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A
produtora cultural Maria Aparecida Herok, mais conhecida como Cida, é uma
referência de empreendedorismo. Nesta quarta-feira, ela palestrou sobre
gestão cultural e sobre o projeto Lâmpada Mágica, o qual coordena. O projeto se
dedica à circulação e difusão das artes cênicas no Rio Grande do Sul e é
patrocinado pela Distribuidora Gaúcha de Energia (AES Sul). Em 2009, completa 10
anos de valorização e investimento na cultura.
Maria
Aparecida é a diretora da Cida Planejamento Cultural, que cuida do planejamento, da curadoria e da administração do projeto. A empresa
é a realizadora do projeto e responsável pelo encaminhamento do mesmo junto às
leis de incentivo à cultura (LIC) e à lei Rouanet, do Ministério da Cultura
(Minc). Para fazer parte do projeto não é fácil, a avaliação é rigorosa. Tudo
para oferecer ao público espetáculos de qualidade.
“Para mim, saúde
e cultura são fundamentais. Mas como a cultura é saúde, então ela se torna
ainda mais importante”. É assim que a empreendedora cultural vê a importância
da cultura em sua vida. Cida, que é formada em Pedagogia, sempre quis ser
jornalista. Para ela, a comunicação é a alma do negócio: “O nosso trabalho
vende sonhos e para vender bem, nós precisamos dos profissionais da comunicação”.
Porém, Cida ressalta que a empresa não visa somente o lucro. “A nossa lógica não
é a do lucro. Temos 98 empresas beneficiadas. Nós geramos trabalho e renda para
mais de 1000 pessoas, sejam artistas, técnicos ou pessoas envolvidas”.
Atualmente
o projeto conta com 73 grupos de dança e teatro e contabiliza cerca de 770
apresentações no estado. A sede da empresa se localiza na capital, mas já foi em Santa Maria. O foco
de mobilização cultural é o interior: 54 cidades já receberam o Lâmpada Mágica.
A cobertura, então, atinge 10 % do estado, sendo considerado o programa mais
abrangente e de melhor qualidade. Com a doação de materiais escolares, revertidos
a entidades carentes, é possível ver a lâmpada que ilumina os palcos do Rio Grande
do Sul.
O bate-papo com Cida Herok, como a produtora é conhecida, foi conduzido pela profª Cristina Jobim Hollerbach.
Fotos: Augusto Coelho (Laboratório de Fotografia e Memória)