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Equoterapia – terapia sobre 4 patas

 A equoterapia tem por objetivo educar e reabilitar pessoas com necessidades especiais, utilizando como instrumento terapêutico o cavalo. Através desta técnica foi desenvolvido um projeto de extensão pelos cursos de Educação Física, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicologia e Educação Especial da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), coordenado pelo professor Fernando Copetti.

Um dos enfoques dados no tratamento é para os problemas motores. A acadêmica de Educação Física, Karla Medonça Menezes, explica que o andar normal do ser humano produz três tipos de movimentos na bacia pélvica: para frente e para trás, para os lados e para cima e para baixo. É por esse motivo que é usado o cavalo no tratamento. “O seu andar produz esses mesmos movimentos na pessoa que está montada, porém em tempos diferentes devido ao seu compasso. Isso produz um estímulo similar, melhorando o equilíbrio e o andar do paciente”, esclarece a estudante.

O projeto é realizado desde 1994. Atualmente, ele conta com uma equipe de 18 acadêmicos de diferentes áreas que atendem 15 crianças com síndrome de Down e paralisia cerebral e, mais recentemente, seis adultos com ataxia – doença degenerativa que ataca a coordenação motora. Os atendimentos são realizados uma vez por semana com duração de uma hora, em média. Para cada paciente, são necessários três alunos: um para guiar o cavalo e os outros dois, um de cada lado, para dar segurança ao paciente e coordenar a atividade.

As sessões de terapia são realizadas no Parque de Eventos da Universidade, aproveitando todo o espaço disponível, uma vez que, conforme Karla, “as diferentes superfícies – grama, asfalto, terra, areia – produzem sensações diferentes”, comenta. O tempo de permanência no projeto é de um a dois anos, conforme a evolução do paciente.

Para maiores informações, o telefone é 55 3220-8877 ou pelo site do projeto.

 

Fotografia: Divulgação

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 A equoterapia tem por objetivo educar e reabilitar pessoas com necessidades especiais, utilizando como instrumento terapêutico o cavalo. Através desta técnica foi desenvolvido um projeto de extensão pelos cursos de Educação Física, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicologia e Educação Especial da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), coordenado pelo professor Fernando Copetti.

Um dos enfoques dados no tratamento é para os problemas motores. A acadêmica de Educação Física, Karla Medonça Menezes, explica que o andar normal do ser humano produz três tipos de movimentos na bacia pélvica: para frente e para trás, para os lados e para cima e para baixo. É por esse motivo que é usado o cavalo no tratamento. “O seu andar produz esses mesmos movimentos na pessoa que está montada, porém em tempos diferentes devido ao seu compasso. Isso produz um estímulo similar, melhorando o equilíbrio e o andar do paciente”, esclarece a estudante.

O projeto é realizado desde 1994. Atualmente, ele conta com uma equipe de 18 acadêmicos de diferentes áreas que atendem 15 crianças com síndrome de Down e paralisia cerebral e, mais recentemente, seis adultos com ataxia – doença degenerativa que ataca a coordenação motora. Os atendimentos são realizados uma vez por semana com duração de uma hora, em média. Para cada paciente, são necessários três alunos: um para guiar o cavalo e os outros dois, um de cada lado, para dar segurança ao paciente e coordenar a atividade.

As sessões de terapia são realizadas no Parque de Eventos da Universidade, aproveitando todo o espaço disponível, uma vez que, conforme Karla, “as diferentes superfícies – grama, asfalto, terra, areia – produzem sensações diferentes”, comenta. O tempo de permanência no projeto é de um a dois anos, conforme a evolução do paciente.

Para maiores informações, o telefone é 55 3220-8877 ou pelo site do projeto.

 

Fotografia: Divulgação