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Santa Maria, RS, Brazil

Afinal… O que é a TV de plasma?

Foto: Ericson Friedrich

 

Muitas pessoas sonham, hoje em dia, em adquirir a tão falada televisão de plasma. Porém, antes de comprar um aparelho caro como este, deve se ter um bom conhecimento de como ele funciona, pois o consumidor pode se deparar com algumas decepções.

O PROCON de algumas capitais brasileiras, como Rio de Janeiro e São Paulo, já registrou algumas reclamações, inclusive com processos contra os fabricantes. As reclamações são baseadas em manchas na tela, conhecidas como efeito burn-in, e na redução de tamanho da mesma quando utilizado o sistema analógico, centralizando a imagem com duas faixas pretas laterais. Em Santa Maria, nenhum registro foi feito pelo PROCON.

Primeiro, é importante saber as diferenças entre as televisões tradicionais e a de plasma. A TV comum recebe o sinal analógico das transmissoras e a imagem é escalonada no formato padrão 4:3, que significa 4 de largura por 3 de altura. A TV de plasma é digital e trabalha com o formato usado no cinema e em filmes de DVD. É o chamado widescreen, de medida 16:9 ou 16:10.

A TV aberta transmite as programações no formato 4:3 que, se for esticada para os 16:9 da tela de plasma, gera uma distorção na imagem. A solução é assistir em 4:3 na tela de plasma, surgindo duas tarjas pretas grandes nas laterais da tela. Essas tarjas pretas são, exatamente, as porções de imagem que não estão sendo utilizadas.

No entanto, essa solução é um problema ainda maior, porque se as tarjas pretas ficarem por horas seguidas, elas irão manchar o plasma, causando o efeito burn-in. Até o momento, só mesmo os filmes em DVD, em widescreen, encham a tela.

Segundo o gerente de uma loja de eletrodomésticos de Santa Maria, Nelson Fávero, as televisões de plasma têm uma definição superior às convencionais devido à sua tecnologia voltada para a era digital e pelo seu tamanho que aumenta a compreensão de erros na definição da tela pela visão humana.

Referente às possíveis manchas que podem prejudicar a imagem, o gerente relata que o uso excessivo de qualquer aparelho de televisão em um mesmo canal pode causar este dano, inclusive nos aparelhos convencionais e de LCD (tela de cristal líquido). Ele comenta que devido ao alto preço do eletroeletrônico, as reclamações ainda incidem sobre os modelos mais convencionais de televisão. 

Este tipo de televisão, encontrado na maioria das vezes em 42 ou 50 polegadas, funciona com resolução acima de 400 linhas, enquanto a transmissão analógica de TV aberta trabalha com resolução de 300 linhas. Esta é a causa do problema que não confere uma imagem perfeita ao aparelho de plasma quando recebe o sinal analógico. No caso da TV por assinatura, com sistema digital ou por satélite, a imagem fica perfeita devido à resolução acima de 500 linhas destas transmissões.

Quanto aos preços, elas podem ser encontradas custando em torno de R$5.999 a R$7.499. As lojas chegam a parcelar em até 14 vezes, o que sairia em torno de R$800 por mês. Mesmo assim, continua muito caro, garante a dona-de-casa Norma Santos, 55 anos, que sonha em ter uma TV dessa na sala de sua casa. "É uma TV lindíssima. Quem não queria ter? Só que é muito caro", reclama.

Sobre o fato dos altos preços das TVs, Nelson conta que a tendência é uma queda no preço do produto. "Elas chegaram a custar R$12 mil. Agora, podem ser encontradas por R$ 6 mil. E esse valor deve baixar ainda mais", diz.

Prós e contras da TV de plasma

Prós:
– cores mais vibrantes
– ângulo de visão mais amplo
– contraste aprimorado, melhor do que telas LCD
– tamanhos de tela a partir de 42 polegadas
– ideal para DVDs e sinal digital

 

Contras:
– alto consumo de energia
– ao ficar muito próximo da tela, é gerado um efeito flicker que cansa a vista mais rápido
– imagens estáticas e tarjas pretas nas laterais queimam a tela
– para ser usado como monitor no PC, é inferior ao LCD por conta da resolução em pixels
– possui mais reflexo do que o LCD, deixando a tela “espelhada” se houver incidência de luz direta (janela aberta, por exemplo)

Fonte: Site webinsider

 

Foto: Núcleo de Fotografia e Memória (Éricson Friedrich)

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Foto: Ericson Friedrich

 

Muitas pessoas sonham, hoje em dia, em adquirir a tão falada televisão de plasma. Porém, antes de comprar um aparelho caro como este, deve se ter um bom conhecimento de como ele funciona, pois o consumidor pode se deparar com algumas decepções.

O PROCON de algumas capitais brasileiras, como Rio de Janeiro e São Paulo, já registrou algumas reclamações, inclusive com processos contra os fabricantes. As reclamações são baseadas em manchas na tela, conhecidas como efeito burn-in, e na redução de tamanho da mesma quando utilizado o sistema analógico, centralizando a imagem com duas faixas pretas laterais. Em Santa Maria, nenhum registro foi feito pelo PROCON.

Primeiro, é importante saber as diferenças entre as televisões tradicionais e a de plasma. A TV comum recebe o sinal analógico das transmissoras e a imagem é escalonada no formato padrão 4:3, que significa 4 de largura por 3 de altura. A TV de plasma é digital e trabalha com o formato usado no cinema e em filmes de DVD. É o chamado widescreen, de medida 16:9 ou 16:10.

A TV aberta transmite as programações no formato 4:3 que, se for esticada para os 16:9 da tela de plasma, gera uma distorção na imagem. A solução é assistir em 4:3 na tela de plasma, surgindo duas tarjas pretas grandes nas laterais da tela. Essas tarjas pretas são, exatamente, as porções de imagem que não estão sendo utilizadas.

No entanto, essa solução é um problema ainda maior, porque se as tarjas pretas ficarem por horas seguidas, elas irão manchar o plasma, causando o efeito burn-in. Até o momento, só mesmo os filmes em DVD, em widescreen, encham a tela.

Segundo o gerente de uma loja de eletrodomésticos de Santa Maria, Nelson Fávero, as televisões de plasma têm uma definição superior às convencionais devido à sua tecnologia voltada para a era digital e pelo seu tamanho que aumenta a compreensão de erros na definição da tela pela visão humana.

Referente às possíveis manchas que podem prejudicar a imagem, o gerente relata que o uso excessivo de qualquer aparelho de televisão em um mesmo canal pode causar este dano, inclusive nos aparelhos convencionais e de LCD (tela de cristal líquido). Ele comenta que devido ao alto preço do eletroeletrônico, as reclamações ainda incidem sobre os modelos mais convencionais de televisão. 

Este tipo de televisão, encontrado na maioria das vezes em 42 ou 50 polegadas, funciona com resolução acima de 400 linhas, enquanto a transmissão analógica de TV aberta trabalha com resolução de 300 linhas. Esta é a causa do problema que não confere uma imagem perfeita ao aparelho de plasma quando recebe o sinal analógico. No caso da TV por assinatura, com sistema digital ou por satélite, a imagem fica perfeita devido à resolução acima de 500 linhas destas transmissões.

Quanto aos preços, elas podem ser encontradas custando em torno de R$5.999 a R$7.499. As lojas chegam a parcelar em até 14 vezes, o que sairia em torno de R$800 por mês. Mesmo assim, continua muito caro, garante a dona-de-casa Norma Santos, 55 anos, que sonha em ter uma TV dessa na sala de sua casa. "É uma TV lindíssima. Quem não queria ter? Só que é muito caro", reclama.

Sobre o fato dos altos preços das TVs, Nelson conta que a tendência é uma queda no preço do produto. "Elas chegaram a custar R$12 mil. Agora, podem ser encontradas por R$ 6 mil. E esse valor deve baixar ainda mais", diz.

Prós e contras da TV de plasma

Prós:
– cores mais vibrantes
– ângulo de visão mais amplo
– contraste aprimorado, melhor do que telas LCD
– tamanhos de tela a partir de 42 polegadas
– ideal para DVDs e sinal digital

 

Contras:
– alto consumo de energia
– ao ficar muito próximo da tela, é gerado um efeito flicker que cansa a vista mais rápido
– imagens estáticas e tarjas pretas nas laterais queimam a tela
– para ser usado como monitor no PC, é inferior ao LCD por conta da resolução em pixels
– possui mais reflexo do que o LCD, deixando a tela “espelhada” se houver incidência de luz direta (janela aberta, por exemplo)

Fonte: Site webinsider

 

Foto: Núcleo de Fotografia e Memória (Éricson Friedrich)