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Interdisciplinaridade em pauta no último dia de JIS

 As atividades da  Jornada Interdisciplinar de Saúde encerraram nesta quinta-feira no Centro Universitário Franciscano.  Pela manhã, as explanações foram voltadas ao tema do evento: Interdisciplinaridade.  A professora do curso de Psicologia da PUC – RS, Jenny Moscowiks, foi a palestrante convidada.

Jenny discorreu inicialmente sobre o que é necessário para atingir o mais alto nível de bem estar físico e psicológico social, ou seja, a saúde. A saúde, além de ser um direito das pessoas, é uma responsabilidade pessoal  que deve ser promovida pela sociedade e suas instituições.

Cuidar da saúde, como a professora define, é "uma tarefa interdisciplinar, que exige a coordenação das contribuições tecnocientíficas dos profissionais." Além disso, é um problema social e político cujo enfrentamento e solução passa necessariamente pela participação ativa e solidária da comunidade.

Ela alertou que o profissional precisa estar situado no campo e no espaço, além de manter-se sempre aberto para novas aprendizagens. Afinal, o estudo vive se renovando e é preciso  ter uma preocupação integral com o paciente. O paciente está biologicamente, psicologicamente e socialmente sujeito a riscos de vida. Quando for analisar um caso, o profissional tem que analisar o todo do paciente.’’, afirma a professora.  Ela lembra ainda que o paciente não precisa ser encaminhado a uma assistente social,  por exemplo, se tiver um problema social. O médico que prestar o atendimento pode procurar o assistente para conversar e pedir conselhos sobre o caso.  

O diálogo é fundamental para um bom tratamento, assim como assumir a responsabilidade de acolhimento do paciente. "Não adianta receitar medicamentos se a gente não toma outros cuidados. De nada adianta a parafernália científica avançar, se  houver falhas no diálogo", complementa Jenny.

A professora parabenizou o Centro Universitário Franciscano por ter uma coordenadoria da Saúde, o que em outras universidades não ocorre. Isto  possibilita uma maior facilidade de promover a interdisciplinaridade. Embora seja importante cada profissional ter a sua especificidade, a interdisciplinaridade promove um melhor atendimento, e o paciente é beneficiado por isso.

Ela considera ainda que a integração de trabalhos cujas práticas convergem resulta em um engrandecimento recíproco. Além disso, para um bom trabalho é preciso comunicação, sensibilidade, tolerância e humildade . "É preciso paixão e gosto pela defesa da vida", finaliza.
 

Fotos: Rodrigo Simões (Núcleo de Fotografia e Memória)

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 As atividades da  Jornada Interdisciplinar de Saúde encerraram nesta quinta-feira no Centro Universitário Franciscano.  Pela manhã, as explanações foram voltadas ao tema do evento: Interdisciplinaridade.  A professora do curso de Psicologia da PUC – RS, Jenny Moscowiks, foi a palestrante convidada.

Jenny discorreu inicialmente sobre o que é necessário para atingir o mais alto nível de bem estar físico e psicológico social, ou seja, a saúde. A saúde, além de ser um direito das pessoas, é uma responsabilidade pessoal  que deve ser promovida pela sociedade e suas instituições.

Cuidar da saúde, como a professora define, é "uma tarefa interdisciplinar, que exige a coordenação das contribuições tecnocientíficas dos profissionais." Além disso, é um problema social e político cujo enfrentamento e solução passa necessariamente pela participação ativa e solidária da comunidade.

Ela alertou que o profissional precisa estar situado no campo e no espaço, além de manter-se sempre aberto para novas aprendizagens. Afinal, o estudo vive se renovando e é preciso  ter uma preocupação integral com o paciente. O paciente está biologicamente, psicologicamente e socialmente sujeito a riscos de vida. Quando for analisar um caso, o profissional tem que analisar o todo do paciente.’’, afirma a professora.  Ela lembra ainda que o paciente não precisa ser encaminhado a uma assistente social,  por exemplo, se tiver um problema social. O médico que prestar o atendimento pode procurar o assistente para conversar e pedir conselhos sobre o caso.  

O diálogo é fundamental para um bom tratamento, assim como assumir a responsabilidade de acolhimento do paciente. "Não adianta receitar medicamentos se a gente não toma outros cuidados. De nada adianta a parafernália científica avançar, se  houver falhas no diálogo", complementa Jenny.

A professora parabenizou o Centro Universitário Franciscano por ter uma coordenadoria da Saúde, o que em outras universidades não ocorre. Isto  possibilita uma maior facilidade de promover a interdisciplinaridade. Embora seja importante cada profissional ter a sua especificidade, a interdisciplinaridade promove um melhor atendimento, e o paciente é beneficiado por isso.

Ela considera ainda que a integração de trabalhos cujas práticas convergem resulta em um engrandecimento recíproco. Além disso, para um bom trabalho é preciso comunicação, sensibilidade, tolerância e humildade . "É preciso paixão e gosto pela defesa da vida", finaliza.
 

Fotos: Rodrigo Simões (Núcleo de Fotografia e Memória)