campus
da Silva Jardim professores e alunos se reuniram mais uma vez para
debater o diploma. O diferencial desta vez foi a presença de Alexandre
Dornelles Gaieski, jornalista formado pela PUCRS e ex-coordenador da
ENECOS (Executiva Nacional de Estudantes de Comunicação), com opinião totalmente
contrária à obrigatoriedade do diploma.
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Rondon de Castro. Matheus Rodrigues, acadêmico do 2º semestre de Jornalismo da
UFSM, foi o mediador.
O debate foi aberto por Alexandre Gaieski, que apresentou seus argumentos com
um discurso político e ideológico, criticou o sistema educacional e como ele
vem formando universitários nos últimos tempos. “Ela (a universidade) não vem cumprindo com o
seu papel, de formar pessoas com senso crítico e capacidade de pensar”,
enfatizou. Militante do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), Gaieski expôs uma opinião contrária à obrigatoriedade do diploma de Jornalismo que não é só dele, mas é posição do seu partido.
Contrapondo quase todos os argumentos colocados pelo jovem, o jornalista e professor Rondon de Castro enfatizou
a luta dos jornalistas mesmo antes da regulamentação do diploma. “Se você tem
faculdade é porque tem jornalista que fez o sangue rolar na ditadura”, argumentou.
Como esperado em um meio de
profissionais e estudantes de Jornalismo, as críticas e argumentos que discordavam de Alexandre
Gaieski imperaram.
Entre as muitas perguntas que aqueceram a noite, uma das que repercutiu
mais efeito foi o por que da escolha do curso de Jornalismo por alguém que não
defende o seu trabalho?, colocada pela professora Carla Torres e também pela
acadêmica Camila Cunha, da Unifra.
As professoras Rosana Zucolo e Kytta Tonetto demonstraram que a luta não é de hoje, depois da decisão do Supremo Tribunal Federal. A história do Jornalismo antiga e atual mostra que a luta pelo diploma é legítima de uma categoria trabalhadora organizada.
Para aqueles que estiverem interessados em participar de mais uma manifestação em
prol da obrigatoriedade do diploma, de Jornalismo, ela vai acontecer nesta quarta-feira, na
praça Saldanha Marinho, em Santa Maria, às 14h, em frente ao chafariz.
Fotos: Diego Fontanella (Laboratório de Fotografia e Memória)