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Santa Maria, RS, Brazil

“Sou fascinado por pesquisa”


Com o tema “Segredos do Ibope” o gerente da filial gaúcha do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE), Domício Torres, falou, na manhã de hoje, sobre o universo da pesquisa e os reflexos no mercado publicitário, no Centro Universitário Franciscano (Unifra).

A exposição começou com o tema da importância da pesquisa e que representa para o entendimento do que já foi anteriormente realizado, conseguindo prever algumas tendências no mercado. “Está aí o grande profissional, aquele que percebe quando e onde deve investir” destaca.  Por atuar 30 anos na mesma empresa, considera ser uma ferramenta essencial na análise, construção de imagens, marcas e empresas. “Olha o que acontece: o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) diz que mais da metade das empresas criadas no Brasil acabam sendo fechadas em menos de dois anos. Isso porque as empresas sequer sabem com clareza qual é o seu produto e seu público, precisam analisar melhor as pesquisas” expõe.

O Ibope é uma empresa privada comandada pela família Montenegro do Rio de Janeiro. Fazem parte da equipe: estatísticos, sociólogos e psicólogos. A empresa não trabalha com free lancers, mas somente com funcionários devidamente contratados. “Isso mostra que o nosso trabalho é feito com um pouco de competência e muita criatividade”, brincou durante a palestra. O Instituto trabalha com o que há de melhor em nível de pesquisa de mídias, com o equipamento People Meter, que codifica eletronicamente os canais vistos pelo espectador, dispensando o uso do caderno de anotações. “No entanto, nas cidades como Santa Maria em que as pesquisas são realizadas, aproximadamente, a cada seis meses, usa-se os método de anotações”, explica. Já a pesquisa de rádio e jornal impresso são feitas a partir de entrevistas mais aprofundadas, onde o entrevistado responde a perguntas mais minuciosas e diz o que ouviu e leu nos dois últimos dias.

O método usado pelo Instituto é o de amostra, que possibilita a noção do todo, e, para explicar, Torres utilizou o exemplo do hemograma. “Apenas com alguns mls temos a noção de como estão as taxas de açúcar, de colesterol,… sem precisarmos retirar todo o sangue do corpo”.

Durante a exposição, Torres destacou que segundo dados do instituto, apenas 26% da população brasileira está apta a ler, assistir e ouvir informações, interpretar e questionar sobre esses assuntos. “Para sermos bons pesquisadores não precisamos de boas respostas, mas sim de excelentes perguntas, como já dizia Voltaire”, ressalta.

O palestrante afirma que há muito misticismo em relação à preferência dos telespectadores. “O brasileiro gosta de coisas populares, o comportamento é semelhante em todos os países. Notamos, por exemplo, que os programas de auditório que envolvem baixarias, na maioria são trazidos dos Estados Unidos”, informa. Conforme Torres, o brasileiro gosta, admira e consome o produto televisão.

Ao perguntarmos quem é Domício Torres, em sua concepção, descreve que é um grande apaixonado por pesquisa, considerando-se um privilegiado. “Tenho possibilidade de conhecer diversos assuntos que evolvem a sociedade e em vários campos, sou fascinado por pesquisa” finaliza.

Núcleo: Fotografia e Memória (Douglas Menezes)

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A exposição começou com o tema da importância da pesquisa e que representa para o entendimento do que já foi anteriormente realizado, conseguindo prever algumas tendências no mercado. “Está aí o grande profissional, aquele que percebe quando e onde deve investir” destaca.  Por atuar 30 anos na mesma empresa, considera ser uma ferramenta essencial na análise, construção de imagens, marcas e empresas. “Olha o que acontece: o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) diz que mais da metade das empresas criadas no Brasil acabam sendo fechadas em menos de dois anos. Isso porque as empresas sequer sabem com clareza qual é o seu produto e seu público, precisam analisar melhor as pesquisas” expõe.

O Ibope é uma empresa privada comandada pela família Montenegro do Rio de Janeiro. Fazem parte da equipe: estatísticos, sociólogos e psicólogos. A empresa não trabalha com free lancers, mas somente com funcionários devidamente contratados. “Isso mostra que o nosso trabalho é feito com um pouco de competência e muita criatividade”, brincou durante a palestra. O Instituto trabalha com o que há de melhor em nível de pesquisa de mídias, com o equipamento People Meter, que codifica eletronicamente os canais vistos pelo espectador, dispensando o uso do caderno de anotações. “No entanto, nas cidades como Santa Maria em que as pesquisas são realizadas, aproximadamente, a cada seis meses, usa-se os método de anotações”, explica. Já a pesquisa de rádio e jornal impresso são feitas a partir de entrevistas mais aprofundadas, onde o entrevistado responde a perguntas mais minuciosas e diz o que ouviu e leu nos dois últimos dias.

O método usado pelo Instituto é o de amostra, que possibilita a noção do todo, e, para explicar, Torres utilizou o exemplo do hemograma. “Apenas com alguns mls temos a noção de como estão as taxas de açúcar, de colesterol,… sem precisarmos retirar todo o sangue do corpo”.

Durante a exposição, Torres destacou que segundo dados do instituto, apenas 26% da população brasileira está apta a ler, assistir e ouvir informações, interpretar e questionar sobre esses assuntos. “Para sermos bons pesquisadores não precisamos de boas respostas, mas sim de excelentes perguntas, como já dizia Voltaire”, ressalta.

O palestrante afirma que há muito misticismo em relação à preferência dos telespectadores. “O brasileiro gosta de coisas populares, o comportamento é semelhante em todos os países. Notamos, por exemplo, que os programas de auditório que envolvem baixarias, na maioria são trazidos dos Estados Unidos”, informa. Conforme Torres, o brasileiro gosta, admira e consome o produto televisão.

Ao perguntarmos quem é Domício Torres, em sua concepção, descreve que é um grande apaixonado por pesquisa, considerando-se um privilegiado. “Tenho possibilidade de conhecer diversos assuntos que evolvem a sociedade e em vários campos, sou fascinado por pesquisa” finaliza.

Núcleo: Fotografia e Memória (Douglas Menezes)