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Professores

Professores de pré-vestibulares também fazem a prova da UFN

Professores também fizeram prova, enquanto acontecia o vestibular da Universidade Franciscana. Os professores dos cursinhos Doctor, Riachuelo e Totem se cadastraram para fazer a prova ao mesmo tempo que os candidatos à vaga na instituição. A diferença

Greve geral: trabalhadores e estudantes em luta

No início da tarde da última sexta-feira, dia 14 os professores da rede municipal de ensino se reuniram entre a Prefeitura Municipal, em uma manifestação pública para solicitar um encontro com o prefeito Jorge Pozzobom. A

Estudantes e professores vão às ruas em defesa da educação pública

Apresentações culturais, intervenções artísticas e muitos cartazes coloridos encheram de vida a Praça Saldanha Marinho na tarde da última quarta-feira, dia 15. Segundo levantamento da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal de Santa Maria (Sedufsm), cerca

Perda salarial do magistério municipal é histórica: 31%

O Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria encomendou ao economista Ricardo Rondinel, professor do departamento de Ciências Econômicas da UFSM, estudo sobre as perdas salariais históricas da categoria em Santa Maria. O relatório indica que

Professores municipais reivindicam reajuste salarial

Amanhã, terça-feira, 12, o Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria (Sinprosm) vai realizar paralisação das atividades para reivindicar 15,5% de reajuste salarial, índice que repõe as perdas em relação ao piso nacional dos professores. A administração municipal anunciou na

Tema da redação surpreendeu professores

A escolha do tema da redação do Vestibular de Verão 2017 surpreendeu os professores da disciplina nos cursinhos de Santa Maria  presentes durante a prova. Conforme  Jandira Pilar, professora do curso Riachuello, apesar de não ter trabalhado

Servidores públicos em greve unificada

Nesta segunda-feira, 31, os servidores públicos receberam de pagamento do mês R$ 600, o equivalente a menos de um salário mínimo. Não se sabe no mês de setembro haverá parcelamento. Esse foi o estopim que definiu a paralisação

Para encerrar a série de matérias dos laboratórios do curso de Jornalismo, apresentamos a Agência Central Sul (ACS) que faz parte do Laboratório de Jornalismo Impresso e Online da Universidade Franciscana. O laboratório iniciou suas atividades no ano de 2005, sendo um espaço experimental de Jornalismo na prática, no formato de uma agência de notícias que produz matérias e as compartilha.

Rosana Zucolo fundou a Agência e coordenou o espaço por muito tempo. Após a aposentadoria, a professora Glaíse Palma, que já trabalhava com a professora Rosana, assumiu a coordenação. Já passaram pela Agência vários professores e alunos, incluindo egressos que, mesmo depois de formados, seguiram colaborando com o site com artigos.

Print da tela da Agência Central Sul de Notícias.

Professora Glaíse salienta que os meios estão todos migrando para o digital e que as redes sociais são um campo em experimentação ainda para o Jornalismo. Por meio dos perfis no Instagram e Facebook da Agência os alunos já estão tendo a experiência de fazer textos curtos, como “Últimas Notícias”, pequenos vídeos de entrevistas, reels, e avaliar o que dá mais certo. “A Universidade é um campo também de experimentação e esse é o objetivo da Agência, trazer a prática, aliada à teoria, e oportunizar experiência aos acadêmicos.”, finaliza a professora.

Emanuelle Rosa, que atua no curso de Jornalismo e na Agência na produção, projeto gráfico e diagramação, conta que é muito gratificante ter o reconhecimento de alunos e egressos que depois se reencontram no mercado de trabalho. Emanuelle destaca uma de suas experiências mais marcantes foi sua participação nos Prêmios de Jornalismo: “Já trabalhei na parte de pré e produção nas comissão dos Prêmios de Jornalismo, tive a grata honra de estar presente atuando em todos eles, podendo realizar e idealizar isso junto com vocês.”

Emanuelle Rosa realizando produções. Imagem: Nelson Bofill/ LABFEM.

Para a egressa do curso de Jornalismo e antiga monitora da Agência Central Sul, Arcéli Ramos, fazer parte da Agência foi uma das experiências mais importantes para a sua formação. Arcéli destaca que os conhecimentos que teve como monitora são a base de sua trajetória profissional. Para ela, a Agência trouxe ensinamentos na prática de como ser um jornalista, podendo vivenciar como realmente acontece na vida real e tendo um olhar diferente para os acontecimentos em seu entorno.

Professores fazem a prova do vestibular da UFN. Fotos: Denzel Valiente/LABFEM

Professores também fizeram prova, enquanto acontecia o vestibular da Universidade Franciscana. Os professores dos cursinhos Doctor, Riachuelo e Totem se cadastraram para fazer a prova ao mesmo tempo que os candidatos à vaga na instituição. A diferença é a de que cada um deles faz a prova equivalente à sua matéria, no tempo de uma hora de duração.

Após responderem às questões, os professores recebem a prova e ficam com ela para poder comentá-las em aluna com os alunos dos cursos pré-vestibular. Um total de 24 professores fez a prova.

Rodrigo Bentancurt, 35 anos, professor de literatura e artes  achou a prova “muito equilibrada, questões de leitura obrigatória, questões de conhecimento de literatura e de interpretação, dentro dos padrões. Realmente foi muito bem feita.”

A maioria dos professores preferiu não comentar sobre ela, reservando as considerações para as suas aulas.

Hoje, às 18 horas será divulgado o gabarito. Ele poderá ser acessado no site da UFN.

Por Juliana Farias, ACS

75% das escolas municipais aderiram a greve geral. Fotos: Mariana Olhaberriet/LABFEM

No início da tarde da última sexta-feira, dia 14 os professores da rede municipal de ensino se reuniram entre a Prefeitura Municipal, em uma manifestação pública para solicitar um encontro com o prefeito Jorge Pozzobom.

A coordenadora de Organização e Patrimônio do Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria (Sinprosm), Martha Najar, explica que entre as pautas do ato está o descongelamento do auxilio alimentação, que permanece o mesmo valor desde 2014, e a garantia do tempo de planejamento para os educadores. “Nossas condições de trabalho não são respeitas, esse tempo de planejamento está no nosso plano de carreira, no mínimo 20% da carga horária deve ser destinada ao planejamento e isso não acontece em todas as escolas”, conta Martha.

Já sobre a questão salarial, os professores receberam uma reposição de 3,75% atrasada e parcelada, e não receberam o aumento de salário referente ao piso nacional.

“Não podemos aceitar que um governo eleja a educação e os educadores como os inimigos da nação”, diz Martha Najar.

Entre as professoras municipais aposentadas que se uniram a causa, Eva Bastianello esperava por mais colegas presentes. “Esperamos, com este ato, um retorno do prefeito que até agora não nos recebeu”, afirma Eva. Ao solicitarem a presença do prefeito, foram convidados a formar uma comitiva para entrar e conversar com ele, porém, após uma votação, decidiram que manteriam suas exigências de que todo o grupo de manifestantes fosse recebido. Porém, o prefeito Jorge Pozzobom não concordou com a decisão, se negando a ir receber os professores.

Eloiz Guimarães Cristino, coordenador da Central Única do Trabalhador.

Ás 16 horas, o ato se encaminhou para a Praça Saldanha Marinho, onde estudantes e trabalhadores se reuniam para protestar contra a reforma da previdência proposta pelo governo federal. Uma das frentes organizadoras deste ato foi a Central Única dos Trabalhadores (CUT), da qual Eloiz Guimarães Cristino é coordenador. Ele alega que, neste dia, a classe trabalhadora do país inteiro luta para mostrar ao presidente que irão resistir até o fim e que não querem a aprovação do projeto da reforma da previdência.

Segundo Franciéli Barcellos de Moraes, coordenadora geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFSM, a greve geral é uma paralisação apoiada por mais de uma categoria usada para parar a geração de capital e para parar o comércio, afim de mostrar as pautas pelas quais estão lutando e dialogar com a população que passa pelo centro comercial da cidade. Sobre o projeto da previdência, Franciéli diz que “não é uma reforma, mas um desmonte que vai atacar os mais pobres” e que o DCE se reuniu aos trabalhadores “porque a gente também é filho de trabalhador, vai ser da classe trabalhadora, também quer se aposentar com qualidade e entrar no mercado de trabalho com dignidade”.

Tânia Lopes, professora estadual aposentada.

Já o estudante de filosofia da UFSM, Arthur de Oliveira Machado, manifesta que a proposta da previdência “vai fazer com que o trabalhador trabalhe mais e ganhe menos, recebendo apenas 60% do salário médio”. Participando também da manifestação, a professora aposentada do estado e escritora infantil, Tânia Lopes afirma que “se a gente cala, a gente se submete ao que o poder central disser, mas nós temos que ter voz e vez, é isso que a nossa presença deve representar”. Além disso, os estudantes do Colégio Técnico Industrial de Santa Maria (CTISM) se fizeram presente na manifestação, o aluno Kassio Ventura conta que “nesse momento histórico para o povo brasileiro, nós devemos nos unir para lutar pelos nossos direitos e que para que nossas vozes sejam ouvidas”.

Foi às 17h que a manifestação tomou seu rumo pelas ruas de Santa Maria, saindo da Praça Saldanha Marinho, descendo a Avenida Rio Branco até a Rua Silva Jardim, voltando para passar embaixo do Viaduto Evandro Behr. Logo, seguiu na Rua do Acampamento até a Avenida Nossa Senhora das Dores, entrando na Rua Riachuelo e subindo a Rua Ângelo Uglione até a Praça novamente.

Cartazes, banners e sinalizadores coloridos deram vida as ruas de Santa Maria neste 14 de junho.

A greve geral está prevista para o dai 14 de junho. Fotos: Mariana Olhaberriet/LABFEM

Apresentações culturais, intervenções artísticas e muitos cartazes coloridos encheram de vida a Praça Saldanha Marinho na tarde da última quarta-feira, dia 15. Segundo levantamento da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal de Santa Maria (Sedufsm), cerca de 10 mil pessoas, entre elas estudantes e professores, protestaram contra as contingências feitas no orçamento das universidades públicas e contra a reforma da previdência propostas pelo governo. O ato saiu da Praça Saldanha Marinho e percorreu a Avenida Rio Branco, seguindo em direção à Rua do Acampamento. Enquanto o início da caminhada passava a Rua Pinheiro Machado, o final ainda cruzava a Venâncio Aires.

O coordenador geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Rodrigo Poletto, afirma que os cortes de orçamento e a reforma da previdência não representam o que os estudante precisam nesse momento: “Precisamos do aumento dos nossos direitos e não da retirada deles”, defende Rodrigo.

Estefane Dias, acadêmica de Dança na UFSM.

No Brasil, o orçamento da educação é dividido, basicamente, em dois: uma parcela para gastos obrigatórios e outra para os discricionários, sendo que 88% desse orçamento vai para os obrigatórios, que incluem salários, aposentadorias, entre outros. Já os 12% restantes são para gastos discricionários, que é direcionado conforme critérios de cada universidade. Os 30% cortados do orçamento da educação, são dentro dos 12% de gastos discricionários, ou seja, restando cerca de 3,5% para estes gastos das universidades públicas. Sabrina Somacal, pós-doutoranda do Programa de Alimentos da UFSM, conta que esses cortes afetam manutenções básicas da universidade e que “vai chegar um momento que vão ser inviáveis os trabalhos e a gente vai ter que parar”. Ela também traz à tona que “a comunidade santa-mariense esquece que o Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) está ligado à UFSM, e que se a universidade fechar vai afetar diretamente o atendimento”.

“A programação é que a verba da universidade acabe até setembro e a gente não sabe como vai continuar o nosso curso”, conta Laura Marques, estudante de História na UFSM. Já Estéfane Dias, que cursa Licenciatura em Dança, afirma marcar presença na manifestação “para manter o nosso curso e nossos benefícios, lutando por aquilo que a gente acredita”.

A coordenadora de comunicação do Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria (SINPROSM) e professora de português, Celma Pietczak, explica que os cortes feitos no orçamento da educação, independente do nível, afeta todo mundo. “A maioria dos professores municipais se formaram na UFSM, fizeram pós-graduação lá e recebem projetos em suas escolas que são desenvolvidos pela universidade”, conta Celma.

Celma Pietczak, coordenadora de comunicação do SINPROSM.

A professora também expõe sobre a luta contra a reforma da previdência, em que as mulheres professoras serão as mais prejudicadas se o texto for aprovado como está hoje. As mudanças na previdência preveem um aumento na idade mínima para se aposentar e também no tempo de contribuição.

Atualmente, a idade mínima para se aposentar é de 60 anos para mulheres e 65 para homens (anteriormente era de 55 e 60, respectivamente). A proposta do governo propõe que a das mulheres aumente para 62. Já por tempo de contribuição, atualmente o mínimo é de 15 anos para quem se aposenta por idade; já para quem se aposenta por tempo de contribuição são 35 anos para homens e 30 para mulheres. Após a reforma, serão 20 anos de contribuição para todos, e para receber 100% da aposentadoria será preciso contribuir por 40 anos.

A professora do curso de Educação Física da UFSM, Márcia Morschbacher, avalia  que o cenário que a reforma da previdência coloca é extremamente complexo, se aprovado. “Agora é um dia para aglutinarmos todos os trabalhadores para lutar contra a retirada de direitos que o governo atual vem tentando realizar, rumo à greve geral de 14 de julho”, afirma a professora. Ela complementa que os impactos da inviabilização das atividades da universidade afetam para além dos muros da universidade, considerando que ela representa para o município e toda a região, não só em termo de formação profissional, mas também em termos de atendimento de saúde e educação.

Os indígenas também aderiram à manifestação, segundo Rodrigo Mariano, estudante de Direito que pertence ao povo Guarani. “A gente está há muito tempo nessa cobrança do poder público pelos nossos direitos, e agora não é diferente”, explica Mariano. Os cortes na educação afetam as comunidades indígenas desde sempre, e a reforma da previdência vai atingi-los diretamente. “Acho que estamos cumprindo mais do que um dever, uma luta que é de costume já dos povos indígenas. E […] com o pessoal se mobilizando junto, a gente sabe que tem força; é um inicial para mostrar do que somos capazes”, enfatiza Mariano.

No turno da manhã, os estudantes da UFSM fizeram um ato dentro da universidade. A coordenadora geral do DCE, Franciéle Barcellos, diz que foi muito proveitoso ver tanta gente apoiando a luta e ainda conta que a marcha deve ser não só contra os cortes de orçamento, mas também pela reforma da previdência. “Não dá para escolher só uma pauta, as duas são direitos e esses direitos devem ser garantidos”, afirma Franciéle.

Com colaboração de Emanuely Guterres.

Estudantes, professores e trabalhadores contra os cortes de orçamentos na educação e contra a reforma da previdência.

Professores municipais mobilizados pela valorização do trabalho. Foto: Paulo André Dutra/ Sinprosm

O Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria encomendou ao economista Ricardo Rondinel, professor do departamento de Ciências Econômicas da UFSM, estudo sobre as perdas salariais históricas da categoria em Santa Maria. O relatório indica que o cumprimento da Lei do Piso Nacional em Santa Maria mitigou a desvalorização na série histórica iniciada com a aprovação do primeiro plano de carreira do município, ocorrida em abril de 1989, mas que os reajustes posteriores abaixo do piso não conseguiram recuperar o poder de compra. Para que o salário dos professores retome o patamar de 30 anos atrás, será necessário um reajuste de 31,65%.

A desvalorização também está refletida na diferença em relação ao piso nacional. O valor anunciado pelo governo federal em janeiro de 2019 é de R$ 2.557,74 para uma jornada de 40 horas. A defasagem em relação ao atual básico no município é de 15,9%.

Para Martha Najar, coordenadora de Organização e Patrimônio do Sinprosm, fica demonstrado o quanto os professores vêm perdendo ao longo dos anos. “Conquistamos com muita luta avanços no plano de carreira, mas na questão salarial fomos e continuamos a ser desvalorizados. O piso nacional, uma vitória nacional da categoria, está sendo ignorado pelo governo Pozzobom, como se sua implantação dependesse apenas de ordem judicial. É de vontade política que estamos falando”.

UM MÊS SEM RESPOSTA

O Sinprosm ainda aguarda retorno da solicitação encaminhada ao prefeito Jorge Pozzobom de reunião para tratar do índice de reposição a ser concedido à categoria. O ofício, enviado ao gabinete no dia 13 de março, não teve qualquer resposta por parte do governo.

A categoria tem assembleia geral marcada para a próxima quarta-feira, 24 de abril, no salão da AABB, com início às 17h30min.

Por Paulo André Dutra/Sinprosm

Amanhã, terça-feira, 12, o Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria (Sinprosm) vai realizar paralisação das atividades para reivindicar 15,5% de reajuste salarial, índice que repõe as perdas em relação ao piso nacional dos professores. A administração municipal anunciou na última semana  apenas a reposição da inflação, que representa 2,95%.

O ato foi definida na assembleia geral da última quarta-feira, 6. À partir das 14 horas, haverá concentração na Praça Saldanha Marinho, com o ato público às 16 horas. Em levantamento prévio, realizado pela coordenação do Sinprosm, a adesão à mobilização alcançará a maior parte da rede municipal. O percentual estimado de escolas com paralisação parcial ou total deverá ficar entre 80 e 90%.

A Toca Audiovisual produziu este vídeo para explicar o porquê da reivindicação, veja a baixo.

Professora Jandira Pilar do cursinho Riachuello
Professora Jandira Pilar do cursinho Riachuello

A escolha do tema da redação do Vestibular de Verão 2017 surpreendeu os professores da disciplina nos cursinhos de Santa Maria  presentes durante a prova. Conforme  Jandira Pilar, professora do curso Riachuello, apesar de não ter trabalhado com os impactos sociais do jogo Pokemon Go, ela preparou os alunos para que soubessem interpretar qualquer tema que pudesse ser escolhido. ” Eu penso que a Unifra foi muito feliz nisso, porque ela não é uma universidade na qual um professor, ou um aluno, pode dizer: eu acertei o tema!” ,comenta Jandira.  Ela ainda lembra que, mesmo as outras provas sendo de questões tecnológicas e atuais, o Centro Universitário Franciscano possui um comando diferente na hora de fazer o aluno escrever. Ela conclui:” Não foi um tema previsto e nem muito estudado”.

Professora Mariane Lazari do curso Totem Vestibulares
Professora Mariane Lazari do curso Totem Vestibulares

Já a professora de redação do curso Totem Vestibulares, Mariane Lazari, foi uma surpresa ter mencionado um jogo de aplicativo em uma prova, mas  não em relação a ter envolvido a tecnologia na discussão. “Achei relevante essa abordagem no sentido da prova pedir o outro lado do jogo Pokemon Go, porque as pessoas acabam tendo argumentos negativos quanto aos jogos tecnológicos quando, na verdade, esse jogo em especial tirou as pessoas do mundo da depressão e muitas crianças autistas de outros países estão interagindo mais”.

Para a professora Vanessa Torres, do curso Riachuelo, a prova não foi difícil para quem entende de jogo, ou seja, da plataforma virtual. ” A banca de redação da Unifra esta de parabéns, é um tema bem tecnológico, até porque os alunos vivem nesse meio e o recorte temático positivo acerca do jogo Pokemon Go foi bom, porque eram muitas críticas negativas”, explicou a professora. Ela ainda ainda ressaltou que o tema abordado não foi muito estudado, especialmente pelos professores aqui de Santa Maria, então é uma novidade e que veio para mostrar como o aluno consegue interpretar o que lhe foi dado e diferenciar daqueles que chegaram para a prova com uma fórmula já pronta de como escrever um texto. ” O aluno pode ter achado o tema muito complexo, porque em volta dele, entre pais e professores existem pessoas falando mal do jogo. O comando da prova estava bem claro, na verdade ele coloca uma frase que ele tirou do texto de comando e podem ter achado dificil na parte da argumentação”, concluiu Vanessa.

Para o professor do curso de Jornalismo, Maurício Dias, o tema foi muito bem escolhido e bastante contemporâneo, mostrando que o jogo fez as pessoas mudarem os seus hábitos. A proposta de redação é muito atual, por ser da tecnologia digital, mas dificultou o aluno que está acostumado a apenas escrever texto dissertativo, pois exigiu que o vestibulando apresentasse uma proposta de inserção social.

 

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A necessidade de professores para completar o número de docente neste início de ano letivo, fez com que a Secretaria de Município de Gestão e Modernização Administrativa de Santa Maria, publicasse nesta quinta-feira (10) a  reconvocação de 20 professores de Educação Infantil e Anos Iniciais, através do Edital 06/206. De acordo com a Assessoria da Prefeitura municipal, estes professores já haviam sido convocados por meio do Edital nº 04/2016, de 26 de janeiro.

Os candidatos deverão se apresentar, para tomar posse, no prazo de até 15 dias. Para isso, devem se encaminhar a partir desta sexta-feira, no horário das 8h às 13h,  à Secretaria de  Município de Gestão e Modernização  Administrativa, localizada na Rua  Venâncio  Aires,  nº.  2277, 3º andar.

Professor – Educação Infantil

8º Aline Pereira

16º Maiane Bitencourt da Silva Seibert

22º Rosicleia Machado Virago

23º  Eliana Avinio Berleze

25º  Fabiana Rodrigues de Rosso Scotti

34º  Denise Goncalves Pinto

42º  keli dos Santos Brites

46º  Marilia Urach Becker

58º Sara Medeiros Badke

64º  Josiane Rosecler da Silva

65º  Fernanda Flores Machado

Professor – Ensino Fundamental Anos Iniciais

3º  Vanessa Medianeira da Silva Flores

4º Eliane Weber

12º Diolinda Franciele Winterhalter

17º Eliana Avinio Berleze

37º Sabrina Magrini Peixoto Machado

41º Cassia Aparecida de Moura Rauber

49º Rosicleia Machado Virago

50º  Ana Cláudia Barboza Ferreira

51º Keli dos Santos Brites

 

 

 

 

Nesta segunda-feira, 31, os servidores públicos receberam de pagamento do mês R$ 600, o equivalente a menos de um salário mínimo. Não se sabe no mês de setembro haverá parcelamento. Esse foi o estopim que definiu a paralisação dos servidores públicos a partir desta segunda-feira, 31, até o dia 3 de setembro.
Segundo o jornal Sul 21, os servidores do Estado receberão seus salários em quatro vezes. No próximo dia 11, a segunda parcela será paga no valor de até R$ 800. Para o dia 15, serão R$ 1,4 mil, o que totaliza 67% dos salários dos servidores. O restante está previsto para ser pago dia 22 deste mês.
O Centro dos Professores do Rio Grande do Sul (CPERS) publicou uma nota em repúdio à forma que o governador está tratando os professores e os demais servidores. Os educadores do Estado entraram em greve no início desta semana. Algumas escolas estão com turnos reduzidos e outras completamente paralisadas.
Está tramitando na Assembleia Legislativa o projeto de lei PLC 206/2015, que visa o impedimento do pagamento do Piso do Magistério, redução dos serviços públicos para a sociedade e congelamento dos salários dos trabalhadores estaduais.

Programação de atos dos professores

Nesta terça-feira, 1, os representantes de cada Núcleo do CPERS do interior e da região metropolitana de Porto Alegre irão realizar um ato em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul contra a aprovação dos projetos de leis que tiram direitos dos professores estaduais e dos servidores, como a PLC 206/2015. Os professores também exigem a retirada do projeto PL 169/2015, assinado por Regina Becker Fortunatti (PDT), que exclui a gestão democrática das escolas públicas.
Ocorrerão ações, inclusive, na Câmara dos Vereadores e uma vigília permanente em frente às Câmaras Municipais.
No dia 3 deste mês, ocorrerá um grande protesto em frente ao Palácio Piratini contra o menosprezo dos professores estaduais, contra os projetos de leis que prejudicam os educadores e o ensino público, e contra a desvalorização da educação no RS.

A professora Cleonice considera mais impactante greves com tempo determinado ou redução de períodos (Foto por: Diego Garlet/Laboratório de Fotografia e Memória)
A professora Cleonice considera mais impactante greves com tempo determinado ou redução de períodos (Foto: Diego Garlet/Laboratório de Fotografia e Memória)

A professora Cleonice Lena da Escola Estadual de Ensino Médio Cilon Rosa conta que os professores tem um calendário preparado para recuperação das aulas que não foram dadas na greve, porém o calendário só será cumprido se o governador pagar os salários. Como não houve pagamento do salário integral, a escola entrou em greve novamente.
“Também queremos que ele retire os projetos de lei que nos prejudicam e tiram nossos direitos como professores públicos, caso ele não retire esses projetos haverá greve. Realizaremos atos aqui em Santa Maria, além do ato em frente ao Palácio, mas não há nada confirmado ainda, iremos ter reuniões para decidir as ações”, explica.
A professora conta que eles recebem muito apoio dos alunos, pois muitos são filhos de professores e vêm o que os pais passam devido ao não pagamento do salário.
Segundo Cleonice, muitos professores pararam, os que estão trabalhando ainda são os que permutaram de região, trocaram de escola, então eles não podem parar.
“Estamos em estado de ‘estratégia de guerrilha’, quando o governador ameaça nossa categoria com alguma medida prejudicial nós paramos por um tempo e protestamos, como essas greves de tantos dias, então ele volta atrás. Estamos atentos também para o projeto que privatiza o ensino público, o que tira toda a nossa autonomia de educador, é muito perigoso”, ressalta Cleonice.

Representante do sindicato e o presidente da Câmara de Vereadores. Foto: Ana Bittencourt

Os membros representantes do sindicato dos professores municipais de Santa Maria (Sinprosm) reuniram-se com o presidente da Câmera de Vereadores, Marcelo Zappe Bisogno, para pedir a intermediação do Legislativo na realização de uma reunião entre a prefeitura e o sindicato.

Os representantes solicitam uma reunião com a prefeitura pra debater sobre o reajuste salarial de 7,97%, reajuste do auxílio alimentação e cumprimento de 1/3 da carga horária do planejamento. Segundo a coordenadora do sindicato, Martha Najar, o grupo pretende continuar os protestos para alcançar as reivindicações: “Vamos continuar com períodos reduzidos, assim como boicotar todas as atividade propostas pela SMed e parar numa mobilização nos dias 23, 24 e 25 com uma vigília na praça Saldanha Marinho.  Também  vamos ocupar a tribuna livre no dia 23, na sessão do plenário para protestar”, comenta.

Os professores já haviam feito paralização no dia dois de abril, dia que foi acertado para haver reunião com representantes da prefeitura. Na ocasião, a reunião acabou sem acordo. No dia cinco, o sindicato convocou professores para assembleia, decidindo sobre as novas mobilizações do grupo de professores municipais, entre elas apoiar a mobilização nacional da confederação dos trabalhadores em educação- CNTE.

O presidente da Câmera se comprometeu a articular reunião entre os representantes do sindicato e da prefeitura, a fim de buscar soluções para a categoria.