O profissional de Letras que trabalha com a linguagem deve ser uma pessoa comunicativa e também introspectiva. Tem a responsabilidade social de transmitir conhecimentos, ensinar os direitos e deveres como cidadão, educar e trabalhar os valores para um relacionamento cordial com o próximo. Além disso, passar subsídios aos alunos no processo de construção do saber.
Na Unifra, o vestibulando pode optar por Letras: Língua Portuguesa e Literatura ou Língua Portuguesa e Inglesa e respectivas literaturas. Na primeira opção o acadêmico também estuda o latim, e a cada semestre tem disciplinas de língua, literatura e licenciaturas. O curso prepara o estudante para ser professor e revisor de texto.
O professor de português e redação, Patrick Costa Meneghetti, 21 anos, teve o incentivo da mãe para exercer esta profissão. “Este campo é muito restrito e estão faltando profissionais no mercado”, afirma Meneghetti. Ele só não consegue trabalhar mais em outro lugar por falta de tempo. Segundo a coordenadora de Letras da instituição, Adriana Macedo Nadal Maciel, 35 anos, destaca que aqueles que se licenciam e se destacam em língua inglesa sempre conseguem emprego. Muitos à procuram para indicação de professores e alunos que já tenham se formado para trabalhar em escolas.
A acadêmica de Letras Valéria, Fontoura Nunes, 22 anos, escolheu o curso por gostar de literatura, pela oportunidade de conhecer a riqueza e a abrangência de livros e escritores. Ela pretende trabalhar tanto na literatura como na lingüística.
Meneghetti faz um alerta aos novos profissionais: nota não garante emprego e raros os lugares que pedem. O importante é ter experiência, dar aulas em projetos sociais, ser voluntário. Também seguir uma vida acadêmica realizando pesquisas e apresentar trabalhos fora da universidade é muito válido.
Continue acompanhando, todas as segundas e sextas aqui na Agência, matérias sobre as profissões.
Fotos: Douglas Menezes (Núcleo de Fotografia e Memória)