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Caravana Fora Yeda chega a Santa Maria

Concentraram-se na tarde de ontem na Praça Saldanha Marinho manifestantes da Caravana Fora Yeda. A marcha seguiu em direção à sede da Justiça Federal. Estiveram presentes representantes do Sindicaixa, Ugeirm, Sindsepe, Simpe, Sindiágua, Semapi, Federação dos Bancários, Sindijus, Sindet e Cpers, com o apoio do DCE da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), CUT (Central Única dos Trabalhadores) e estudantes secundaristas de algumas escolas estaduais da cidade. Militantes das cidades de São Borja, Santa Cruz do Sul, entre outras, também marcaram presença no evento.

Segundo a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, a luta dos servidores públicos do estado é pela instauração de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquéritos), que deve averiguar as denúncias de corrupção feitas em relação ao governo Yeda. A luta é também pelo impeachment. Rejane diz que, uma vez a governadora sendo suspeita, não deveria estar no poder, pois assim poderia manipular os fatos e distorcer as informações.

O presidente do PSDB de Santa Maria, Jorge Pozzobom, afirma que não é contrário às manifestações, mas acredita que os servidores estão fazendo é um golpe na democracia pedindo o impeachment da governadora Yeda Crusius. Ele diz também que o próximo ano é eleição e quem estiver descontente terá o direito de exercer a democracia pelo voto.

A caminhada passou por, entre outras, duas das principais ruas da cidade: a Rua do Acampamento e a Avenida Dores. O trânsito parou por alguns minutos em alguns trechos de ruas paralelas a essas. Algumas pessoas simpatizavam com a manifestação, outras ficavam visivelmente irritadas com o fato de o trânsito ser interrompido.

O presidente do Sindicaixa, Érico Corrêa, diz que o compromisso dos servidores públicos é prestar serviços à sociedade. Ele afirma ainda que precisam de qualidade e apoio do governo, o que não ocorre. Segundo Érico, o governo Yeda ataca os servidores públicos, não dialoga e isso faz com que a qualidade da prestação de serviço diminua, aumenta a insegurança pública e a educação fica sucateada.

O apoio dos estudantes foi bastante ativo. Em frente à Justiça Federal, enquanto ocorria audiência da juíza Simone Fortes com representantes dos sindicatos, lideranças do DCE da UFSM discursaram sobre escândalos de corrupção no governo, em especial sobre o escândalo do Detran e da Fatec, aqui na cidade. Os líderes universitários incitavam também os estudantes secundaristas que estavam presentes no local. O evento estendeu-se até o início da noite. Os servidores e os estudantes afirmam que vão seguir o movimento Fora Yeda até que a CPI e o impeachment ocorram.

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Concentraram-se na tarde de ontem na Praça Saldanha Marinho manifestantes da Caravana Fora Yeda. A marcha seguiu em direção à sede da Justiça Federal. Estiveram presentes representantes do Sindicaixa, Ugeirm, Sindsepe, Simpe, Sindiágua, Semapi, Federação dos Bancários, Sindijus, Sindet e Cpers, com o apoio do DCE da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), CUT (Central Única dos Trabalhadores) e estudantes secundaristas de algumas escolas estaduais da cidade. Militantes das cidades de São Borja, Santa Cruz do Sul, entre outras, também marcaram presença no evento.

Segundo a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, a luta dos servidores públicos do estado é pela instauração de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquéritos), que deve averiguar as denúncias de corrupção feitas em relação ao governo Yeda. A luta é também pelo impeachment. Rejane diz que, uma vez a governadora sendo suspeita, não deveria estar no poder, pois assim poderia manipular os fatos e distorcer as informações.

O presidente do PSDB de Santa Maria, Jorge Pozzobom, afirma que não é contrário às manifestações, mas acredita que os servidores estão fazendo é um golpe na democracia pedindo o impeachment da governadora Yeda Crusius. Ele diz também que o próximo ano é eleição e quem estiver descontente terá o direito de exercer a democracia pelo voto.

A caminhada passou por, entre outras, duas das principais ruas da cidade: a Rua do Acampamento e a Avenida Dores. O trânsito parou por alguns minutos em alguns trechos de ruas paralelas a essas. Algumas pessoas simpatizavam com a manifestação, outras ficavam visivelmente irritadas com o fato de o trânsito ser interrompido.

O presidente do Sindicaixa, Érico Corrêa, diz que o compromisso dos servidores públicos é prestar serviços à sociedade. Ele afirma ainda que precisam de qualidade e apoio do governo, o que não ocorre. Segundo Érico, o governo Yeda ataca os servidores públicos, não dialoga e isso faz com que a qualidade da prestação de serviço diminua, aumenta a insegurança pública e a educação fica sucateada.

O apoio dos estudantes foi bastante ativo. Em frente à Justiça Federal, enquanto ocorria audiência da juíza Simone Fortes com representantes dos sindicatos, lideranças do DCE da UFSM discursaram sobre escândalos de corrupção no governo, em especial sobre o escândalo do Detran e da Fatec, aqui na cidade. Os líderes universitários incitavam também os estudantes secundaristas que estavam presentes no local. O evento estendeu-se até o início da noite. Os servidores e os estudantes afirmam que vão seguir o movimento Fora Yeda até que a CPI e o impeachment ocorram.