Comer uma pizza, olhar uma exposição, ir a uma boate, assistir um filme, ir ao teatro, praticar esportes. Será que é caro se divertir em Santa Maria? Quem prefere um programa caseiro pode gastar mais ou até a mesma coisa de quem prefere uma balada. Mas sair para jantar em Santa Maria é considerada uma opção cara. Além disso, as opções de lugares para caminhadas e prática de esportes estão crescendo na cidade. Teatro e cinema ainda não são as preferências dos santa-marienses.A moda da pizza gigante ganhou força e se tornou uma opção econômica para quem prefere juntar os amigos em casa. Em média, as pizzas de 50 cm custam R$ 23 e podem ser divididas entre 6 ou mais pessoas. “No sábado, nos reunimos e a pizza é a melhor opção, além de conversar e dar risada bem à vontade” brinca a estudante de Matemática, Luciana Fertz. Como complemento, a locação de um filme pode ser uma boa opção que sai em média por R$ 5. Outra opção para quem prefere um programa mais reservado são as pizzas pequenas que custam R$ 10 e alimentam duas ou até três pessoas.
Para quem resolve sair de casa a conta aumenta um pouco. Um rodízio de pizza, de massa ou de panquecas sai em média R$ 17 por pessoa, um pastel grande custa em torno de R$ 12 e um médio sai por R$ 9. “Sair de casa significa ficar mais tempo na rua, tomar algo diferente e aí os gastos aumentam”, diz a estudante de Odontologia, Fernanda Luipe.
Quem prefere a comida árabe pode apreciar uma esfiha por R$ 2.50 ou um prato mais ornamentado por R$ 10 nos restaurantes especializados de Santa Maria. A comida por kilo em um restaurante chinês custa em média R$ 17 e o bufê livre R$ 10.
A velha batata frita, o churrasco, as massas e a feijoada não morreram. As tradicionais lanchonetes são as escolhidas pelos estudantes que saem da aula com os colegas. “A clientela aqui é 80% estudante, eles gastam pouco e se divertem” diz o funcionário Claúdio Fernandes, que trabalha em uma lanchonete perto da Unifra.
Pela noite, na balada
Recomendado por todos os médicos, a prática de esporte e a caminhada podem sair de graça para quem não gosta de uma vida sedentária.
Há 25 anos, Renato Zielmann encontrou no basquete o divertimento barato e sadio. Ele mora perto do parque Itaimbé e cresceu nas redondezas jogando com as amigos. Hoje, com 29 anos, ele acha acessível sair em Santa Maria, não acha caro, mas prefere o basquete.
Feliz Nole da Silva Neto mora em Porto Alegre e quando vem a Santa Maria prefere só andar de skate e acha caro ir a uma boate. “O que importa para se divertir não é o lugar onde tu está, se é caro ou barato, mas sim as amizades”, confessa.





