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Dia do Jornalista é comemorado hoje

O Dia do Jornalista, comemorado em 7 de abril, foi instituído em 1931, por decisão da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), como homenagem ao médico, jornalista e proprietário do jornal Observador Constitucional, um dos principais motivadores da liberdade de imprensa

Ciberjornalismo é tema de videoconferência na UFN

Na noite desta quinta feira, dia 16 de agosto, durante o 14° Fórum de Comunicação da UFN, Juliana Fernandes Teixeira, doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia (Salvador/Brasil) e em Ciências da

O Dia do Jornalista, comemorado em 7 de abril, foi instituído em 1931, por decisão da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), como homenagem ao médico, jornalista e proprietário do jornal Observador Constitucional, um dos principais motivadores da liberdade de imprensa Giovanni Battista Líbero , morto por inimigos políticos em 1830.

Segundo o professor do curso de Jornalismo Bebeto Badke “O jornalista tem um papel de alerta, aquele que toca o sinal vermelho.”  Para ele, a formação de um jornalista tem de ser contínua, “o bom jornalista tem de se bombardear não só de notícias, tem que se bombardear de bons livros, boa música, bons filmes. Não basta só trabalhar a notícia, tem que saber o que está acontecendo no mundo e fazer com que a sua mente se liberte. Faz-se necessário uma formação intelectual, cultural, além da faculdade”.

Os jornalistas são pessoas que tem como trabalho divulgar os acontecimentos do mundo para a população da forma mais diversa possível. O profissional é um prestador de serviços para a comunidade, desta forma ele incentiva a formação de opiniões sobre determinados assuntos ajudando a compreender melhor a realidade em que se vive. Para isso é nescessário um trabalho feito com seriedade e ética, sempre alerta para o mundo ao seu redor. Buscando respostas para o povo, o acesso a informação é um direito de todos e liberdade de imprensa é um direito de todo jornalista.

Juliana Fernandes Teixeira, doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela UFBA,  falou sobre Ciberjornalismo e dispositivos móveis. Crédito: Thayane Rodrigues/LABFEM

Na noite desta quinta feira, dia 16 de agosto, durante o 14° Fórum de Comunicação da UFN, Juliana Fernandes Teixeira, doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia (Salvador/Brasil) e em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior (Covilhã/Portugal), ministrou uma videoconferência com a temática: Ciberjornalismo e dispositivos móveis.

De acordo a pesquisadora, falar em jornalismo aliado à comunicação mediada por computador, nos últimos tempos, é repensar a estrutura de produção e distribuição do jornalismo em si.  A ministrante usou exemplos do uso dos dispositivos móveis (smartphones), citando a posse do Papa Bento XVI e do Papa Franciscano e o imediatismo com que os veículos de comunicação utilizaram as fotos produzidas com eles. Juliana comparou o avanço tecnológico em cada posse e a diferença como cada uma foi feita num período de  menos de 10 anos.

Para ela, a relação maior do ciberespaço com o espaço urbano é também as características específicas dos dispositivos móveis que fazem com que as pessoas busquem uma caracterização melhor do jornalismo produzido para esses dispositivos e, consequentemente, uma proposta de relação. Os dispositivos móveis digitais como celulares, smartphones, e-readers e tablets possuem uma lógica própria de funcionamento diferente daquela que corresponde, por exemplo, aos computadores pessoais.

O WhatsApp hoje em dia é considerado o principal aplicativo onde a população se informa, de acordo com a pesquisa de Juliana que recebe muitas interações dos usuários, sendo a mais utilizada, mas não a mais desejada para obter informações. Segundo ela, é um ciberespaço que não é ideal para conhecimento. Muitos jornais fazem apropriação de informações que os usuários mandam, como noticias de acidentes, má conservação das estradas, falta de iluminação nas ruas das cidades, tendo seu lado positivo para realização de novas pautas.