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Um livro recheado de arte

 Integração. Esta é a palavra que melhor define o domingo em que a Biblioteca Pública Municipal Henrique Bastide comemorou seus 70 anos junto à comunidade santa-mariense, em uma edição especial do projeto Livro com Arte. Desde as 10h, o público pôde conferir no Centro Integrado de Cultura Evandro Behr uma vasta programação cultural que mesclou artes, leitura, música e encenação.
 
Se a meta das comemorações do aniversário da biblioteca era atrair o público infantil, o objetivo foi alcançado com sucesso nesta tarde. As crianças se divertiram com as oficinas de pandorga, fantoche e origami. Com pinturas no rosto, os pequenos também sentaram no espaço de almofadas coloridas e ficaram atentos na Hora do Conto.
 
 

 Olhinhos curiosos prestavam atenção às histórias dos personagens de Monteiro Lobato: Emília e Dona Benta. A intérprete de Dona Benta e coordenadora pedagógica do colégio Patronato, Cristina Bento Farias, fez o papel com prazer. “É satisfatório e de grande importância trazer a literatura e o gosto pelas histórias para perto das crianças. O que eles enxergam tem mais significado para eles, porque desperta a curiosidade”, afirma Cristina. Em sua primeira visita à biblioteca, Alda Savian foi acompanhar a neta."Estou adorando, a gente acaba se envolvendo com as historinhas. É um grande incentivo para as crianças”, coloca ela.

 A tarde contou ainda com atrações musicais. A Escola Municipal de Artes Eduardo Trevisan (EMAET) foi representada por alunos de canto, violão e teclado.

 A professora de música, Maria Medianeira Silva, explica que o trabalho com grupo é realizado há quatro anos. A formação de um coral foi só o começo para a turma que depois agregou nas apresentações instrumentos como teclado, flauta, percussão e escaleta.

O grupo, composto em média por 50 integrantes, divididos entre 14 turmas, ensaia na Casa de Cultura de Santa Maria e no bairro Chácara das Flores. Maria Medianeira enfatiza que aliar música e leitura é fundamental: “Nossas oficinas não se limitam só em tocar os instrumentos, mas a pesquisar e integrar disciplinas, acrescentando conhecimentos sobre a vida de compositores, além de aprender a ler as partituras”.

Há quatro anos ensaiando, o grupo de violões se apresentou, também, no palco montado em frente à biblioteca. Com nome temporário de Sonority Art, os 15 integrantes tocam um repertório variado de estilos musicais. O professor de violão e vocalista, Radamés Saraiva, conta que a banda nasceu de um projeto no bairro Caramelo, com participantes de todas as idades. “Para quem quer participar, ensaiamos todos os sábados em uma sala da Igreja Evangelista”, convida ele.

 O Livro com Arte teve ainda espaço para a mostra de vários artistas locais. O Museu de Arte de Santa Maria (MASM) promoveu a exposição Desafios na sala Iberê Camargo. Uma das participantes, a artista Irene Espíndola, integrou a mostra com um quadro baseado na arteterapia, que procura entender o ser humano e expressar isto através da arte. Ela ressalta que os 70 anos da biblioteca é uma boa oportunidade para divulgar as telas: “É ótimo, porque em função disto as pessoas vêm até aqui ver a arte, é uma forma de educar, tem um bom retorno”.

O Livro com Arte contou, entre outras, com as participações das casas da secretaria da cultura do município, com a Sacarrolha Teatro e Cia, a Associação dos Amigos da Biblioteca, o Centro Ferroviário de Cultura (GARE) e a Casa do Poeta (CAPOSM).

 

Fotos: Evandro Sturm (Laboratório de Fotografia e Memória)

 

 

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 Integração. Esta é a palavra que melhor define o domingo em que a Biblioteca Pública Municipal Henrique Bastide comemorou seus 70 anos junto à comunidade santa-mariense, em uma edição especial do projeto Livro com Arte. Desde as 10h, o público pôde conferir no Centro Integrado de Cultura Evandro Behr uma vasta programação cultural que mesclou artes, leitura, música e encenação.
 
Se a meta das comemorações do aniversário da biblioteca era atrair o público infantil, o objetivo foi alcançado com sucesso nesta tarde. As crianças se divertiram com as oficinas de pandorga, fantoche e origami. Com pinturas no rosto, os pequenos também sentaram no espaço de almofadas coloridas e ficaram atentos na Hora do Conto.
 
 

 Olhinhos curiosos prestavam atenção às histórias dos personagens de Monteiro Lobato: Emília e Dona Benta. A intérprete de Dona Benta e coordenadora pedagógica do colégio Patronato, Cristina Bento Farias, fez o papel com prazer. “É satisfatório e de grande importância trazer a literatura e o gosto pelas histórias para perto das crianças. O que eles enxergam tem mais significado para eles, porque desperta a curiosidade”, afirma Cristina. Em sua primeira visita à biblioteca, Alda Savian foi acompanhar a neta."Estou adorando, a gente acaba se envolvendo com as historinhas. É um grande incentivo para as crianças”, coloca ela.

 A tarde contou ainda com atrações musicais. A Escola Municipal de Artes Eduardo Trevisan (EMAET) foi representada por alunos de canto, violão e teclado.

 A professora de música, Maria Medianeira Silva, explica que o trabalho com grupo é realizado há quatro anos. A formação de um coral foi só o começo para a turma que depois agregou nas apresentações instrumentos como teclado, flauta, percussão e escaleta.

O grupo, composto em média por 50 integrantes, divididos entre 14 turmas, ensaia na Casa de Cultura de Santa Maria e no bairro Chácara das Flores. Maria Medianeira enfatiza que aliar música e leitura é fundamental: “Nossas oficinas não se limitam só em tocar os instrumentos, mas a pesquisar e integrar disciplinas, acrescentando conhecimentos sobre a vida de compositores, além de aprender a ler as partituras”.

Há quatro anos ensaiando, o grupo de violões se apresentou, também, no palco montado em frente à biblioteca. Com nome temporário de Sonority Art, os 15 integrantes tocam um repertório variado de estilos musicais. O professor de violão e vocalista, Radamés Saraiva, conta que a banda nasceu de um projeto no bairro Caramelo, com participantes de todas as idades. “Para quem quer participar, ensaiamos todos os sábados em uma sala da Igreja Evangelista”, convida ele.

 O Livro com Arte teve ainda espaço para a mostra de vários artistas locais. O Museu de Arte de Santa Maria (MASM) promoveu a exposição Desafios na sala Iberê Camargo. Uma das participantes, a artista Irene Espíndola, integrou a mostra com um quadro baseado na arteterapia, que procura entender o ser humano e expressar isto através da arte. Ela ressalta que os 70 anos da biblioteca é uma boa oportunidade para divulgar as telas: “É ótimo, porque em função disto as pessoas vêm até aqui ver a arte, é uma forma de educar, tem um bom retorno”.

O Livro com Arte contou, entre outras, com as participações das casas da secretaria da cultura do município, com a Sacarrolha Teatro e Cia, a Associação dos Amigos da Biblioteca, o Centro Ferroviário de Cultura (GARE) e a Casa do Poeta (CAPOSM).

 

Fotos: Evandro Sturm (Laboratório de Fotografia e Memória)