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psicologia

Dismorfofobia: compulsão pela beleza

Na manhã desta terça-feira,  ocorreu o segundo dia da Jornada Interdisciplinar de Saúde (JIS), na UFN, com a Palestra: Dismorfofobia: a imagem distorcida, com a  Psicóloga da Prefeitura de São Vicente do Sul, Laise Marim Zanini.

Abertas as inscrições ao 9º interfaces do fazer psicológico

Discutir os aspectos ético-políticos em diferentes contextos e situações e o compromisso social da psicologia é a proposta do 9º Interfaces do Fazer Psicológico, que ocorre de 27 a 29 de agosto, no Prédio 13 do Conjunto III da instituição. 

É preciso falar sobre suicídio

O suicídio é a causa da morte de cerca de 800 mil pessoas por ano no mundo. O dado é bastante alarmante, e pode sim ser considerado um caso de saúde pública, pois seu número de

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Último dia de Interfaces aborda violência e as suas narrativas

O último dia de Interfaces no Fazer Psicológico iniciou com o minicurso de Luciano Mattuella, professor na Faculdade Cenecista de Osório (FACOS), doutor em Filosofia e clínico psiquiatra. ”Violência, literalmente” foi o tema desta manhã, trazendo o

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Apresentação da banda Psico na 5° Mostra das Profissões

A Banda Psico, formada por professores e acadêmicos do curso de Psicologia, apresentou-se nesta manhã no palco da 5ª Mostra das Profissões. “É a segunda ou terceira vez que nos apresentamos aqui. É bem legal, acabamos fazendo

Na manhã desta terça-feira,  ocorreu o segundo dia da Jornada Interdisciplinar de Saúde (JIS), na UFN, com a Palestra: Dismorfofobia: a imagem distorcida, com a  Psicóloga da Prefeitura de São Vicente do Sul, Laise Marim Zanini.

Laise Marim Zanini. Foto: Thayane Rodrigues

De origem grega a palavra dismorfofobia trás como significado: feiura. O distúrbio, conhecido como Transtorno Dismórfico Corporal, apresenta uma preocupação excessiva com a beleza corporal, principalmente com os cabelos, os olhos, a boca,o nariz, as acnes, as rugas e as manchas, o que a diferencia de transtornos alimentares.

“A mídia, o mercado hoje em dia, a globalização da internet nos meios de comunicação tem nos levado a busca do corpo perfeito. A gente vê essas imagens que normalmente são retocadas e quando a gente vê esse ideal de beleza, a gente começa a olhar para o nosso corpo e vê que não somos assim”, questiona a Psicóloga. Segundo Laíse a dismorfofobia não tem uma causa específica, mas é influenciada  pelo mercado que oferece as pessoas uma falsa ideia de beleza. “Nós não temos que buscar igualdade no corpo do outro”, aconselha.

Conforme a psicóloga a doença é mais perceptível nas mulheres, porque o sexo feminino tem mais cobrança em relação ao corpo,  uma procura maior  pela cirurgia plástica, massagens e outros métodos de satisfação. Zanini apresentou um trecho do documentário  Embrace, que mostra histórias reais de portadores do distúrbio.

O transtorno mental causa um prejuízo no convívio social, profissional e em outras áreas da vida. Segundo  Zanini é um dos sintomas é o fato das pessoas passarem de uma a oito horas em frente a um espelho procurando um defeito.” Passam cutucando o corpo, procurando comprova essa deformidade”, afirma. As pessoas que apresentam esses tipos de problemas costumam ter pensamentos obsessivos contra elas mesmas. “Esse transtorno leva a 80% dos casos de suicídio”, comenta a psicóloga.

Diagnóstico geral dos pacientes com o transtorno:

  • Apresentam excesso de preocupação com um defeito mínimo no corpo
  • Demonstram sofrimento e prejuízo social
  • Pode apresentar outras doenças, como a depressão
  • Apresenta tanto os pensamentos obsessivos a respeito de supostos de feitos corporais, quanto comportamentos compulsivos
  • Obs: não é uma anorexia, bulimia ou outro transtorno compulsivo

Tratamento

Para a Psicóloga é importante o tratamento psiquiátrico com o uso de medicações, normalmente antidepressivos. “Na terapia a gente busca descontruir esses conceitos dertupados do paciente, procura quebrar aquelas crenças que eles tem de inferioridade e procura com que ele consiga em cima disso construir uma nova identidade, uma nova visão de sí mesmo”, explica. O monitoramento do pensamento e a fiscalização do tempo que fica em frente ao espelho também fazem parte do tratamento.

Zanini  apresentou o áudio de uma mulher de 38 anos, de Santa Catarina, cujo nome não foi revelado, que apresenta o problema desde os 14 anos de idade. Ela contou que só descobriu a doença através da internet, quando pesquisou os sintomas da doença. “Esses dias eu fui no shopping e quando voltei para a casa tinha menos vontade de viver do quando eu sai”, revela a paciente.

 

Trecho do documentário Embrace: https://www.youtube.com/watch?v=JS5RpVG73Qo

 

 

 

 

Discutir os aspectos ético-políticos em diferentes contextos e situações e o compromisso social da psicologia é a proposta do 9º Interfaces do Fazer Psicológico, que ocorre de 27 a 29 de agosto, no Prédio 13 do Conjunto III da instituição. 

A atividade tem um número de 250 vagas e pretende promover o intercâmbios e possibilidades de alianças entre universidade e serviços da rede pública. E ainda, conhecer diferentes territórios de práticas e afetos, suas especificidades e suas possibilidades de intervenção no campo psicológico, além de prospectar a criação de estratégias de ação frente às demandas coletivas atuais.

São 9 atividades equivalentes a uma carga horária de 20 horas e direito a certificado, mediante a cumprimento de 80% da frequência no evento.

Confira os valores:

9º Interfaces no Fazer Psicológico 01/08 a 27/08
Estudante – Interno 80,00
Estudante – Externo 80,00
Profissional – Interno 100,00
Profissional – Externo 100,00

Programação:

27/08/2018 – Segunda-feira
Local: Salão de Atos, Prédio 13, Conjunto III

17h às 18h30min – Credenciamento

18h30min às 19h – Solenidade de Abertura

19h às 21h – Conferência: Psicologia e fronteiras de escuta: inserção da psicologia na organização humanitária Médicos Sem Fronteiras – Fronteiras afetivas, culturais e territoriais
Conferencista: Débora da Silva Noal –  Médico Sem Fronteiras e Universidade de Brasília – UNB
Mediação: Camila dos Santos Gonçalves – UFN
28/08/2018 – Terça-feira
Local: Salão de Atos, Prédio 13, Conjunto III

MANHÃ
8h30min às 9h45min – Painel: Ressignificar a experiência: deambulações pós incêndio boate Kiss
Integrantes:
Débora da Silva Noal – Médico Sem Fronteiras – MSF e Universidade de Brasília – UNB
Károl Veiga Cabral – UFRGS – Porto Alegre – RS
Adriana de Castro Rodrigues Krum – Prefeitura Municipal de Santa Maria
Mediação: Vania Fortes de Oliveira – UFN

9h45min às 10h – Intervalo

10h às 12h – Painel: Memórias em movimento: reparação simbólica e o espaço público
Integrantes:
Diego Zenobi – Universidade de Buenos Aires – UBA
Ligiane Righi da Silva – Mães de Janeiro – AVTSM
Vanda Dacorso – Mães de Janeiro – AVTSM
Mediação: Camila dos Santos Gonçalves – UFN

TARDE
Local: Salão de Atos, Prédio 13, Conjunto III

14h às 15h45min – Painel: O cuidado em saúde mental
Integrantes:
Luciane Prado Kantorski – Universidade Federal de Pelotas/UFPEL – Novas abordagens em saúde mental – experiências no cenário internacional
Károl Veiga Cabral – UFRGS – Porto Alegre – RS  – Acompanhamento terapêutico, deslocamentos da clínica e produção de novos territórios existenciais 
Mediação: Ligia Castegnaro Trevisan – UFN

15h45min às 16h – Intervalo

16h às 18h – Painel: O protagonismo do usuário no seu tratamento e a Gestão Autônoma da Medicação (GAM)
Integrantes:
Marcos Adegas de Azambuja – UFSM
Marcia Helena Jesus Silva – CAPs – Santa Maria – RS
Mediação: Marcele Pereira da Rosa Zucolotto  – UFN
29/08/2018 – Quarta-feira
Local: Salas de aula, 5º andar, Prédio 14, Conjunto III

MANHÃ
8h30min às 12h – Oficinas/intercâmbios – Práticas e atravessamentos do compromisso social da psicologia
Divulgação no evento
TARDE
Local: Salão de Atos, Prédio 13, Conjunto III

14h às 15h45min – Painel: Gênero e políticas públicas
Integrantes:
Priscila Pavan Detoni – Conselho Regional de Psicologia do RS – CRP/RS e Universidade do Vale do Taquari/UNIVATES – Lajeado – RS
Amilton Gustavo da Silva Passos – Membro da Corpora em Liberdad – Porto Alegre – RS
Mediação: Monise Gomes Serpa – UFN

15h45min às 16h – Intervalo

16h às 18h – Mesa-redonda: O papel social da universidade: para além do debate sobre as (in)tolerâncias
Integrantes:
Moisés Romanini – UNISC – Santa Cruz do Sul – RS
Monalisa Dias de Siqueira – UFSM
Letícia Therezinha Prates dos Santos – Coletivo de Resistência Artística Periférica – Santa Maria – RS
Mediação: Marcos Pippi de Medeiros – UFN
Observação: Programação sujeita a alterações, considerando-se a possibilidade de imprevistos.

Roda de conversa sobre suicídio e questões midiáticas ocorreu na última sexta-feira. Foto: Fernando Cezar

O suicídio é a causa da morte de cerca de 800 mil pessoas por ano no mundo. O dado é bastante alarmante, e pode sim ser considerado um caso de saúde pública, pois seu número de fatalidades ultrapassa doenças como a Aids ou o câncer.  Por isso, foi criado o Setembro Amarelo, que é o mês de conscientização e prevenção sobre o suicídio. Durante todo o mês, diversas atividades são realizadas no país para alertar a população brasileira sobre a realidade deste problema e o que deve ser feito.

Para fechar as atividades do Setembro Amarelo, foi realizado na última sexta-feira, 29, no Centro Universitário Franciscano a “Roda de Conversa: suicídio e questões midiáticas”. O debate foi realizado pelo Conselho Regional de Psicologia e o Núcleo de Psicoterapia de Santa Maria, tendo como apoio o Laboratório de Práticas em Psicologia da Unifra.

Participaram da Roda de Conversa o professor da PUC-RS, Roberson Rosa dos Santos e a jornalista Carolina Carvalho. Eles falaram sobre como é tratado o suicídio na mídia e como deve ser feita a conscientização por meio de ferramentas midiáticas. Além disso, foram colocados em questão assuntos de como ajudar, como prevenir e como identificar possíveis suicidas.

A jornalista Carolina Carvalho participou da Roda de Conversa. Foto: Fernando Cezar

O suicídio ainda é pouco falado nos jornais e produtos midiáticos. Isso segundo a jornalista, se deve ao fato de se tratar de “um assunto um tanto delicado”, que ainda trazem um pouco de “medo a quem escreve ou faz alguma reportagem tratando do tema, principalmente fora do Setembro Amarelo”.

O professor Roberson acredita que: “o suicídio propõe uma questão para todo mundo que está vivo, e o medo de tocar em assuntos como este fora do Setembro Amarelo, impõe certos incômodos para a sociedade, pois é um assunto que incomoda, que é delicado, então as pessoas tem medo de tocar no tema. Não é como falar de câncer de mama, no Outubro Rosa, ou do Câncer de Próstata, no Novembro Azul. Falar sobre suicídio ainda é um tabu para as pessoas”, relata.

No Brasil, o Rio Grande do Sul é o Estado onde mais ocorrem casos, sendo quase o dobro(10,14) de mortes em relação à média nacional (5,4) a cada 100 mil habitantes na região.

Para buscar ajuda, uma boa ferramenta é o CVV (Centro de Valorização da Vida), ligando para o número 188. Além disso, outra ferramenta é o tratamento psicológico, este que sendo feito, pode evitar que suicídios aconteçam.

O professor Iacã durante a palestra

A sala de Conferências do prédio 17, no Conjunto III da Unifra, foi palco de uma roda de conversas sobre o tema “Clínica de Território” no último dia 29, terça-feira das 13:30 ás 16:30, e contou com a presença de mais de 250 pessoas.

A organizadora do evento, Ligia Castegnaro Trevisan, professora nos cursos de psicologia e medicina do Centro Universitário Franciscano,  explica tratar-se de um evento teórico-prático.  A aula inaugural do curso de psicologia na parte da manhã e, no turno da tarde, a roda de conversa, dirigida não só para os alunos da instituição, mas também para os funcionários da saúde da cidade de Santa Maria, Alegrete, Mata e São Sepé, além de alunos da UFSM, FISMA.

Segundo Ligia, a proposta do evento é refletir sobre outras possibilidades do fazer da clínica, falar sobre o cuidado em saúde para além de saber do especialista. A professora, habituada a levar os acadêmicos para estágios fora da Unifra, percebeu a necessidade de abrir as portas da instituição às pessoas que estão na clínica, trabalhando em saúde, para refletir sobre esse exercício a partir do olhar da universidade. Ela acredita que, como universidade, pode-se proporcionar  a troca de aprendizado entre os serviços de saúde e universidade.

Palestra

A palestra ficou a cargo do professor Iacã Machado Macerata, da Universidade Federal Fluminense. Ele é psicólogo graduado pela PUC-RS, com doutorado em psicologia com evidência em estudos da relatividade, clínica e política. Iacã iniciou seus trabalhos com pessoas em situação de rua em 2004, como estagiário na prefeitura de Porto Alegre, no extinto Programa de Atenção Integral da criança e do adolescente (PAICA-RUA). Ele também atuou como psicólogo do Ação e Rua Porto Alegre, para crianças e adolescentes em situação de rua, e foi o coordenador da primeira equipe de consultório na rua do Rio de Janeiro.

Iacã ressalta que o objetivo principal de sua palestra enfatizada  nos Desafios Políticas no Cenário Contemporâneo nas Políticas Públicas Brasileiras, é “apresentar desafios e possibilidades de trabalho de psicologia e de saúde em geral nas políticas públicas brasileiras, especialmente no que diz respeito ao cuidado e, também, fomentar a defesa e a afirmação de serviços públicos de saúde e seguridade social, bem como a curiosidade para a criação de novas tecnologias na clínica da psicologia.”

O professor exibiu o documento técnico sobre o cuidado em saúde na atenção básica para população em situação de rua, abrigado no Acervo Digital Nacional de Humanização sob a denominação POP Rua no diretório Humaniza-SUS. Tal documento é fruto de sua pesquisa de doutorado, e foi criado em coautoria com uma equipe de saúde em geral, que atua também nas ruas.

 

Bernadete Tonetto fala sobre a promessa da filha, Maria Eugenia.
Bernadete Tonetto fala sobre a promessa da filha, Maria Eugenia. Fotos: Fernanda Gonçalves

Em dia de vestibular, enquanto os filhos estão nas salas participando de uma seleção, muitos pais ficam aguardando a saída deles. Durante esse intervalo de tempo, muitos aproveitam para tentar se descontrair, puxando conversa com o familiar que está ao seu lado. A agência Central Sul de Notícias aproveitou esse intervalo para conversar com os parentes dos vestibulandos.

Bernadete Tonetto, de 52 anos, moradora de Santo Ângelo, veio acompanhar a filha Maria Eugenia, de 19 anos, durante a prova. A estudante é  uma das concorrentes para uma das 40 vagas do curso de Medicina da instituição franciscana. A mãe conta que a filha fez uma promessa caso vier a passar na graduação. ” Como ela tem o cabelo muito comprido, prometeu que se passar vai cortar bem curto e doar para uma Organização Não Governamental que atenda a crianças com câncer, para a fabricação de perucas”, afirmou.  Bernadete também conta que a filha sempre quis a área da saúde e que, quando criança, tinha até as roupas e acessórios. Hoje as duas guardam as fotos da época. “A minha filha sempre quis isso. E diferente das amigas dela, a Maria Eugenia se privou de ir em muitas festas durante esse ano para poder estudar”, relatou a mãe.

A mãe solange Forte fez promessa se a filha passar em Psicologia
A mãe solange Forte fez promessa se a filha passar em Psicologia

Falando ainda em promessas, as mães também as fazem. Acompanhada pela Mel, uma cachorrinha da raça Yorkshire, Solange Fortes Rosner, de 49 anos, também veio prestar  apoio para a filha Cassiele Fortes Rosner, de 17 anos, que veio fazer a prova para tentar uma vaga no curso de psicologia. ” A Cassiele não fez promessa, mas eu fiz. Se ela passar aqui, como da nossa preferência, eu vou levar um buquê de rosas na Igreja da Nossa Senhora Aparecida, em Palmeiras das Missões, onde moramos”, diz a mãe.

 

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Foto: Divulgação

O iCOG (Centro Clínico de Estudos em Psicologias e Neurociências), em parceria com o site de saúde e bem-estar Iniciativa Mindfulness, traz à Santa Maria uma oficina de mindfulness. O público alvo são vestibulandos, concurseiros, psicólogos, estudantes de psicologia e público em geral que tem interesse em aprender ou aprofundar-se no assunto. A prática vem sendo bastante difundida e comentada atualmente, uma vez que seu exercício melhora a qualidade de vida e possibilita a psicólogos alternativas para tratamento durante as terapias.

As oficinas serão ministradas por Tiago Tatton, psicólogo clínico no Centro de Psicoterapias Contemporâneas de Porto Alegre e na Inciativa Mindfulness. Tatton também é doutorando em Psicologia pela UFRGS/RS e pelo King’s College (Londres – ING) e tem certificado Treinamento Intensivo em Mindfulness pela Sociedad Mindfuness y Salud (Buenos Aires – ARG).

Serão duas turmas de oficina nos dias 14 e 15 de setembro, que ocorrerão na sede do Icog (Rua Venâncio Aires, 1811/401). O investimento é de R$200 para profissionais da área e de R$150 para estudantes.

Para mais informações e disponibilidade de vagas, entre em contato com o iCOG através do e-mail icog.psicologias@gmail.com ou do telefone 9618-2725.

 

O que é mindfulness?

Mindfulness, que pode ser traduzido como “atenção plena” ou “consciência plena”, é uma prática milenar oriunda da psicologia e da medicina comportamental. Comprovada cientificamente, sua prática está relacionada a diversos benefícios físicos e psicológicos (aumento da capacidade de foco e atenção, de consciência corporal, equilíbrio emocional, resistência e disciplina), bem como a redução de estresse e proteção contra ansiedade e depressão.

O professor citou Freud e sua obra "O mal estar da cultura (foto: Julia Trombini/Laboratório de Fotografia e Memória)
O professor Luciano Mattuella analisou a obra de Freud “O mal estar da cultura” (foto: Julia Trombini/Laboratório de Fotografia e Memória)

O último dia de Interfaces no Fazer Psicológico iniciou com o minicurso de Luciano Mattuella, professor na Faculdade Cenecista de Osório (FACOS), doutor em Filosofia e clínico psiquiatra. ”Violência, literalmente” foi o tema desta manhã, trazendo o psicanalista Sigmund Freud, Mattuella aprofundou-se na reflexão sobre os conceitos e linguagens que circulam e constituem nossa sociedade e nosso ser. Os vários discursos que regem a sociedade, como cultura, capitalismo, educação, formam um compilado do mundo em que vivemos.
As pessoas se alienam ao discurso da produtividade e rapidez, o homem que não dorme e trabalha o tempo todo é reconhecido e elogiado, mesmo que isso seja prejudicial, afirma o psicólogo. A vida se torna uma empresa e as pessoas se tornam empresas para serem geridas. Tudo é calculado. Bem como a educação, que, segundo Mattuella, parece um adestramento em que os alunos devem ficar focados no professor, em seus discursos, sem desviar a atenção. As avaliações são baseadas em provas em números. “Não há uma narrativa, as notas, os números não dizem nada sobre a trajetória do estudante”, afirma.

“Se estamos na cena, na civilização, de que forma fazemos enlaces com o discursos da cultura?”, questionou durante o curso, abrindo espaço para comentários dos alunos. “Qual meu lugar na cultura? Qual meu ponto de alienamento com ela?”.

Para o psicanalista, quando se tenta fugir desse espaço da cultura, os indivíduos acabam indo para as drogas, medicamentos, e podem desenvolver a neurose. Essa crise é recorrente também, segundo Mattuella, na adolescência (que é uma passagem), em que há um choque do discurso dos pais, família, com o discurso da cultura contemporânea.

Oficina de Pinhole

(foto: Julia Trombini/Laboratório de Fotografia e Memória)
(foto: Julia Trombini/Laboratório de Fotografia e Memória)

Dinamizada e criativa, a oficina do psicólogo Márcio Fransen Pereira, mestre em Psicologia Social e Institucional, pela UFSM. Ele projetou um minicurso de montagem de câmeras pinhole, sem lente, formada por uma caixa escura e pequeno orifício, como o furo de alfinete (daí o nome). Com o propósito dos alunos experimentarem as atividades que menores infratores fazem no Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS), em Novo Hamburgo, onde o psicólogo atua há dois anos. Esse trabalho parte de uma pesquisa que Pereira estuda, “Arsenal Poética”.
“Nosso trabalho é voltado para a comunidade, com o ‘fazer’ criativo, entre os adolescentes que, muitas vezes, têm o acesso à cultura e educação negados. Então damos para eles possibilidades de fotografar de forma artesanal”, explica. Assim, os adolescentes criam um olhar mais poético, mais ligado com elementos de composição, luz. Sendo autores das suas próprias fotografias, eles não se resumem somente ao ato infracional como algo isolado, que é apenas um sintoma, para a psicologia, segundo Pereira.

Os olhares sobre a feminilidade

Parto humanizado e teoria Queer foram assuntos da conversa (foto: Julia Trombini/Laboratório de Fotografia e Memória)
Parto humanizado e teoria Queer foram assuntos da conversa (foto: Julia Trombini/Laboratório de Fotografia e Memória)

Encerrando a manhã do Interfaces, as psicólogas do grupo de estudos ”Políticas da subjetividade e psicanálise no contemporânea” ministraram a roda de conversas sobre os múltiplos olhares sobre as feminilidades na contemporaneidade. Andréia Garcia, Diana Soldera, Fernanda Alves e Martina Poll conversaram com as estudantes de psicologia sobre as diversas imposições que a mulher sofre pela sociedade. Abandono, culpabilização, maternidade, procriação, família, foram pautados no minicurso. A fertilidade feminina e a forma como essa é vista como objeto, pela sociedade, pelos homens e pela medicina, sustentaram a fala de Fernanda Alves. Algumas meninas se manifestaram apontando as injustiças e violências médicas que mães sofrem durante a gravidez. “Há homens dizendo como devemos parir e não somos ouvidas, não escolhemos como nosso corpo vai receber aquela vida”, apontou uma das alunas.

Feminismo e seus desdobramentos também fez parte do debate, pois, segundo Fernanda, essas questões ligadas à mulher estão diretamente ligadas ao movimento. “Estamos em uma época de alguns retrocessos e perda de direitos, das mulheres e da população LGBTT, e trouxemos isso para o curso, pois é algo ainda não tão abordado dentro da psicologia”, afirma. Para Andréia, esses pontos fazem parte do nosso dia a dia, mas também são conceitos de pesquisa, de estudos, e é preciso trazer essas questões para a psicologia. “Eu estudo a precariedade dos locais de trabalho, principalmente onde mulheres atuam, e a desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho contemporânea”, explica Andréia. Na segunda parte do minicurso, elas abordaram a questão transsexual e o rompimento da ideia do que a sociedade pontua como “o que é mulher”.

Insônia, depressão, ansiedade e transtornos mentais menores podem evoluir para distúrbios mais graves. (Fotos: Juliano Dutra – Laboratório de Fotografia e Memória)

 

“A universidade me adoeceu, me mudou, me fez sentir que não sou capaz”. Grandes expectativas. Aulas em dois turnos nos cursinhos pré-vestibulares. A vontade e curiosidade de saber o que vem depois do Ensino Médio. A ideia das faculdades que filmes hollywoodianos apresentam é um tanto quanto exagerada. O período em que o jovem está se tornando adulto e cidadão  era para ser algo enriquecedor, encorajador. Na realidade, torna-se um período em que emergem sentimentos de incapacidade que podem acarretar doenças sérias.

Atualmente inúmeros jovens sofrem com doenças psíquicas e transtornos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 20% dos adolescentes brasileiros sofrem de depressão. Estudos da psiquiatria da Universidade Federal de Minas Gerais apontam que a desconfiança do próprio desempenho, insônia, estresse psíquicos, transtornos mentais menores podem se desenvolver para distúrbios mais graves entre os universitários.

Uma pesquisa realizada com 100 graduandos apontou que 68% dos estudantes desenvolveram algum distúrbio físico ou psicológico no período universitário, como depressão, ansiedade, gastrite, pânico, crises de enxaqueca, insônia, entre outras. Ela foi desenvolvida pelas autoras desta reportagem como exercício na disciplina de Jornalismo III, sob responsabilidade da professora Glaíse Palma. Partiu-se da hipótese de que a faculdade estava provocando processos de adoecimento entre os acadêmicos. Através um questionário para veiculação on line, com a opção de identificar ou não quem respondeu, foram obtidas em três dias, 100 respostas anônimas. Os dados evidenciaram que a realidade era pior do que a imaginada inicialmente.

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Através da pesquisa, diversos estudantes relataram que crises de ansiedade acontecem com frequência.

“ Após entrar para a universidade, desenvolvi depressão e ansiedade, tomei antidepressivos por algum tempo, passei a me sentir melhor e parei com a medicação. Nos últimos tempos me sinto mal novamente, tenho crises fortes de ansiedade onde não consigo respirar. Também tenho crises de choro semanais, que em alguns períodos se torna diária. Penso muitas vezes em largar o curso e ir embora da cidade ou que gostaria de ficar muito doente para poder parar com a faculdade por um tempo. Estou pensando em procurar auxilio psicológico”. Depoimento anônimo.

Segundo o coordenador do serviço de triagem do Programa de Atenção Integrada em Psicologia (PAIP), Carlos Décimo, a universidade pode ser cansativa e desgastante. Porém, ele ressalta que depende de como a pessoa chega na universidade – às vezes cansada e estressada -, e como lida com os trabalhos e provas. O aluno pode se sentir inseguro, diante de algumas práticas e exercícios. Como  também nas disciplinas do curso, alguns gostam outros não.

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A subjetividade de cada um

O desenvolvimento de transtornos não é, necessariamente, desencadeado pela universidade. “A pessoa tem suas circunstâncias e suas patologias, ao entrar na faculdade, pode potencializar esse transtorno. Por exemplo, um jovem que tem fobia social, medo de ser analisado pelo outro, quando entra na universidade ele é posto em público, aos olhos do outro e,então, ele tem que apresentar trabalhos, se expor, e não consegue”, explica Décimo. “Já existia a doença e , assim,  a evidenciamos”. Isso pode ser percebido em determinadas situações que desencadeiam o transtorno. Entre os fatores que desencadeiam  esses processos está o estimulo à competição entre os estudantes, que parte dos professores promovem durante o curso, nas aulas, nos trabalhos, nas provas. Para o psicólogo, o conceito de capacidade e inteligência vem mudando, não tem como saber tudo ou ser o melhor em tudo, temos áreas que dominamos melhor, atividades que desenvolvemos melhor. “Mas inteligente no quê? Para que? Ou ser bom no quê? As pessoas não serão competentes em tudo. Acabamos vendo áreas nas quais temos mais facilidades, que temos mais habilidades. Essa questão de ser o melhor em tudo precisa ser revista ”, afirma ele.tratamento

Para a estudante de psicologia, Ana Carolina Bragança, sem dúvida, o ambiente acadêmico é um fator que pode elevar o estresse e a ansiedade. Algumas vezes, as exigências neste meio são maiores do que deveriam. Muitas veze, o estudante acaba por abdicar das horas de sono, de bem-estar, das atividades de lazer e de fazer coisas do seu gosto por falta de tempo. A alta demanda vinda da universidade causa ou aumenta o estresse, advindo com a ansiedade de completar tarefas dentro de um prazo que nem sempre pode ser flexível.

“Ter responsabilidades e exigências no mundo acadêmico é natural, porém, quando este invade outras áreas da vida ou faz abrir mão de muitas coisas para atender a ele, algo pode estar equivocado, até mesmo nas formas de avaliação dos professores. O estudante possui várias disciplinas as quais tem que conciliar e empenhar-se para obter o mínimo de êxito”, aponta a estudante. Ana Carolina acredita que, tanto as instituições quanto o quadro docente, deveriam estar mais atentos ao contexto de vida dos acadêmicos, que têm suas obrigações também e, às vezes, extrapola nestas. Pode haver diálogo entre alunos e professores. A estudante afirma que em situações em que fica difícil suportar, ou prejudica de alguma forma a saúde mental do universitário, pode existir um acordo  que fique bom e coerente para os dois lados. “Esta seria uma forma de lidar com as desavenças e  não deixando de realizar atividades fora da vida acadêmica que lhe proporcionem bem-estar”, completa.

“Tive uma crise de ansiedade em sala, e após o período de atestado, fui ridicularizada por professores e colegas”, depoimento anônimo.

Sintomas de que as coisas não vão bem por dentro

É importante entender que a indução a acreditar em determinados comportamentos tais como ansiedade constante e privação de sono sao normais e fazem parte desse período da vida, é equivocada. Eles não são normais e são prejudiciais à saúde. É necessário estar atentos para sinais que surgem no cotidiano e são alertas de que algumas coisas podem não estar indo bem.

Psicólogos alertam para alguns sintomas que merecem atenção, como: agitação, irritabilidade, ansiedade, culpa, sofrimento emocional, choro excessivo, fadiga, fome excessiva ou falta de apetite, insônia, pensamento suicida, etc. Caso perceba se perceba esses sinais em si próprio ou em algum (a) amigo (a), procure algum tipo de ajuda. Conversar sobre o que está sentindo pode ser libertador. Muitas pessoas estão sentindo o mesmo.

Culpa é um dos sintomas que merecem atenção. (Crédito: Juliano Dutra – Laboratório de Fotografia e Memória)
Culpa é um dos sintomas que merecem atenção.

“Já sofria com a ansiedade e a depressão antes de entrar na Universidade, mas após o ingresso as coisas só pioraram. Quando fico sobrecarregada, me sinto muito nervosa, causando até mesmo efeitos físicos. Já deixei de estudar diversas vezes e de entregar trabalhos por esse motivo. Numa vez, até mesmo reprovei numa disciplina, pois tive uma crise durante a prova e a entreguei em branco, pois não conseguia reagir de nenhum jeito. Fui ao psiquiatra, recebi atestado, mas o professor não aceitou. Então, reprovei na disciplina. ”, depoimento anônimo.

Há professores que não estão preparados para receber alunos, que têm alguma fobia social, ansiedade ou depressão. “São profissionais que não estão acostumados com esse tipo de situação ou com alunos que tenham esses transtornos”, afirma Carlos Décimo. Então, é preciso trabalhar essa questão com os docentes. O Laboratório de Práticas de Psicologia pretende fazer um projeto que auxilie os professores a lidar com isso.

“Queria participar dum grupo de pesquisa. No entanto faltei alguns encontros, porque estava com crises de ansiedade. Tentei explicar para o professor ele disse que não queria alguém como eu no grupo dele e me mandou procurar um psiquiatra. Tive que ir embora da aula de tanto que chorei. E também, odeio tanto quando as pessoas se sentem orgulhosas por passarem a noite a base de café fazendo trabalho e quando tu não concordas com isso te acham preguiçosa e irresponsável. ”, depoimento anônimo.capacidade pressao

O vestibular passou e o estudante  foi aprovado. O que vem agora?

Durante o Ensino Médio os alunos são preparados incansavelmente para prestar vestibular. É o início de uma vida rodeada de cobranças. A pressão para entrar numa universidade é tão grande que muitos estudantes começam a desenvolver problemas psicológicos que poderão acompanhá-lo no decorrer da graduação. Muitos quando se inserem no Ensino Superior acabam se frustrando com a realidade da nova rotina. A universidade pode ser bem diferente da versão romantizada que foi construída na escola.

As dificuldades, os trabalhos, provas, cobranças, a insônia, exames, a falta de tempo e a incerteza sobre a escolha para a futuro, podem desmotivar os estudantes e serem o começo para problemas mais graves no futuro.

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Buscar ajuda profissional pode ser o primeiro passo para uma vida acadêmica mais saudável. (Crédito: Juliano Dutra – Laboratório de Fotografia e Memória)

“Estou no primeiro semestre e senti uma enorme diferença do ensino médio para o ensino superior, eu tento acompanhar, mas é muito complicado, minhas notas estão ruins, mas eu sei o conteúdo. Então tem algo errado, o estresse é tão grande que faço tudo errado na hora da prova”, depoimento anônimo.

O que fazer para lidar com o estresse?

Não é fácil lidar com as cobranças que surgem na faculdade, sejam elas pessoais, familiares, ou dos professores. Mas é preciso encontrar meio de lidar com as emoçções ruins para seguir os estudos sem mais problemas. Especialistas indicam as seguintes atitudes:

  • Conheça seus limites. Saiba o momento de parar e reconheça que todos têm limites, ninguém é obrigado a ser bom em tudo o tempo todo.
  • Manter o sono em dia é fundamental para um bom rendimento na faculdade – e na vida.
  • Alimente-se bem
  • Faça exercícios físicos
  • Reserve um tempo para você. Leia um livro, assista um filme ou uma série. O importante é fazer algo que te dê prazer.
  • Ouça músicas que você gosta. Cantar a plenos pulmões e dançar loucamente são ótimas atividades para relaxar o corpo e a mente.
  • Planeje seus dias e atividades. Uma boa organização das tarefas e horários faz com que você tenha controle do que está acontecendo.

“Às vezes fico triste por não tirar uma nota boa, ou frustrado por não cumprir uma meta que estabeleço. Entretanto, não costumo levar isso até meu limite psicológico, pois sei que isso não é saudável. Por isso, tenho consciência de que a vida acadêmica pode ser desgastante para a saúde mental”, depoimento anônimo.

Por Amanda Souza e Arcéli Ramos

 

Divulgação
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Estão abertas até segunda-feira, 22, as inscrições  para  8° Interfaces no Fazer Psicológico que começará próxima quarta-feira (24). O  evento é promovido pelo curso de Psicologia da Unifra, com a finalidade fundamental de ampliar a integração entre os acadêmicos do curso de Psicologia do Centro Universitário Franciscano, com os demais acadêmicos e profissionais de outras instituições de ensino e comunidade de Santa Maria e Região.

O tema deste ano propõe discutir a dimensão da violência como um elemento subjetivo e constitutivo do laço social, abordaremos sua dimensão cotidiana, nas relações interpessoais – com ênfase na temática da violência e trânsito – como também, suas relações com a temática de Gênero, do Estado e do laço social, vai tratar a violência como elemento subjetivo e suas formas no cotidiano. Desta forma, em diferentes modalidades, e também ocorrerá discussões desta temática, tendo como pano de fundo, as possibilidades e condições para uma cultura de não violência no contemporâneo.

Organizador do fórum Marcos Pippi  Crédito: Juliano Dutra - Núcleo de fotografia
Organizador do fórum Marcos Pippi
Crédito: Juliano Dutra – Núcleo de fotografia

“A proposta do Fórum é tratar o tema violência para além de suas formações mais óbvias. Pensar  o que a violência é no ponto de vista subjetivo, que ela nos constitui , constitui uma cultura, tem uma incidência. A ideia principal é tentar cercar o tema e tratar todas as cumplicidades que ele estabelece, e isso podemos ver na programação que divide o assunto de várias formas. Na parte da manhã será através de  mini cursos, e como o fórum é aberto a vários cursos, temos também palestrantes que não são só da psicologia, temos professores do curso direito, sociologia entre outros, porque vemos como eles abordam isso”, ressalta Marcos Pippi de Medeiros, professor e organizador do fórum.

A programação prevê, na parte da manhã, mini cursos e à tarde, mesa redonda com palestrantes dos cursos para troca de ideias.  A proposta é a qualificação do ensino e na pesquisa em psicologia, a partir do aprofundamento de discussões fomentadas pela produção teórico-prática de palestrantes, ministrantes de cursos de curta duração, através de espaços de compartilhamento e produção reflexiva com os participantes do evento acerca das temáticas propostas. Inscrições e outras informações no site da Unifra.

Valores:

8º Interfaces no Fazes Psicológico 22/07 a 22/08
Professores Unifra – Interno 90,00
Aluno Unifra – Interno 80,00
Professores/Profissionais – Externo 100,00
Aluno Outras IES – Externo 90,00

 

Valores diários no Fórum:

8º Interfaces no Fazes Psicológico 22/07 a 22/08
Professores Unifra – Interno 90,00
Aluno Unifra – Interno 80,00
Professores/Profissionais – Externo 100,00
Aluno Outras IES – Externo 90,00

 

Minicurso 01: O modo de pensar desesperançado; um grave sintoma da depressão. 22/07 a 22/08 – 8h às 10h30min
Professores Unifra – Interno 40,00
Professores/Profissionais – Externo 50,00
Alunos Unifra – Interno 30,00
Aluno Outras IES – Externo 40,00

 

Minicurso 02: AIKIDO E NÃO VIOLÊNCIA 22/07 a 22/08 das 13h ás 22h – 8h às 10h30min
Aluno Unifra – Interno 30,00
Professor Unifra – Interno 40,00
Professores/Profissionais – Externo 50,00
Aluno Outras IES – Externo 40,00

 

Minicurso 03: Vidas silenciadas pelas violências de Estado: a potência do Testemunho. 22/07 a 22/08 – 8h às 10h30min
Professores Unifra – Interno 40,00
Professores/Profissionais – Externo 50,00
Alunos Unifra – Interno 30,00
Aluno Outras IES – Externo 40,00

 

Minicurso 04: Violência, literalmente. 22/07 a 22/08 – 8h às 10h
Professores Unifra – Interno 40,00
Aluno Unifra – Interno 30,00
Professores/Profissionais – Externo 50,00
Aluno Outras IES – Externo 40,00

 

Minicurso 05: Psicologia e Proteção Social: o que fazemos quando acompanhamos adolescentes e jovens em situação infracional? 22/07 a 22/08 – 8h às 10h
Professores Unifra – Interno 40,00
Aluno Unifra – Interno 30,00
Professores/Profissionais – Externo 50,00
Aluno Outras IES – Externo 40,00

 

Minicurso 06: A mulher que há em mim: os múltiplos olhares sobre as feminilidades na contemporaneidade. 22/07 a 22/08 – 8h às 10h
Professores Unifra – Interno 40,00
Aluno Unifra – Interno 30,00
Professores/Profissionais – Externo 50,00
Aluno Outras IES – Externo 40,00

 

A Banda Psico, formada por professores e acadêmicos do curso de Psicologia, apresentou-se nesta manhã no palco da 5ª Mostra das Profissões. “É a segunda ou terceira vez que nos apresentamos aqui. É bem legal, acabamos fazendo coisas que não fazemos na rotina, como cantar e tocar. Esquecemos um pouco o resto do mundo e nos concentramos apenas na música”, contou Liane Trindade, a vocalista.

Banda Psico (Foto: Deivid Pazatto)
Banda Psico no palco da Mostra das Profissões (Foto: Deivid Pazatto)

A banda surgiu em 2008, começou tocando apenas nos eventos da Psicologia. Com o tempo, descobriu que vários estudantes gostam e tocam música. A banda está sempre com integrantes diferentes. Alguns estão desde a fundação na banda, outros, entraram ao longo do tempo.

Felipe de Oliveira estreou como segundo vocalista nesta apresentação. Ele lembra que a Banda Psico toca em vários eventos, inclusive da instituição.