Santa Maria, RS (ver mais >>)

Santa Maria, RS, Brazil

Adotando uma Família – projeto da Enfermagem mobiliza Alto da Boa Vista

Saúde,
amizade, respeito, conhecimento, companheirismo. Todas estas palavras estiveram
presentes no segundo semestre deste ano, no Alto da Boa Vista. O curso de Enfermagem
da Unifra desenvolve um projeto de saúde na comunidade Nova Santa Marta, onde
alunos e professores interagem com algumas famílias, passando e recebendo
conhecimento.

Normal
0

21

false
false
false

PT-BR
X-NONE
X-NONE

MicrosoftInternetExplorer4


/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:”Tabela normal”;
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-priority:99;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-parent:””;
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:”Calibri”,”sans-serif”;
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:”Times New Roman”;
mso-fareast-theme-font:minor-fareast;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:”Times New Roman”;
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;}

 

Em julho
deste ano os professores conversaram e pensaram na possibilidade de fazer uma
atividade integrativa que unisse a disciplina de Teorias da Enfermagem com o
desenvolvimento profissional. E chegaram ao projeto Adotando uma Família.  

Para festejar
este projeto, alunos e professores realizaram uma festa para os moradores, na
última sexta-feira, 4 de dezembro. Com direito a um Papalhaço Noel, apresentação de tango do grupo Fuego y Passion, da Ong Oca Brasil e
distribuição de doces, entre outras atividades que alegraram a comunidade.

 

“Nas primeiras visitas todos foram juntos,
professores e alunos, nos primeiros meses. Depois cada professor passou a fazer
a visita já com o seu grupo. Foi muito emocionante em termos de sensibilidade,
de solidariedade, da visão mais ampliada do conceito de cuidar, de saúde, eu
vejo um aluno diferente hoje”, relata irmã Dirce Backes, professora da
disciplina de Teorias da Enfermagem.

O processo de
atendimento às famílias foi totalmente sistematizado, onde os alunos e professores
faziam um histórico da situação familiar, um levantamento das necessidades de
saúde. Após coletadas estas informações, buscaram junto às famílias estratégias
de intervenção. São 8 grupos, compostos por 4 a 5 pessoas, que adotam uma
família, realizando  de 10 a 15 visitas,
orientando sobre patologias e a parte psicológica da família.

“Nós chegamos
aqui com a petulância de querer ensinar alguma coisa, mas acabamos aprendendo
muito mais. Foi muito produtivo e mudou muito a nossa concepção de saúde em
termos gerais, que a saúde não é centralizada só em hospitais, a saúde é muito
mais, ela abrange tudo”, declarou o acadêmico Eder Rodrigo Schubert.

Para a
professora Michele Gracioli, o trabalho na comunidade trouxe para os alunos a
reflexão dos conceitos de saúde. Eles partiram das necessidades das pessoas que
estavam cuidando e a partir dessas necessidades, reformularam conceitos.  “Para nós, como pessoas, nos faz crescer
muito como ser humano, a gente nota nesta tarde que os alunos estão muito
satisfeitos com o trabalho que eles desenvolveram nestas famílias. O que se
nota é que eles  procuraram e tiveram
total resolutividade de seus problemas clínicos, sendo que os problemas
emocionais familiares a gente consegue dividir com eles durante essa integração”,
conta Michele.

Esta
interação alunos-professores-moradores transcorreu tão bem que cerca de 95% dos
acadêmicos continuará com o projeto e com a sua família. O que, para a presidente
da Associação Comunitária do Alto da Boa Vista, Elisabete Pinheiro, é muito
bom, pois a parceria com a comunidade se transforma com ações como esta.
“Quanto mais pessoas tiverem se somando a esse projeto, melhor será”, completa.

Para a aluna
Luciana Schuch, todos os cursos da instituição podem participar, pois a saúde
não é apenas ter uma doença, é um complemento, ela é resultante de vários
fatores, é um conceito que muda.

Segundo a professora Dirce, “há também uma
busca em trabalhar conceitos de cidadania, desenvolvimento social, responsabilidade
social, empreendedorismo social, na enfermagem, na saúde, e percebe-se assim
que realmente hoje são conceitos que foram ampliados e foram absorvidos pelos
nossos alunos”.

O projeto
teve todo o cuidado de como fazer parte destas famílias para que elas façam sua
história e não se tornem meros receptores, para que a atividade não tenha o
cunho de assistencialismo, enfatiza a irmã Dirce.

Os moradores
da comunidade deixavam explícita a transformação que o projeto Adotando uma Família
teve em suas vidas, como para o casal Giriarde. “Faz pouco tempo que moro aqui,
antes eu não tinha relação com a vizinhança, agora até isto aconteceu. Foi uma
maravilha, agora tenho amigas, vizinhas, minha casa está sempre cheia. Gostaria
que no ano que vem o projeto continuasse”, conta Anaides Giriarde. Para o
senhor Giriarde, a chegada do programa à comunidade representa vida nova, são
os filhos que ele nunca teve.

O casal
Osvaldo e Aurea diz aprendeu muita coisa, além de ter feito amigos novos.

 

Fotos: Camilla Guterres (Laboratório de Fotografia e Memória)

 

LEIA TAMBÉM

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Adicione o texto do seu título aqui

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.

Saúde,
amizade, respeito, conhecimento, companheirismo. Todas estas palavras estiveram
presentes no segundo semestre deste ano, no Alto da Boa Vista. O curso de Enfermagem
da Unifra desenvolve um projeto de saúde na comunidade Nova Santa Marta, onde
alunos e professores interagem com algumas famílias, passando e recebendo
conhecimento.

Normal
0

21

false
false
false

PT-BR
X-NONE
X-NONE

MicrosoftInternetExplorer4


/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:”Tabela normal”;
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-priority:99;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-parent:””;
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:”Calibri”,”sans-serif”;
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:”Times New Roman”;
mso-fareast-theme-font:minor-fareast;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:”Times New Roman”;
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;}

 

Em julho
deste ano os professores conversaram e pensaram na possibilidade de fazer uma
atividade integrativa que unisse a disciplina de Teorias da Enfermagem com o
desenvolvimento profissional. E chegaram ao projeto Adotando uma Família.  

Para festejar
este projeto, alunos e professores realizaram uma festa para os moradores, na
última sexta-feira, 4 de dezembro. Com direito a um Papalhaço Noel, apresentação de tango do grupo Fuego y Passion, da Ong Oca Brasil e
distribuição de doces, entre outras atividades que alegraram a comunidade.

 

“Nas primeiras visitas todos foram juntos,
professores e alunos, nos primeiros meses. Depois cada professor passou a fazer
a visita já com o seu grupo. Foi muito emocionante em termos de sensibilidade,
de solidariedade, da visão mais ampliada do conceito de cuidar, de saúde, eu
vejo um aluno diferente hoje”, relata irmã Dirce Backes, professora da
disciplina de Teorias da Enfermagem.

O processo de
atendimento às famílias foi totalmente sistematizado, onde os alunos e professores
faziam um histórico da situação familiar, um levantamento das necessidades de
saúde. Após coletadas estas informações, buscaram junto às famílias estratégias
de intervenção. São 8 grupos, compostos por 4 a 5 pessoas, que adotam uma
família, realizando  de 10 a 15 visitas,
orientando sobre patologias e a parte psicológica da família.

“Nós chegamos
aqui com a petulância de querer ensinar alguma coisa, mas acabamos aprendendo
muito mais. Foi muito produtivo e mudou muito a nossa concepção de saúde em
termos gerais, que a saúde não é centralizada só em hospitais, a saúde é muito
mais, ela abrange tudo”, declarou o acadêmico Eder Rodrigo Schubert.

Para a
professora Michele Gracioli, o trabalho na comunidade trouxe para os alunos a
reflexão dos conceitos de saúde. Eles partiram das necessidades das pessoas que
estavam cuidando e a partir dessas necessidades, reformularam conceitos.  “Para nós, como pessoas, nos faz crescer
muito como ser humano, a gente nota nesta tarde que os alunos estão muito
satisfeitos com o trabalho que eles desenvolveram nestas famílias. O que se
nota é que eles  procuraram e tiveram
total resolutividade de seus problemas clínicos, sendo que os problemas
emocionais familiares a gente consegue dividir com eles durante essa integração”,
conta Michele.

Esta
interação alunos-professores-moradores transcorreu tão bem que cerca de 95% dos
acadêmicos continuará com o projeto e com a sua família. O que, para a presidente
da Associação Comunitária do Alto da Boa Vista, Elisabete Pinheiro, é muito
bom, pois a parceria com a comunidade se transforma com ações como esta.
“Quanto mais pessoas tiverem se somando a esse projeto, melhor será”, completa.

Para a aluna
Luciana Schuch, todos os cursos da instituição podem participar, pois a saúde
não é apenas ter uma doença, é um complemento, ela é resultante de vários
fatores, é um conceito que muda.

Segundo a professora Dirce, “há também uma
busca em trabalhar conceitos de cidadania, desenvolvimento social, responsabilidade
social, empreendedorismo social, na enfermagem, na saúde, e percebe-se assim
que realmente hoje são conceitos que foram ampliados e foram absorvidos pelos
nossos alunos”.

O projeto
teve todo o cuidado de como fazer parte destas famílias para que elas façam sua
história e não se tornem meros receptores, para que a atividade não tenha o
cunho de assistencialismo, enfatiza a irmã Dirce.

Os moradores
da comunidade deixavam explícita a transformação que o projeto Adotando uma Família
teve em suas vidas, como para o casal Giriarde. “Faz pouco tempo que moro aqui,
antes eu não tinha relação com a vizinhança, agora até isto aconteceu. Foi uma
maravilha, agora tenho amigas, vizinhas, minha casa está sempre cheia. Gostaria
que no ano que vem o projeto continuasse”, conta Anaides Giriarde. Para o
senhor Giriarde, a chegada do programa à comunidade representa vida nova, são
os filhos que ele nunca teve.

O casal
Osvaldo e Aurea diz aprendeu muita coisa, além de ter feito amigos novos.

 

Fotos: Camilla Guterres (Laboratório de Fotografia e Memória)