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Santa Maria, RS, Brazil

Feminilidade sobre tela

 Telas que não têm inspiração em algo concreto. Telas que são produzidas conforme os caminhos que as pinceladas percorrem. Essa é a proposta e o modo de fazer arte do artista plástico Claudio Rodrigues.

 

Santa-mariense que reside em Curitiba, Claudio está com uma exposição que iniciou ontem à tarde, no Centro Universitário Franciscano (Unifra). Até o dia 21 deste mês, quem visitar a vernisagem poderá conferir treze quadros pintados com tinta acrílica.                                                                                                                                         

Entre prod uções mais antigas e outras recentes, apenas quatro telas que compõem a exposição não têm figuras humanas. Rodrigues conta que prefere trabalhar com a figura feminina. Para a mostra, foram escolhidos quadros que mesclam a sensibilidade da mulher e os instrumentos musicais “para dar um ar romântico”, segundo ele. “Não imagino pintar figuras masculinas com essa delicadeza”, afirma o artista. Os olhos expressivos das modelos tocando violino e flauta retrata a emoção que Rodrigues tenta alcançar com seu trabalho. “A pessoa que vê tem que sentir alguma coisa, seja uma sensação boa ou ruim”, define.

 
 
 
 

 Rodrigues formou-se no ano de 1997 em Desenho e Plástica pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Ele, que sempre desenhou, tinha vontade de aprender a pintar. O artista plástico não fazia exposições em Santa Maria há dez anos, por isso resolveu voltar. “Deu saudades. Resolvi arrumar um espaço por aqui um tempo”, explica ele.

     

 O artista trabalha com galerias de arte em Curitiba e vende quadros no exterior, para países como Japão, China, Inglaterra, Finlândia e França. Apesar de ter seu trabalho destacado em revistas de arquitetura e decoração, Rodrigues afirma que sua produção é uma obra inacabada que apenas evolui com o tempo. A única coisa que lamenta é a falta de oportunidades no país: “O mercado para o artista em geral é ruim. A cultura brasileira é formada por um povo que não lê e não vê arte. São poucas as pessoas que sabem o que vale a arte”, argumenta.

 

A exposição fica aberta de segunda a sexta-feira, das 14 às 20 horas, na sala de Exposições Érico Veríssimo, no térreo do prédio 14 do conjunto III da Unifra. Após o dia 21, a mostra vai para a sede do SESC.

 

 

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Santa-mariense que reside em Curitiba, Claudio está com uma exposição que iniciou ontem à tarde, no Centro Universitário Franciscano (Unifra). Até o dia 21 deste mês, quem visitar a vernisagem poderá conferir treze quadros pintados com tinta acrílica.                                                                                                                                         

Entre prod uções mais antigas e outras recentes, apenas quatro telas que compõem a exposição não têm figuras humanas. Rodrigues conta que prefere trabalhar com a figura feminina. Para a mostra, foram escolhidos quadros que mesclam a sensibilidade da mulher e os instrumentos musicais “para dar um ar romântico”, segundo ele. “Não imagino pintar figuras masculinas com essa delicadeza”, afirma o artista. Os olhos expressivos das modelos tocando violino e flauta retrata a emoção que Rodrigues tenta alcançar com seu trabalho. “A pessoa que vê tem que sentir alguma coisa, seja uma sensação boa ou ruim”, define.

 
 
 
 

 Rodrigues formou-se no ano de 1997 em Desenho e Plástica pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Ele, que sempre desenhou, tinha vontade de aprender a pintar. O artista plástico não fazia exposições em Santa Maria há dez anos, por isso resolveu voltar. “Deu saudades. Resolvi arrumar um espaço por aqui um tempo”, explica ele.

     

 O artista trabalha com galerias de arte em Curitiba e vende quadros no exterior, para países como Japão, China, Inglaterra, Finlândia e França. Apesar de ter seu trabalho destacado em revistas de arquitetura e decoração, Rodrigues afirma que sua produção é uma obra inacabada que apenas evolui com o tempo. A única coisa que lamenta é a falta de oportunidades no país: “O mercado para o artista em geral é ruim. A cultura brasileira é formada por um povo que não lê e não vê arte. São poucas as pessoas que sabem o que vale a arte”, argumenta.

 

A exposição fica aberta de segunda a sexta-feira, das 14 às 20 horas, na sala de Exposições Érico Veríssimo, no térreo do prédio 14 do conjunto III da Unifra. Após o dia 21, a mostra vai para a sede do SESC.