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Terapeutas de quatro patas

 

Ter um bichinho de estimação pode não ser apenas uma questão de lazer ou companhia. A medicina descobriu que eles também podem ser benéficos para a saúde. Melhoras nos quadros de ansiedade, estresse, hipertensão, auto-estima, depressão, comunicação e sensibilidade ao toque são alguns dos relatos de pacientes submetidos à terapia com animais. Além disso, “o animal é um ótimo ouvinte, não julga, não faz fofocas e sente quando o dono está triste”, afirma a psicóloga Fabiane Ramos, 24 anos.

A Pet Terapia não pretende substituir nenhum tipo de tratamento convencional de pacientes. É um trabalho paralelo, que envolve o paciente, a família e, principalmente, o vínculo com os animais. Para o veterinário Carlos Farias, 43 anos, as pessoas que têm animais ficam mais satisfeitas com a vida, são menos propensas ao estresse e expressam melhor os seus sentimentos. “A fidelidade e o amor incondicionais dos bichinhos ajudam a nos conhecer melhor. Conviver com os animais nos torna mais humanos”, explica o veterinário.

Um estudo do American Journal of Cardiology mostra que pessoas que interagem com animais constantemente tendem a apresentar níveis controlados de estresse e de pressão arterial, além de estar menos propensas a desenvolver problemas cardíacos.

O convívio com os bichos traz vários benefícios para melhorar a qualidade de vida em qualquer idade. Devido ao contato físico e ao aumento do senso de responsabilidade, os idosos que possuem animais de estimação têm uma melhora da auto-estima. Pelo fato de terem de cuidar do animal, as pessoas mais velhas passam a ocupar melhor o tempo. “A introdução de animais em asilos é uma boa de forma de recreação e socialização”, acredita a psicóloga Clarissa Rigo, 25 anos.

Curiosidades
Na Alemanha, depois da Segunda Guerra Mundial, soldados que buscavam bombas com a ajuda de cães ficaram cegos e foram guiados por esses animais após a deficiência.

Por volta de 1972, um hospital psiquiátrico da Inglaterra permitiu o contato dos pacientes com animais de fazenda. Depois da experiência, foi constatado que os doentes estavam mais tranqüilos e não precisavam utilizar os medicamentos com tanta freqüência.

No Brasil, a Pet Terapia começou em 1997, quando a psicoterapeuta Hannelore Fuchs levou animais a hospitais em São Paulo. Após o contato entre pacientes e animais, percebeu resultados positivos.

Na prisão feminina de Purdy, nos Estados Unidos, a experiência com cães foi surpreendente e vêm sendo copiada em mais de 50 penitenciárias do mundo. O projeto inicial era ocupar as detentas com o adestramento de cachorros, mas resultou em que os animais saíram mais preparados e, após deixar a prisão, as detentas não voltaram a cometer crimes.

 

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Ter um bichinho de estimação pode não ser apenas uma questão de lazer ou companhia. A medicina descobriu que eles também podem ser benéficos para a saúde. Melhoras nos quadros de ansiedade, estresse, hipertensão, auto-estima, depressão, comunicação e sensibilidade ao toque são alguns dos relatos de pacientes submetidos à terapia com animais. Além disso, “o animal é um ótimo ouvinte, não julga, não faz fofocas e sente quando o dono está triste”, afirma a psicóloga Fabiane Ramos, 24 anos.

A Pet Terapia não pretende substituir nenhum tipo de tratamento convencional de pacientes. É um trabalho paralelo, que envolve o paciente, a família e, principalmente, o vínculo com os animais. Para o veterinário Carlos Farias, 43 anos, as pessoas que têm animais ficam mais satisfeitas com a vida, são menos propensas ao estresse e expressam melhor os seus sentimentos. “A fidelidade e o amor incondicionais dos bichinhos ajudam a nos conhecer melhor. Conviver com os animais nos torna mais humanos”, explica o veterinário.

Um estudo do American Journal of Cardiology mostra que pessoas que interagem com animais constantemente tendem a apresentar níveis controlados de estresse e de pressão arterial, além de estar menos propensas a desenvolver problemas cardíacos.

O convívio com os bichos traz vários benefícios para melhorar a qualidade de vida em qualquer idade. Devido ao contato físico e ao aumento do senso de responsabilidade, os idosos que possuem animais de estimação têm uma melhora da auto-estima. Pelo fato de terem de cuidar do animal, as pessoas mais velhas passam a ocupar melhor o tempo. “A introdução de animais em asilos é uma boa de forma de recreação e socialização”, acredita a psicóloga Clarissa Rigo, 25 anos.

Curiosidades
Na Alemanha, depois da Segunda Guerra Mundial, soldados que buscavam bombas com a ajuda de cães ficaram cegos e foram guiados por esses animais após a deficiência.

Por volta de 1972, um hospital psiquiátrico da Inglaterra permitiu o contato dos pacientes com animais de fazenda. Depois da experiência, foi constatado que os doentes estavam mais tranqüilos e não precisavam utilizar os medicamentos com tanta freqüência.

No Brasil, a Pet Terapia começou em 1997, quando a psicoterapeuta Hannelore Fuchs levou animais a hospitais em São Paulo. Após o contato entre pacientes e animais, percebeu resultados positivos.

Na prisão feminina de Purdy, nos Estados Unidos, a experiência com cães foi surpreendente e vêm sendo copiada em mais de 50 penitenciárias do mundo. O projeto inicial era ocupar as detentas com o adestramento de cachorros, mas resultou em que os animais saíram mais preparados e, após deixar a prisão, as detentas não voltaram a cometer crimes.