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FEISMA: Tem horta na feira

 Piscina, viveiro com jibóia argentina, banheira de hidromassagem com DVD. Quando os visitantes da multifeira já poderiam ter visto de tudo, há uma nova surpresa: a horta hidropônica. O sistema de produção onde as plantas permanecem imersas na água, cultiva alface, rúcula, agrião e almeirão em um estande, localizado no pavilhão Imembuí. A novidade foi trazida por uma rede de supermercados da região em parceria com a Estância da Figueira.

 De acordo com o gerente de marketing do grupo, Tarcísio da Silveira, a idéia era mostrar aos clientes como funciona o plantio dos hidropônicos: “Uma coisa é dizer como funciona, outra é mostrar”.  Através de uma pequena réplica do sistema de produção, o público pode compreender a hidroponia, que ganha destaque com o passar do tempo.

A intensa procura por esse tipo de produto fez com que a empresa investisse nos alimentos hidropônicos. Em 2004 criou a Estância da Figueira, que fornece os resultados do plantio aos supermercados. O empreendimento santa-mariense também cultiva outros alimentos, através do método de plantação no solo, como salsa, cebolinha, cheiro-verde e frutas como uva, caqui, pêssego, goiaba, laranja, bergamota, amora e figo.

Silveira comenta que os hidropônicos são o resultado da implantação de uma alta tecnologia. As sementes são selecionadas e a nutrição ocorre pela absorção de elementos minerais diluídos em água filtrada. “Inserimos nutrientes como ferro e zinco através de um pó misturado na água”, explica.

O produto sem agrotóxicos tem os ciclos de crescimento e desenvolvimento controlados pela irrigação. A técnica possibilita que a produção seja constante e alterada conforme a demanda.  Por ser desenvolvida em estufas, não está sujeita às variações climáticas, pois a temperatura é mantida entre 20° e 25°. Para exemplificar, o administrador cita o sistema de produção da alface, que no cultivo aquático pode ser colhida em até 25 dias, enquanto no normal é de 40.

 

Imagens: Bibiane Moreira e Gabriela Perufo (Laboratório de Fotografia e Memória)

 

Por Letícia Sarturi Isaia (da Redação)

 

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 Piscina, viveiro com jibóia argentina, banheira de hidromassagem com DVD. Quando os visitantes da multifeira já poderiam ter visto de tudo, há uma nova surpresa: a horta hidropônica. O sistema de produção onde as plantas permanecem imersas na água, cultiva alface, rúcula, agrião e almeirão em um estande, localizado no pavilhão Imembuí. A novidade foi trazida por uma rede de supermercados da região em parceria com a Estância da Figueira.

 De acordo com o gerente de marketing do grupo, Tarcísio da Silveira, a idéia era mostrar aos clientes como funciona o plantio dos hidropônicos: “Uma coisa é dizer como funciona, outra é mostrar”.  Através de uma pequena réplica do sistema de produção, o público pode compreender a hidroponia, que ganha destaque com o passar do tempo.

A intensa procura por esse tipo de produto fez com que a empresa investisse nos alimentos hidropônicos. Em 2004 criou a Estância da Figueira, que fornece os resultados do plantio aos supermercados. O empreendimento santa-mariense também cultiva outros alimentos, através do método de plantação no solo, como salsa, cebolinha, cheiro-verde e frutas como uva, caqui, pêssego, goiaba, laranja, bergamota, amora e figo.

Silveira comenta que os hidropônicos são o resultado da implantação de uma alta tecnologia. As sementes são selecionadas e a nutrição ocorre pela absorção de elementos minerais diluídos em água filtrada. “Inserimos nutrientes como ferro e zinco através de um pó misturado na água”, explica.

O produto sem agrotóxicos tem os ciclos de crescimento e desenvolvimento controlados pela irrigação. A técnica possibilita que a produção seja constante e alterada conforme a demanda.  Por ser desenvolvida em estufas, não está sujeita às variações climáticas, pois a temperatura é mantida entre 20° e 25°. Para exemplificar, o administrador cita o sistema de produção da alface, que no cultivo aquático pode ser colhida em até 25 dias, enquanto no normal é de 40.

 

Imagens: Bibiane Moreira e Gabriela Perufo (Laboratório de Fotografia e Memória)

 

Por Letícia Sarturi Isaia (da Redação)