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Santa Maria, RS, Brazil

Fotografia digital

      A fotografia é arte e saber tirar uma boa foto pode ser considerado um talento. Assim como todo talento, a fotografia precisa ser estudada para ser aprimorada. O Bacharel em Artes Plásticas com habilitação em Fotografia, pós-graduado em Museologia-Patrimônio Cultural pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), professor universitário da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) e free lancer da Agence GAMMA (França) entre outras agências, Rogério do Amaral Ribeiro ensinou a quem participou do Workshop, nesta quarta-feira à tarde, que embora a técnica seja importante, só ela não baste, pois é necessário ter sensibilidade.

    Ribeiro começou o Workshop explicando as noções básicas para se ter uma boa foto: saber entender sobre o diafragma e o obturador da câmera. O obturador condiciona o tempo de exposição e o diafragma, a quantidade de luz. Outra dica importante que deu foi de entender a sua máquina: "o instrumento fotográfico é como o musical. A gente tem que ter o próprio, mesmo que simples, e saber utilizá-lo bem", explica. 

      Após, fez uma "viagem" no tempo, mostrando a evolução das primeiras câmeras, ainda sem negativo, a câmera escura e, ainda, mostrou que a luz deu possibilidades maiores de se fazer ampliações a partir de negativos pequenos. Explicou o surgimento das fotos tridimensionais, por volta do século XVIII, e transmitiu noções sobre os pontos básicos que se localizam em uma imagem, ilustrando com seus inúmeros trabalhos esses pontos e outras características da foto, como o contraste e o foco, que são importantes de se observar na hora de tirar uma foto.

     O que ele diz considerar mais importante para se tirar uma foto é saber olhar e observar. A observação da luz é fundamental. Além disso, ele ressalta que visitar exposições e olhar revistas de fotografia também são um aprendizado. Sobre o avanço da tecnologia, Ribeiro afirma que facilita a captura das imagens, como na área de fotojornalismo, que o interessante é poder ter acesso à imagem e a repassar com muita rapidez. Por exemplo, um fotógrafo tira uma foto com um celular e pode já a enviar para sua redação. Para a área da publicidade, o avanço tecnológico significa que o cliente ou o produtor de artes podem visualizar de imediato a foto do produto. Entretanto, o fotógrafo ressalta que fotografia é muito mais que tecnologia, fotografia é, acima de tudo, arte. E resume: "para fotografar, é preciso ter sensibilidade, é preciso estar sempre atento", finaliza.

     Para saber mais sobre o trabalho dele e de outros fótografos, acesse: http://www.cameraviajante.com.br/

Fotos: Núcleo de Fotografia e Memória (Estela Fonseca)

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      A fotografia é arte e saber tirar uma boa foto pode ser considerado um talento. Assim como todo talento, a fotografia precisa ser estudada para ser aprimorada. O Bacharel em Artes Plásticas com habilitação em Fotografia, pós-graduado em Museologia-Patrimônio Cultural pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), professor universitário da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) e free lancer da Agence GAMMA (França) entre outras agências, Rogério do Amaral Ribeiro ensinou a quem participou do Workshop, nesta quarta-feira à tarde, que embora a técnica seja importante, só ela não baste, pois é necessário ter sensibilidade.

    Ribeiro começou o Workshop explicando as noções básicas para se ter uma boa foto: saber entender sobre o diafragma e o obturador da câmera. O obturador condiciona o tempo de exposição e o diafragma, a quantidade de luz. Outra dica importante que deu foi de entender a sua máquina: "o instrumento fotográfico é como o musical. A gente tem que ter o próprio, mesmo que simples, e saber utilizá-lo bem", explica. 

      Após, fez uma "viagem" no tempo, mostrando a evolução das primeiras câmeras, ainda sem negativo, a câmera escura e, ainda, mostrou que a luz deu possibilidades maiores de se fazer ampliações a partir de negativos pequenos. Explicou o surgimento das fotos tridimensionais, por volta do século XVIII, e transmitiu noções sobre os pontos básicos que se localizam em uma imagem, ilustrando com seus inúmeros trabalhos esses pontos e outras características da foto, como o contraste e o foco, que são importantes de se observar na hora de tirar uma foto.

     O que ele diz considerar mais importante para se tirar uma foto é saber olhar e observar. A observação da luz é fundamental. Além disso, ele ressalta que visitar exposições e olhar revistas de fotografia também são um aprendizado. Sobre o avanço da tecnologia, Ribeiro afirma que facilita a captura das imagens, como na área de fotojornalismo, que o interessante é poder ter acesso à imagem e a repassar com muita rapidez. Por exemplo, um fotógrafo tira uma foto com um celular e pode já a enviar para sua redação. Para a área da publicidade, o avanço tecnológico significa que o cliente ou o produtor de artes podem visualizar de imediato a foto do produto. Entretanto, o fotógrafo ressalta que fotografia é muito mais que tecnologia, fotografia é, acima de tudo, arte. E resume: "para fotografar, é preciso ter sensibilidade, é preciso estar sempre atento", finaliza.

     Para saber mais sobre o trabalho dele e de outros fótografos, acesse: http://www.cameraviajante.com.br/

Fotos: Núcleo de Fotografia e Memória (Estela Fonseca)