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Santa Maria, RS, Brazil

Dança que encanta

      Nada como um bom “pé de valsa”. No intuito de ensinar danças gaúchas de salão e angariar recursos para manter-se, o Departamento de Tradições Gaúchas (DTG) da UFSM, Noel Guarany, promove cursos de danças no Parque de Eventos da universidade.

     Ministrado por alguns integrantes do grupo, na sua segunda edição, o curso conta com 80 participantes somente neste semestre. Participam pessoas de faixa etária diversificada, desde acadêmicos, funcionários, professores e a comunidade santa-mariense em geral. As danças ensinadas são a vanera, o vanerão, o xote, a rancheira, o chamamé, a milonga, a valsa, o bugio, a marcha e o xote figurado – consideradas danças gaúchas.

     O mestrando em Engenharia Agrícola e patrão do DTG, Luciano Zucuni Pes, 22 anos, salienta que danças gaúchas se diferenciam de gauchescas: “As gaúchas são originárias no estado do Rio Grande do Sul, já as gauchescas são da região Platina – Uruguai, Paraguai, Argentina e Brasil, englobando, além das gaúchas, o tango, a chacarera, o zamba”.

     A acadêmica de Letras da UFSM, Raquel Goularte, participou do curso no ano passado e  conta que se interessou “porque, às vezes, a gente pensa que sabe dançar e tem manias que não são corretas”, conta.

O DTG Noel Guarany

      Idealizado por um grupo de alunos, o DTG Noel Guarany é um projeto de extensão da UFSM. Tudo começou com estudantes que participavam de CTG’s em outras cidades e, devido ao ingresso na Universidade, tiveram de abandonar as atividades que lá exerciam. Dessa forma, criou-se o DTG, um espaço onde fosse possível a continuação dessas práticas tradicionalistas, além de “tentar resgatar a cultura, a verdadeira tradição gaúcha, dentro da Universidade”, afirma Luciano.

    Um exemplo é a acadêmica de Química, Márcia Bertê, de 22 anos, que, desde os nove, participa de entidades tradicionalistas e, ao vir a Santa Maria, teve de ficar dois anos sem dançar. “Era algo que me fazia falta”, comenta.

     Fundado, em novembro de 2005, o grupo conta com 80 associados. Para mantê-lo, além da contribuição dos sócios com R$ 5,00 mensais, são realizados eventos como jantares-fandango e o curso de dança. Há, ainda, a invernada artística, composta por 12 pares, que mantêm ensaios regulares e faz apresentações na comunidade.

     Para integrar o DTG, o interessado deve preencher uma ficha de inscrição na sala do Departamento, no prédio do CCR (Centro de Ciências Rurais da UFSM) e contribuir com o grupo. Mais informações pelo número 3220 8156.

Fotos: Neli Fabiane Mombelli (da Redação) e Robson Disarz (especial para a ACS)

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      Nada como um bom “pé de valsa”. No intuito de ensinar danças gaúchas de salão e angariar recursos para manter-se, o Departamento de Tradições Gaúchas (DTG) da UFSM, Noel Guarany, promove cursos de danças no Parque de Eventos da universidade.

     Ministrado por alguns integrantes do grupo, na sua segunda edição, o curso conta com 80 participantes somente neste semestre. Participam pessoas de faixa etária diversificada, desde acadêmicos, funcionários, professores e a comunidade santa-mariense em geral. As danças ensinadas são a vanera, o vanerão, o xote, a rancheira, o chamamé, a milonga, a valsa, o bugio, a marcha e o xote figurado – consideradas danças gaúchas.

     O mestrando em Engenharia Agrícola e patrão do DTG, Luciano Zucuni Pes, 22 anos, salienta que danças gaúchas se diferenciam de gauchescas: “As gaúchas são originárias no estado do Rio Grande do Sul, já as gauchescas são da região Platina – Uruguai, Paraguai, Argentina e Brasil, englobando, além das gaúchas, o tango, a chacarera, o zamba”.

     A acadêmica de Letras da UFSM, Raquel Goularte, participou do curso no ano passado e  conta que se interessou “porque, às vezes, a gente pensa que sabe dançar e tem manias que não são corretas”, conta.

O DTG Noel Guarany

      Idealizado por um grupo de alunos, o DTG Noel Guarany é um projeto de extensão da UFSM. Tudo começou com estudantes que participavam de CTG’s em outras cidades e, devido ao ingresso na Universidade, tiveram de abandonar as atividades que lá exerciam. Dessa forma, criou-se o DTG, um espaço onde fosse possível a continuação dessas práticas tradicionalistas, além de “tentar resgatar a cultura, a verdadeira tradição gaúcha, dentro da Universidade”, afirma Luciano.

    Um exemplo é a acadêmica de Química, Márcia Bertê, de 22 anos, que, desde os nove, participa de entidades tradicionalistas e, ao vir a Santa Maria, teve de ficar dois anos sem dançar. “Era algo que me fazia falta”, comenta.

     Fundado, em novembro de 2005, o grupo conta com 80 associados. Para mantê-lo, além da contribuição dos sócios com R$ 5,00 mensais, são realizados eventos como jantares-fandango e o curso de dança. Há, ainda, a invernada artística, composta por 12 pares, que mantêm ensaios regulares e faz apresentações na comunidade.

     Para integrar o DTG, o interessado deve preencher uma ficha de inscrição na sala do Departamento, no prédio do CCR (Centro de Ciências Rurais da UFSM) e contribuir com o grupo. Mais informações pelo número 3220 8156.

Fotos: Neli Fabiane Mombelli (da Redação) e Robson Disarz (especial para a ACS)