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Santa Maria, RS, Brazil

Quando a magreza vira doença

A anorexia atinge cada vez mais a população brasileira, sendo a maioria das vítimas mulheres de 12 a 20 anos, que se recusam a comer e beber com medo de engordar. Ocorre, principalmente, no início da adolescência, mas pode se manifestar em qualquer outra idade.

É caracterizada por limitação da ingestão de alimentos, devido à obsessão de magreza e o medo de ganhar peso. Os sintomas principais são a magreza excessiva e a ausência da menstruação. Em casos extremos, pode até levar à morte.

 

A ditadura da beleza gera a obsessão por um corpo perfeito como critério para que sejam aceitas pela sociedade, criando um quadro de insatisfações pessoais. A estudante Juliana Bidart, 18, já sofreu com a doença quando tinha 15 anos. “Me alimentava basicamente de frutas e me sentia culpada por comer”, diz Juliana, que pesava 47kg e tinha 1,68m de altura. O tratamento começou quando a mãe da estudante percebeu que algo não estava bem com a filha. “Chorava por tudo, porque me sentia gorda”, afirma a jovem.

 

As principais dificuldades encontradas pelas adolescentes, que sofrem com a distorção da imagem corporal, é o reconhecimento da doença. Para a psicóloga Milena Leite Silva, “o primeiro passo para o tratamento é reconhecer. Poucas meninas procuram a cura, a maioria é trazida pela família para o atendimento psicológico”. Para a psicóloga, o tratamento tem que atingir, também, a família, que precisa ser orientada de como apoiar e ajudar a paciente.

 

Os casos de anorexia vêm crescendo de maneira assustadora e, talvez, seja essa uma das manifestações que fazem ver mais claramente os reflexos da cultura na sanidade emocional das pessoas.

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É caracterizada por limitação da ingestão de alimentos, devido à obsessão de magreza e o medo de ganhar peso. Os sintomas principais são a magreza excessiva e a ausência da menstruação. Em casos extremos, pode até levar à morte.

 

A ditadura da beleza gera a obsessão por um corpo perfeito como critério para que sejam aceitas pela sociedade, criando um quadro de insatisfações pessoais. A estudante Juliana Bidart, 18, já sofreu com a doença quando tinha 15 anos. “Me alimentava basicamente de frutas e me sentia culpada por comer”, diz Juliana, que pesava 47kg e tinha 1,68m de altura. O tratamento começou quando a mãe da estudante percebeu que algo não estava bem com a filha. “Chorava por tudo, porque me sentia gorda”, afirma a jovem.

 

As principais dificuldades encontradas pelas adolescentes, que sofrem com a distorção da imagem corporal, é o reconhecimento da doença. Para a psicóloga Milena Leite Silva, “o primeiro passo para o tratamento é reconhecer. Poucas meninas procuram a cura, a maioria é trazida pela família para o atendimento psicológico”. Para a psicóloga, o tratamento tem que atingir, também, a família, que precisa ser orientada de como apoiar e ajudar a paciente.

 

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