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Da Proclamação da República ao Dia da Bandeira

A Proclamação da República foi declarada em 15 de novembro de 1889, e o Marechal Deodoro da Fonseca assume de forma provisória o poder. Por meio de um golpe, tanto civil como militar, acaba-se a monarquia e nasce um novo Governo.

Esse Estado começa com uma concepção moderna, pois termina o atraso da escravidão e tem início o progresso da sociedade. Para a historiadora Paula Simone Bonzan, 31 anos, a República deve ser comemorada. “A importância de pensar na República do Brasil é que ela é uma constante conquista”, afirma. Ainda que a democracia não tenha iniciado com a República, esse Governo permitiu avanços. "A República significa coisa pública e trouxe para o país conquista e desenvolvimento", comenta Paula.

Com o Estado surge a necessidade de criar símbolos para valorizar a pátria como hino e a bandeira. O dia 19 de novembro adquire significado em função da Proclamação. É mantida a bandeira do Império, porém o escudo imperial é trocado pelo lema ‘Ordem e Progresso’. “Ou seja, na República só vai ter progresso à medida que se ordena a sociedade”, ressalta a professora.

Paula acredita que a falta de interesse pelas datas históricas é resultado da ditadura militar. Nesse período as datas históricas eram comemoradas por serem símbolos da pátria e não por representar progresso. “Uma bandeira não faz sentido se não reconheço nela uma conquista de cidadania. Só reconheço uma nova forma de poder”, explica.

De acordo com a professora as pessoas têm que perceber que não só os poderosos, heróis e presidentes fazem história. A história é um processo e todos contribuem para ele.” Essa consciência força o interesse e assim as datas históricas passam a ter mais sentido”, conclui.

Na Escola Naura Teixeira Pinheiro as professoras do ensino fundamental trabalham desde cedo com a história. A alfabetizadora Nilva Maria, 50 anos, explica que já na primeira série as crianças têm noção da Proclamação da República e a bandeira é mostrada como sendo o símbolo maior do país.

A professora da segunda série, Doralice Silveira Martins, 51 anos realiza atividades mais lúdicas em função do dia 19. ”A bandeira a gente explora mais. Eles fazem desenhos, pintam e aprendem o significado do lema”, diz. Na quarta série da escola os projetos são voltados para a valorização dos símbolos e a confecção de bandeiras, comenta a professora Mara Moreira, 44 anos.

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A Proclamação da República foi declarada em 15 de novembro de 1889, e o Marechal Deodoro da Fonseca assume de forma provisória o poder. Por meio de um golpe, tanto civil como militar, acaba-se a monarquia e nasce um novo Governo.

Esse Estado começa com uma concepção moderna, pois termina o atraso da escravidão e tem início o progresso da sociedade. Para a historiadora Paula Simone Bonzan, 31 anos, a República deve ser comemorada. “A importância de pensar na República do Brasil é que ela é uma constante conquista”, afirma. Ainda que a democracia não tenha iniciado com a República, esse Governo permitiu avanços. "A República significa coisa pública e trouxe para o país conquista e desenvolvimento", comenta Paula.

Com o Estado surge a necessidade de criar símbolos para valorizar a pátria como hino e a bandeira. O dia 19 de novembro adquire significado em função da Proclamação. É mantida a bandeira do Império, porém o escudo imperial é trocado pelo lema ‘Ordem e Progresso’. “Ou seja, na República só vai ter progresso à medida que se ordena a sociedade”, ressalta a professora.

Paula acredita que a falta de interesse pelas datas históricas é resultado da ditadura militar. Nesse período as datas históricas eram comemoradas por serem símbolos da pátria e não por representar progresso. “Uma bandeira não faz sentido se não reconheço nela uma conquista de cidadania. Só reconheço uma nova forma de poder”, explica.

De acordo com a professora as pessoas têm que perceber que não só os poderosos, heróis e presidentes fazem história. A história é um processo e todos contribuem para ele.” Essa consciência força o interesse e assim as datas históricas passam a ter mais sentido”, conclui.

Na Escola Naura Teixeira Pinheiro as professoras do ensino fundamental trabalham desde cedo com a história. A alfabetizadora Nilva Maria, 50 anos, explica que já na primeira série as crianças têm noção da Proclamação da República e a bandeira é mostrada como sendo o símbolo maior do país.

A professora da segunda série, Doralice Silveira Martins, 51 anos realiza atividades mais lúdicas em função do dia 19. ”A bandeira a gente explora mais. Eles fazem desenhos, pintam e aprendem o significado do lema”, diz. Na quarta série da escola os projetos são voltados para a valorização dos símbolos e a confecção de bandeiras, comenta a professora Mara Moreira, 44 anos.