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Santa Maria, RS, Brazil

Rimou!

                                    "Chega de roubo, vote no Haroldo". Aqueles que ficaram atentos à propaganda eleitoral gratuita, exibida na televisão e no rádio até a noite desta quinta-feira, dia 2, puderam ouvir um verdadeiro festival de rimas. Mesmo não sendo trovadores, poetas ou cantores de rap, alguns candidatos a vereador recorreram a esta repetição sonora para as suas campanhas. A imaginação transformou números, apelidos e nomes, em rimas.

 
Para o diretor da Latino América Propaganda, Gerardo Martinez, o slogan é a principal ferramenta de campanha de um vereador e deve conter como informação principal o número do candidato: “É aquilo que a pessoa deve lembrar na hora de votar, que é indispensável para o eleitor cumprir o seu papel na cabine”.

 

Após analisar as rimas de alguns vereadores, o publicitário critica a falta de criatividade e a apropriação de termos já existentes como ‘Você conhece, você confia’, da empresa automobilística Volkswagen. Martinez relata que deve haver eficiência nessas estratégias comunicacionais. “Dá para desculpar que não  são  criativos, mas não  podemos desculpar de não serem eficientes”, explica.

 

A doutora em Lingüística e Letras, Silvia Helena Niederauer, pensa que a utilização da rima serve para divertir a população e que agrada a todos: “Essa sonoridade é um jogo, uma brincadeira de baixo calão até o mais elaborado”. Ela explica que a repetição sonora, usada no fim ou no interior dos versos, faz com que as pessoas gravem. Silvia completa que as crianças aprendem a falar e a se divertir. “A língua portuguesa é sonora e permite esses jogos que enriquecem e divertem”, destaca a professora.    

 

Confira algumas rimas que fizeram parte das campanhas políticas:

Admar Pozzobom (PSDB): “Esse também é bom, Admar Pozzobom”.

Alemão do Gás (PTB): "Vote em quem não promete e faz, vote Alemão do Gás".

Bety Campos (PMDB): “Faça sua lição. Vote com o coração”.

Chicota (PT): “Chega de lorota, vote no Chicota”.

Cláudio Rosa (PMDB): “Vereador de verdade, que trabalha pela comunidade”.

Ciro Saraiva (DEM): "Vote para depois não ficar com raiva, vote Saraiva".

Eronildes Cabreira (PSDB): “Não faça asneira, vote no Cabreira”.

Facco (PC do B): "Vote Facco, porque eu faço".

Iracema Lopes (PSDB): "Para vereadora não vote em mais ninguém, vote 45100".

Jair da Estofaria (PTB): "Jair da Estofaria, você conhece, você confia".

Kleber Colvero (PSDB): “Dia cinco, vote 45555”.

Paulo Souto (PP): "Paulo Souto como vereador, seu voto com mais valor".

Rack (PMDB): "Rack vereador, o voto inovador".

Rafael – MJT (PTB): "Faça o seu papel, vote no Rafael".

Sanfelice (PPS): "Chega de mesmice, vote em Sanfelice".

Tiago Aires (PSDB): “Mude de ares. Vote em Aires”.

Tigrinho (PMDB): "Vote certinho, vote Tigrinho".

 

E você, já criou uma rima para seu nome?

Tira: Cassiano Cavalheiro (acadêmico de Jornalismo)

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                                    "Chega de roubo, vote no Haroldo". Aqueles que ficaram atentos à propaganda eleitoral gratuita, exibida na televisão e no rádio até a noite desta quinta-feira, dia 2, puderam ouvir um verdadeiro festival de rimas. Mesmo não sendo trovadores, poetas ou cantores de rap, alguns candidatos a vereador recorreram a esta repetição sonora para as suas campanhas. A imaginação transformou números, apelidos e nomes, em rimas.

 
Para o diretor da Latino América Propaganda, Gerardo Martinez, o slogan é a principal ferramenta de campanha de um vereador e deve conter como informação principal o número do candidato: “É aquilo que a pessoa deve lembrar na hora de votar, que é indispensável para o eleitor cumprir o seu papel na cabine”.

 

Após analisar as rimas de alguns vereadores, o publicitário critica a falta de criatividade e a apropriação de termos já existentes como ‘Você conhece, você confia’, da empresa automobilística Volkswagen. Martinez relata que deve haver eficiência nessas estratégias comunicacionais. “Dá para desculpar que não  são  criativos, mas não  podemos desculpar de não serem eficientes”, explica.

 

A doutora em Lingüística e Letras, Silvia Helena Niederauer, pensa que a utilização da rima serve para divertir a população e que agrada a todos: “Essa sonoridade é um jogo, uma brincadeira de baixo calão até o mais elaborado”. Ela explica que a repetição sonora, usada no fim ou no interior dos versos, faz com que as pessoas gravem. Silvia completa que as crianças aprendem a falar e a se divertir. “A língua portuguesa é sonora e permite esses jogos que enriquecem e divertem”, destaca a professora.    

 

Confira algumas rimas que fizeram parte das campanhas políticas:

Admar Pozzobom (PSDB): “Esse também é bom, Admar Pozzobom”.

Alemão do Gás (PTB): "Vote em quem não promete e faz, vote Alemão do Gás".

Bety Campos (PMDB): “Faça sua lição. Vote com o coração”.

Chicota (PT): “Chega de lorota, vote no Chicota”.

Cláudio Rosa (PMDB): “Vereador de verdade, que trabalha pela comunidade”.

Ciro Saraiva (DEM): "Vote para depois não ficar com raiva, vote Saraiva".

Eronildes Cabreira (PSDB): “Não faça asneira, vote no Cabreira”.

Facco (PC do B): "Vote Facco, porque eu faço".

Iracema Lopes (PSDB): "Para vereadora não vote em mais ninguém, vote 45100".

Jair da Estofaria (PTB): "Jair da Estofaria, você conhece, você confia".

Kleber Colvero (PSDB): “Dia cinco, vote 45555”.

Paulo Souto (PP): "Paulo Souto como vereador, seu voto com mais valor".

Rack (PMDB): "Rack vereador, o voto inovador".

Rafael – MJT (PTB): "Faça o seu papel, vote no Rafael".

Sanfelice (PPS): "Chega de mesmice, vote em Sanfelice".

Tiago Aires (PSDB): “Mude de ares. Vote em Aires”.

Tigrinho (PMDB): "Vote certinho, vote Tigrinho".

 

E você, já criou uma rima para seu nome?

Tira: Cassiano Cavalheiro (acadêmico de Jornalismo)