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Mochileiros do mundo, apertai os cintos

Ir à Europa como mochileiro pode ser uma opção diferente e barata de conhecer o velho mundo

Europa na mochila : são 50 paises, milênios de história, alguns dos mais importantes museus do mundo, locais como a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo ou os canais da sedutora Veneza… Dependências mais exóticas como as Ilhas Feroé (Dinamarca) e Ilhas Man (Reino Unido) também estão no velho mundo, a Europa. Tantos destinos irresistíveis podem sair por bem menos do que se imagina. Principalmente, se o objetivo é estudar, ou ‘mochilar’, e se não houver a pretensão de esnobar de luxos num continente em que o apelo nesse sentido é freqüente.

Para um casal, 15 dias na Europa Latina (Portugal – Lisboa e Porto – Espanha – Madrid e Barcelona – e França – Paris), em operadoras de turismo, com pacotes de viagens tradicionais – acomodação em hotéis 3 estrelas, viagens internas na Europa de avião, mais alimentação em restaurantes e saídas adicionais – não sai por menos de R$ 20 mil. O casal de administradores Celeste Alzira, 47, e Marcelo Maranhão, 54, fez esse mesmo roteiro e gastou, no total, cerca de R$ 30 mil. "A Europa é maravilhosa, Paris é belíssima, voltarei lá com certeza", diz Marcelo. "Basta, para isso, ter dinheiro, não é?", debocha Celeste.

De fato, um dos maiores empecilhos para viajar com mais luxo, senão o único, é o dinheiro. Estudantes não-hippies e até mesmo a classe média têm optado por viajar de trem, dormir em albergues e comer comidinhas insosas ou de qualidade questionável pelas vielas da Europa.

Detalhes – Antes de ir, é preciso estar atento à localização do seu hotel ou albergue, ao seguro de saúde internacional, às passagens de trem ou avião e seus horários etc. Os valores variam bastante e é preciso muita paciência na hora da pesquisa. Vale economizar cada centavo, a recompensa será lá. Da escolha da mochila (a variação está na quantidade de litros e anexos que ela pode ter) até o seguro saúde internacional (Intercare – Assistence Security R$ 505,00 por 62 dias de assistência, contra R$ 480,00 na Mic pelos mesmos 62 dias) os valores variam e há muita armadilha por aí. "Muita gente se deixa levar, acha melhor pagar mais barato e, chegando lá, vê a furada. Tem que ter muito cuidado também com compras na internet…", alerta Flávia Andressa, 25, agente de viagens.

A documentação e a papelada burocrática também não pode ser esquecida. Na maior parte da Europa, não é necessário para brasileiros com passaporte obter visto de entrada nos países. Os da União Européia requisitam um passaporte com validade superior a 6 meses. Porém, brasileiros somente podem ficar na Europa por 3 meses em seqüência. Após 3 meses na UE é necessário ir para algum país que seja de fora da UE (ex: Suíça), ou mesmo voltar para o Brasil para que os 3 meses voltem a zero. Trabalho também é coisa séria e é ilegal trabalhar na Europa sem visto. Visto de trabalho é completamente diferente do visto de turista.

Custos básicos – Existem cidades que são mais caras e que requerem mais dinheiro como Londres e Paris, mas existem outras mais baratas como Lisboa e Praga. Portanto, na média, os 50 Euros/dia são suficientes para ficar relativamente tranquilo; sem luxo, mas dá para passear por lá sem muitos problemas. Comprar comida nos supermercados barateia muito o custo da viagem. Deve-se evitar só comer sanduíche, mesmo gastando um pouco mais, e fazer uma refeição normal por dia. Porém, com 50 Euros/dia fica um pouco complicado fazer isto.

Os fast-foods ou Kebab (sanduíche turco também chamado de “Churrasquinho Grego” no Brasil) na Europa costumam ser bem grandes e conseguem lhe deixar sem fome pelo dia (depende do seu amor à sua saúde). É bem fácil também encontrar pizzarias e outros restaurantes de massas, geralmente de árabes/turcos, por toda a Europa com refeições por 7 Euros (uma pizza inteira e mais um refrigerante). Portanto, você vai gastar numa viagem de 30 dias por exemplo, o equivalente a 30 x 50 = 1500 Euros só na Europa. Porém, como foi dito, isto depende muito para onde você vai e como. Tem gente que viaja com 1 Euro/ dia, outros com 100 Euros por dia, conforme o gosto de freguês.

Voltar – É quase lei, quem foi quer voltar e recomenda quem estar na dúvida para ir também. Ítalo Stampalo, 23, estudante universitário, aproveitou as férias do curso de engenharia para passar um mês mochilando pela Europa. Com 1.800 euros em mãos, conseguiu roteiros, como ele mesmo define, inesquecíveis. "Amsterdan, Alemanha e Paris são lugares mágicos, você pode passar três meses em cada um, mas ainda assim não consegue visitar tudo o que tem vontade. Vou voltar", diz. Organização, roteiro e responsabilidade são fundamentais em uma aventura como essa. Vale lembrar que o inglês é idioma estudado por todos os jovens nas escolas européias. Quase toda a população fala, no mínimo, um pouco de inglês, logo, ter o idioma em um nível intermediário ou fluente ajuda muito também.

Sites para ajuda:

Mochilas: http://www.kailash.com.br, http://www.trilhaserumos.com.br, http://www.decathlon.com.br, http://www.arcoeflecha.com.br, http://www.mec.ca

Albergues:  www.hostels.com, www.economichostels.com, http://www.bugeurope.com, http://www.tripadvisor.com, http://www.hostelworld.com, http://www.hihostels.com/, http://www.gomio.com/, http://www.europefamoushostels.com/

Passagens aéreas promocionais: www.vueling.com, www.ryanair.com, www.easyjet.com, www.skyeurope.com, http://www.etn.nl/lcosteur.htm, www.skyscanner.net, http://www.etn.nl/lcosteur.htm

Ônibus: www.eurolines.com

Aluguel de carro: http://www.europcar.com, http://www.avis.com, http://www.hertz.com

Trem: www.db.de, www.sncf.fr, www.trenitalia.it, www.renfe.es

Trens por países:

http://www.bahn.de – Alemanha

http://www.trenitalia.it – Itália

http://www.sncf.fr – França

http://www.renfe.es – Espanha

http://www.cp.pt  – Portugal.

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Ir à Europa como mochileiro pode ser uma opção diferente e barata de conhecer o velho mundo

Europa na mochila : são 50 paises, milênios de história, alguns dos mais importantes museus do mundo, locais como a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo ou os canais da sedutora Veneza… Dependências mais exóticas como as Ilhas Feroé (Dinamarca) e Ilhas Man (Reino Unido) também estão no velho mundo, a Europa. Tantos destinos irresistíveis podem sair por bem menos do que se imagina. Principalmente, se o objetivo é estudar, ou ‘mochilar’, e se não houver a pretensão de esnobar de luxos num continente em que o apelo nesse sentido é freqüente.

Para um casal, 15 dias na Europa Latina (Portugal – Lisboa e Porto – Espanha – Madrid e Barcelona – e França – Paris), em operadoras de turismo, com pacotes de viagens tradicionais – acomodação em hotéis 3 estrelas, viagens internas na Europa de avião, mais alimentação em restaurantes e saídas adicionais – não sai por menos de R$ 20 mil. O casal de administradores Celeste Alzira, 47, e Marcelo Maranhão, 54, fez esse mesmo roteiro e gastou, no total, cerca de R$ 30 mil. "A Europa é maravilhosa, Paris é belíssima, voltarei lá com certeza", diz Marcelo. "Basta, para isso, ter dinheiro, não é?", debocha Celeste.

De fato, um dos maiores empecilhos para viajar com mais luxo, senão o único, é o dinheiro. Estudantes não-hippies e até mesmo a classe média têm optado por viajar de trem, dormir em albergues e comer comidinhas insosas ou de qualidade questionável pelas vielas da Europa.

Detalhes – Antes de ir, é preciso estar atento à localização do seu hotel ou albergue, ao seguro de saúde internacional, às passagens de trem ou avião e seus horários etc. Os valores variam bastante e é preciso muita paciência na hora da pesquisa. Vale economizar cada centavo, a recompensa será lá. Da escolha da mochila (a variação está na quantidade de litros e anexos que ela pode ter) até o seguro saúde internacional (Intercare – Assistence Security R$ 505,00 por 62 dias de assistência, contra R$ 480,00 na Mic pelos mesmos 62 dias) os valores variam e há muita armadilha por aí. "Muita gente se deixa levar, acha melhor pagar mais barato e, chegando lá, vê a furada. Tem que ter muito cuidado também com compras na internet…", alerta Flávia Andressa, 25, agente de viagens.

A documentação e a papelada burocrática também não pode ser esquecida. Na maior parte da Europa, não é necessário para brasileiros com passaporte obter visto de entrada nos países. Os da União Européia requisitam um passaporte com validade superior a 6 meses. Porém, brasileiros somente podem ficar na Europa por 3 meses em seqüência. Após 3 meses na UE é necessário ir para algum país que seja de fora da UE (ex: Suíça), ou mesmo voltar para o Brasil para que os 3 meses voltem a zero. Trabalho também é coisa séria e é ilegal trabalhar na Europa sem visto. Visto de trabalho é completamente diferente do visto de turista.

Custos básicos – Existem cidades que são mais caras e que requerem mais dinheiro como Londres e Paris, mas existem outras mais baratas como Lisboa e Praga. Portanto, na média, os 50 Euros/dia são suficientes para ficar relativamente tranquilo; sem luxo, mas dá para passear por lá sem muitos problemas. Comprar comida nos supermercados barateia muito o custo da viagem. Deve-se evitar só comer sanduíche, mesmo gastando um pouco mais, e fazer uma refeição normal por dia. Porém, com 50 Euros/dia fica um pouco complicado fazer isto.

Os fast-foods ou Kebab (sanduíche turco também chamado de “Churrasquinho Grego” no Brasil) na Europa costumam ser bem grandes e conseguem lhe deixar sem fome pelo dia (depende do seu amor à sua saúde). É bem fácil também encontrar pizzarias e outros restaurantes de massas, geralmente de árabes/turcos, por toda a Europa com refeições por 7 Euros (uma pizza inteira e mais um refrigerante). Portanto, você vai gastar numa viagem de 30 dias por exemplo, o equivalente a 30 x 50 = 1500 Euros só na Europa. Porém, como foi dito, isto depende muito para onde você vai e como. Tem gente que viaja com 1 Euro/ dia, outros com 100 Euros por dia, conforme o gosto de freguês.

Voltar – É quase lei, quem foi quer voltar e recomenda quem estar na dúvida para ir também. Ítalo Stampalo, 23, estudante universitário, aproveitou as férias do curso de engenharia para passar um mês mochilando pela Europa. Com 1.800 euros em mãos, conseguiu roteiros, como ele mesmo define, inesquecíveis. "Amsterdan, Alemanha e Paris são lugares mágicos, você pode passar três meses em cada um, mas ainda assim não consegue visitar tudo o que tem vontade. Vou voltar", diz. Organização, roteiro e responsabilidade são fundamentais em uma aventura como essa. Vale lembrar que o inglês é idioma estudado por todos os jovens nas escolas européias. Quase toda a população fala, no mínimo, um pouco de inglês, logo, ter o idioma em um nível intermediário ou fluente ajuda muito também.

Sites para ajuda:

Mochilas: http://www.kailash.com.br, http://www.trilhaserumos.com.br, http://www.decathlon.com.br, http://www.arcoeflecha.com.br, http://www.mec.ca

Albergues:  www.hostels.com, www.economichostels.com, http://www.bugeurope.com, http://www.tripadvisor.com, http://www.hostelworld.com, http://www.hihostels.com/, http://www.gomio.com/, http://www.europefamoushostels.com/

Passagens aéreas promocionais: www.vueling.com, www.ryanair.com, www.easyjet.com, www.skyeurope.com, http://www.etn.nl/lcosteur.htm, www.skyscanner.net, http://www.etn.nl/lcosteur.htm

Ônibus: www.eurolines.com

Aluguel de carro: http://www.europcar.com, http://www.avis.com, http://www.hertz.com

Trem: www.db.de, www.sncf.fr, www.trenitalia.it, www.renfe.es

Trens por países:

http://www.bahn.de – Alemanha

http://www.trenitalia.it – Itália

http://www.sncf.fr – França

http://www.renfe.es – Espanha

http://www.cp.pt  – Portugal.