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Encerra sábado o Lado B do Oscar

 

Quem? Não, Kane. A primeira vez que se houve o nome do filme de Orson Welles, Cidadão Kane (1941, EUA), a impressão é de ouvir “quem”.

Esse filme será exibido no próximo sábado, no Cineclube Unifra. Trata-se de uma das obras mais importantes da cinematografia mundial, modificando a sétima arte  em função de suas inovações técnicas. Dirigido e co-produzido por um jovem cineasta, então com  25 anos, o filme conta a vida de um magnata das comunicações, inspirado em William Randolph Hearst.

Na trama, o repórter Thompson (Joseph Cotten) reconstitui a trajetória do empresário da imprensa Charles Foster Kane (interpretado pelo próprio Welles), buscando decifrar o significado de sua última palavra no leito de morte: rosebud. A morte de Kane comove o país e descobrir o significado daquela palavra se torna uma obsessão para o jornalista, que acredita poder encontrar nela respostas para o assassinato e segredos sobre a vida do poderoso magnata.

O filme usa e abusa de flashbacks, sombras, longos planos-seqüência, mostra tomadas de baixo para cima e distorce imagens para aumentar a carga dramática. A iluminação é pouco convencional, o foco transita do primeiro plano para o background, os diálogos são sobrepostos e os closes usados com contenção. Apesar disso, a academia não se impressionou na época: Cidadão Kane  ganhou apenas  o Oscar de roteiro original.

Antes do longa, será exibido um documentário em curta-metragem sobre o Movimento Vida Urgente, da Fundação Thiago de Moraes Gonzaga, realizado por alunos da disciplina de Projeto de Extensão em Comunicação Comunitária II, do curso de Jornalismo da Unifra.

O documentário, gravado em maio do ano passado, traz vários depoimentos, entre eles o de Diza Gonçalves, diretora da Fundação e de Ceres Zago, coordenadora do projeto em Santa Maria, que perderam seus filhos em acidentes de trânsito. Ele apresenta, também, “uma montagem com imagens de acidentes e dados estatísticos, buscando a prevenção no trânsito e a valorização da vida” comenta Marcel Neves, um dos autores.

A sessão vai ser no próximo sábado, às 16 horas, no Salão Azul do Conjunto I da Unifra – Andradas, 1614 – encerrando o ciclo O Lado B do Oscar. A entrada é franca.

Foto: Divulgação (ACS)

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Quem? Não, Kane. A primeira vez que se houve o nome do filme de Orson Welles, Cidadão Kane (1941, EUA), a impressão é de ouvir “quem”.

Esse filme será exibido no próximo sábado, no Cineclube Unifra. Trata-se de uma das obras mais importantes da cinematografia mundial, modificando a sétima arte  em função de suas inovações técnicas. Dirigido e co-produzido por um jovem cineasta, então com  25 anos, o filme conta a vida de um magnata das comunicações, inspirado em William Randolph Hearst.

Na trama, o repórter Thompson (Joseph Cotten) reconstitui a trajetória do empresário da imprensa Charles Foster Kane (interpretado pelo próprio Welles), buscando decifrar o significado de sua última palavra no leito de morte: rosebud. A morte de Kane comove o país e descobrir o significado daquela palavra se torna uma obsessão para o jornalista, que acredita poder encontrar nela respostas para o assassinato e segredos sobre a vida do poderoso magnata.

O filme usa e abusa de flashbacks, sombras, longos planos-seqüência, mostra tomadas de baixo para cima e distorce imagens para aumentar a carga dramática. A iluminação é pouco convencional, o foco transita do primeiro plano para o background, os diálogos são sobrepostos e os closes usados com contenção. Apesar disso, a academia não se impressionou na época: Cidadão Kane  ganhou apenas  o Oscar de roteiro original.

Antes do longa, será exibido um documentário em curta-metragem sobre o Movimento Vida Urgente, da Fundação Thiago de Moraes Gonzaga, realizado por alunos da disciplina de Projeto de Extensão em Comunicação Comunitária II, do curso de Jornalismo da Unifra.

O documentário, gravado em maio do ano passado, traz vários depoimentos, entre eles o de Diza Gonçalves, diretora da Fundação e de Ceres Zago, coordenadora do projeto em Santa Maria, que perderam seus filhos em acidentes de trânsito. Ele apresenta, também, “uma montagem com imagens de acidentes e dados estatísticos, buscando a prevenção no trânsito e a valorização da vida” comenta Marcel Neves, um dos autores.

A sessão vai ser no próximo sábado, às 16 horas, no Salão Azul do Conjunto I da Unifra – Andradas, 1614 – encerrando o ciclo O Lado B do Oscar. A entrada é franca.

Foto: Divulgação (ACS)