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Mostra de vivências internacionais movimenta a Unifra

A primeira edição do International Week no Centro Universitário Franciscano, além de fortalecer a cooperação internacional, também fomenta a cultura entre acadêmicos, docentes, mestrandos, doutorandos e residentes por meio da socialização entre vivências e experiências de pessoas que

Primeiro dia do Internacional Week acontece nesta segunda-feira

A mobilidade acadêmica como forma de intervenção cultural. Iniciou nesta segunda-feira, 19, o Iº Internacional Week do Centro Universitário Franciscano. O evento acontece até o dia 23 de março, no conjunto I da instituição, localizado na rua

Inscrições para Acadêmicos do Riso vão até dia 20 de março

A partir desse semestre, alunas do Curso de Medicina do Centro Universitário Franciscano, colocarão em prática o projeto Acadêmicos do Riso. O projeto possui como objetivo levar alegria, sorrisos, amor e diversão à pacientes internados no Hospital São Franciscano

Gestão do conhecimento é tema da aula inaugural da Unifra

Gerenciamento de conhecimento como forma de aprendizado. O reitor, professor doutor da Universidade de Caxias do Sul (UCS), Evaldo Antônio Cuiabá ministrou nesta sexta-feira (16), a aula inaugural do Centro Universitário Franciscano. A palestra que começou

Unifra promove a 1ª Internacional Week

Na busca de compartilhar experiências cultuais, estudos e pesquisas vivenciadas fora do país entre acadêmicos e docentes, o Centro Universitário Franciscano realizará a 1ª Internacional Week durante os dias 19 á 23 de março, a manhã

Liberado o ponto de corte do vestibular de verão 2018/Unifra

Os alunos que realizaram a prova do Vestibular de Verão da Unifra no dia 27 de novembro já podem acessar a lista com os pontos de corte através do link unifra.br/vestibular. A avaliação da redação só

Haitiano presta vestibular da Unifra

O haitiano Gaphene Ilasma prestou vestibular para o curso de filosofia da UNIFRA. Ele mora no Brasil há 1 ano e 6 meses e acredita não ter tido muitas dificuldades na realização da prova, mas temia

O Vestibular e a mudança na rotina dos funcionários da Unifra

Com a movimentação do Vestibular de Verão na Unifra, alteram-se as rotinas dos funcionários da Instituição, que dobram os cuidados para que tudo saia em ordem e sem imprevistos. O número de pessoas circulando nos conjuntos

Gabriel Peres, coordenador da AIESEC. Foto: Fernando Cézar/ Assecom

A primeira edição do International Week no Centro Universitário Franciscano, além de fortalecer a cooperação internacional, também fomenta a cultura entre acadêmicos, docentes, mestrandos, doutorandos e residentes por meio da socialização entre vivências e experiências de pessoas que experientes no assunto.

No módulo sobre ‘’ Eu quero estudar em outro país: que passos seguir? ’’ o professor Rodrigo Jappe, coordenador do ARAI (Assessoria de Relações Acadêmicas Interinstitucionais), explicou o passo a passo esclarecedor sobre como realizar um intercâmbio pela UNIFRA. Segundo Jappe, o aluno regularmente matriculado, que tenha notas acima de 7, tenha proficiência em línguas estrangeiras (inglês, espanhol, francês ou alemão) e tenha cartas de recomendação de pelo menos dois docentes, está apto para concorrer com uma vaga. Quando selecionado pelo edital, o aluno não vai ter custos com mensalidade na nova universidade, isso devido aos convênios que a UNIFRA mantém com mais de 10 universidades ao redor do mundo, sendo disponibilizadas 40 vagas por semestre.  Mais informações disponíveis nos editais na página da UNIFRA.

Gabriel Peres, presidente da AIESEC Santa Maria, relata que para participar da AIESEC é necessário ter entre 18 e 30 anos e ser universitário (ou formado em, no máximo, 2 anos). Além disso, deve-se dominar o inglês e espanhol básico. ’Essas são orientações para todos os escritórios da nossa organização no Brasil. No entanto, os escritórios podem exigir outros requisitos do interessado’’, conta Gabriel. Mais informações no nosso site (SITE) ou direto no Facebook da AIESEC Santa Maria (link do fb)

Gabriel Santos, coordenador da EGALI Santa Maria, o objetivo da EGALI é oferecer suporte ao visto sem despachante, orientação pré-embarque completa e suporte durante todo o intercâmbio. Gabriel falou também sobre os cursos com trabalhos, cursos de idiomas em diversos lugares, como Dublin, Londres, Toronto, com plano de saúde e acomodações.

 

Estudantes que vivenciaram Portugal em painel mediado pelo professor Rodrigo Jappe. Foto: Aline Gonçalves/LABFEM

A mobilidade acadêmica como forma de intervenção cultural. Iniciou nesta segunda-feira, 19, o Iº Internacional Week do Centro Universitário Franciscano. O evento acontece até o dia 23 de março, no conjunto I da instituição, localizado na rua dos Andradas. E tem como principal objetivo, promover palestras e debates sobre os intercâmbios estudantis fora do país.

Em seu primeiro dia, foram realizadas três palestras, ministrados por alunos e professores egressos da instituição. Nelas, foram tratados assuntos como estadia, dificuldades enfrentadas e qualidade de ensino no exterior. Além disso, os palestrantes trouxeram imagens dos locais visitados e tiraram dúvidas da plateia.

O primeiro debate aconteceu pela manhã, sendo ministrada por intercambistas que estudaram nos Estados Unidos. O enfermeiro Leonardo Guerra, a residente Vanessa Hennig,  e os professores Letícia Bento, Alexandre Swarowsky e Germano Possani, mediada pela Professora Carla Ferreira

À tarde, o tema foi Canadá e contou com as professoras Naiana dos Santos, Bruna Maraschin, a Mestre Gomes e a mestranda Bianca Bianchini, mediada pela Professora Juliana Colomé.

A última palestra da noite tratou sobre Portugal  e teve como participantes da conversa os alunos Pablo Cardoso, Thomaz Delgado, Brenda de Lima, Marco Echevesttre, Giovana  Mezadri, Luis Pereira e Thaine da Silva, sendo mediada pelo professor Rodrigo Jappe.

A professora Naiana dos Santos considera que a principal contribuição trazida dos estudos no exterior são nos laboratórios de simulação realístico, principalmente no curso de enfermagem e em projetos de pesquisa. Além disso, ela acredita que o evento contribui para que os alunos se motivem a realizar intercâmbio.

Já o aluno Thomaz Delgado que realizou intercâmbio durante 6 meses, acredita que a mobilidade acadêmica é um ganho tanto para o aluno quanto para a instituição, pois a experiência  trouxe acesso a áreas do seu interesse, assim, acrescentando a sua bagagem de conhecimento acadêmico.

A aluna do 7º semestre do curso de Enfermagem, Gabriela Moraes de 22 anos, também já realizou intercâmbio e estava na platéia. Ela conta que não teve um evento como este quando quando foi estudar fora do país e considera que o Week Internacional deveria acontecer semestralmente ou anualmente, uma vez que são esclarecidas muitas dúvidas sobre o processo de intercâmbio, as quais ajudam o aluno a se preparar para a viagem.

A partir desse semestre, alunas do Curso de Medicina do Centro Universitário Franciscano, colocarão em prática o projeto Acadêmicos do Riso. O projeto possui como objetivo levar alegria, sorrisos, amor e diversão à pacientes internados no Hospital São Franciscano de Assis, Casa de Saúde, e também levar conforto aos idosos do Asilo Vila Itagiba e crianças do Centro de Apoio a Criança com Câncer.

Segundo as alunas Jefani Souza e Mariana Uriarte, a ideia do projeto surgiu em uma reunião da liga acadêmica de medicina. O assunto veio à tona entre quatro estudantes que começaram a conversar e ver que era um sonho em comum. A partir disso, montaram o projeto e resolveram atuar em prol de pessoas carentes, institucionalizadas e hospitalizadas. “Eu adorei a ideia e abraçamos ela juntas, agora tá aí o resultado começando a sair”, acrescentou Jefani.

A proposta é reunir alunos dos cursos de graduação do Centro Universitário Franciscano, os quais se vestirão de palhaço para realizar atividades lúdicas, promovendo assim o amor e carinho por meio de expressões culturais como música, dança e teatro.

Como requisitos, é preciso que o aluno seja dos cursos de Biomedicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Jornalismo, Medicina, Psicologia, Publicidade e Propaganda, Nutrição, Odontologia ou Terapia ocupacional.

No início do projeto, as acadêmicas haviam pensado em selecionar 23 voluntários, mais cinco, contando com a equipe técnica e a professora responsável. Devido a grande procura e a vontade de oportunizar mais acadêmicos, aumentaram para 40 voluntários, mais a equipe técnica e professora responsável. Os voluntários serão divididos em quatro grupos.

[dropshadowbox align=”none” effect=”lifted-both” width=”auto” height=”” background_color=”#ffffff” border_width=”1″ border_color=”#dddddd” ]Para fazer parte desse projeto, é necessário enviar o nome, curso, semestre, matrícula, telefone e comprovante de matrícula, e também responder a pergunta “Porque quer participar do Acadêmicos do Riso?”, para o e-mail academicosdoriso@gmail.com. As inscrições vão até o dia 20 de março.[/dropshadowbox]

Após a seleção inicial, os pré selecionados com dados de acordo, passarão para a fase presencial, na qual ocorrerá uma entrevista informal e cada aluno pontuará de acordo com uma lista preparada e será exposta aos voluntários no dia. Nessa lista consta criatividade na entrevista, boa comunicação e disponibilidade aos fins de semana. Os outros critérios não tiram pontuação, mas dão um extra para o candidato que tiver, como por exemplo, disponibilidade de tocar instrumento musical e usar fantasia e jaleco.

[dropshadowbox align=”none” effect=”lifted-both” width=”auto” height=”” background_color=”#ffffff” border_width=”1″ border_color=”#dddddd” ]”Espero que seja proveitoso tanto aos que serão visitados quanto aos voluntários. Que possa trazer crescimento profissional mas principalmente pessoal. Que todos possam vivenciar e aprender com a população em situações vulneráveis e também com o convívio com acadêmicos de outros cursos. Temos todas o desejo que o projeto sempre se expanda e que com o passar dos semestres mais cursos possam ser adicionados nele”, afirmou Mariana.[/dropshadowbox]

Mais informações também pelo e-mail acadêmicosdoriso@gmail.com.

Gerenciamento de conhecimento como forma de aprendizado. O reitor, professor doutor da Universidade de Caxias do Sul (UCS), Evaldo Antônio Cuiabá ministrou nesta sexta-feira (16), a aula inaugural do Centro Universitário Franciscano. A palestra que começou às 16h, aconteceu no salão de atos do conjunto 1, localizado na rua dos Andradas. Nela reuniram-se alunos, professores e administradores da instituição.
Tendo sua palestra como convicção de vida, Cuiabá questionou as relações pessoais e como elas são importantes. Segundo o professor, não basta as pessoas saberem muito sobre determinado assunto ou vários temas, se esses saberes não garantem o sucesso como um todo. Ele ainda reforça que existem muitas questões pessoais que precisam ser administradas, para que outras, como a profissão, não sejam prejudicadas. Além disso, reforçou como é importante os professores terem uma organização de conhecimento para que seus alunos aprendam mais e exista uma troca de conhecimentos.
A coordenadora do Mestrado Profissional em Saúde Materno Infantil, Dirce Backes, considera que o processo de desenvolver a autonomia do aluno já é trabalhado em sala de aula. Ela considera o conhecimento como algo complexo e dinâmico, que não se dá ou se constrói apenas pela ciência.
Já a coordenadora do Mestrado de Ensino de Humanidade e Linguagem, professora Elsbeth Becker. Ressalta que ainda há muito o que se fazer para que haja trocas entre aluno e professor. Mas quando o graduando percebe que é o protagonista do conhecimento proposto em aula, ele se entrega ao assunto.

Na busca de compartilhar experiências cultuais, estudos e pesquisas vivenciadas fora do país entre acadêmicos e docentes, o Centro Universitário Franciscano realizará a 1ª Internacional Week durante os dias 19 á 23 de março, a manhã e a tarde. O evento visa fortalecer a cooperação internacional e desenvolver o respeito e a solidariedade a partir das diferenças culturais e acadêmicas, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a transformação social. Para os estudantes da saúde, será ministrado um workshop com o tema “Classificação Internacional para a prática de Enfermagem”.

Os promotores são os cursos de Mestrado Profissional em Saúde Materno Infantil, Mestrado em Ciências da Saúde e da Vida, Curso de Enfermagem, Residências Uniprofisisonais e Multiprofissionais da área da saúde e Assessoria de Relações Acadêmicas Interinstitucionais.

As inscrições podem ser feitas até o dia 15 de março, sendo 420 vagas no total com convite estendido ao público externo. A taxa a ser paga é de R$20,00 e será fornecido certificado online aos participantes.

Para mais informações, acesse.

 

Vestibular verão2018?Unifra. Foto: arquivo ACS

Os alunos que realizaram a prova do Vestibular de Verão da Unifra no dia 27 de novembro já podem acessar a lista com os pontos de corte através do link unifra.br/vestibular. A avaliação da redação só ocorre se o candidato atingir o ponto de corte.

Ao todo, 1355 vagas estão sendo oferecidas em 32 cursos de graduação (Administração, Arquitetura e Urbanismo, Biomedicina, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Design, Direito, Enfermagem, Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia Biomédica, Engenharia de Materiais, Engenharia Química, Farmácia, Filosofia, Física Médica, Fisioterapia, História, Jornalismo, Letras – Inglês e Português, Matemática, Medicina, Nutrição, Pedagogia, Odontologia, Pedagogia, Psicologia, Publicidade e Propaganda, Sistemas de Informação, Tecnologia em Design de Moda, Tecnologia em Jogos Digitais, Tecnologia em Radiologia e Terapia Ocupacional), sendo que os cursos com maior número de candidatos são Medicina e Odontologia.

[dropshadowbox align=”left” effect=”lifted-bottom-left” width=”auto” height=”” background_color=”#ffffff” border_width=”1″ border_color=”#dddddd” ]Administração (diurno) – 11 acertos; Administração (noturno) – 10 acertos; Arquitetura e Urbanismo – 9 acertos; Biomedicina – 12 acertos; Ciência da Computação – 12 acertos; Ciências Contábeis – 8 acertos; Ciências Econômicas – 17 acertos; Design – 6 acertos; Direito (diurno) – 16 acertos; Direito (noturno) – 6 acertos; Enfermagem – 8 acertos; Engenharia Ambiental e Sanitária – 11 acertos; Engenharia Biomédica – 11 acertos; Engenharia de Materiais – 15 acertos; Engenharia Química – 9 acertos; Farmácia – 12 acertos; Filosofia – 10 acertos; Física Médica – 11 acertos; Fisioterapia – 8 acertos; História – 11 acertos; Jornalismo – 11 acertos; Letras (Inglês e Português) – 14 acertos; Matemática – 18 acertos; Medicina – 34 acertos; Nutrição – 8 acertos; Odontologia – 16 acertos; Pedagogia – 11 acertos; Psicologia – 6 acertos; Publicidade e Propaganda – 9 acertos; Sistemas de Informação – 7 acertos; Tecnologia em Design de Moda – 7 acertos; Tecnologia em Jogos Digitais – 8 acertos; Tecnologia em Radiologia – 8 acertos; Terapia Ocupacional – 13 acertos.[/dropshadowbox]

A lista dos aprovados será divulgada no dia 7 de dezembro, às 15h no prédio, do Conjunto III da Unifra.

Gaphene Ilasma fez vestibular para filosofia.Foto: Thayane Rodrigues/LABFEM

O haitiano Gaphene Ilasma prestou vestibular para o curso de filosofia da UNIFRA. Ele mora no Brasil há 1 ano e 6 meses e acredita não ter tido muitas dificuldades na realização da prova, mas temia a redação devido à diferença de idioma.

Lá, o ingresso nas universidades acontece de modo um pouco diferente. Em algumas universidades particulares o ingresso acontece a partir da nota no ensino fundamental e médio, e a pessoa precisa ter condições financeiras para se manter no curso. Já nas universidades públicas acontece por meio de concurso vestibular.

Gaphene estudou um ano de filosofia em seu país de origem, ao mesmo tempo em que ingressou na vida religiosa. Mas foi a partir de um convênio  entre Brasil e Haiti que ele veio para o país estudar filosofia e aliar este conhecimento ao  conhecimento religioso. Morou em Manaus e, hoje, reside em Santa Maria onde trabalha na biblioteca do Centro Universitário Franciscano, que também participa do mesmo convênio.

O estrangeiro relata que o povo brasileiro é muito acolhedor e que ele tinha certo receio em relação ao contato, pois poderia ser mal interpretado. Para o futuro, ele almeja retornar ao Haiti, mas não tem pretensões enquanto ao trabalho lá, mas pretende focar no trabalho em pastorais.

Por Lara Cornelio

Sempre entusiasmados e procurando motivar e tranquilizar os alunos, os professores e funcionários dos cursinhos pré-vestibulares mostram-se otimistas e buscam comentar os detalhes mais relevantes a respeito das provas.

Professor Rodolfo Alexander, do Fleming. Fotos: Jéssica Marian/LABFEM

Rodolfo Alexander professor de inglês dos cursinhos Fleming-Santa Maria tem um parecer positivo sobre as provas do vestibular do Centro Universitário Franciscano, afirmando que elas são bem elaboradas e que suas questões estão dentro dos conteúdos que eles buscam passar para os alunos durante o ano. Ele também revela que o Fleming tem focado especialmente no vestibular da Unifra, que também procura conversar com os professores dos cursinhos,  o que deixa o vestibular mais tranquilo para todos os lados. Ele vê uma evolução enorme dos vestibulares de medicina ao longo dos anos, com questões mais elaboradas e com um nível de dificuldade cada vez maior.

Professor de Química do Challenger

Conhecido como “Coca”,  o professor de Química do Challenger Desafia de Santa Maria se mostrava bastante confiante quanto ao desempenho de seus alunos que estavam em um número de aproximadamente 250 pessoas. Ele acompanha o vestibular do Centro Universitário Franciscano há alguns anos, e classifica as provas como organizadas e muito bem distribuídas em todas as disciplinas.

Professor de literatura e redação, Felipe Freitag

O professor de literatura e redação do Fóton, Felipe Freitag, elogia a abordagem do vestibular na área de literatura. Ele afirma ter gostado muito da leitura obrigatória do livro “Quarto de Despejo” por ser uma obra que precisa ser lida pelos alunos. Outro ponto importante na opinião de Rodrigo é o fato de a prova exigir conhecimento do enredo das obras, o que faz com que os vestibulandos realmente tenham que ler os livros. Quanto à redação, o que ele considera mais interessante é o fato de serem cobrados textos em primeira pessoas do plural e do singular, exigindo assim uma marca de avaliação e de autoria, e também por sempre preferir temas bastante atuais. Suas apostas para tema desse ano foram Fake News, por ser algo que vem sendo bastante discutida, ou Neo Nazismo, devido ao que ocorreu recentemente nos Estados Unidos.

Magali Pagnoccelli, assessora de imprensa do grupo Fleming.

A assessora de imprensa do grupo Fleming pré-vestibulares, Magali Pagnoccelli, explica que o curso veio para o vestibular em três grupos – de Caxias, Passo Fundo e Porto Alegre, além dos estudantes do cursinho de Santa Maria. Suas expectativas são as melhores possíveis, pois no ano anterior um dos alunos do grupo de Passo fundo entrou no primeiro lugar em Medicina e também 60% das vagas no curso foram conquistadas por alunos do Fleming. Ela afirma que, entre as três caravanas, vieram aproximadamente 200 alunos. Sobre as provas, sua avaliação é positiva; ela ressalta que o nível de dificuldade é alto, o que seleciona bem os alunos, e que o tema da redação é sempre bastante satisfatório.

A prova do vestibular do Centro Universitário Franciscano chega ao fim. Confira a análise de alguns professores sobre a prova:

Para o professor de Espanhol do cursinho pré-vestibular Totem, Luciano Corrêa, a prova exigiu muito a leitura e interpretação do aluno: “A prova contemplou bastante a leitura do texto que era  longo. Exigia  que os alunos  voltassem ao texto, até mais do que em anos anteriores. Houve também uma questão pedindo vocabulário, sinonímia, mas na maior parte, realmente era uma questão de leitura e compreensão o que exigiu bastante tempo de leitura, mas os alunos tinham pouco tempo para fazer, e ainda havia mais 50 questões”.

Já para a professora de Literatura do Riachuelo Pré-vestibular, Ana Paula Betega, a prova de literatura foi como esperado. “Ela abordou as obras literárias que foram pedidas e, ainda, o conteúdo abordado pelo professor em sala de aula. A prova da Unifra me agrada bastante por ter esse olhar em cima do professor que trabalha e dá o conteúdo para o aluno que presta atenção na em aula”.

O professor Odone Zago se mostrou satisfeito com a abordagem da prova de Química

O professor de Química também do Riachuelo, Odone Zago, ressalta como a prova deste ano foi boa na sua visão. “A prova teve questões difíceis, medianas e fáceis. Uma questão um pouco mais difícil para o aluno, o que é bem normal para trazer um grau de dificuldade maior para que o aluno estude. A Unifra, na química tinha até 2012, uma tradição de cobrar muitos conteúdo interessantes.  Após este ano ela passou por um período de um pouco mais de dificuldade nos últimos vestibulares, mas hoje, a prova estava muito boa, demonstrou muita maturidade, com um texto claro que traz  para o aluno o que foi trabalhado em aula”.

O professor de história do Challenger Desafia, Vinicius Pompeo, sintetiza que a prova da sua área estava extremamente difícil, porém ainda se manteve na mesma característica dos outros anos. “Na minha disciplina a prova se tornou bem mais difícil neste ano pelo surgimento de questões que envolvem a explicação acerca de afirmações dentro de uma mesma questão. Não bastava simplesmente marcar a alternativa correta, mas explicar porque ela é correta. Então, é um nível de dificuldade um pouco maior na interpretação de uma questão. De certa forma algumas coisas positivas na prova da Unifra se mantém inalteradas, por exemplo, contemplou bastante o conteúdo e só o apresentou de uma maneira diferente em sua composição”

 

Com a movimentação do Vestibular de Verão na Unifra, alteram-se as rotinas dos funcionários da Instituição, que dobram os cuidados para que tudo saia em ordem e sem imprevistos. O número de pessoas circulando nos conjuntos aumenta e, na maioria das vezes, o trabalho também. Nessa hora, os funcionários são os responsáveis por manterem tudo limpo e organizado.

Mara Rejane realiza as atividades com muito ânimo, e ressalta que nunca faltou um dia de trabalho. Foto: Jéssica Marian/LABFEM

De acordo com a auxiliar de limpeza, Mara Rejane Pereira da Silva, em dias de vestibular é preciso ter mais atenção – o trabalho não aumenta consideravelmente, mas gera mais sujeira. Ela considera mais trabalhosa a hora em que os estudantes vão embora e ela precisa limpar as salas de aula. “Entrei as 11 da manhã e fico até as 19h. Eu considero melhor do que quando é dia de aula normal, pois tem uma movimentação diferente”, opina Mara Rejane.

Josselaine, à direita, trabalha na cantina do Conjunto III há três anos. Foto: Julie Brum/LABFEM

Josselaine Soares, trabalha na cantina do Conjunto III há três anos e acompanha o vestibular desde então. Ela avalia que o ritmo de trabalho em dias de vestibular é mais cansativo e intenso, pois precisam produzir mais lanches e, por vezes, orientar os pais dos vestibulandos.

Ana Léia é uma das funcionárias que ajudam a manter a organização da Unifra. Foto: Julie Brum/LABFEM.

Ana Léia de Oliveira e Luciana do Prado, ambas do Serviço Geral da Unifra, trabalham há pouco tempo na Instituição, e é o segundo vestibular em que se fazem presentes. Elas contam que altera bastante a rotina de trabalhos, o movimento é maior e a sujeira também. Em dia de vestibular permanecem até mais tarde, e o trabalho é pesado depois que o pessoal desocupa as salas, pois precisam deixar tudo em ordem para as aulas do outro dia.

Luciana está a pouco tempo trabalhando na Instituição, e junto com Ana realiza serviços gerais. Foto: Julie Brum/LABFEM.

Realizam a limpeza dos banheiros também, e salientam que o cuidado é intensificado, para não faltar papel higiênico e manter tudo em ordem na limpeza. “O movimento é diferente dos dias normais e acontece tudo em uma tarde só, então se torna mais puxado para nós. É uma equipe de funcionárias que se dividem, uma cuida do banheiro, outra cuida do pátio, e depois das 18 horas trabalhamos todas juntas. Desse jeito cansa menos, não sobrecarrega ninguém e é mais rápido”, relata Ana Léia.

Lidia Corrêa trabalha há nove anos na Cantina do Conjunto I, e conta que já acompanhou muitos vestibulares da instituição. Ela nota que o movimento dessa edição foi menor, e que por ser dividido entre os três conjuntos, diminuiu a movimentação no Conjunto I. A funcionária conta que já acompanhou muitos vestibulandos, e que já aconteceu de alguns chegarem na cantina com pressão baixa ou se sentindo mal e a equipe ajuda, principalmente em dias mais quentes.“A rotina de trabalho altera em relação aos outros dias, pois temos mais demandas para entrega de lanches”, analisa Lidia.

Os lanches fornecidos nos Conjuntos I, II e III são feitos pelos funcionários da cantina, sendo a cantina da Unifra III o conjunto que mais produz. A instituição fornece os lanches que são distribuídos e contrata os funcionários para fazê-los.

Por Gabriele Bordin e Luísa Peixoto