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Norte-americana fala sobre violência

A violência doméstica foi o tema da palestra da norte-americana Rebecca Bacon nesta manhã na Unifra. Graduada em Ciências Sociais, Rebeca ocupa o cargo de sargento na Polícia dos Estados Unidos. Além disso, desenvolve trabalhos sociais com jovens há 15 anos.

 Rebeca abriu a conferência com o dado de que uma em cada quatro mulheres terá experiência com violência doméstica. Ela explicou que a definição de “violência doméstica” diz respeito a um padrão de práticas coercitivas que podem incluir abusos físicos, econômicos, sociais e psicológicos. Essas práticas são feitas por um agressor para controlar ou ir contra a vida de alguém por meio da força.

           

Os agressores podem ser tanto alguém que tenha laços sanguíneos, quanto alguém que já tenha ou já teve relações afetivas de algum gênero com a pessoa.  Rebeca explicou também um pouco de seu trabalho na Polícia. Contou que muitas vezes é difícil descobrir quem é o agressor e quem está se defendendo quando recebem denúncias; e que as pessoas costumam agir diferente quando percebem a polícia. Segundo ela, a violência é praticada por todas as classes e entre todas as idades e gêneros.

 

Rebeca falou também sobre o trabalho social que faz na prevenção de drogas dando palestras para grupos de alunos de colégios de NY. Argumentou que o problema de drogas nos EUA é tão grave quanto no Brasil. Enquanto temos um surto de crack aqui, lá a droga do momento é a anfetamina, conseguida por preços acessíveis. Para ela, o trabalho de informação sobre drogas feito com alunos de todas as idades em colégios pode prevenir muitos problemas futuros. 

 

Rebeca considera muito importante essa troca de informação e acha que é isso que pode resolver problemas. “Muitos dos problemas que enfrentamos lá (nos Estados Unidos) são os mesmos problemas enfrentados aqui. Com o compartilhamento de informações e com o trabalho conjunto de governo e de pessoas podemos lidar com esses problemas de maneira eficiente”, argumenta.

 

Ela também acredita que a informação é sempre benéfica para melhorar as coisas, pois muitas vezes tentamos agir por nós próprios e isso não tem a mesma eficiência do que compartilharmos experiências e interagirmos para aprender a lidar com os problemas.

 

Foto: Laura Hartmann (Assessoria de Comunicação/Reitoria)

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 Rebeca abriu a conferência com o dado de que uma em cada quatro mulheres terá experiência com violência doméstica. Ela explicou que a definição de “violência doméstica” diz respeito a um padrão de práticas coercitivas que podem incluir abusos físicos, econômicos, sociais e psicológicos. Essas práticas são feitas por um agressor para controlar ou ir contra a vida de alguém por meio da força.

           

Os agressores podem ser tanto alguém que tenha laços sanguíneos, quanto alguém que já tenha ou já teve relações afetivas de algum gênero com a pessoa.  Rebeca explicou também um pouco de seu trabalho na Polícia. Contou que muitas vezes é difícil descobrir quem é o agressor e quem está se defendendo quando recebem denúncias; e que as pessoas costumam agir diferente quando percebem a polícia. Segundo ela, a violência é praticada por todas as classes e entre todas as idades e gêneros.

 

Rebeca falou também sobre o trabalho social que faz na prevenção de drogas dando palestras para grupos de alunos de colégios de NY. Argumentou que o problema de drogas nos EUA é tão grave quanto no Brasil. Enquanto temos um surto de crack aqui, lá a droga do momento é a anfetamina, conseguida por preços acessíveis. Para ela, o trabalho de informação sobre drogas feito com alunos de todas as idades em colégios pode prevenir muitos problemas futuros. 

 

Rebeca considera muito importante essa troca de informação e acha que é isso que pode resolver problemas. “Muitos dos problemas que enfrentamos lá (nos Estados Unidos) são os mesmos problemas enfrentados aqui. Com o compartilhamento de informações e com o trabalho conjunto de governo e de pessoas podemos lidar com esses problemas de maneira eficiente”, argumenta.

 

Ela também acredita que a informação é sempre benéfica para melhorar as coisas, pois muitas vezes tentamos agir por nós próprios e isso não tem a mesma eficiência do que compartilharmos experiências e interagirmos para aprender a lidar com os problemas.

 

Foto: Laura Hartmann (Assessoria de Comunicação/Reitoria)