Nem no dia delas, elas conseguem ficar perto dos filhos. Mães que trabalham ou que estão longe, reclamam que o maior presente que poderiam ganhar era ficar perto dos seus filhos no segundo domingo de maio. Mas, também, afirmam que são eles o motivo pelo qual elas suportam a ausência.
Margareth Souza trabalha em um posto de gasolina há três anos e confessa que há dois, não consegue almoçar com o filho Gabri, de 6 anos, e só chega em casa à noite, quando ele já está dormindo. “Eu sei que ele deve sentir falta, mas é por ele que estou aqui, espero que um dia ele entenda” analisa ela.
A vendedora Sônia Ferraz não pode passar o dia das mães com sua filha Lorena, por que ela estuda em Porto Alegre. “Ela me liga mais do que o normal no domingo e chora também, meu coração fica apertado dá vontade de sair correndo” lamenta Sônia que há três anos não comemora seu dia com a filha.
Apesar da distância ou da falta de tempo, os filhos entendem que, de longe ou de perto, as mães estão sempre presentes. Juliano Marco da Luz é filho de Lucinda, que é garçonete de um restaurante. “Eu tenho muito orgulho de ter uma mãe batalhadora assim, quando ela chega em casa de noite eu dou um abraço bem apertado” diz Juliano.