A coordenadora da área de educação infantil do Colégio Marista, Maria Rita Bertollo, se surpreende: “Chama muito a atenção o fato de as pessoas pararem na rua para entoar o hino. Isso é ótimo, porque demonstra o envolvimento da comunidade com a escola”.
As estudantes de pós-graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Simone Dias, Ana Paula Mazzocato, Karin Pozza e Daniele Machado, faziam parte do grupo que cantava em frente à antiga reitoria da Universidade hoje, ao fim da tarde. Para elas, entoar o hino é uma questão de respeito e identidade. “As Olimpíadas servem de exemplo. É de arrepiar toda vez que toca o hino do Brasil e, aqui, a escola oportuniza esses momentos”, afirma Simone.
Maria Rita explica que todos os alunos do colégio participam da hora cívica. Hoje foi a vez das turmas de 2ª série declamarem o famoso poema de Gonçalves Dias, Canção do Exílio. O tema das apresentações para este ano é em torno da Amazônia e do autor da letra do Hino Nacional Brasileiro, Joaquim Osório Duque Estrada.
“Este é um evento tradicional, mas que deveria ser desenvolvido durante o ano todo, já que busca despertar nas crianças o resgate de valores, o direito ao civismo e o respeito aos símbolos da bandeira”, declara a coordenadora.
Paulo César Schaefer, que tem filhos na escola, acredita que sempre é válido incentivar o patriotismo e o amor pelo país. “Este é o papel da escola, não só pelo incentivo ao patriotismo, mas por uma questão de conhecer a cultura do Brasil”, argumenta ele.
Fotos: Ariéli Ziegler (Laboratório de Fotografia e Memória)