “UFN Entrevista”. A proposta é trazer assuntos relacionados à universidade, cidade, região ou ainda temas de interesse nacional e mundial.

Na edição dessa quarta-feira, 28 de agosto, a entrevistada foi a professora Sione Gomes, coordenadora do curso de Jornalismo,  que  abordou a realização da Semana do Curso de Jornalismo, bem como o atual contexto da profissão.

O programa vai ao ar às quartas-feiras, 15h, ao vivo, com duração de 30 minutos.

A Rádio Web produz também o “UFN Informação”, quadro que apresenta notícias sobre a Universidade, com temas relacionados aos cursos, projetos de pesquisa e de extensão, eventos e tudo o que possa envolver o universo acadêmico franciscano e suas ligações com a comunidade em geral. O Informação é veiculado às segundas-feiras, às 20h, com duração de aproximadamente 10 minutos.

Colaboraram Gianmarco de Vargas e Joedison Dornelles.

Desacelerar provavelmente é uma das coisas mais difíceis hoje. E não estou falando de correr contra as 24h do dia. Pisar o pé no acelerador para chegar na hora no trabalho ou acelerar ainda mais para chegar o quanto antes em casa. A questão aqui é mudar a velocidade da produção mental, do pensamento e, por que não, da prisão do Novo. Desacelerar é respeitar os processos naturais.

Como uma pessoa mentalmente acelerada, prazer, me cobro muito a necessidade de estar sempre criando. Já entrei em alguns processos desagradáveis de produção frenética. E é esperado que eu entre em parafuso quando naturalmente não consigo produzir, mesmo que minha cabeça continue à mil. Passei os últimos vinte dias surtada pela estagnação. Me desesperei pois não teria pauta para essa coluna e para outros textos que deveria entregar. A situação só se resolveu quando percebi que o problema não estava na falta, mas no excesso. Eram muitas pautas, textos e reflexões desorganizadas. Isso já aconteceu antes e com certeza vai acontecer de novo no futuro – aguarde cenas dos próximos vinte dias. Momentos assim fazem parte do meu processo, mas também são reflexo da quantia absurda de informações que recebo todos os dias. Uma realidade que não é só minha. Todos estamos sendo bombardeados com informação o tempo todo.

Demorei um tempo para compreender que o que parecia um problema localizado e privado, na verdade, é coletivo. Um trecho do livro “No enxame”, do filósofo Byung-Chul Han, diz que “hoje não somos mais destinatários e consumidores passivos de informação, mas sim remetentes e produtores ativos”. Ou seja, além de recebermos informação nova constantemente, não nos basta ser apenas o destino da mensagem. Sentimos necessidade de comunicar nós mesmo. (E não é o que estou fazendo aqui?). O autor conclui o pensamento dizendo que esse comportamento, o “duplo papel”, aumenta enormemente a quantidade de informação.

Não basta estar atualizado sobre as notícias locais e do mundo. Não basta acompanhar as peripécias políticas que tomaram conta do país. Até por que, vamos combinar, isso ninguém consegue. Se você não está confuso, ouso dizer que você não entendeu nada. No fim ninguém entende mesmo. Mas vamos lá. Além de todas as notícias, tem aquele artigo i-n-c-r-í-v-e-l que você precisa ler. Uma música que todos estão ouvindo. Aquela série importantíssima lançada há duas semanas por aquela famosa plataforma de streaming – assistam “Coisa mais linda”. Deu conta de tudo? Na verdade, não. Enquanto você assistia a um episódio da série mais um Ministro foi demitido. Outro artigo viralizou. Mais um meme está bombando no Twitter. O Laranja vendeu mais dois carros. E a Bettina está trilhardaria.

Queria poder trazer soluções para lidar com a sensação de atraso, o peso e o desgaste gerados por essa enxurrada de informação que nos caça e consume durante os dias. Mas acredito que ainda vá levar algum tempo para que a gente encontre meios e rotinas mais saudáveis de consumir informação. Um primeiro passo talvez seja aceitar que não vai dar para saber de tudo o tempo todo. Já começou difícil – mais para alguns do que para outros. Vamos conversar sobre FoMO (Fear of Missing Out – medo de estar por fora, perdendo algo) nos próximos meses.

O método que eu tenho encontrado para desacelerar a produção é escrever a mão. Não é sempre que funciona, mas tem dado certo nos momentos mais críticos do último ano. Foi assim que eu escrevi boa parte do trabalho final de graduação – mais de sessenta páginas (risos nervosos). O processo de transportar ideias para o papel ao invés de uma tela ajuda meu pensamento a desacelerar. É como se minhas mãos falassem diretamente com meu cérebro. “Colega, você vai ter que desacelerar aí, senão a gente vai perder um monte de coisa boa. Vai com calma!”. Funcionou com esse texto.

Mas como trabalhar com informação, querer comunicar sobre tudo, gerar conteúdo o tempo todo e não colaborar com o esgotamento mental de outras pessoas? Perenidade, permanência, durabilidade. Optar por produzir textos que permanecerão relevantes daqui dois dias, três meses e até anos. E consumir conteúdo de datas passadas. Nessa cultura do “pra ontem”, esquecemos que existem coisas importantes no hoje da semana passada.

Provavelmente vou precisar reler esse texto nos próximos vinte dias.

 

 

Arcéli Ramos é jornalista egressa da UFN. Repórter da Agência Central Sul em 2015. Com pesquisas na área jornalismo literário e linguagem, hoje também estuda “Pesquisa de tendências”. É colaboradora na New Order, revista digital na plataforma Medium, e produz uma newsletter mensal.

Vivemos em uma realidade caótica. Em meio a tanta polarização de opiniões talvez haja um ponto em que todos concordem: estamos na obscuridade. Além disso, temos incapacidade de admitir que somos um país arcaico e injusto. Grande parte do problema tem origem na desigualdade social , que tem um profundo impacto na esfera econômica, bem como no desenvolvimento da sociedade. Por outro lado, essa mazela ganha vulto também pela omissão geral de reconhecer tal contexto.

 Porém, mais do que identificar imbróglios, é preciso desenvolver mecanismos para saná-los de forma eficaz. Esse é um discurso que parece tão óbvio, mas não é.  Mais do que pontuar problemas, encontrar soluções e colocá-las em prática, a quem interessaria, por exemplo, minimizar ou erradicar desigualdade social? Para quem mesmo?

 Por anos tive um olhar ingênuo e até ignorante, para compreender a conjuntura política de uma nação. E formar nossos valores, nossa consciência crítica não é algo fácil ou que se adquire da noite por dia, a menos que você seja um gênio. Não é meu caso. Foram  necessárias aulas após aulas das saudosas disciplinas de jornalismo que me ajudaram a construir não apenas a minha formação acadêmica, mas minhas  práticas sociais que, aliadas aos meus princípios e minha sede de buscar conhecimento, tornaram-me capaz de discernir e de me incomodar com o futuro do Brasil. Já que o passado da nação, muitas vezes, parece não estar mais servindo como base para aprimorar o que está por vir, então, só me resta ter uma pontinha de esperança no amanhã.

 Talvez o segredo de grandes mestres seja nunca se conformar ou achar que aprendeu o suficiente sobre alguma temática. O conhecimento não se esgota, pelo contrário: na mesma proporção que o adquirimos, surgem novas “necessidades” do saber. Penso que na atual ‘crise’ que vivemos – e entende-se “crise” na mais absoluta morfologia da palavra que, neste caso, aplica-se a tudo, inclusive às áreas intelectuais. Essas inclusive são ponto central da minha preocupação, sobretudo nas vésperas de uma eleição contaminada por desdobramentos impactantes, como a disseminação das notícias distorcidas ou inventadas, mais conhecidas como fake news, que, para a conjuntura da democracia pode ser algo decisivo; se pensarmos a longo prazo, pode ser fatal.

 Acredito que uma boa base educacional já seria um ótimo caminho, mesmo que a longo prazo, para colhermos frutos de um Brasil mais próspero. Fala-se em patriotismo, mas que Pátria é essa que tapa os olhos para milhares de pessoas vivendo em condições desumanas? Que amor é esse que nega direitos humanos? A nossa inversão de valores perpassa e muito a má formação do conhecimento acerca da realidade. Muitos, ao invés de contextualizar para entender o porquê de termos chegado a esse cenário caótico, preferem ser simplistas e jogar a culpa em um partido ou em meia dúzia de nomes. Mais fácil, né? Como se a corrupção e nossos problemas fossem uma novidade. Não se trata apenas de “dar nomes aos bois” e apontar “mocinhos” e “vilões”, até porque nosso filme é o da vida real, faz-se necessário ter um entendimento menos apartidário e sermos mais críticos, ir ao fundo das questões para compreendê-las ou irmos ao fundo do poço, literalmente.

 Em um cenário como este, fico do lado do que ainda poderá nos salvar e dar lucidez a esse povo. Eu acredito no diálogo, na construção do conhecimento, para nos tornarmos capazes de nos inserirmos de forma positiva na sociedade, um caminho para saber como melhorar a nós mesmos e ao outro. Até porque uma boa parte dos eleitores brasileiros não tiveram a chance de se instruir ou ao menos de ter um raciocínio capaz de discernir os aspectos de nossa realidade. Entender a estrutura política requer tempo e interesse em aprender, e o voto se constrói a partir disso. No entanto, voto não muda nada se você não muda suas atitudes. Reclamar de condutas corruptas e ceder a atitudes imorais no dia a dia também é desonesto. A ética não pode ser seletiva. A desinformação e a distorção de valores são tóxicas e estão contaminando a opinião pública. Que saibamos refletir para construir um país mais humano e mais próspero, que o descontentamento de muitos sirva como combustível para transformar o que não nos agrada. E nós, jornalistas, temos um compromisso ainda mais importante de informar para ajudar a formar uma opinião pública baseada na ética e no impacto social que a profissão nos impõe.

 Por Carolina Carvalho, jornalista

Cursos das áreas de tecnologia apresentaram projetos desenvolvidos em laboratórios. Fotos: Mariana Olhaberriet/LABFM

A área de tecnologia é um dos campos de atuação que a UFN propicia para quem entra na instituição, é composto pelos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Ciência da Computação, Design, Design de Moda, Engenharia Biomédica, Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia de Materiais, Engenharia Química, Física Médica, Jogos Digitais, Radiologia e Sistema de Informação. Nos estandes da Mostra das Profissões de 2018, os cursos das tecnológicas dividiram o mesmo espaço, numa proposta de integração das suas várias modalidades.

A aluna Fernanda Foliatti, de 18 anos, do curso de Engenharia Biomédica, afirma que o curso é muito abrangente. Segundo a universitária, há vários laboratórios na UFN em que se podem vivenciar a prática. Ela diz que a mostra é importante para entender as diferenças entre as engenharias, que a Biomédica integra a área da engenharia e a saúde.

A professora do curso de Design e coordenadora adjunta do curso de Design de Moda, Helen Vanessa Kerkhoff, diz “aqui estamos com os dois cursos juntos no mesmo estande, mas na verdade eles são dois cursos separados. O curso de Design de Moda trabalha a área de vestuário, acessórios, desenho de joias e parte de design trabalha desenho gráfico, comunicação visual, identidade de empresas, até a parte de produto, nesse caso trabalhamos com equipamentos, mobiliário, design de interiores. É uma área bastante vasta e depois de inseridos no curso, os alunos escolhem um ateliê específico ou algum laboratório específico. ” Segundo a professora, apesar de ser um curso novo na cidade, ele tem muitas oportunidades no mercado de trabalho.

Luiza Sangoi, bancária, visitou a mostra com os filhos e considera que a feira é uma oportunidade deles estarem em contato com o que o irão escolher como profissão.

Na Física Médica, o aluno Leonardo Brum, de 22 anos, afirma que o curso integra as áreas de radioterapia, radiodiagnóstico e nanotecnologia. É um curso que exige conhecimento vasto de exatas, de quem gosta de física.

Gabriel Lovato, 23 anos, do curso de Sistema de Informação, acredita que a mostra é importante para expor ao público o que é o curso, pois a tecnologia é essencial. Para quem quer fazer o curso, ele diz que é o futuro.

Para Germano Rossani, coordenador do curso de Engenharia a mostra é importante porque os professores, muitas vezes, percebem que os alunos têm um perfil típico das exatas. Eles chegam nos cursos sem saberem o que é de fato uma engenharia, não sabem o que o engenheiro faz, o campo de trabalho e as áreas que eles podem atuar. Quem chega no estande pode entender melhor esse campo vasto de atuação, conclui o professor.

Confira as novidades do curso de Engenharia Biomédica

 

 

Durante a 14ª Edição do Fórum de Comunicação, realizado pela Universidade Franciscana, Marcelo Silva Barcelos, doutorando em Jornalismo, levou ao público presente uma nova realidade que já nos cerca, com sua palestra “Eu, robô ou robô e eu? – Tecnologias exponenciais e o homem hiperconectado num futuro que já é hoje”.

Na palestra, realizada no dia 14 de agosto, o pesquisador comentou diversos assuntos relacionados à tecnologia, desde a internet das coisas – realidade onde objetos e eletrodomésticos do dia a dia já estão conectados a rede – até um futuro não tão distante das cidades inteligentes.

Já na área da comunicação, não há como deixar de lado a maneira como se buscam as informações. O processo sofreu alterações, desde o jornal impresso, passando pelo rádio, posteriormente a TV, e que hoje busca a instantaneidade pela internet.

Segundo Marcelo, já temos uma nova procura, quando comentou sobre como as assistentes virtuais vem influenciando cada vez mais em nossa rotina. Sistema esse, que é capaz de conversar com seu “dono”, e inclusive lê as notícias diárias.

Na imagem acima, foto dos dois modelos da Alexa, assistente virtual da Amazon
“Alexa”, assistente virtual da Amazon. Imagem: Amazon/Reprodução

Enquanto que o processo de consumir informações por sistemas é algo inovador, por outro lado, gerou muita polêmica ao comentar brevemente sobre redações de jornais que já utilizam robôs, e que em um futuro próximo, os sistemas serão também os produtores das informações.

Para Francis Barrozo, estudante de Jornalismo, chegará ao ponto dos robôs substituírem os jornalistas. Há quem descorde, e diga que isso jamais vai acontecer. O que resta, é esperar o que este futuro tem para mostrar, que como o titulo diz, já é hoje.

UFN. Foto: Arquivo. Bibiana Iop/ Laboratório de Fotografia e Memória)

Faltam quatro dias para acabar o processo de entrega dos documentos para a seleção de ingresso e reingresso da Universidade Franciscana. A seleção está ocorrendo por meio das modalidades de transferências, reopção de curso, ingresso como portador de diploma e reabertura de matrícula.
As transferências são uma opção aos estudantes de outras instituições de ensino superior que podem solicitar a mudança para a Universidade Franciscana, desde que haja vaga no curso pretendido.
Os estudantes, regularmente matriculados nos cursos de graduação, podem solicitar reopção de curso. A cada semestre é publicado edital que define a oferta de vagas e os critérios de seleção.
Aquele que é portador de diploma de curso superior pode solicitar o ingresso como portador de diploma em qualquer curso de graduação da UFN.
Já a reabertura de matrícula é destinada aos estudantes que por período se ausentaram das atividades estudantis e perderam o vínculo acadêmico por meio do cancelamento de matrícula ou abandono de curso. Estes poderão solicitar o reingresso, desde que, feito no curso no qual se teve o vínculo interrompido, desde que hajam vagas disponíveis.
As inscrições têm um custo de R$110,00 e devem ser feitas no site da UFN até o dia 8 de junho. A divulgação do resultado será no dia 4 de julho. De 10 a 13 de julho, os aprovados deverão realizar a matricula para início das aulas do 2º semestre letivo de 2018.

Talentos na Tecnologia é um programa que visa buscar e capacitar novos talentos. Em sua segunda edição, o programa conta com apoio da Unifra e da Prefeitura Municipal e é intermediado pela Ávato, empresa de tecnologia santa-mariense. Todos os selecionados serão capacitados e treinados, preparando-os para o mercado de trabalho.
Nessa etapa, o período de inscrição será de 12 a 24 de agostos. Em cada fase do projeto, haverá provas e avaliações de desempenho realizadas para melhor posicionar em uma das áreas que mais cresce nas áreas de atuação profissional, a tecnologia.
Quem se destacar no decorrer dos seis meses de treinamento será contratado e receberá certificado de conclusão.
Para mais informações sobre o projeto, acesse o site.
Texto: Daniel Lima
Disciplina: Jornalismo Digital 1
Professor: Maurício Dias

Observatório da mídia CS-02

A liberdade de pensamento e expressão está em risco no Brasil. O momento é favorável para o incentivo à liberdade de informação, para que haja resposta massiva da sociedade, mesmo que no médio ou longo prazo.

Desde 2015, um Projeto de Lei de autoria da deputada Soraya Santos (PMDB-RJ), tramita na Câmara dos Deputados e prevê aumento das penas para crimes contra a honra na internet. Assim, quem falar mal de políticos na rede poderá passar até seis anos preso em regime fechado. O projeto altera o marco civil da internet, segundo o qual dados de usuários só são acessados com ordem judicial. Isso tudo deixa o internauta muito mais exposto e, consequentemente, mais calado. No silêncio, moram muitos problemas, pois uma calma aparente pode esconder situações como as desvendadas atualmente pela maior operação de investigação da corrupção que já tivemos o Brasil, a Lava Jato. Assim como um fenômeno da natureza, que só existe se alguém testemunhar, também a corrupção só existirá se esses atos forem desnaturalizados e problematizados como tais.

Além de projetos como o da deputada Soraya, temos agora medidas que concorrem para o enfraquecimento da comunicação pública no País. São sintomáticas a tentativa de substituir o diretor-presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Ricardo Melo, o fim sumário de contratos com jornalistas e os rumores sobre possível extinção da EBC. Conforme enfatizou Melo, em entrevista ao Comunique-se, a Empresa tem reunido as demandas de diversos grupos sociais. “Onde o índio, o coletivo de mulheres, os LGBTs, o movimento sem teto e outros teriam espaço?” – questiona. Nesse contexto, é importante que se fortaleça a rede de jornalismo independente. Nela, profissionais prontos para uma atuação consciente e incansável em prol do livre acesso a tudo aquilo que é de interesse público trabalham quase sempre em forma de coletivos.

O silenciamento pode ser tão ou mais prejudicial do que uma informação errada, pois, para esta, haverá certamente alguém em algum lugar para desmentir. Para o silêncio, a solução pode vir muito mais tarde, tarde demais às vezes. Ou pode sequer existir. Assim, iniciativas como a Agência Pública, coletivo dedicado ao jornalismo investigativo, são possibilidades de acesso a diferentes perspectivas de um mesmo acontecimento, ou de acesso a certos acontecimentos que não estão e não estarão na grande mídia. O mapa do jornalismo independente, montado pela Pública, está disponível online. Bom para salvar nos favoritos. Bom para compartilhar. Mas, sobretudo, bom para ler o Brasil e o mundo por uma ótica diferente a cada dia. Porque, se os jornalistas veem a realidade por meio dos óculos de que falou Pierre Bourdieu, pelo menos podem mudar os modelos, o grau das lentes, e os ângulos a partir dos quais eles os vestem e contam nossas histórias cotidianas. Quem ganha é o público, a opinião pública, a cidadania.

Equipe da Agência Central Sul na redação. (Foto por: Viviane Campos)
Equipe da Agência Central Sul na redação.
(Foto por: Viviane Campos)

No Dia do Jornalista, 7 de abril, várias homenagens foram feitas aos transmissores de informação e formadores de opinião. Inúmeras imagens e frases de especialistas da área foram postadas nas redes sociais para parabenizar estudantes e jornalistas.
Então fomos perguntar aos estudantes de diversos cursos do Centro Universitário Franciscano como eles imaginam que seria o mundo sem o jornalismo.

“Seria uma coisa muito parada, muito sem graça. Por que a gente não saberia os acontecimentos ao redor do mundo”, disse Júlia Fagundes, estudante de Design.
Sua colega, Fernanda Kuhn, reforçou a ideia de alienação do mundo: não teria notícias, não teria jornal. As pessoas necessitam de informação, sentiríamos falta de conhecimento.

Eduarda Gindri, estudante de Direito e jornalista, relata que acredita que o mundo sem o jornalismo teria muito menos conhecimento sobre a nossa realidade e de lugares, contextos que estão aquém da nossa percepção. Muito da necessidade que hoje temos em comunicar não existiria, pois o jornalismo cria essa vontade de interagir e conhecer outros meios em que não estamos”, ela afirma.

Jéssica Oliveira, também estudante de Direito, acha que o mundo sem jornalismo seria completamente alienado e pacato, devido às dificuldades que nós teríamos de conhecer o diferente. Então é completamente necessário nós termos acesso às culturas, às questões históricas que o jornalismo nos traz.

Ana Carolina Bragança, acadêmica de Psicologia, imagina que seria um mundo sem informação. As pessoas não seriam informadas e não saberiam o que estão acontecendo. Seriam completamente alienadas.

Lucylle Ziegler, que cursa Nutrição: “os jornalistas nos deixam atualizados, nos situam no mundo. Seria mais difícil de a gente entender como está a situação atual do lugar onde vivemos”.

André Weber, psicologia, acredita que não existiria uma forma das pessoas pensarem. “O jornalismo é importante para as pessoas conhecerem os assuntos e terem uma opinião baseada nisso. O mundo seria caótico sem o jornalismo, pois as pessoas não conseguiriam o mínimo de ciência sobre os assuntos e pensar sobre as coisas”.
Seu colega Tiago Vargas, diz que sem o jornalismo as pessoas conviveriam baseadas nas suas próprias crenças, sem a informação certa: sem essa profissão nós seriamos menos sábios para conhecermos outras coisas ao redor do mundo.

João Paulo Hubner, também da psicologia relata: “acho que o mundo sem jornalismo seria desinformado nesse sistema de globalização e de informação em velocidade muito rápida. O jornalismo é importante para informar e conscientizar as pessoas sobre o que está acontecendo e tenham conhecimento da sua realidade atual”.

Evelyn Pipper, funcionária da livraria do Frade, acha que seria bem mais difícil da gente saber das coisas. “Por isso é importante o jornalismo, ele nos traz as informações de forma mais simples, mais fácil”.

Cyntia Visentini, estudante de Arquitetura, vê o Jornalismo como um portal que transmite e busca as informações. “Através dele que nos informamos. Seria um mundo bem diferente, não saberíamos o que está acontecendo do outro lado do país, do Estado, não teria conexão, ao mesmo que está acontecendo algo revolucionário em outro lugar poderia estar acontecendo uma seca enorme, nós não poderíamos ajudar uns aos outros. “É algo muito difícil de imaginar, é como um mundo sem luz”, sem o jornalismo, hoje, não haveria mudança, as ideias que mudam o mundo e que ajudam a solucionar os problemas são transmitidos pelos jornalistas.

Taciana Brackmann, estudante de Arquitetura, afirma que o jornalismo é um dos principais responsáveis pela manifestação de opinião de cada um, se não tivéssemos as mídias e o jornalismo, o povo não teria tanta força. “O jornalismo ajuda a divulgar e difundir tudo que acreditamos que seja necessário modificar”

Gabriel Cerve, acadêmico de Publicidade e Propaganda, fala que o mundo seria parado, hoje tudo é em volta da comunicação, sem ela não saberíamos nada, nada do que ocorre no mundo. Para Gabriel, o jornalista tem um papel fundamental porque se ele não existisse não teríamos nada de informação.

Lidiane Lima, que cursa arquitetura acredita que sem o jornalismo não nós saberíamos de tudo que acontece no mundo, não teríamos informação.

Por Amanda Souza e Arcéli Ramos