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Santa Maria, RS, Brazil

De R$1,60 para R$1,80

Novo valor para tarifa de ônibus foi aprovado pelo Conselho Municipal de Transportes (CMT) em reunião realizada na manhã de quinta-feira, 21, na Casa de Cultura. A proposta inicial da prefeitura, que era elevar para R$1,82 o custo do transporte coletivo, não se concretizou.

Por 10 votos a quatro, o Conselho Municipal de Transportes definiu que a passagem de ônibus deve sofrer um reajuste de 12,5%, chegando ao custo de R$1,80. Agora, para que a nova tarifa entre em vigor, resta que o prefeito municipal em exercício, Werner Rempel (PT), assine o decreto regulamentando o aumento de preço para os usuários do transporte coletivo. Na segunda-feira, o prefeito deve receber o relatório da reunião do Conselho Municipal de Transportes, entretanto, não há previsão de quando ele assine o documento validando ou não o reajuste proposto.

 

Mesmo com a decisão do CMT, a OAB promete entrar na justiça. Segundo a entidade, há irregularidade no decreto de agosto da prefeitura que determinou as médias de gastos em combustíveis pelas empresas, dados esses que foram usados no cálculo da tarifa de R$1,82.

 

Fagner Garcia, representante do DCE da UFSM, criticou a prefeitura, os representantes de empresas de ônibus e sindicatos de trabalhadores. Fagner também disse que há algo errado no decreto da prefeitura que propõe o aumento da passagem: “Vamos acionar os meios legais contra essa irregularidade”.

Tumulto

Durante o encontro entre os representantes de entidades santa-marienses tumulto foi o que não faltou. Em uma pequena sala apertada da Casa de Cultura funcionários das empresas de ônibus acompanharam atentos à reunião que levou mais de três horas. Com faixas contra a proposta de que a passagem não sofresse aumento, cobradores e motoristas criticavam a cada vez que Fagner Garcia manifestava seu apoio ao estudo do professor da UFSM, Ricardo Rondinel, que é favorável a manutenção do valor de R$1,60.

Do lado de fora, protesto foi o que não faltou. Estudantes utilizaram apitos para atrapalhar as discussões do Conselho. Inconformados, eles não conseguiram entrar na sala para acompanhar a apresentação das propostas para o custo da passagem de ônibus.

Confira os votos

Manter os R$ 1,60 ou subir para R$ 1,80

A favor: 10

Contra: 4

Abstenção: 1

Ausente: 1

Votos a favor

ATU (empresários de ônibus)

Secretaria municipal de trânsito

 

Procuradoria Geral do Município

 

Escritório da Cidade

 

Sitracover (sindicato de cobradores e motoristas)

 

Associação das Empresas de Ônibus Distritais

 

Sincaver (sindicato dos taxistas)

 

USE (União Santa-Mariense dos Estudantes)

 

CDL/Cacism/Sindilojas

 

Sindicato dos Trabalhadores Rurais

Votos contra

UFSM

DCE da UFSM

OAB

 

Associação de Proteção e Defesa do Consumidor

 

Abstenção

UAC (União das Associações Comunitárias)

 

Ausente

Sociedade de Economia e Estatística

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Novo valor para tarifa de ônibus foi aprovado pelo Conselho Municipal de Transportes (CMT) em reunião realizada na manhã de quinta-feira, 21, na Casa de Cultura. A proposta inicial da prefeitura, que era elevar para R$1,82 o custo do transporte coletivo, não se concretizou.

Por 10 votos a quatro, o Conselho Municipal de Transportes definiu que a passagem de ônibus deve sofrer um reajuste de 12,5%, chegando ao custo de R$1,80. Agora, para que a nova tarifa entre em vigor, resta que o prefeito municipal em exercício, Werner Rempel (PT), assine o decreto regulamentando o aumento de preço para os usuários do transporte coletivo. Na segunda-feira, o prefeito deve receber o relatório da reunião do Conselho Municipal de Transportes, entretanto, não há previsão de quando ele assine o documento validando ou não o reajuste proposto.

 

Mesmo com a decisão do CMT, a OAB promete entrar na justiça. Segundo a entidade, há irregularidade no decreto de agosto da prefeitura que determinou as médias de gastos em combustíveis pelas empresas, dados esses que foram usados no cálculo da tarifa de R$1,82.

 

Fagner Garcia, representante do DCE da UFSM, criticou a prefeitura, os representantes de empresas de ônibus e sindicatos de trabalhadores. Fagner também disse que há algo errado no decreto da prefeitura que propõe o aumento da passagem: “Vamos acionar os meios legais contra essa irregularidade”.

Tumulto

Durante o encontro entre os representantes de entidades santa-marienses tumulto foi o que não faltou. Em uma pequena sala apertada da Casa de Cultura funcionários das empresas de ônibus acompanharam atentos à reunião que levou mais de três horas. Com faixas contra a proposta de que a passagem não sofresse aumento, cobradores e motoristas criticavam a cada vez que Fagner Garcia manifestava seu apoio ao estudo do professor da UFSM, Ricardo Rondinel, que é favorável a manutenção do valor de R$1,60.

Do lado de fora, protesto foi o que não faltou. Estudantes utilizaram apitos para atrapalhar as discussões do Conselho. Inconformados, eles não conseguiram entrar na sala para acompanhar a apresentação das propostas para o custo da passagem de ônibus.

Confira os votos

Manter os R$ 1,60 ou subir para R$ 1,80

A favor: 10

Contra: 4

Abstenção: 1

Ausente: 1

Votos a favor

ATU (empresários de ônibus)

Secretaria municipal de trânsito

 

Procuradoria Geral do Município

 

Escritório da Cidade

 

Sitracover (sindicato de cobradores e motoristas)

 

Associação das Empresas de Ônibus Distritais

 

Sincaver (sindicato dos taxistas)

 

USE (União Santa-Mariense dos Estudantes)

 

CDL/Cacism/Sindilojas

 

Sindicato dos Trabalhadores Rurais

Votos contra

UFSM

DCE da UFSM

OAB

 

Associação de Proteção e Defesa do Consumidor

 

Abstenção

UAC (União das Associações Comunitárias)

 

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