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Jornalista multimídia: nova exigência das redações

 ‘A convergência das mídias nas redações de hoje’ foi o tema de palestra ministrada pelo jornalista Ricardo Mendes na noite de ontem na Unifra. A necessidade dos profissionais se tornarem aptos a atuar em todos os tipos de veículos de comunicação foi um dos assuntos abordados. O evento reuniu acadêmicos e professores de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano (Unifra), às 20 horas, no Salão Azul do campus I da instituição.

O palestrante é formado pela PUC de Campinas e mestre pela Universidade Federal de São Carlos. Venceu muitos prêmios de jornalismo no Brasil e foi finalista de outros tantos no exterior. Atualmente, Mendes é professor universitário e coordena conteúdos e integração do grupo A Tarde, além de desenvolver projeto sobre o trabalho infantil na América do Sul. Tem uma passagem marcante na Rede Globo e larga experiência em redações do Brasil.

 Em  entrevista  à  ACS o jornalista comentou sobre  as mudanças no consumo de informações. Segundo ele, as pessoas não se concentram em apenas uma mídia de comunicação, mas trafegam em vários meios, como internet, televisão, rádio e  impresso, por exemplo. Devido a essas transformações, as empresas passam por um reposicionamento no mercado pra que seus produtos continuem a existir. Citou a questão dos jornais que vem tendo queda de cerca de 5%, em todo mundo, ao ano. Isto tudo resulta nas modificações das atuais redações, como a mudança do trabalho do jornalista, que passa a ter que lidar com a questão da multimídia. O funcionamento das redações também se altera, assim como a incorporação de novos softwares.

Quanto ao meio acadêmico, Mendes afirma que o importante é aliar o que acontece no mercado de trabalho às  reflexões em sala de aula. Isso para que os alunos consigam estejam preparados para o que enfrentarão no mercado de trabalho e possam conseguir melhores chances de posicionamento no futuro profissional. As práticas jornalísticas são redesenhadas com o passar do tempo, pois as novas tecnologias, o consumo de informação e a competitividade de mercado se transformam.

O enxugamento no quadro de profissionais é uma das grandes preocupações quando se fala em jornalista que atue em todas as áreas. Para Mendes, o campo profissional não será alterado, à  medida que são eliminadas algumas funções desses profissionais, outras surgem.

Para os acadêmicos de Jornalismo, ele deixa um recado: não devemos nos preocupar quando dizem que a profissão está em crise, que o mercado está saturado e que os jornais vão desaparecer. Estas são questões freqüentes a muito tempo na área e não se concretizaram. “É importante você concentrar mais energia em como se preparar e se qualificar  para esse mercado e compreender o que trazem as mudanças, do que propriamente em torno do espaço que existe para o profissional", finaliza.

Fotos: Rodrigo Simões (Núcleo de Fotografia e Memória)

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 ‘A convergência das mídias nas redações de hoje’ foi o tema de palestra ministrada pelo jornalista Ricardo Mendes na noite de ontem na Unifra. A necessidade dos profissionais se tornarem aptos a atuar em todos os tipos de veículos de comunicação foi um dos assuntos abordados. O evento reuniu acadêmicos e professores de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano (Unifra), às 20 horas, no Salão Azul do campus I da instituição.

O palestrante é formado pela PUC de Campinas e mestre pela Universidade Federal de São Carlos. Venceu muitos prêmios de jornalismo no Brasil e foi finalista de outros tantos no exterior. Atualmente, Mendes é professor universitário e coordena conteúdos e integração do grupo A Tarde, além de desenvolver projeto sobre o trabalho infantil na América do Sul. Tem uma passagem marcante na Rede Globo e larga experiência em redações do Brasil.

 Em  entrevista  à  ACS o jornalista comentou sobre  as mudanças no consumo de informações. Segundo ele, as pessoas não se concentram em apenas uma mídia de comunicação, mas trafegam em vários meios, como internet, televisão, rádio e  impresso, por exemplo. Devido a essas transformações, as empresas passam por um reposicionamento no mercado pra que seus produtos continuem a existir. Citou a questão dos jornais que vem tendo queda de cerca de 5%, em todo mundo, ao ano. Isto tudo resulta nas modificações das atuais redações, como a mudança do trabalho do jornalista, que passa a ter que lidar com a questão da multimídia. O funcionamento das redações também se altera, assim como a incorporação de novos softwares.

Quanto ao meio acadêmico, Mendes afirma que o importante é aliar o que acontece no mercado de trabalho às  reflexões em sala de aula. Isso para que os alunos consigam estejam preparados para o que enfrentarão no mercado de trabalho e possam conseguir melhores chances de posicionamento no futuro profissional. As práticas jornalísticas são redesenhadas com o passar do tempo, pois as novas tecnologias, o consumo de informação e a competitividade de mercado se transformam.

O enxugamento no quadro de profissionais é uma das grandes preocupações quando se fala em jornalista que atue em todas as áreas. Para Mendes, o campo profissional não será alterado, à  medida que são eliminadas algumas funções desses profissionais, outras surgem.

Para os acadêmicos de Jornalismo, ele deixa um recado: não devemos nos preocupar quando dizem que a profissão está em crise, que o mercado está saturado e que os jornais vão desaparecer. Estas são questões freqüentes a muito tempo na área e não se concretizaram. “É importante você concentrar mais energia em como se preparar e se qualificar  para esse mercado e compreender o que trazem as mudanças, do que propriamente em torno do espaço que existe para o profissional", finaliza.

Fotos: Rodrigo Simões (Núcleo de Fotografia e Memória)