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Santa Maria, RS, Brazil

Água, Solo e Integração

Neste domingo, dia 07, a comunidade poderá discutir um projeto de pesquisa integrada que está sendo desenvolvido em Santa Maria. É  o projeto “Dia do campo”, por meio do TEC-Água, onde professores e alunos da Escola Municipal Santa Flora discutirão sobre a transferência de tecnologias para a sustentabilidade da água em zonas urbanas e rurais.

A  Agência Central Sul de Notícia conversou com o coordenador do projeto e professor do curso de Engenharia Ambiental da Unifra, Afrânio Almir Righes, que explicou sobre o TEC-Água.

ACS – O que è o TEC- Água e quem participa?

Righes – O projeto tem o foco direcionado para a utilização correta do uso da água e tenta encontrar alternativas para aumentar a infiltração de água no solo. O TEC- Água abrange as escolas do meio rural e urbano, além da prefeitura, Cnpq, Emater, Comitê Bacia Hidrográfica Rio Vacacaí-Mirim e professores da Engenharia Ambiental.

ACS – Quando começou o projeto?

Righes – Ele iniciou ano passado instalado na escola João Pedro Menna Barreto, na zona urbana e na escola Santa Flora, na zona rural. Possuindo vários objetivos, atualmente o TEC-Água estuda três tipos de cobertura na zona rural para manejo agrícola na infiltração da água.

ACS – Qual é a programação para o dia 7?

Righes – No domingo faremos o “Dia do Campo” para fazer uma demonstração aos alunos, professorwa e a comunidade para perceber o que acontece quando usamos as técnicas de manejo correto do solo. Montamos uma estrutura de maneira que haja uma área inclinada para visualizar o efeito da água da chuva artificial.

ACS – Quais são as conseqüências do manejo não-correto da água?

Righes – O que ocorre é que, não só no Brasil, como em todo o mundo, nós temos uma alteração na estrutura do solo onde a água que não é filtrada, escorre pela superfície. As conseqüências são a poluição dos rios, enchentes, degradação dos recursos hídricos, não ocorre o transporte de nutrientes além de  contaminações pela água.

ACS – Quais são os benefícios trazidos pelo projeto?

Righes – Além da própria educação ambiental, o projeto trás melhorias na qualidade da água, a redução das enxurradas e enchentes, a redução do escoamento superficial, o aumento da infiltração da água, o aumento da vazão nos rios e a redução dos riscos de seca.

ACS – Como o projeto deverá ser implementado efetivamente?

Righes – Nosso dever é demonstrar esse fato para que as pessoas se conscientizem.O objetivo é fazer com que produtores agrícolas se interessem pelas novas técnicas, para então comprar as máquinas que estão sendo desenvolvidas através de pesquisas. A vantagem disso tudo seria imenso, porque poderíamos evitar a seca com o melhor aproveitamento da água.

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Neste domingo, dia 07, a comunidade poderá discutir um projeto de pesquisa integrada que está sendo desenvolvido em Santa Maria. É  o projeto “Dia do campo”, por meio do TEC-Água, onde professores e alunos da Escola Municipal Santa Flora discutirão sobre a transferência de tecnologias para a sustentabilidade da água em zonas urbanas e rurais.

A  Agência Central Sul de Notícia conversou com o coordenador do projeto e professor do curso de Engenharia Ambiental da Unifra, Afrânio Almir Righes, que explicou sobre o TEC-Água.

ACS – O que è o TEC- Água e quem participa?

Righes – O projeto tem o foco direcionado para a utilização correta do uso da água e tenta encontrar alternativas para aumentar a infiltração de água no solo. O TEC- Água abrange as escolas do meio rural e urbano, além da prefeitura, Cnpq, Emater, Comitê Bacia Hidrográfica Rio Vacacaí-Mirim e professores da Engenharia Ambiental.

ACS – Quando começou o projeto?

Righes – Ele iniciou ano passado instalado na escola João Pedro Menna Barreto, na zona urbana e na escola Santa Flora, na zona rural. Possuindo vários objetivos, atualmente o TEC-Água estuda três tipos de cobertura na zona rural para manejo agrícola na infiltração da água.

ACS – Qual é a programação para o dia 7?

Righes – No domingo faremos o “Dia do Campo” para fazer uma demonstração aos alunos, professorwa e a comunidade para perceber o que acontece quando usamos as técnicas de manejo correto do solo. Montamos uma estrutura de maneira que haja uma área inclinada para visualizar o efeito da água da chuva artificial.

ACS – Quais são as conseqüências do manejo não-correto da água?

Righes – O que ocorre é que, não só no Brasil, como em todo o mundo, nós temos uma alteração na estrutura do solo onde a água que não é filtrada, escorre pela superfície. As conseqüências são a poluição dos rios, enchentes, degradação dos recursos hídricos, não ocorre o transporte de nutrientes além de  contaminações pela água.

ACS – Quais são os benefícios trazidos pelo projeto?

Righes – Além da própria educação ambiental, o projeto trás melhorias na qualidade da água, a redução das enxurradas e enchentes, a redução do escoamento superficial, o aumento da infiltração da água, o aumento da vazão nos rios e a redução dos riscos de seca.

ACS – Como o projeto deverá ser implementado efetivamente?

Righes – Nosso dever é demonstrar esse fato para que as pessoas se conscientizem.O objetivo é fazer com que produtores agrícolas se interessem pelas novas técnicas, para então comprar as máquinas que estão sendo desenvolvidas através de pesquisas. A vantagem disso tudo seria imenso, porque poderíamos evitar a seca com o melhor aproveitamento da água.