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Polêmico + bem humorado + irônico = Juremir Machado

  A segunda noite de palestras foi aberta pelo jornalista Juremir Machado da Silva. Ele criticou a mídia atual e deu várias dicas sobre a profissão aos acadêmicos da Unifra.

 

    Fantástico, Big Brother, Globo Repórter e Revista Veja foram alguns dos alvos da mais polêmica palestra realizada até o momento no IV Fórum de Comunicação Social da Unifra. Juremir explicou que o jornalista brasileiro é conservador, restando ao jornalista ser um guri de recados.

    “Numa democracia convencional alguém se torna famoso por que fez algo extraordinário. Nós vivemos numa democracia radical, onde o idiota que menos fez é que ganha a fama, como no Big Brother”, analisa o jornalista. Segundo ele, a televisão é burra porque a população é cúmplice dela.

 

 “O que é importante para a sociedade? a futilidade”, argumenta Juremir. Ele defende que todos têm uma parcela de culpa pelas coberturas jornalísticas da atualidade. Como o espaço dado ao futebol que, de tão imenso, chega a ser indecente.

Apesar dos problemas da mídia atual, Juremir ressalta que é possível outro tipo de jornalismo. “É preciso acreditar no que  faz, no que escreve. Se o jornalismo é ruim é porque nós fazemos ruim”, acredita.

        Aos acadêmicos de jornalismo da instituição, ele enfatizou algumas dicas essenciais da profissão, como investir na bagagem cultural, escrever com clareza, usar a ordem direta nas frases e sempre cortar ao máximo os textos.  Juremir também resgatou que é preciso ter um tom crítico para crescer na profissão “e isso começa em relação a seu texto mesmo”, explicou o palestrante.

Fotos: Núcleo de Fotografia e Memória – UNIFRA

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  A segunda noite de palestras foi aberta pelo jornalista Juremir Machado da Silva. Ele criticou a mídia atual e deu várias dicas sobre a profissão aos acadêmicos da Unifra.

 

    Fantástico, Big Brother, Globo Repórter e Revista Veja foram alguns dos alvos da mais polêmica palestra realizada até o momento no IV Fórum de Comunicação Social da Unifra. Juremir explicou que o jornalista brasileiro é conservador, restando ao jornalista ser um guri de recados.

    “Numa democracia convencional alguém se torna famoso por que fez algo extraordinário. Nós vivemos numa democracia radical, onde o idiota que menos fez é que ganha a fama, como no Big Brother”, analisa o jornalista. Segundo ele, a televisão é burra porque a população é cúmplice dela.

 

 “O que é importante para a sociedade? a futilidade”, argumenta Juremir. Ele defende que todos têm uma parcela de culpa pelas coberturas jornalísticas da atualidade. Como o espaço dado ao futebol que, de tão imenso, chega a ser indecente.

Apesar dos problemas da mídia atual, Juremir ressalta que é possível outro tipo de jornalismo. “É preciso acreditar no que  faz, no que escreve. Se o jornalismo é ruim é porque nós fazemos ruim”, acredita.

        Aos acadêmicos de jornalismo da instituição, ele enfatizou algumas dicas essenciais da profissão, como investir na bagagem cultural, escrever com clareza, usar a ordem direta nas frases e sempre cortar ao máximo os textos.  Juremir também resgatou que é preciso ter um tom crítico para crescer na profissão “e isso começa em relação a seu texto mesmo”, explicou o palestrante.

Fotos: Núcleo de Fotografia e Memória – UNIFRA