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Santa Maria, RS, Brazil

“O jornalismo foi o caminho que achei para ganhar a vida escrevendo”

David Coimbra nasceu em Porto Alegre, RS, é jornalista, colunista e editor-chefe de esportes do jornal Zero Hora. Além disso, participa do programa Café TVCOM. É autor de Dexheimer – 800 noites de junho, Crônica da Selvageria Ocidental, Canibais: Paixão e Morte na Rua do Arvoredo, A Mulher do Centroavante, A Cantada Infalível, Mulheres!, Viagem e A História dos Grenais, com Nico Noronha. Também foi dele a iniciativa de criar o folhetim eletrônico Pistoleiros também mandam flores, que já é um dos espaços mais acessados no site da L&PM.

Coimbra esteve em Santa Maria, na última sexta-feira, para participar de um bate-papo com o jornalista Marcelo Canellas, repórter da Rede Globo. O evento integrou a programação da 17ª edição da Feira do Livro de Santa Maria, que termina amanhã, dia 17. Durante a conversa com Canellas e em entrevista concedida logo depois, o colunista da Zero Hora falou, entre outros assuntos, sobre a profissão do jornalista.

ACS: O que te levou ao jornalismo?

Coimbra
Sempre gostei de ler e escrever, então tudo foi acontecendo ao natural. O jornalismo foi o caminho que eu achei que poderia trilhar para ganhar a vida escrevendo, que é o que eu gosto de fazer. Gosto de ser jornalista, gosto da experiência de viajar, de conhecer vários lugares, de conhecer coisas diferentes, de contar essas coisas, de fazer matéria. É algo que me dá prazer.

ACS: Como começou no jornalismo esportivo?

Coimbra Depois de passar pela editoria de polícia da Zero Hora, o editor de esportes me convidou para migrar para a editoria. Eu já tinha feito esportes em outros jornais, trabalhei em 13 redações. Ele sabia que eu conhecia bem a área, sempre gostei de futebol. Mas, na verdade, não há uma preferência por esporte, até prefiro política.

ACS: Em quais editorias já atuou?
CoimbraJá passei por todas as editorias de um jornal, menos economia.

ACS: Fale de sua trajetória até chegar à editoria de esportes da Zero Hora

CoimbraTrabalhei em 13 veículos, são 13 redações. Os principais são Correio do Povo, Rádio Guaíba; em Santa Catarina, em vários veículos, no Diário Catarinense, Jornal de Santa Catarina, em TV, em rádio, na revista Isto É, enfim, em um monte de lugares.

ACS: Dê dicas para os estudantes de jornalismo terem sucesso na profissão.

CoimbraO pessoal tem que ler, ler bastante para conseguir se aperfeiçoar, e escrever, exercitar, para trabalhar um estilo e aprimora-lo. Estar sempre lendo um livro, nunca ficar sem ler, emendar um ao outro. Com certeza, vai ter sucesso na profissão.

ACS: Para entrar na área de esportes…

Coimbra O esporte é uma área até mais fácil de entrar do que as outras. Existe bastante mercado no esporte.

ACS: Fale sobre a profissão de jornalista hoje.

Coimbra Nos últimos anos, o campo de trabalho do jornalismo melhorou muito. Novas portas se abriram, há novos caminhos, como o da internet e da assessoria de imprensa.

ACS: E a mulher no esporte?

Coimbra Hoje, por exemplo, lá na Zero Hora, eu coloquei a primeira mulher setorista de jornal no estado do Rio Grande do Sul. Não existia até então. A Daniela agora está trabalhando como setorista do Inter. Está aumentando a participação feminina. A diferença é que as mulheres não se interessam muito pela área de esporte. A maioria dos candidatos para a área geralmente é homem. Na editoria de esportes, temos só três gurias e 15 homens. Até comentei com o pessoal: ‘poh! Tem muito macho aqui nessa redação, vamos ter que trazer mais mulheres’ (risos).

ACS: E um projeto seu para o futuro…

Coimbra Não costumo fazer planos, gosto de fazer projetos imediatos, alguns que já estão em andamento. Nada mais.

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David Coimbra nasceu em Porto Alegre, RS, é jornalista, colunista e editor-chefe de esportes do jornal Zero Hora. Além disso, participa do programa Café TVCOM. É autor de Dexheimer – 800 noites de junho, Crônica da Selvageria Ocidental, Canibais: Paixão e Morte na Rua do Arvoredo, A Mulher do Centroavante, A Cantada Infalível, Mulheres!, Viagem e A História dos Grenais, com Nico Noronha. Também foi dele a iniciativa de criar o folhetim eletrônico Pistoleiros também mandam flores, que já é um dos espaços mais acessados no site da L&PM.

Coimbra esteve em Santa Maria, na última sexta-feira, para participar de um bate-papo com o jornalista Marcelo Canellas, repórter da Rede Globo. O evento integrou a programação da 17ª edição da Feira do Livro de Santa Maria, que termina amanhã, dia 17. Durante a conversa com Canellas e em entrevista concedida logo depois, o colunista da Zero Hora falou, entre outros assuntos, sobre a profissão do jornalista.

ACS: O que te levou ao jornalismo?

Coimbra
Sempre gostei de ler e escrever, então tudo foi acontecendo ao natural. O jornalismo foi o caminho que eu achei que poderia trilhar para ganhar a vida escrevendo, que é o que eu gosto de fazer. Gosto de ser jornalista, gosto da experiência de viajar, de conhecer vários lugares, de conhecer coisas diferentes, de contar essas coisas, de fazer matéria. É algo que me dá prazer.

ACS: Como começou no jornalismo esportivo?

Coimbra Depois de passar pela editoria de polícia da Zero Hora, o editor de esportes me convidou para migrar para a editoria. Eu já tinha feito esportes em outros jornais, trabalhei em 13 redações. Ele sabia que eu conhecia bem a área, sempre gostei de futebol. Mas, na verdade, não há uma preferência por esporte, até prefiro política.

ACS: Em quais editorias já atuou?
CoimbraJá passei por todas as editorias de um jornal, menos economia.

ACS: Fale de sua trajetória até chegar à editoria de esportes da Zero Hora

CoimbraTrabalhei em 13 veículos, são 13 redações. Os principais são Correio do Povo, Rádio Guaíba; em Santa Catarina, em vários veículos, no Diário Catarinense, Jornal de Santa Catarina, em TV, em rádio, na revista Isto É, enfim, em um monte de lugares.

ACS: Dê dicas para os estudantes de jornalismo terem sucesso na profissão.

CoimbraO pessoal tem que ler, ler bastante para conseguir se aperfeiçoar, e escrever, exercitar, para trabalhar um estilo e aprimora-lo. Estar sempre lendo um livro, nunca ficar sem ler, emendar um ao outro. Com certeza, vai ter sucesso na profissão.

ACS: Para entrar na área de esportes…

Coimbra O esporte é uma área até mais fácil de entrar do que as outras. Existe bastante mercado no esporte.

ACS: Fale sobre a profissão de jornalista hoje.

Coimbra Nos últimos anos, o campo de trabalho do jornalismo melhorou muito. Novas portas se abriram, há novos caminhos, como o da internet e da assessoria de imprensa.

ACS: E a mulher no esporte?

Coimbra Hoje, por exemplo, lá na Zero Hora, eu coloquei a primeira mulher setorista de jornal no estado do Rio Grande do Sul. Não existia até então. A Daniela agora está trabalhando como setorista do Inter. Está aumentando a participação feminina. A diferença é que as mulheres não se interessam muito pela área de esporte. A maioria dos candidatos para a área geralmente é homem. Na editoria de esportes, temos só três gurias e 15 homens. Até comentei com o pessoal: ‘poh! Tem muito macho aqui nessa redação, vamos ter que trazer mais mulheres’ (risos).

ACS: E um projeto seu para o futuro…

Coimbra Não costumo fazer planos, gosto de fazer projetos imediatos, alguns que já estão em andamento. Nada mais.