A exposição é voltada para os alunos das escolas de ensino médio e pré-vestibulares.
Indeciso quanto a que vestibular vai prestar, o estudante do terceiro ano, Pedro Pelegrini, 17 anos, gostou da iniciativa. “Gostei do que vi em Ciências da Computação e Física Médica. Deu pra ter uma noção sobre os cursos, falou sobre o trabalho de cada um, foi bem bom”, opinou o aluno do Colégio Santana.
O projeto faz parte da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que ocorre dos dias 20 a 26 de Outubro. O coordenador das exposições, prof. Afranio Almir Righes, conta que o principal objetivo é esclarecer em que cada profissão trabalha e divulgar os cursos da UNIFRA. “É um orgulho para nós participar de um projeto em parceria com o MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia)”, opina o professor. A SNCT acontece desde 2004 e conta com cerca de 1400 instituições de ensino, em aproximadamente 400 cidades em todo o país.
A programação conta com exposição dos cursos de graduação de Ciência da Computação, Engenharia Ambiental, Física Médica, Matemática, Química e Sistemas de Informação e um vídeo que retrata as seis exposições para cada escola. Suzie Kovalczyk, 16 anos, diz já está definida quanto à profissão que vai seguir, mas mesmo assim achou interessante prestigiar a exposição e tirar dúvidas sobre as ciências de computação. “Sempre pensei e fazer Filosofia, e pretendo manter, mas a amostra serviu para conhecer outras possíveis áreas”, contou a estudante.
Para o professor de Física Médica, Antonio Vicente, idéias como essas são essenciais, pois com as divisões dos cursos em habilitações ficou muito confuso para o aluno o que especificamente cada área tem de diferente. “Hoje em dia a presença do físico médico é indispensável nos hospitais e clínicas e muita gente desconhece isso. Para nós, da área, é bom expor o nosso trabalho”, concluiu Antonio, responsável por um dos stands da exposição.
A mostra conta com vários trabalhos que chamam a atenção dos visitantes, como uma torneira sem cano escorrendo água, sensores que irrigam plantas automaticamente, uma UNIFRA virtual, projetos de química e física médica, entre outros, todos feitos por alunos e professores da instituição.
“As pessoas vêm tirar dúvidas e mexer nos nossos projetos, está sendo muito produtivo”, opinou Giliane Bernarde, 32 anos, coordenadora do curso de Sistemas de Informação. A professora se mostrou bem satisfeita com o resultado dos trabalhos de seus alunos.
Fotos: Giulliano Olivar (Laboratório de Fotografia e Memória)