O jornalista Jayme Copstein veio a Santa Maria nesta quinta-feira, participar da Semana da Câmara 2009 e do 1º Encontro Regional de Vereadores. Nessa tarde, falou sobre a história de uma madrugada e autografou o livro A ópera dos vivos.
Polêmico e premiado jornalista, Copstein contou histórias de sua experiência no rádio e no jornal. Quando apresentava programa de comentários sobre entrevistas, durante a madrugada, na rádio Gaúcha, chegaram a dizer que Copstein censurava a opinião dos entrevistados, mas ele se defende: “O programa não tinha viés político, cada um dava sua opinião, eu cortava as injúrias e xingamentos”.
Copstein lembra que estava em Santa Maria, aos 8 anos, quando ouviu o tio ler uma notícia de jornal à sua mãe e pensou: “Eu também quero escrever assim”. Anos mais tarde, aos 14 anos, venceu um concurso de redação da escola. O prêmio era ter seu texto publicado em um jornal. No outro dia da publicação, foi procurado pelo jornal concorrente, a Gazeta da Tarde. Foi onde teve seu primeiro emprego como jornalista.
Mesmo apaixonado pela profissão, não tinha apoio paterno: “Meu pai não queria que eu fosse jornalista porque havia o preconceito de que o jornalista é boêmio”. Formado em Odontologia, justifica que o pai queria que cursasse uma faculdade e, na época, era o curso com menor tempo de formação.
O colunista do jornal “O Sul” afirma que: “Não há como escolher um melhor ou pior trabalho, sou feliz com minha carreira”. O escritor também comentou que não tem intenção de escrever uma continuação para seu mais recente livro, mas que recebeu vários pedidos e pode mudar de ideia.
Fotos: Ariéli Ziegler (Laboratório de Fotografia e Memória)